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UNISANTOS – UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS


Centro De Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
Ciências Farmacêuticas

SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DA FENACETINA

ALEX MOURA NASCIMENTO


ESTEVÃO FERREIRA AMARANTE CARVALHO
JULIANA SOARES DE OLIVEIRA
LEONARDO PEREIRA DE ALMEIDA E SILVA
LUCAS DE MELO FERREIRA
MARCOS VINICIUS MEGDA DA SILVA

Santos
2023
Sumário
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
3 MATERIAIS UTILIZADOS......................................................................................... 4
3.1 Vidrarias e utensílios................................................................................................... 4
3.2 Equipamentos .............................................................................................................. 8
4 REAGENTES UTILIZADOS ....................................................................................... 9
4.1 Paracetamol (p-acetilaminofenol).............................................................................. 9
4.1.1 Características organolépticas e características físico-químicas ................................ 9
4.2 Etanol absoluto .......................................................................................................... 10
4.2.1 Características organolépticas e características físico-químicas .............................. 10
4.3 Iodo etano .................................................................................................................. 10
4.3.1 Características organolépticas e características físico-químicas .............................. 10
4.4 Sódio metálico............................................................................................................ 10
4.4.1 Características organolépticas e características físico-químicas .............................. 10
4.5 Cloreto de cálcio ......................................................................................................... 11
4.5.1 Características físico-químicas e características organolépticas ...............................11
5 PROCEDIMENTOS .................................................................................................... 12
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 14
6.1 Mecanismo reacional de obtenção da Fenacetina .................................................. 14
6.2 Cálculo de rendimento da síntese da fenacetina .................................................... 16
6.3 Análise do ponto de fusão como característica da pureza da amostra adquirida 17
6.4 Observações sobre o uso da fenacetina ................................................................... 17
7 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 18
8 TOXICOLOGIA .......................................................................................................... 19
8.1 Perigos/Precauções Gerais com Cloreto de cálcio .................................................. 19
8.2 Perigos/Precauções Gerais com o Iodeto de etila ................................................... 20
8.3 Perigos/Precauções Gerais com o Sódio metálico .................................................. 21
8.4 Perigos/Precauções Gerais com o paracetamol ...................................................... 23
8.5 Perigos/Precauções Gerais com o Etanol Absoluto ................................................ 24
9 FLUXOGRAMA .......................................................................................................... 26
1 INTRODUÇÃO
A fenacetina, um composto orgânico com uma longa história de aplicação
farmacêutica como analgésico e antipirético, tem sido objeto de estudo e aprimoramento
contínuo em sua síntese e purificação. Este composto é obtido através de uma série de
reações químicas precisas, que envolvem a conversão do paracetamol em fenacetina por
meio de um intermediário, frequentemente por meio da reação com iodeto de etila. A
qualidade da fenacetina é essencial para sua aplicação em produtos farmacêuticos,
exigindo um processo de purificação rigoroso. Os métodos de purificação variam, mas a
recristalização é a mais empregada, utilizando solventes adequados, como etanol ou
água, para eliminar impurezas e isolando a fenacetina em sua forma mais pura. A
compreensão e otimização desses processos de síntese e purificação são indispensáveis
para garantir a segurança e a eficácia dos produtos farmacêuticos que a contêm.
2 OBJETIVOS
Realizar a síntese da fenacetina por meio de reações de oxirredução com sódio
metálico na obtenção de alcóxidos, intermediários na síntese da fenacetina por SN2,
usando como precursor o paracetamol, para produzir um grupamento fenóxido, e reagir
com um haleto de alquila, neste caso, iodo etano, afim de favorecer a síntese de éteres
assimétricos, caracterizando uma síntese de Williamson.

3 MATERIAIS UTILIZADOS
3.1 Vidrarias e utensílios
Figura 1 – Vidrarias e utensílios_ 1

Fonte: do autor, 2023.

Figura 2 – Vidrarias e utensílios_2

precisaria qualificá-los, só
fotos???

Fonte: do autor, 2023.


Figura 3 – Vidrarias e utensílios_3

precisaria decrever quem


são?? não somente
fotos??

Fonte: do autor, 2023.


cuba???
Figura 4 – Bacia de vidro

Fonte: do autor, 2023.

Figura 5 – Bico de Bunsen, tripé, tela de amianto, garra

Fonte: do autor, 2023.


Figura 6 – Papel filtro quanti., e algodão

Fonte: do autor, 2023.

Figura 7 – Sistema de Refluxo não dá para carcterizar o


sistema de refluxo com
esta foto???

balão de duas bocas com


junta esmerilhada d
125mL???

Fonte: do autor, 2023.


Figura 8 – Tubo capilar

Lista: Fonte: do autor, 2023.

→ Algodão
→ Bacia de vidro
volume???
→ Bagueta
→ Balão com duas bocas;
→ Béquer de 50 e 100 mL de bolas?? já que
existem outros tipos de
→ Bico de Bunsen condensadores de refluxo

→ Condensador de refluxo
→ Erlenmeyer de 125 mL
→ Espátula
→ Funil de Buchner
→ Garra
→ Kitasato de 500 mL
→ Papel de filtro quanti.
→ Pinça
→ Proveta de 50 mL
→ Tela de amianto
→ Tripé
→ Trompa d'água
→ Tubo secante;
→ Tubo capilar
→ Vidro de relógio.
3.2 Equipamentos

Figura 9 – Balança semi-analítica

Fonte: do autor, 2023.

