Resenha: Uma abordagem antropológica

Não há outra forma de pensar na relação home-organização, senão com base em sua
contradição. O homem nunca parou de interrogar-se sobre si mesmo, é o homem quem faz as
organizações e a elas se submetem.

Os homens se agrupam em organizações produtivas para melhorar a vida de todos. Mas,

muitas vezes se perdem em promessas não cumpridas e colocam em risco seu futuro
econômico.

O homem está mergulhado no simbólico e nos desdobramentos internos que o seio

imaginário traz para ele. Para ele, é muito dolorido se desligar, em sua condição de
trabalhador da organização de trabalho. O trabalhador se sente protegido na organização de
trabalho, com intenções e promessas de proteção, que o engessam a criar novas perspectivas.

Não é fácil desligar-se da condição de trabalhador, da estabilidade na organização de

trabalho. Isso poderia por em risco a segurança da família, a sua subsistência.

As instituições podem ser mais humanas, procurando a felicidade do homem em sua

qualidade de vida, no conforto das novas tecnologias, no dinheiro como instrumento de
adquiri bens de consumo que lhes facilitem a vida, nas oportunidades de explorar o mundo,
dando acesso à cultura e conhecimento.

É nesse sentido, que o homem procura o sentido da paridade, da parceria, da convivência,

no resgate do humano e na sua dignidade.