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Santos
2023
Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 4
3 MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................... 4
3.1 Vidrarias e utensílios ................................................................................................ 4
3.2 Equipamentos............................................................................................................ 9
4 REAGENTES............................................................................................................. 10
4.1 Álcool terc-butílico.................................................................................................. 10
4.1.1 Características físico-químicas e características organolépticas ........................... 10
4.2 Ácido clorídrico....................................................................................................... 10
4.2.1 Características físico-químicas e características organolépticas ........................... 10
4.3 Bicarbonato de sódio ...............................................................................................11
4.3.1 Características físico-químicas e características organolépticas ............................11
4.4 Cloreto de cálcio.......................................................................................................11
4.4.1 Características físico-químicas e características organolépticas ............................11
4.5 Água ......................................................................................................................... 12
4.5.1 Características físico-químicas e características organolépticas ........................... 12
5 PROCEDIMENTOS ................................................................................................. 13
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 15
7 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 18
8 TOXICOLOGIA ........................................................................................................ 19
8.1 Perigos/Precauções Gerais com Álcool Terc-Butanol Anidro ............................. 19
8.2 Perigos/Precauções Gerais com Cloreto de cálcio ............................................... 20
8.3 Perigos/Precauções Gerais com o Cloreto de terc-butila .................................... 21
8.4 Perigos/Precauções Gerais com o ácido clorídrico .............................................. 23
8.5 Perigos/Precauções Gerais com o bicarbonato de sódio ..................................... 24
9 FLUXOGRAMA ........................................................................................................ 25
1 INTRODUÇÃO
O cloreto de terc-butila, também conhecido como cloreto de 2-metilpropanila,
desempenha um papel fundamental na química orgânica, servindo como um importante
intermediário em uma ampla gama de reações químicas. Sua síntese eficaz e a
subsequente purificação são passos essenciais para obter um produto de alta qualidade e
pureza, garantindo a precisão e o sucesso das reações subsequentes. Este relatório
apresenta uma análise do processo de síntese e purificação do cloreto de terc-butila,
destacando sua relevância na química orgânica e fornecendo uma visão detalhada dos
procedimentos experimentais realizados.
A síntese do cloreto de terc-butila envolve a reação do ácido clorídrico com o
álcool terc-butanol, resultando na formação do composto desejado. No entanto, a
obtenção de um produto altamente puro requer a implementação de procedimentos
rigorosos de purificação para remover impurezas que possam afetar adversamente
reações químicas posteriores. A qualidade do cloreto de terc-butila produzido
desempenha um papel crucial na obtenção de reagentes confiáveis e de alta qualidade,
necessários para o avanço da pesquisa química e aplicações industriais.
a destilação aplica
foi a fracionada??
2 OBJETIVOS
Realizar a síntese e purificação (por destilação simples) do cloreto de terc-butila
via terc-butanol e ácido clorídrico, por meio da sistemática determinada por uma
Substituição Nucleofílica de 1ª ordem.
3 MATERIAIS UTILIZADOS
3.1 Vidrarias e utensílios
Figura 1 - Erlenmeyers de 125 mL
Figura 8 - Tubo de Duran com Tubo capilar, juntos por um anel de silicone
no Tubo de Thiele
→ 𝑅𝑒𝑛𝑑. % = 23,097%
Comparando esse rendimento de 23,097% com o de Vogel, é possível analisar
seu baixíssimo rendimento em comparativo com o rendimento de 90 – 95% do Vogel
(1956). Por conta desse fator, o experimento não foi bem-sucedido quantitativamente,
mas o erro muito plausível analisado após a experimentação, foi ter deixado o
erlenmeyer contendo o cloreto de terc-butila exposto ao meio ar atmosférico em
temperatura ambiente por um tempo considerável (~15 minutos). E já como relatado por
Vogel e PubChem (1956; 2023), o P.E do cloreto de terc-butila de 49 – 51°C é muito
baixo. Fazendo um comparativo com o álcool etílico 70% que tem P.E de ~78°C, que já
se volatiza muito rápido ao contato com o ar atmosférico em temperatura ambiente, o
cloreto de terc-butila tendo um P.E menor deve se volatizar consideravelmente mais
rápido que tal álcool comercial.
