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Uma reação química, é o processo no qual envolve a mudança da matéria, ou seja, ocorre
um rearranjo dos átomos. Uma reação química é representada da seguinte forma geral [1]:
A teoria das colisões proposta por Max Trauts e William Lewis diz que, para que uma
reação química aconteça é necessário que ocorra colisões entre as partículas das substâncias
reagentes.[2] Porém, essas colisões devem ser efetivas, ou seja, devem ser feitas em uma
orientação adequada, como na (Figura 1) e com uma energia maior que a energia mínima
necessária para a ocorrência da reação.[3]
Essa energia mínima que deve ser fornecida aos reagentes para romper as suas ligações e
se formarem novas, para a formação dos produtos é denominada energia de ativação,
representada no (gráfico 1). Sem atingi-la, a reação não ocorre.
Figura 1- Esquema que representa a formação de um produto após a formação do complexo ativado.
Fonte: https://www.infoescola.com/quimica/energia-de-ativacao/
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Figura 2: Efeito da superfície de contato sobre a velocidade de reação. Placa de zinco
depois da reação com iodo em pó, indicando que a reação ocorreu somente com os átomos
presentes na superfície da placa.
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2) Catalisador
- A presença de catalisadores fará com que a reação ocorra de maneira mais rápida. Os
catalisadores são substâncias que aceleram a reação química, mas não são consumidos
durante a reação, ou seja, não participam da reação.[5]
- O catalisador permite que a reação ocorra com uma menor energia de ativação,
Esse átomo de oxigênio torna a se ligar com outra molécula de oxigênio, produzindo
ozônio novamente. Com a presença do cloro na atmosfera, vindo da decomposição, também
pela radiação ultravioleta, dos clorofluorcarbonetos (CFCs) emitido por aerossóis de cabelo,
condicionadores de ar e refrigerados; esse átomo de oxigênio se liga ao cloro formando ClO.
Este ClO, por sua vez, reage com outro átomo de oxigênio que poderia ser utilizado na produção
de ozônio, formando Cl e O2, segundo a equação:
𝐶𝑙𝑂 + 𝑂 → 𝐶𝑙 + 𝑂2 (equação 3)
Este átomo de Cl resultante, tornará a reagir com outros átomos livres de oxigênio, impedindo-
os de se ligarem ao O2 e formar O3, a mesmo que reaja com outras substâncias. Ou seja, o Cl
permanece inalterado ao final das reações, agindo com um catalisador negativo, inibindo a
formação do O3 acelerando a diminuição na quantidade total de ozônio na atmosfera [4]. Outro
exemplo, é a adição de pentóxido de vanádio (V2O5) à reação de oxidação do dióxido de
enxofre com oxigênio em trióxido de enxofre [6], segundo a equação:
𝑉𝑂
2 5
2 𝑆𝑂2(𝑔) + 𝑂2 (𝑔) −−−→ 2 𝑆𝑂3 (equação 4)
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Além disso, em organismos vivos há substâncias denominadas enzimas que agem catalisadores,
impulsionando quase todas as reações em uma célula [7].
Um exemplo dessas moléculas é a lisozima, que tem como uma de suas funções atacar e
eliminar bactérias, desencadeando reações que destroem a parede celular das bactérias [6].
Figura 4: Efeito de catalisadores. Reação entre oxalato de sódio e ácido sulfúrico, dentro de um
intervalo de 40 segundos; sendo que no tubo da esquerda (em ambas as fotos) foi adicionado sulfato
de manganês. No tubo da esquerda, a descoloração da solução ocorreu mais rápido, apontado o sulfato
de manganês como catalisador.
4) Temperatura
- Quanto maior a temperatura, maior a energia cinética (estado de agitação das
moléculas) com isso, maior chance de haver colisões.[8]
- Por exemplo, para desacelerar a reação de decomposição dos alimentos, costumamos
colocá-los na geladeira, isto é, diminuímos a temperatura[8].
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2) OBJETIVO
- Determinar, em tempo, a influência da concentração, da temperatura, da superfície de contato
e do uso de catalizadores na velocidade das reações.
3) MATERIAIS E MÉTODOS
3.1) Materiais e Reagentes
Materiais Reagentes
- 3 vidros de relógio - Placa de zinco
- 2 espátulas - Palha de aço
- 9 tubos de ensaio - Zinco em pó
- 1 estante para tubo de ensaio - Iodo
- 3 pipetas de Pasteur - Oxalato de sódio
- Temporizador - Sulfato de manganês
- 2 Béqueres de 250 mL - Água destilada
- Termômetro - Permanganato de potássio
- Chapa aquecedora - Tiossulfato de sódio 0,1 mol/L
- Ácido sulfúrico 1,0 mol/L
- Gelo
3.2) Metodologia
Parte A: Influência da superfície de contato
A.1. Esfregou-se a placa de zinco com palha de aço, até seu polimento. Colocou-se essa placa
de zinco, com a superfície polida para cima.
A.2. Tomou-se uma pequena quantidade de zinco em pó e colocou-se no vidro de relógio,
afastado da placa de zinco.
A.3. Com a ajuda de uma espátula adicionou-se uma pequena porção de iodo sobre a superfície
da placa de zinco. Triturou-se os cristais sobre a placa usando a espátula.
A.4. Adicionou-se a mesma porção do iodo no vidro de relógio, onde estava presente o zinco
em pó.
