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Curso de Letras
O CONHECIMENTO DA COMUNICAÇÃO
CORPORAL COMO RECURSO AUXILIAR
DOCENTE
LINS/SP
2010
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O CONHECIMENTO DA COMUNICAÇÃO
CORPORAL COMO RECURSO AUXILIAR
DOCENTE
LINS/SP
2010
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Banca Examinadora:
Titulação:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura:_______________________________
1º Prof(a):_______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
Assinatura:______________________________
2º Prof(a):_______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
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Assinatura:_______________________________
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A Deus;
AGRADECIMENTOS
A minha amiga Laura, que sempre esteve comigo em momentos bons e ruins.
Ao amado da minha alma, meu Senhor e Rei da minha vida, DEUS e ao meu
Salvador, louvado, adorado, meu Mestre, Jesus, por não terem-me
abandonado em nenhum instante e estarem sempre me direcionando ao
caminho de conquistas, capacitando-me, instruindo-me e propiciando-me
crescimento.
À minha preciosa, amada e abençoada família, Pai, Mãe e Lie, cujo apoio,
amor, paciência, recomendações foram essenciais; tornaram-se artistas para
que tudo desse certo e para que eu alcançasse o alvo.
Jó 22.28
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RESUMO
ABSTRACT
In times where the teacher looks for different forms didacticisms to turn
significant the subject treaty and to sharpen the students' interest to become
indispensable to be informed of the messages contained in the students' simple
corporal movements as allied in the development of wise persons strategies
that you/they will take him/it to the effectiveness in the regency of their classes.
The present work longs for to demonstrate that the human being possesses the
need indisputably to communicate and obviously he sees himself that every
minute is been to communicate, no necessarily with the use of the orality,
however with postures, gestures and corporal expressions - the no verbal - that
bring the surface the feelings, ideas, prejudices, longings, finally, emotions that
are stored inside of each me unconscious. The students accuse with their
actions, information of his/her intimate, being been worth that the interest and
the students' indifference can be happened of feelings and thoughts is then that
the will be analyzed me complete of the student and it will be gotten to visualize
the identity of the same, though to have a wide and effective reading of the
profundity of the another it is necessary to know the basic concepts that
you/they will be to drive the educator the this wide and significant reading of this
formidable modality of reading. The study allows to the teacher the visualization
in the effective ways of possessing a good posture, free from bad
interpretations and rapacity of good results, as soon as by a classroom their
actions and reactions will be analyzed, that can determine the good or bad
relationship student x teacher, and then it is fundamental the understanding on
effective forms of carrying, of maintaining a balance posture, in such way to not
to be badly interpreted. Finally, the presented concepts and the pointed reality
are indispensable the teaching, as weapons for break of barriers and so that the
student's analysis is effective, coherent and effective.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................09
2.2 Gesto..........................................................................................................16
4.1.3 O Semblante.............................................................................................33
4.1.4 A Boca......................................................................................................34
CONCLUSÃO....................................................................................................39
REFERÊNCIAS.................................................................................................41
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INTRODUÇÃO
2.2 Gesto
que em uma roda de amigos onde um outro chega para conversar, aqueles que
não são a favor desse diálogo, como que combinados, vão contraindo-se e
formando um círculo, e, mesmo que vagarosamente, vão excluindo o não
integrante do grupo até expeli-lo. Estas reações são inconscientes e trazem a
tona conceitos culturais, preconceitos e pensamentos.
Do mesmo modo, os professores podem analisar o grau de
receptividade dos alunos para consigo, procurando adentrar rodas de conversa
e observar qual postura será adotada pelos presentes.
A postura também se serve dos cinco sentidos humanos, pois cada um
deles se completa em um todo na transmissão de informações e na interação
aluno-professor.
Ao deparar com uma situação vivida automaticamente recorrer-se-á ao
passado; entretanto, quando se trata de algo ainda não vivenciado ou visto, a
curiosidade será despertada. A todo o momento percebe-se o que está ao
redor e para que a percepção dos gestos seja completa é necessário conhecer
o todo desta leitura.
