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Curso: Português
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1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Objectivos da Pesquisa.............................................................................................................2
2.1. Geral:.................................................................................................................................2
2.2. Específicos:.......................................................................................................................2
3. Metodologia de Pesquisa..........................................................................................................3
4. Desenvolvimento......................................................................................................................5
4.1. Ualalapi: Carácter épico e composição literária e as suas marcas estético estilistas........5
5. Considerações Finais..............................................................................................................11
Referencias Bibliográficas.............................................................................................................12
1. Introdução
Nessa ordem de ideia, em torno da obra de Ungulane Ba ka Khossa, Ualalapi, busca-se referir
ao carácter épico desta composição literária, bem como as suas marcas estético- estilistas,
seguido das literatura Angolana fazer uma ficha de leitura apresentando as principais
características de cada período da sua evolução.
No seu todo, a pesquisa em termos estruturais esta subdividida em três partes principais, sendo
nomeadamente a introdução, onde encontra-se uma síntese dos objectivos da pesquisa, seus
propósitos e os passos que a mesma trilhou, seguida do desenvolvimento, que constitui a
triangulação de ideias chaves que sustentam a pesquisa, a fase conseguinte refere a conclusão,
onde são apresentadas as considerações finais, e por ultimo as referencias bibliográficas, onde
apresentam-se as referencias literárias em uso na pesquisa.
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2. Objectivos da Pesquisa
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
3. Metodologia de Pesquisa
Com o propósito de dar resposta a busca pelos constructos teóricos que sustentassem a pesquisa,
foi desenvolvida uma pesquisa do tipo Descritiva e de carácter qualitativo.
A margem do descrito atrás, para a realização da mesma, forma adoptados alguns procedimentos,
ou seja, passos subsequentes, primeiramente fez-se uma revisão bibliográfica, tendo sido
realizado um levantamento de referências teóricas já analisados e publicados por meios escritos e
electrónicos, como livros, artigos científicos bem como referências electrónicas para contribuir
com o andamento da pesquisa e fornecer um maior dimensionamento da relação ao tema em
discussão.
DE acordo com Fonseca (2002), qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa
bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem,
porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando
referências teóricas publicadas com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos
prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.
Nesse sentido, foram listadas algumas obras que no entender da autora traduziam um arcabouço
teórico suficiente e sólido e que de alguma forma constituiria um pilar para a pesquisa, dentre as
quais listaram-se as seguintes, “Os Elementos do Fantástico na Moderna Ficção
Moçambicana: Ualalapi de Ungulani Ba Ka Khosa”, desenvolvida por, Kristína Ceferová no
ano de 2019, a obras “O Oral e o Escrito em Ualalapi, de Ungulani Ba Ka Khosa” da autoria de
Ana Margarida Fonseca, desenvolvida em 2012, a obra “Conexão Letras 9 - Quando foi o pós-
colonial? Diálogos, perspectivas e limiares nas literaturas luso-africanas”, desenvolvida por
Ana Zandwais e Jane Tutikian em 2013, a obra “Pepetela: romance e utopia na história de
Angola” desenvolvida por Rita Chaves no ano de 1999 e a obra desenvolvida por, Carmen Lucia
Tindó Secco no ano de 2001 intitulada “A literatura e a arte em Angola na Pós-
independência”, foi a margem destes que se sustentou a pesquisa.
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4. Desenvolvimento
A presente pesquisa e de carácter qualitativo, para a sua realização primeiramente fez-se uma
revisão bibliográfica, tendo sido realizado um levantamento de referências teóricas já analisados
e publicados por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos bem como
referências electrónicas para contribuir com o andamento da pesquisa e fornecer um maior
dimensionamento em relação a ética profissional. Desta feita neste tópico será apresentado o
arcabouço literário com vista a sustentar os pressupostos da pesquisa.
