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7 erros que todo mundo comete na redaÇÃO DO ENEM (E QUE VOCÊ não VAI cometer)
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0,33% 0,17% 0,11% 0,09% 0,03%
Fuga Prova em Texto Parte Não atendeu Cópia do Outros
ao tema branco insuficiente desconectada ao tipo texto motivos
textual motivador
hora de saltar
Apesar do baixo número de candidatos que tiraram mil na redação do
ENEM, o rendimento dos participantes melhorou, se comparado ao ano
passado. A média geral ficou em 558 pontos, um valor que você pode
superar facilmente com esforço e dedicação.
Para te ajudar nessa jornada, o Salto foi atrás dos erros mais comuns que
a maioria dos candidatos cometem em seus textos. Leia este ebook e pre-
pare-se para lacrar quando chegar a sua vez.
Siga estes
Um texto é dois princípios
argumentativo , de estruturação:
porque defende
uma tese, uma 1 Apresente uma tese,
desenvolva justificativas e
opinião; e é conclua com um desfecho
dissertativo , a discussão elaborada no
texto.
porque se utiliza
de explicações 2 Utilize estratégias
argumentativas para
para justificá-la. expor o problema
discutido e detalhar os
argumentos utilizados.
OH NOOOOOO!
7 erros que todo mundo comete na redaÇÃO DO ENEM (E QUE VOCÊ Não vai cometer)
Em primeira análise, é valido ressaltar que a discriminação em relação às pessoas surdas ainda é latente no Brasil hodierno. Nesse contexto, não obs-
tante a isonomia ser assegurada pelo quinto artigo da “Constituição Cidadã” — promulgada em 1988, no Governo de Sarney — , esse grupo continua
marginalizado na contemporaneidade, posto que são alvos comuns de injúrias e de ações preconceituosas, a exemplo do bullying sofrido por crianças
com deficiência auditiva nas escolas. Ademais, tal preconceito estende-se aos ambientes de trabalho, uma vez que muitas empresas deixam de con-
tratar candidatos portadores de surdez, ainda que estes possuam a qualificação requerida. Essa realidade evidencia e ratifica o pensamento do histo-
riador Maquiavel, de que os preconceitos têm raizes mais profundas que os princípios, posto que são persistentes ainda no século XXI e dificultam a
consolidação de uma formação educacional de qualidade a essa parcela social.
Em segunda análise, infere-se que a falta de preparo dos professores e de uma infraestrutura adequada aos surdos são inegáveis. Nesse prisma,
muitas escolas não possuem educadores preparados academicamente para instruir as pessoas portadoras de surdez, uma vez que estes devem ser
auxiliados por meio de Libras durante todo o processo formacional. Além disso, poucas instituições têm infraestrutura adequada para fornecer a com-
pleta assistência aos alunos surdos, devido aos baixos investimentos governamentais quanto aos recursos necessários, o que prejudica a formação
e a integração desses indivíduos futuramente no mercado de trabalho, o qual já apresenta pouca abertura para as pessoas portadoras de deficiência.
Tal conjuntura enquadra-se no estado anômico de Durkheim, o qual caracteriza uma sociedade ausente de valores coletivos, logo, desorganizada,
demonstrando a imprescindibilidade de politicas públicas mais efetivas quanto à educação dos surdos no Brasil.
Evidencia-se, portanto, a necessidade de que os desafios inerentes à formação educacional dos surdos sejam enfrentados com urgência no Brasil.
Para isso, é substancial que o Ministério da Educação invista mais vultosamente na capacitação dos professores e na infraestrutura das instituições
de ensino, por meio de cursos qualificativos para os educadores sobre técnicas didáticas voltadas aos alunos portadores de deficiência auditiva e pela
melhoria dos recursos em sala — material didático e meios assistivos —, com o intuito de assegurar uma instrução educacional efetiva a essas pesso-
as. Outrossim, é mister que a escola, como potencial formadora opinativa, insira o ensino de Libras a todos os estudantes e realize palestras nas salas
de aula sobre a importância da inclusão dos surdos com profissionais da área — psicólogos e sociólogos —, a fim de coibir o preconceito e formar futu-
ros cidadãos mais inclusivos. Dessa maneira, o corpo-social tornarse-á mais próximo do bem coletivo de Rousseau, mitigando, assim, “as banalidades
do mal”, discorridas por Hannah Arendt.
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