Figura 10 – Manta aquecedora

Fonte: do autor, 2023.

Figura 11 – Plataforma elevatória

Fonte: do autor, 2023.


Figura 12 – Aparelho de Determinação de PF

Fonte: do autor, 2023.

4 REAGENTES UTILIZADOS
4.1 Paracetamol (p-acetilaminofenol)
4.1.1 Características organolépticas e características físico-químicas
É um sólido na forma de pó seco, branco, cristalino, em CNTP, inodoro, e que
pode ter um sabor amargo. Pode se apresentar, em ambiente aquoso, na forma de cristais
de prisma monoclínicos, sob baixas temperaturas. (PUBCHEM, 2023)
Tem uma F.M igual a C8H9NO2, que apresenta as funções orgânicas amida,
álcool, e um anel aromático, cujo P.M da substância como um todo é de 151,16 g/mol,
informações presentes no banco de dados da Id. Pubchem (2023). Tem um P.F que vai
de 165,6 - 168 °C em 980,4 hPa, bem como um P.E maior que 250 ºC em 980,1 hPa,
discriminados pela Ficha de Dados de Segurança da Sigma-Aldrich (2021). Solúvel em
meio aquoso por volta de >22,7 g/mL, de 1 a 5 mg/L à ~22 ºC, em 14 g/L à 25 ºC,
ligeiramente solúvel em água fria, mas solúvel à quente; facilmente miscível em meio
alcoólico, em dimetilformaldeído, dicloroetano, acetona e etil etanoato, conforme
inscrito no banco de dados da Pubchem (2023). Tem uma densidade de 1,293 g/cm3,
conforme colocado pelo HSDB (2023). Apresenta um pH em solução aquosa saturada
de 5,5 – 6,5, conforme colocado pelo Id. HSDB (2023).
4.2 Etanol absoluto
4.2.1 Características organolépticas e características físico-químicas
É um líquido, em CNTP, incolor, tem um odor característico "pungente", é
solúvel em água, tem a fórmula molecular C2H6O, cujo P.M é igual 46,07 g/mol,
segundo a Pubchem (2022). Tem um P.F em CNTP aproximadamente igual a -114 ºC,
segundo a HSDB, e um P.E aproximadamente igual a 78 ºC, cujo ponto de fulgor é igual
a 13 ºC, e uma densidade à 20 ºC igual a 0,79 g/cm3, de acordo com a FDS da Sigma-
Aldrich (2022). Também tem um pH igual a 7,0 a cada 10 g/L à 20 ºC de acordo com a
Id. FDS da Sigma-Aldrich (2022).
4.3 Iodo etano
4.3.1 Características organolépticas e características físico-químicas
É um líquido incolor, com um odor etéreo, e quando é exposto à luz ou ao ar,
torna-se vermelho ou vermelho-escuro. Tem uma F.M igual a C2H5I, e se trata de um
haleto de alquila, cujo P.M é igual a 155,97 g/mol, conforme inscrito no banco de dados
da Id. Pubchem (2023). Apresenta um P.F igual a -108 ºC, e um P.E que vai de 63 – 73
ºC em CNTP., possui uma ótima solubilidade em água por g/100 mL igual a 0,4 g, e tem
uma densidade relativa na água de 1,936 g/cm3.
4.4 Sódio metálico
4.4.1 Características organolépticas e características físico-químicas
É um metal "prateado", macio à temperatura ambiente, duro e quebradiço por
volta de -20 ºC, tem uma estrutura cúbica, que ao ser cortada expõe uma camada
lustrosa; conservado em querosene, e quando em contato com o ar, vai se tornando
acinzentado, e se comporta como um sólido "expelido" e um líquido "fundido". É
potencialmente explosivo, além de ser usado na fabricação de aditivos para gasolina, de
cabos de energia elétrica, lâmpada de sódio e de outros produtos químicos, conforme
colocado pelo banco de dados da Id. Pubchem (2023).
Se apresenta pela fórmula de Na0, ou seja, na forma reduzida, é um metal
alcalino, portanto, pode ser um tornar um cátion monovalente, possui um P.M igual a
22,9897693 g/mol. Possui um P.F igual a 97,8 ºC, e um P.E de 883 ºC, ambas as faixas
em CNTP, conforme colocado pela FDS da sigma-Aldrich. Tem uma ótima solubilidade
em água, com consequente estado de exotermia, mas também se dissolve em solução de
amônia, produzindo uma solução de cor azul, e se dissolve em mercúrio, formando uma
amálgama de sódio, porém é insolúvel em querosene, benzeno e nafta, os quais são
utilizados para conservá-lo da umidade do ar e do oxigênio. (Id. PUBCHEM, 2023)
4.5 Cloreto de cálcio
4.5.1 Características físico-químicas e características organolépticas
O cloreto de cálcio é um sólido na forma de pó branco (ou na forma de cristais,
ou pastilhas), esbranquiçado, anidro, higroscópico, miscível na água, e que se precipita
quando em excesso.
Tem uma F.M igual a CaCl2, que o denota como um sal inorgânico, cujo P.M é
igual a 110,98 g/mol. Tem um P.F predominante de 775 ºC em, e um P.E predominante
de 1.935 ºC, conforme posto pela FISPQ da Sigma-Aldrich (2023). Solubilidade em
água, por volta de 0,745 g/mL à 20 ºC, em reação exotérmica, em água, também é
solúvel em etanol, ácido acético, carbonato de metila, conforme colocado pelo HSDB e
a agência de controle de alimentos da UE (2023). Em temperatura ambiente pode
apresentar os seguintes coeficientes de solubilidade:
→ 81,3 g/100 g em água à 25 °C (Id. HSDB, 2023)
→ 4,2x105 até 5,95x105 mg/L à 20 °C (Id. HSDB, 2023)
→ E a cada g/ 100 mL à 20 ºC: 74,5 (ICSCs, 2023)
Tem uma densidade igual a 2,15 g/cm3 em temperatura ambiente, conforme
descrito pela FISPQ da Sigma-Aldrich (2023).