I. Com base nas leituras feitas das obras recomendadas em torno dos antecedentes da
criação das Literaturas Africanas em Língua Portuguesa, em Moçambique este marco
gira em torno da majestosa obra de Ungulane Ba ka Khossa, Ualalapi.
4.1. Ualalapi: Carácter épico e composição literária e as suas marcas estético estilistas
Na obra Ualalapi, em termos estético-linguisticos, o autor não foge a aquela que e a tendência ou
herança que o PM (Português Moçambicano) ganhou das línguas Bantu, onde, o escritor altera a
sintaxe e o vocabulário do português-padrão para “moçambicanizar” a sua escrita, influenciando
através da oralidade as estratégias textuais e resgatando o mundo tradicional no nível temático
através da mesma, onde também pode observar-se o emprego da tematização do imaginário
tradicional africano, cujo carácter é vinculado às crenças animistas, e a subsequente utilização de
motivos fantásticos de cunho animista.
De acordo com Matusse (1998, 143), A obra do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa
enquadra-se dentro da corrente de resgate de valores tradicionais, marginalizados por causa do
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Face ao descrito atrás, a obra Ualalapi apresenta traços da metaficção historiográfica, são
intensamente auto-reflexivos e mesmo assim, de maneira paradoxal, também se apropriam de
acontecimentos e personagens históricos, no plano temático, uma ênfase na tradição oral e nos
valores culturais moçambicanos, o autor enfatiza o substrato cultural tradicional é a maneira
como os escritores destacam a moçambicanidade nas suas obras, e nela podemos observar a
presença frequente das práticas ou crenças tradicionais moçambicanas e a cosmovisão animista
do mundo, de um modo geral podemos considerar que em Ualalapi estão presentes dois modos
fundamentais da relação entre as culturas ocidentais da escrita e as culturas tradicionais
africanas.
II. Angola é um dos países mais notabilizados no que a produção literária diz respeito,
sobretudo nos países africanos de Expressão Portuguesa.
Tipo: Artigo
A literatura angolana tem uma existência relativamente sistemática, e com relação a periodização
e as suas principais características, esta trilhou os seguintes passos:
1º Período – das origens até 1848 – Insipiência, neste período a literatura angolana começou,
pelo menos, com o livro de Maia Ferreira, em 1849, que a introdução do prelo possibilitou.
Caracterizado pela existência de escassíssimos fragmentos de actividade literária.
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2º Período – da publicação dos poemas Espontaneidades da minha alma de José da Silva Maia
Ferreira, em 1849, até 1902. É o período dos primórdios, caracterizado pela produção poética
remanescente do romantismo, onde os textos poéticos são esparsos.
6º Período, de 1972 a 1980, o da Independência, repartido por dois curtos períodos, de 1972-74
e de 1975-80, relativos, caracterizado respectivamente pela mudança estética acentuada, de uma
modernidade acertada pelo relógio dos grandes centros mundiais, e, por outro lado, após a
independência, a uma intensa exaltação patriótica e natural apologia do novo poder.
o trabalho literário, tanto mais que, após a escolarização secundária, não tinham, no país, estudos
superiores de literatura desenvolvidos.
Período actual, a partir de uma certa altura foi possível começar a publicação de obras
consideradas incómodas para o poder político, caracterizado pela liberdade de expressão, onde
variadas tendências estéticas e ideológicas vêm ganhando espaço e imposição sobre a literatura
internacional.
O título da obra, Mayombe reflecte ao nome de uma floresta, a floresta que encontra-se
localizada na região de Cabinda, Angola, lugar onde foi desencadeada a luta de libertação de
Angola, um lugar considerado genuíno que se torna vital para a sobrevivência do homem
africano devido aos recursos mágicos, simbólicos e materiais.
Quanto a tipologia e uma utopia, Mayombe constitui um romance, pois este faz uma descrição
longa das acções e sentimentos de personagens fictícios, numa transposição da vida para um
plano artístico, e quanto ao conteúdo de Mayombe, esta apresenta traços filosóficos do homem
como indivíduo e o seu comportamento como guerrilheiro e também suas ideias.