A região dos olhos, como toda a face, são infinitamente mais analisadas
durante uma conversa que o restante do corpo, capacitando o interlocutor e
receptor da mensagem receberem várias informações, por meio de expressões
mais conhecidas de todos.
A audição tem laços estreitos com a fala. É a partir daquilo que se ouve
que então praticar-se-á uma reação. O ouvir tem a finalidade de receber as
informações e captar a forma com que são transmitidas: a altura, a entonação,
e a duração da voz. Salienta-se que o ser humano tem tanto a capacidade de
ouvir como a de escutar, como apresentam Rector e Trinta (1999,p. 40) “
Escutar é o ato voluntário, porque se refere a uma aquisição cultural. Já ouvir é
a princípio, um fato natural, em que o ouvido percebe e localiza fontes de
emissão sonora.”, é por este motivo que os educadores precisam estar atentos
aos dizeres dos alunos; eles podem revelar muitas coisas importantes ao
professor que conhecerá a realidade dos educandos e adequará suas aulas, de
modo a suprir suas necessidades.
Quanto ao paladar, é também um meio de comunicação não-verbal, por
onde se conhecem os gostos de determinada pessoa, suas preferências e
remete o conhecimento de culturas e dos “sabores que dão gosto ao
mundo.”(RECTOR e TRINTA, 1999, p. 46)
O conhecimento de mundo em uma primeira infância dá-se através do
tato, e com o crescimento já não se faz o seu uso com tanta freqüência.
Todavia, a sociedade em que se vive tem regras e tabus quanto ao uso das
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enfim tudo o que fizer poderá ser notado. Cabe ao educador, portanto, que irá
se apresentar, comportar-se de modo a passar uma imagem positiva.
1- Movimentação Desordenada
Um dos erros mais graves na hora de se apresentar é o da postura das
pernas. Certos professores, oradores entre outros, por nervosismo ou por falta
de consciência do que fazem, ficam movimentando as pernas para a frente,
para trás e para os lados compulsiva e desordenadamente, impedindo que o
mesmo se firme em um posicionamento correto. Além disso, existe também
aqueles que batem os pés no chão a cada nova frase, quase que uma
marcação ritmada.
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2- Apoio incorreto
Um erro que para muitos que se apresentam e que passam
despercebidos é o de apoiar-se jogando o peso totalmente sobre a perna
esquerda ou sobre a perna direita: essa atitude retira toda elegância do
posicionamento. Outra modo de deselegante é abrir demasiadamente as
pernas, como se fossem um compasso. Incorreto também é ficar por um tempo
prolongado com os pés juntos esse posicionamento retira o equilíbrio é impede
a mobilidade.
4- Animal enjaulado
É aquele que fala andando de um lado para o outro, parecendo um
animal enjaulado se movimentando de uma ponta a outra do seu cativeiro. É
uma falha mais frequente entre os professores que vivem a caminhar da porta
da sala de aula até à janela, às vezes sem olhar para os alunos, e alguns
desses alunos, às vezes desinteressados da aula, por falta de comunicação do
mestre, passam a contar quantos passos ele dará, quantos quilômetros ira
percorrer, enfim os alunos farão tudo menos prestar atenção à aula.
Para Polito (2000, p.28) “Já ouvimos a história de muitos estudantes – „O
professor conhece bem a matéria, mas não sabe ensinar‟."
Isso realmente pode sim acontecer e se deve ao fato de que o defeito
seja da comunicação como um todo; talvez se o professor andasse menos,
provavelmente se concentraria e ensinaria melhor.
5- A gangorra
Neste tipo de movimentação das pernas o corpo parece uma gangorra.
Ele apóia todo o corpo nos calcanhares, levantando a ponta dos pés, e em
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Polito (2000, p. 42) afirma: " ...os defeitos mais graves na utilização dos
gestos: primeiro, o excesso de gesticulação; segundo, a sua falta..."
O orador que permanece imóvel enquanto fala não conduz as
informações aos ouvintes como deveria. Já o orador que se apresenta com
excesso de gesticulação dificilmente conquistará o público, podendo até cansar
a ele mesmo e aos outros.