e o etóxido de sódio
preparado "in situ"???
5 PROCEDIMENTOS
O primeiro passo para a síntese da fenacetina foi realizar a montagem do sistema
de refluxo incompleto (pois ainda necessitava do tubo secante), constituído de um balão
de duas bocas de 125 mL, onde uma das entradas foi conectada a um condensador de
refluxo, e a outra fechada por uma tampa/rolha de vidro, ambos amparados por garras,
bem como a entrada e saída de água do condensador, que foram conectadas por uma
mangueira para entrada e saída do fluxo de água, necessário para controlar a
temperatura e evitar o superaquecimento. Paralelo a esta etapa, outra parte da equipe
ficou responsável por pesar ~ 2,0 g de paracetamol, e também preparar o tubo secante
com cloreto de cálcio com camadas de algodão para secar o vapor de água proveniente
do aquecimento da mistura e da umidade do ar.
A segunda etapa foi adicionar os 10 mL de etanol absoluto diretamente pelo
bocal superior do condensador até o balão, e depois adicionar 0,325 g de sódio metálico
pelo bocal do balão de duas bocas, que foi fechado enquanto todo o sódio fosse
completamente consumido pelo etanol. Finalizada esta última etapa, e esperado esfriar o
sistema, foi adicionado o paracetamol, neste caso, ~ 2,001 g de paracetamol, porém,
uma parte do que foi adicionado se perdeu em razão do mal manuseio da espátula e do
controle do cone de papel filtro formado para auxiliar na transferência do paracetamol.
Assim, esperar até que o paracetamol fosse dissolvido completamente, formando uma
solução semitranslúcida, e de forma subsequente foi adicionado 1,6 mL de iodo etano,
que formou, na medida em que o adicionava vagarosamente, estruturas amorfas
esbranquiçadas, e posteriormente foi dado início ao refluxo do sistema (com
acoplamento do tubo secante na parte superior junto do cloreto de cálcio anidro e
algodão), que começou com a latente formação do ciclo líquido-vapor, sendo o tempo
de refluxo gasto de ~15 min., tendo em vista que o tempo de aula pode ser um dos
fatores que podem afetar o rendimento. Depois do refluxo, a solução tomou uma
coloração bege mais ou menos escura com uma borda clara, e envolto na parte de vidro
partículas de cor branca, resultantes, provavelmente, do vapor.
Obs.: parte do sódio não havia sido consumido, e para tanto, o sistema foi aquecido a
fim de que o sódio fosse plenamente dissolvido. fizeram isto mesmo???