No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, o domínio colonial das potências europeias sobre
territórios africanos e asiáticos começou a ser fortemente posto em causa, tendo-se formado um
vasto movimento ideológico e político tendente a obter a independência daqueles territórios.
De acordo com o acima referido, durante essa dominação varias frentes de combate foram
criadas de modo a buscar a libertação, a obra Mayombe abordada por Pepetela em termos
históricos surge como um comunicado de guerra, ou seja, aparece a relatar os acontecimentos e a
forma de vida durante essas guerras, e a margem dessa narrativa Pepetela também denunciava
através do livro as distorções do grupo de poder no qual o autor participa como militante
político, e fazia duras criticas ao MPELA (Movimento Popular para a Libertação de Angola),
voltadas ao racismo, corrupção, machismo, por este ter afastado e desencadeado após a
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independência uma guerra nacional contra os seus aliados, nomeadamente a UNITA (União
Nacional para Independência Total de Angola e a FNLA (Frente Nacional de Libertação de
Angola) com o auxilio de tropas Cubanas.
De salientar que na obra Mayombe, as personagens reflectem sobre a sua condição enquanto
seres humanos, activistas políticos e indivíduos pertencentes à nação. Mayombe constitui para o
povo Angolano um marco histórico, pois esta obra representa parte da construção da História
daquele povo.
IV. Fale das características das novas tendências da Literatura Angolana no período
pós independência e seus aspectos discursivos e ideológicos.
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No que se refere a literatura angolana pôs independência, com relação as tendências discursivas
e ideológicas, salientar que foi registada uma autêntica euforia que contaminou grande parte do
povo, dos intelectuais, dos poetas, dos escritores, facto este que foi marcado por um período em
que a poesia e as artes em geral deixaram a clandestinidade assumida durante a luta armada para
ocuparem um lugar na reconstrução do país.
5. Considerações Finais
Não obstante ao descrito atrás, foi perceptível através da pesquisa que a literatura em Angola não
teve um único salto para estar no patamar em que se encontra nos dias actuais, e sim que foram
várias as evoluções que esta sofreu, quer em tornos históricos, assim como em termos
literariamente científicos.
De referir também que, na obra Mayombe, da autoria de Pepetela, além do autor descrever o
cenário da guerra como um todo também, usa da obra para criticar o movimento MPLA pelas
suas várias tentativas de desestabilizar aqueles que eram os termos acordados em torno das
frentes criadas para libertação de Angola, ao mesmo passo, percebeu-se também que outra
característica relevante da obra é que as personagens exprimem-se da mesma maneira linguística,
apesar de pertencerem a classes económicas diferentes. Durante toda a narrativa é utilizado o
mesmo registo linguístico, desconsiderando o abismo existente entre as classes sociais das
personagens e as suas origens culturais, característico da literatura Angolana.
Concluindo, frisar que em relação a literatura em Angola pós independência, no que se refere ao
domínio cultural, entretanto, não se libertaram totalmente; até hoje, ainda persistem diferentes
formas de “colonialidades internas”, uma vez terem sido, durante os anos de dominação,
introjectadas diversas heranças do colonialismo não só nos modos de pensar e conhecer, mas
também nos de sentir e desejar de grande parte das elites urbanas coloniais. Desta feita dá-se por
concluída a pesquisa na perspectiva de obter por meio desta uma apreciação positiva.
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Referencias Bibliográficas
ZANDWAIS, Ana & TUTIKIAN, Jane F.(2013). Conexão Letras 9 - Quando foi o pós-
colonial? Diálogos, perspectivas e limiares nas literaturas luso-africanas. Volume 8,
Número 9, Porto Alegre, Brasil, p: 177.
CHAVES, Rita. (1999). Pepetela: romance e utopia na história de Angola. São Paulo, Brasil, p:
18.