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A.5. Manteou-se o rosto afastado e pingou-se uma gota de água no iodo que estava sobre a
placa de zinco e sobre a mistura de iodo e zinco em pó. Observou-se onde ocorreu maior
desprendimento do gás violeta.
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Quadro 1
1 2 3
Na2S2O3 (mL) H2O (mL) H2SO4 (gotas)
A 4.0 0 3
B 3,0 1,0 3
C 2,0 2,0 3
D 1,0 3,0 3
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D.2.2. Adicionou-se no tubo de ensaio 2 mL de tiossulfato de sódio. Em seguida, usando uma
pipeta de Pasteur, adicionou-se 2 mL de água no tubo de ensaio. Tampou-se e agitou-se o tubo
de ensaio.
D.2.3. Colocou-se o tubo de ensaio no béquer que contém água gelada por 3 minutos.
D.2.4. Repetiu-se o mesmo procedimento anterior para medir o tempo de reação com o ácido
sulfúrico (3 gotas). Anotou-se o tempo de reação.
4) RESULTADOS E DISCUSSÃO.
𝑀𝑛𝑆𝑂4
𝑁𝑎2 𝐶2 𝑂4(𝑎𝑞) + 𝐻2 𝑆𝑂4(𝑎𝑞) −−−−−→ 𝑁𝑎2 𝑆𝑂4(𝑎𝑞) + 𝐻2 𝐶2 𝑂4(𝑎𝑞) (equação 7)
Sendo que, o tubo de ensaio que continha sulfato de manganês (equação 7) descorou
rapidamente, já o outro tubo sem esse elemento demorou um pouco para a reação ocorrer
(equação 6).
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Parte C: Efeito da concentração
As transformações analisadas, correspondem à formação de sulfato de sódio e ácido
tiossulfúrico, a partir de tiossulfato de sódio e ácido sulfúrico, conforme a equação abaixo:
Discussão:
Parte A:
A superfície de contato entre o zinco em pó e o iodo em pó é maior, suas partículas são
pequenas, então mais moléculas estão em contato uma com a outra o que faz com que a
velocidade da reação seja rápida, por conta da superfície de contato. [7] A sublimação do iodo
ocorre, pois há o calor liberado da reação e o iodo que ainda não reagiu, o que causa o
desprendimento do gás violeta, conforme a
6
Na placa de zinco a reação ocorreu lentamente, pois sua superfície de contato com o iodo era
apenas a superfície da placa.[7] Sendo assim, o iodo em pó tem pouca área para reagir com a
placa de zinco, o que causa apenas manchas na área onde foi colocado o elemento, conforme a
figura 2.
Parte B:
Sabe-se que os catalisadores, aumentam a velocidade da reação e há menor fornecimento de
energia de ativação.[9] Com isso, observou-se que o sulfato de manganês agiu como catalisador
nessa reação, fazendo assim com que o tubo de ensaio com essas substâncias reagisse rápido.
Já o outro tubo, sem a presença do MnSO4, também reagiu, porém em um tempo maior
mostrando assim que a reação sem catalisador também ocorre, mas a diferença é o tempo,
conforme a figura 4. Comprovando que a teoria está correta.
Parte C:
A diminuição da concentração do tiossulfato de sódio e o aumento de água fez com que a reação
ocorresse lentamente. Isso aconteceu pois diminuiu-se a concentração do tiossulfato de sódio,
aumentando assim seu tempo de reação.[10]
Parte D:
A diferença significativa no tempo, que ocorreu em cada parte deste experimento, foi por conta
da temperatura que é um dos fatores que afetam a velocidade das reações químicas. Observou-
se que o tubo de ensaio, da parte 1 do experimento D, ocorreu a reação rapidamente, isso porque
quando se aumenta a temperatura consequentemente, a energia cinética das partículas também é elevada.
Sendo assim, há mais colisões e mais energia o que contribui para que a reação ocorra rapidamente.[11]
A segunda parte do experimento ocorreu bem lentamente, por conta da baixa temperatura que
desacelerou as partículas, diminuiu o número de colisões entre elas, além de abaixar a energia
cinética também. Por consequência disso, a reação demora um pouco mais para ocorrer. Com
isso, conclui-se o motivo da grande diferença do tempo cronometrado.
5) CONCLUSÃO
Através dos resultados acima, foi possível observar as teorias descritas em [7], [9], [10] e [11].
6) BIBLIOGRAFIA
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1. Reações químicas: saiba tudo sobre esse assunto! - https://www.stoodi.com.br/blog/quimica/reacoes-
quimicas/^. Acessado em: 06 de novembro de 2022.
7. BRADY, J. E.; SENESE, F Química - A matéria e suas transformações, 5ª ed., Vol. 2, LTC - Livros
Técnicos e Científicos Editora Ltda: Rio de Janeiro, 2009.
10. Concentração dos Reagentes e Velocidade das reações - Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/concentracao-dos-reagentes-velocidade-das-reacoes.htm>.
Acessado em: 07 de novembro de 2022.
11. Temperatura e Velocidade das Reações. Velocidade das reações - Brasil escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/temperatura-velocidade-das-
reacoes.htm#:~:text=O%20aumento%20na%20temperatura%20aumenta,e%20a%20velocidade%20da
s%20rea%C3%A7%C3%B5es.&text=Quanto%20maior%20for%20a%20temperatura,a%20velocidad
e%20de%20uma%20rea%C3%A7%C3%A3o . Acessado em: 07 de novembro de 2022.
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