Na terceira etapa realizada na aula subsequente, o conteúdo do balão havia sido


deixado em repouso, com uma coloração bege bem escura, onde no sistema foi
adicionado 20 mL de água destilada pelo próprio condensador, levando a formação de
placas amorfas, que seriam as impurezas aglutinadas junto ao paracetamol, sendo
necessário realizar o refluxo do sistema, para fazer a dissolução dos cristais. Na medida
em que os cristais eram desfeitos, a tonalidade da solução tornava-se um pouco mais
clara, e foi dado prosseguimento para a filtração da fenacetina, por meio de uma
filtração à vácuo com um kitasato, funil de Buchner, trompa d’água (trompa d’vácuo) e
duas mangueiras, sendo uma extremidade conectada ao kitasato, outra a entrada de
água, ambas conectadas à trompa d’água. O conteúdo do balão foi posto dentro do funil
com papel de filtro quanti., e os resquícios do balão foram transferidos com 20 mL de
água destilada para facilitar a transferência ao funil enquanto se realizava a filtração.
Com a filtração finalizada, o conteúdo bruto foi redirecionado para um erlenmeyer de
125 mL, adicionando ao recipiente 15 mL de etanol absoluto e 23 mL de água destilada,
justamente para fazer a recristalização da fenacetina em aquecimento sob suspensão de
uma garra e agitando até a dissolução completa dos cristais formados, onde se observou
durante este momento que solução saiu de um estado de um bege esbranquiçado para
uma solução homogênea bege translúcida e pouquíssima escura.
Na quarta e última etapa, o conteúdo que sofreu dissolução no erlenmeyer foi
deslocado para um banho de gelo, a fim de recristalizar a fenacetina e formar os cristais
sólidos, e posteriormente o conteúdo foi novamente filtrado à vácuo. Depois o conteúdo
filtrado com papel filtro quanti. foi retirado cuidadosamente, e guardado na forma de
sanduíche, ou seja, entre papeis de filtro quanti. para secar ao ar. Na aula subsequente
foi feita a mensuração do peso do conteúdo sólido, e a determinação do P.F por meio de
um aparelho de determinação de P.F. O conteúdo sólido pesava em torno de 1,253 g, e
uma faixa de P.F de 134 – 135 ºC.
e sobre a ordem de
adição?? porque o
paracetamol deverá ser
introduzido no meio
reacional antes do iodo-
etano??
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao analisar todo o processo de experimentação da síntese e purificação da
fenacetina, tanto fatores experimentais errôneos, organolépticos, e de técnicas de
laboratório, é possível compreender todo o processo cuidadoso por trás de uma reação
orgânica como esta da fenacetina, e os fatores discutíveis da experimentação a seguir.
Lembrando que, é possível redigir uma interpretação clara interdisciplinar da disciplina
Desenvolvimento de Fármacos (claramente também da de química
orgânica/farmacêutica) e esta prática, por conta de usar um protótipo de um fármaco
conhecido como reagente, e gerar outro fármaco como produto, respectivamente, o
paracetamol e a Fenacetina.
6.1 Mecanismo reacional de obtenção da Fenacetina
Antes da reação orgânica propriamente dita ocorrer, foi necessário fazer a
redução do álcool etílico para o etóxido de sódio (o subproduto para a reação ocorrer),
usando o sódio metálico como agente redutor, liberando durante essa reação o gás
hidrogênio, por isso foi necessário deixar o sistema do condensador de refluxo aberto
para liberação de pressão. Sendo essa reação possível de ser equacionada pelo esquema
estequiométrico reacional abaixo:
2 C2 H5 OH + 2 Na0 → 2 C2 H5 O− Na+ + H2
Após a dissolução completa do sódio metálico no balão de duas bocas (em
temperatura ambiente), foi adicionado 2 g do paracetamol para ocorrer a reação
propriamente dita. Lembrando que não é possível fazer uma oxirredução do paracetamol
com o sódio metálico por conta do paracetamol ter o grupamento fenol que deve reagir
para virar sua forma salina, e esse grupamento fenol (um ácido forte), e o sódio metálico
(uma base fortíssima), pode acabar por gerar uma reação de intensa liberação de pressão
e calor, característico de uma explosão propriamente dita, por isso foi usado o etóxido
de sódio como agente redutor da reação, que é uma base mais fraca que o sódio
metálico. Seguindo também essa lógica, é indescritível não deixar a dissolução
completa do sódio metálico, para depois colocar no balão o paracetamol.
Por fim, e para obtenção da fenacetina, foi adicionado 1,6 mL (3,0 g) de iodeto
de etila no balão de duas bocas para reagir com o Sal de paracetamol formado
anteriormente, assim resultando numa SN2 como subproduto o iodeto de sódio, e o
produto, a Fenacetina. Lembrando que para a reação ocorrer é necessário o aquecimento
do balão para um refluxo brando dele de no mínimo 40 min., entretanto, trabalhos como
o de Silveira e Mendes ([20--]) citam o uso de no mínimo 50 minutos de aquecimento
com refluxo para a formação do produto (fenacetina), por isso este é um fator a ser
considerado, já que não foi usado nenhum dos tempos mínimos redigidos por conta de
uma problematização durante a prática, sendo esse tempo de aquecimento para o nosso
experimento de ~15 min.
Uma observação pertinente para essa reação de SN2 ocorrer: o nucleófilo precisa
ser o grupamento benzílico do paracetamol, pois se o paracetamol não fosse o nucleófilo
e sim o eletrófilo, a reação não poderia ocorrer por SN2, pois, e como por ex., se o
etóxido de sódio (como nucleófilo) e o paracetamol (como eletrófilo) reagissem, como
originalmente ela é uma reação de segunda ordem (SN2), para esse caso hipotético, o
mecanismo de SN2 não poderia ocorrer de forma produtiva, por conta do impedimento
esterico do anel benzílico do paracetamol, que dificultaria o ataque por trás da molécula.
Outra relação que aumenta a possibilidade de uma SN2 ocorrer é o solvente de baixa
polaridade usado como solvente na reação, o álcool etílico.
Figura 13 - Mecanismo de reação por SN2 para síntese da Fenacetina