Pegando uma alíquota do líquido de cloreto de terc-butila, para a realização do
procedimento de determinação do ponto de ebulição dele, foi usado um sistema de tubo
de Thiele. Onde foi possível determinar o ponto onde as bolhas se tornavam constantes
dentro do tubo capilar, mensurando assim um P.E de 44°C que é um valor longe ao
valor mencionado por Vogel (1956) de 49 – 51°C para o cloreto de terc-butila. Contudo,
e de acordo com o estudo de química orgânica da UFRGS (2012), o procedimento
correto deveria ser o seguinte: esperar o fluxo constante de bolhas no tubo capilar, e
após perceber o mesmo, desligar a fonte de calor. Após isso esperar o líquido entrará
dentro do tubo capilar, e daí anotar a temperatura no termômetro, e tal temperatura será
o P.E da substância/mistura em específico. Para tanto, não é possível identificar com
toda certeza, que foi possível encontrar uma substância com uma ótima pureza, já que
também houve um erro em deixar a substância que é muito volátil em um ambiente
aberto por muito tempo (~15 minutos).
7 CONCLUSÃO
Após a síntese do cloreto de terc-butila, determinou-se que houve a formação do
mesmo, sendo essa afirmação fomentada pela presença das características
organolépticas como a liberação de calor, liberação de pressão, e a presença de camada
bifásica que após o processo de separação das fases por destilação simples, obteve-se
um valor variável entre 42-48°C por conta de erros na leitura do termômetro estagnando
em 50°C, sendo esses valores próximos ao que consta no Vogel (1956), com o P.E de 49
-51°C, contudo após a purificação determinou-se um rendimento de 23,097% que
comparado ao rendimento constatado no Vogel (1956), de 90 – 95% demonstra um
rendimento baixíssimo, sendo uma das possíveis justificativas ao rendimento obtido a
exposição da amostra (de alta volatilidade) ao ar atmosférico por cerca de 15 minutos.
8 TOXICOLOGIA
8.1 Perigos/Precauções Gerais com Álcool Terc-Butanol Anidro
De Acordo com a FISPQ (Obs. de acordo com normativa recente o termo FISPQ
será passada a ser chamado de FDS - Ficha de Dados de Segurança), de Sigma-Aldrich
(2021), o álcool Terc-Butanol (2-Metil Propan-2-ol) é uma substância que na forma de
anidro (sem presença de água) ou simplesmente P.A (para análise), apresenta
propriedades iguais ao álcool etílico e ao álcool isopropílico, sendo altamente
inflamável. Assim como outros álcoois de cadeia curta, o álcool Terc-Butanol causa
vertigem se inalado, e é irritante para as próprias vias respiratórias, cutâneas ou
oculares.
Figura 13 – Pictogramas de Risco do álcool terc-butanol
Fase aquosa
Fase orgânica
CAPELA
Erlenmeyer de 125 mL
10 mL de bicarbonato de
sódio 5%
2,52 g
Fase orgânica
Cálcio
Anidro
A
Fase orgânica
A'
SAÍ
DA
DE
ÁG
UA
Adicionar 3 pérolas de vidro Ligar a torneira para permitir a
passagem de água pelo condensador Acionar a chama do bico de
junto da mistura bunsen
SAÍ
DA
DE
ÁG
UA
EN
TRA
DA SAÍ
DE DA
ÁG SAÍ DE
UA DA ÁG
DE UA
ÁG
UA
EN
TRA
DA
DE
ÁG
UA
EN
TRA
EN DA
TRA DE
DA ÁG
DE UA
ÁG
UA
a entrada de água é
sempre por baixo, em
qualquer sistema de
destilação???
48 ºC = primeira gota
EN
TRA
DA
DE
ÁG
EN UA
TRA
DA EN
DE TRA
ÁG DA
UA DE
ÁG
UA
+ + +
+
Tubo de Durhan
44 ºC
UFRGS. Ponto de fusão e ebulição. 2012. Elaborado pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Disponível em:
<https://www.uepg.br/pet/Material%20Didatico/2014/Ponto%20de%20fus%C3%A3o%
20e%20ebuli%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 07 set. 2023.