Fonte: do autor, 2023


6.2 Cálculo de rendimento da síntese da fenacetina
Após o processo de purificação e secagem da fenacetina, e ela ser coletada e
pesada num béquer de 100 mL, com auxílio de uma balança semi-analítica, foi
mensurado um peso de 1,25 g, condizendo para um rendimento de 52,720%.
C8 H9 NO2 + C2 H5 I → C10 H13 NO2 + NaI
Obs.: Equação acima não está balanceada exatamente conforme a reação
propriamente dita, só foi esquematizada para poder ter o raciocínio de equação do
rendimento teórico dele.
→ Massa molar da Fenacetina = 179,22 g/mol
→ Massa molar do Paracetamol = 151,16 g/mol
Lembrando que o reagente limitante é o Paracetamol, por ele estar em menor
quantidade comparado os reagentes adicionados para a reação acontecer. Principalmente
comparado com o iodeto de etila que estava em excesso (3,0 g).
I. 151,16 g/mol ----- 2 g
II. 179,22 g/mol ----- X
III. X = 2,37126224 g
Logo podemos fazer o rendimento químico usando a quantidade adquirida de
1,25 g, com o seguinte cálculo:
1,25
→ 𝑅𝑒𝑛𝑑. % = . 100
2,371

→ 𝑅𝑒𝑛𝑑. % = 52,720%
Analisando e comparando com o rendimento de ~80% do Vogel (1956),
podemos dizer que o resultado de rendimento teve poucos resultados práticos, mas
ainda sim um bom resultado no geral comparando com as problemáticas encontradas ao
longo da experimentação. Assim, podemos dizer que um dos motivos do baixo
rendimento foi o tempo de refluxo da substância que deveria ser entre 45 - 60 minutos, e
no nosso caso foi de ~15 min, e a queda de uma parte pequena de paracetamol durante a
adição do mesmo no balão. Além de que o conteúdo contendo a fenacetina ficou uma
semana em solução com os reagentes usados para a síntese dele, podendo ter ajudado ou
piorado na síntese da fenacetina. Nesse momento também foi registrado uma cor preta
da solução contendo fenacetina, que de acordo com Sigma-Aldrich (2023) a mesma é
branca, podendo assim ser por conta de impurezas presentes.
6.3 Análise do ponto de fusão como característica da pureza da amostra adquirida
Por fim do experimento prático, foi analisado a temperatura de fusão (P.F) da
Fenacetina sintetizada, usando um equipamento de P.F e um capilar contendo a amostra
de fenacetina, mensurando um P.F de 134 – 135 °C. Comparando com o HSDB
(Hazardous Substances Data Bank) da PubChem (2023) que mensurou um P.F de 134 –
135 °C, podemos dizer que a substância sintetizada e purificada tem alta pureza e é
assertivamente a Fenacetina, já que o resultado é o exatamente o mesmo encontrado por
tal literatura. Entretanto, comparando com Vogel (1956), também podemos dizer que
encontramos uma substância de alta pureza, e que muito provavelmente é a fenacetina,
por conta de ele citar o P.F da fenacetina em 137 °C.
Lembrando que ao compararmos o P.F do paracetamol de 169 °C e da
Fenacetina de 137 °C (VOGEL, 1956), é possível perceber que a fenacetina tem um P.F
menor por conta da substituição do grupamento fenol pelo grupamento éter, que
impossibilita uma ligação de hidrogênio intermolecular, assim diminuindo seu P.F e sua
polaridade.
6.4 Observações sobre o uso da fenacetina
Vale ressaltar sobre o uso da fenacetina, que mesmo tendo uma boa intepretação
lógica de maior vida útil da sua ação analgésica, por conta de seu subproduto do
metabolismo humano é o paracetamol como visto por Pubchem (2023). Contudo o seu
uso foi cessado em diversos países como o Brasil, por uma série problemática
relacionada principalmente com o surgimento de câncer em pacientes que fazem o uso
crônico da fenacetina, além de efeitos nefrotóxicos e de meta-hemoglobina alta (IARC,
1980; NUGENT & HALL, 2000; MCCREDIE & STEWART, 1988; FORTUNY et al.,
2007 apud NIH, 2023). Por isso ele não é mais comercializado ou encontrado para o
consumo humano no Brasil, estando mais associado a ações criminosas de associação
com drogas de abuso.
7 CONCLUSÃO
Após a experimentação prática da síntese da Fenacetina partindo-se da redução
do álcool etílico para o etóxido de sódio, se utilizando do sódio metálico como agente
redutor com o propósito de promover a reação ácido-base entre o grupamento fenólico e
o etóxido de sódio, tendo em vista que o etóxido de sódio possui uma basicidade menor
comparado ao sódio metálico, que por possuir uma basicidade elevada poderia
promover uma explosão ao reagir com o grupamento fenólico do paracetamol, por isso a
necessidade do preparo do etóxido de sódio, após a oxirredução do paracetamol com o
etóxido de sódio para sua forma salina, acrescentou-se 1,6 mL (3,0 g) de iodeto de etila
formando a fenacetina, com o rendimento de 52,720%, um rendimento moderado se
comparado ao rendimento obtido de ~80% do Vogel, tal rendimento se justifica ao
observar quantidade do tempo de refluxo aplicada ser muito abaixo do sugerido na
literatura que descrevem um tempo de 45 - 60 minutos, sendo que o tempo de refluxo
efetuado foi de 15 min., outras das possíveis causas está atrelada a percas do reagente
(paracetamol) em decorrência de erros de manuseio, o fato da solução contendo a
fenacetina ter ficado em repouso com reagentes utilizados na síntese da própria, pode
ter corroborado para sua síntese ou contribuindo para seu baixo rendimento, ao se
observar a solução após uma semana de repouso notava-se a coloração preta que iria
contra ao que sugerido por Sigma-Aldrich (2023), que sugere que a mesma é branca,
podendo assim se indicar a presença de impurezas em decorrência do que foi
demonstrado pela sua característica organoléptica (coloração), por fim após sua
purificação foi determinado seu P.F mensurando um P.F de 134 – 135 °C que ao ser
comparado ao de HSDB (Hazardous Substances Data Bank) da PubChem (2023) que
mensurou um P.F de 134 – 135 °C, determina-se que obteve-se de forma assertiva a
Fenacetina com elevado grau de pureza, sendo esta afirmação corroborada ao ser
comparado com que é constatado pelo Vogel (1956), que relata um P.F da fenacetina de
137 °C.
8 TOXICOLOGIA
8.1 Perigos/Precauções Gerais com Cloreto de cálcio
De acordo com Sigma-Aldrich (2023), a Fenacetina ou N-(4-
ethoxyphenyl)acetamide (IUPAC NAME), é um composto biologicamente ativo, e um
dos primeiros medicamentos redutores de febre sintetizados. Mesmo tendo uma ação
analgésica e redutora de febre, com o passar o tempo, foi relacionada a essa molécula o
aparecimento de tumores malignos em pacientes que faziam o uso crônico dele (NIH,
2023). Além de estudos que demostravam seu risco mutagênico, surgiram outras
pesquisas que demostram que ele também é nefrotóxico, por isso seu uso é proibido em
diversos países. E como uma molécula biologicamente ativa sua ingestão em excesso
pode provocar problemas nocivos e sérios para a saúde.
Figura 14 – Pictograma de Risco da Fenacetina

Fonte: FISPQ, Sigma-Aldrich, 2023.


I. Palavra de advertência
Perigo
II. Declaração de perigo
H302 Nocivo se ingerido.
H350 Pode provocar câncer.
III. Declaração de precaução
Prevenção
P201 Obtenha instruções específicas antes da utilização.
P202 Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido todas as precauções de
segurança.
P264 Lave a pele cuidadosamente após o manuseio.
P270 Não coma, beba ou fume durante a utilização deste produto.
P280 Use luvas de proteção/ roupa de proteção/ proteção ocular/ proteção facial.
IV. Resposta de emergência
P301 + P312 + P330 EM CASO DE INGESTÃO: Caso sinta indisposição, contate um
CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA/ médico. Enxágue a boca.
P308 + P313 EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: Consulte um médico.
V. Armazenamento
P405 Armazene em local fechado à chave.
VI. Disposição
P501 Descarte o conteúdo/ recipiente em uma instalação aprovada de tratamento de
resíduos.
Obs.: Não foi encontrado uma literatura fiel e digna que se apresenta o diagrama
de Hommel da Fenacetina, mas vale ressaltar seu efeito carcinogênico relatado pela
literatura.
8.2 Perigos/Precauções Gerais com o Iodeto de etila
Conforme proposto pela FDS da Sigma-Aldrich (2023), o iodeto de etila ou iodo
etano, é uma substância volátil (P.F = 69 - 73 °C) e inflamável, ou seja, seus vapores em
mistura com o ar podem entrar em ignição por atrito mecânico ou por altas
temperaturas. Além de seu perigo de inflamabilidade, é notado suspeitas de provocar
mutações em células, por tanto deve ser tomado todo o cuidado com o manuseio e
armazenamento dessa substancia, e principalmente seu manuseio prolongado ou
exposição crônica.
Figura 15 – Pictograma de Risco do iodeto de etila

Fonte: FISPQ, Sigma-Aldrich, 2023.


I. Palavra de advertência
Perigo
II. Declaração de perigo
H226 Líquido e vapores inflamáveis.
H302 Nocivo se ingerido.
H315 Provoca irritação à pele.
H317 Pode provocar reações alérgicas na pele.
H319 Provoca irritação ocular grave.
H334 Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades
respiratórias.
H335 Pode provocar irritação das vias respiratórias.
H341 Suspeito de provocar defeitos genéticos.
III. Declaração de precaução
Prevenção
P201 Obtenha instruções específicas antes da utilização.
P210 Mantenha afastado do calor/ faísca/ chama aberta/ superfícies quentes. Não fume.
P261 Evite inalar as névoas ou vapores.
P264 Lave a pele cuidadosamente após o manuseio.
P280 Use luvas de proteção/ roupa de proteção/ proteção ocular/ proteção facial.
IV. Resposta de emergência
P304 + P340 + P312 EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a pessoa para local
ventilado e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte a respiração. Caso
sinta indisposição, contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXOCOLÓGICA/
médico.
P308 + P313 EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: Consulte um médico.
P342 + P311 Em caso de sintomas respiratórios: Contate um CENTRO DE
INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA/ médico.
P370 + P378 Em caso de incêndio: Para a extinção utilize areia seca, produto químico
seco ou espuma resistente ao álcool.
V. Armazenamento
P403 + P233 Armazene em local bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente
fechado.
Obs.: Não foi encontrado uma literatura fiel e digna que se apresenta o diagrama
de Hommel do iodeto de etila, mas vale ressaltar seu efeito carcinogênico relatado pela
literatura e sua inflamabilidade.
8.3 Perigos/Precauções Gerais com o Sódio metálico
Conforme a FDS de Sigma-Aldrich (2023), o Sódio metálico ou Sódio
elementar, é um composto altamente básico, com uma grande facilidade de doar
elétrons para outros elementos mais eletronegativo que ele, podem reagir até mesmo
com água violentamente. Por conta de ser uma base forte, e ser reativo com a água todo
cuidado é necessário em relação a exposição dele a umidade do ar, sendo que esses
gases provocados pela reação com a água são extremamente inflamáveis (o gás
hidrogênio principalmente). E como uma base extremamente forte, o seu risco de
corrosão com grande parte dos matérias é inevitável, como a própria pele humana.
Figura 16 – Pictograma de Risco do Sódio Metálico

Fonte: FISPQ, Sigma-Aldrich, 2023.


I. Palavra de advertência
Perigo
II. Declaração de perigo
H260 Em contato com a água desprende gases inflamáveis que podem inflamar-se
espontaneamente.
H314 Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos.
III. Declaração de precaução
Prevenção
P231 + P232 Manuseie em atmosfera de gás inerte. Proteja da umidade.
P260 Não inale as poeiras.
P264 Lave a pele cuidadosamente após o manuseio.
P280 Use luvas de proteção/ roupa de proteção/ proteção ocular/ proteção facial.
IV. Resposta de emergência
P303 + P361 + P353 EM CASO DE CONTATO COM A PELE (ou com o cabelo):
Retire imediatamente toda a roupa contaminada. Enxágue a pele com água/ tome uma
ducha.
P304 + P340 + P310 EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a pessoa para local
ventilado e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte a respiração.
Contate imediatamente um CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um
médico.
P305 + P351 + P338 + P310 EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS: Enxágue
cuidadosamente com água durante vários minutos. No caso de uso de lentes de contato,
remova-as, se for fácil. Continue enxaguando. Contate imediatamente um CENTRO DE
INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico.
P335 + P334 Remova da pele as partículas soltas. Mergulhe em água fria/ aplique
compressas úmidas.
P363 Lave a roupa contaminada antes de usá-la novamente.
P370 + P378 Em caso de incêndio: Para a extinção utilize areia seca, produto químico
seco ou espuma resistente ao álcool.
Figura 17 – Diagrama de Hommel do Sódio Metálico, NFPA.

Fonte: CAMEO Chemicals, [s.d].


8.4 Perigos/Precauções Gerais com o paracetamol
De acordo com o que é visto na FDS da Sigma-Aldrich (2021), o Paracetamol,
4-Acetamidofenol ou N-(4-hydroxyphenyl)acetamide (nome IUPAC). É um composto
que apresenta poder biológico em poucas quantidades (biologicamente ativo), sendo
utilizado comumente para reações agudas ou crônicas de inflamação, febre, dor
(aguda), etc. Entretanto, mesmo sendo o principal medicamento usado para reações de
dor aguda no mundo e trazendo poucos perigos reacionais (PubChem, 2023), ele ainda
apresenta efeitos tóxicos a órgãos alvo quando consumido em grandes quantidades ou
por um longo período, causando insuficiência hepática, renal, úlceras ou gastrite
estomacal, entre outros diversos problemas. Além de seu cuidado na sua ingestão, o seu
descarte deve ser feito de maneira adequada, já que o mesmo pode acabar por agir
como efeito ambiental rebote no tratamento da água para o consumo, e no próprio meio
ambiente.
Figura 18 – Pictograma de Risco do Paracetamol

Fonte: FISPQ, Sigma-Aldrich, 2021.


I. Palavra-sinal
Atenção
I. Declaração de perigo
H302 Nocivo se ingerido.
II. Declaração de precaução
Prevenção
P264 Lave a pele cuidadosamente após o manuseio.
P270 Não coma, beba ou fume durante a utilização deste produto.
III. Resposta de emergência
P301 + P312 + P330 EM CASO DE INGESTÃO: Caso sinta indisposição, contate um
CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA/ médico. Enxágue a boca.
IV. Disposição
P501 Descarte o conteúdo/ recipiente em uma instalação aprovada de tratamento de
resíduos.
V. Outros Perigos
Nenhum

Obs.: Não foi possível encontrar um Diagrama de Hommel fiel ou confiável


para o Paracetamol em ampla literatura, por isso não foi mencionado. Mas é possível
mensurar de acordo com Sigma-Aldrich (2021), que o paracetamol é pouco reativo, não
tendo riscos específicos, e/ou riscos sérios para a saúde, e seu ponto de fulgor
correspondente a 184,6 °C.
8.5 Perigos/Precauções Gerais com o Etanol Absoluto
Conforme a FDS da Sigma-Aldrich (2010) e a Folha de Dados Químicos
(Chemical Datasheet) de CAMEO Chemicals (2022a), o Etanol (ou álcool Etílico)
absoluto é um líquido em CNTP, que é altamente inflamável, tanto pela sua forma líquida
ou vapor, provocando, em casos extremos, lesão na via respiratória e oral, irritação na
pele e olhos caso seja administrado por longos períodos.

Figura 19 - Pictograma de Risco do Etanol Absoluto.


Fonte: FISPQ, Sigma-Aldrich, 2010.
I. Palavra-sinal
Perigo
II. Declaração de perigo
H225 Líquido e vapor facilmente inflamáveis.
III. Declaração de precaução
P210 Manter afastado do calor/faísca/chama aberta/superfícies quentes. - Não fumar.
IV. Símbolo de perigosidade
F Facilmente inflamável
V. Frase(s) - R
R11 Facilmente inflamável.
VI. Frase(s) - S
S7 Manter o recipiente bem fechado.
S16 Manter afastado de qualquer chama ou fonte de ignição - Não fumar.
VII. Medidas de Primeiros-Socorros
Recomendação geral
Consultar um médico. Mostrar esta ficha de segurança ao médico de serviço.
Figura 20 – Diagrama de Hommel do Etanol Absoluto, NFPA.

Fonte: CAMEO Chemicals, 2022a.

e o Etóxido de sódio?? e
a Fenacetina???
9 FLUXOGRAMA
Por questões de visualização, o fluxograma está na página seguinte.
Adicionar ao balão de duas bocas, 10 mL
de etanol absoluto
Adicionar 0,325 g de sódio metálico Aguardar que o sódio seja totalmente Esfriar o balão, e posteriormente, adicionar 2 g de
consumido pelo álcool p-acetilaminofenol

PAPEL FILTRO - para auxiliar na


transferência do paracetamol

e o tubo secante?? é
importante no processo??

Aguardar um pouco até que o


paracetamol se agrega-se a solução, e
formar o fenóxido

Cloreto de cálcio anidro +


algodão

Adicionar 20 mL de água destilada Adicionar 1,6 mL de iodo etano à mistura, e


diretamente pelo condensador, e realizar o aguardar o tempo necessário possível para fazer
Fase de dissolução dos refluxo até que os cristais sejam desfeitos Realizar o refluxo da mistura o refluxo
cristais

Tempo de refluxo gasto ~ 26 min.

Esperar esfriar ao ar, e depois colocar em


uma banho de gelo

Transferir o conteúdo do balão por meio da adição de 20 mL de


Fase de recristalização Formação de crisatis água destilada como arraste para um erlenmeyer de 125 mL Filtrar à vácuo

Adicionar 15 mL de etanol absoluto e 23 mL Transferir o filtrado para um


Deixar esfriar ao ar, e posteriormente, Aquecer e agitar até dissolução completa de água destilada para purificar a fenacetina erlenmeyer novo
esfriar por meio de um banho de gelo dos cristais

Deixar secar na forma de "sanduiche",


Nova filtração à vácuo ou seja, entre papeis de filtro quanti.

Determinação de PF via Aparelho


REFERÊNCIA

CAMEO CHEMICALS. Chemical Datasheet - SODIUM. 2023. Disponível em:


<https://cameochemicals.noaa.gov/chemical/7794>. Acesso em: 12 set. 2023.

CAMEO CHEMICALS. Chemical Datasheet - Ethanol. 2022a. Disponível em:


<https://cameochemicals.noaa.gov/chemical/667>. Acesso em: 12 set. 2023.

IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans.


Pharmaceuticals. Lyon (FR): International Agency for Research on Cancer; 2012.
(IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, No. 100A.)
PHENACETIN. Disponivel em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK304337/.
Acesso em: 20 set. 2023.

SIGMA-ALDRICH. Ficha de dados de segurança - Álcool Etílico Absoluto. 2010.


Disponível em: <https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Alcool%20etilico.pdf>. Acesso em:
12 set. 2023.

SIGMA-ALDRICH. Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos.


Paracetamol. 2023. Disponível em:
< https://www.sigmaaldrich.com/BR/pt/sds/sial/p0300000>.
Acesso em: 14 set. 2023.

SILVEIRA, Claudio C.; MENDES, Samuel R.. QUÍMICA ORGÂNICA


EXPERIMENTAL I. [20--]. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA.
Disponível em: <http://coralx.ufsm.br/lab2228/docs/Tecnicas-aulas-experimentais-
pdf.pdf>. Acesso em: 19 set. 2023.
National Center for Biotechnology Information (2023). PubChem Compound
Summary for CID 4754, Phenacetin. Disponível em:
<https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Aspirin>. Acesso em: 19 set. 2023

SIGMA-ALDRICH. Ficha de dados de segurança - Fenacetina. 2023. Disponível em:


< https://www.sigmaaldrich.com/BR/pt/sds/aldrich/77440>. Acesso em: 12 set. 2023.

SIGMA-ALDRICH. Ficha de dados de segurança - IODOETANO. 2023. Disponível


em: <https://www.sigmaaldrich.com/BR/pt/sds/sial/i7780>. Acesso em: 12 set. 2023.

SIGMA-ALDRICH. Ficha de dados de segurança - Sodium. 2023. Disponível em:


<https://www.sigmaaldrich.com/BR/pt/sds/aldrich/262714>. Acesso em: 12 set. 2023.
VOGEL, Arthur Israel. A text-book of practical organic chemistry including qualitative
organic analysis. 3d ed. New York: Longman, 1956. 1188 p. ISBN 0582442451.

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