- Mãos no bolso
Falar constantemente com as mãos no bolso é uma falha frequente .
Além de ser uma atitude deselegante, é prejudicial e falam como se elas não
existissem. O problema passar ser mais grave quando as mãos criam vida
dentro do bolso e começa a balançar causando até risos nos ouvintes. A
primeira impressão que dá aquele que fala com as mãos nos bolsos é que não
está nem um pouco à vontade. Demonstra querer fugir e esconder-se. O
recurso só será positivo se as mãos permanecerem nos bolsos por curto
período e sempre com naturalidade.
- Braços cruzados
Os braços cruzados indicam uma atitude defensiva . O orador não pode
demonstrar que algo o intimida e o coloca numa posição de defesa. Afinal,
todos esperam uma apresentação franca e desimpedida de obstáculos, e
passam a ter a impressão de que o orador não está seguro e convicto da sua
mensagem e por isso se esconde. Esse posicionamento é quase sempre
incorreto para falar, mas por outro lado, é uma postura que pode ser utilizada
como descanso ao longo da apresentação, desde que não seja por um tempo
prolongado e seja natural. Porém, é aconselhável usar essa postura quando
deseja demonstrar a ideia de desafio ou de espera, cruzar os braços indica
claramente essa intenção.
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- Movimentos alheios
A impressão que se tem é que executam atividade distintas, uma com as
mãos outras com as palavras, produzindo movimentos alheios à mensagem
que colocam para o público. Alguns, sem saber o que fazer, ficam mexendo na
pulseira do relógio, tirando e pondo a aliança, segurando giz, caneta, etc. E
fazem isso com tanta frequência que chegam a irritar quem está assistindo.
Não se deve instituir uma regra fixa e rígida para a posição inicial dos
braços e das mãos. Cada um deverá comportar-se da forma que julgar mais
conveniente, como sentir-se melhor e mais natural.
4.1.3 O Semblante
Segundo Polito (2000, p. 150) "O semblante talvez seja a parte mais
expressiva de todo o corpo. Funciona como uma espécie de tela, onde as
imagens do nosso interior são apresentadas em todas as suas dimensões."
O semblante é a parte mais expressiva, pois é nele que todas as
imagens, sentimentos serão passadas para quem está acompanhando alguma
apresentação.
O queixo, a boca, as faces, o nariz, os olhos, as sobrancelhas e a testa
trabalham isoladamente, ou em conjunto, para demonstrar ideias e sentimentos
transmitidos pelas palavras e, às vezes, sem a existência delas. A boca semi-
aberta, com os olhos abertos, indicará estado de espanto, surpresa, sem que
uma única palavra seja pronunciada.
O semblante trabalha também como indicador de coerência e de
sinceridade das palavras. Deve demonstrar exatamente aquilo que estamos
dizendo. Se falamos de uma assunto que deveria provocar tristeza, não
podemos demonstrar uma fisionomia alegre ou indiferente. Seria o mesmo que
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4.1.4 A Boca
Para Polito (2000, p. 157) as atitudes que o orador deve evitar são:
Deve-se olhar não apenas com os olhos, mas com o corpo todo. Ao
voltar os olhos para um determinado segmento da classe, deverá fazê-lo
virando a cabeça e levemente o corpo para essa direção, promovendo dessa
forma uma comunicação visual eficiente e participativa. Principalmente nas
pessoas que usam óculos, os movimentos laterais com a cabeça precisam ser
acentuados porque as lentes dificultam a melhor percepção da sua
comunicação visual por parte dos ouvintes. Entretanto, só use óculos para falar
em público se for muito necessário. As lentes de contato também são uma boa
solução. Nunca use, porém, óculos escuros.
Afirma Polito (2000, p. 169) que a postura correta para escrever diante
do quadro de giz ou do quadro magnético é:
1- Quando se estiver escrevendo, procurar não falar; ou falar antes e
escreva depois, ou escrever antes e falar depois.
2- Não ficar na frente do quadro quando estiver escrevendo, para não
atrapalhar a visão dos ouvintes; procurar escrever colocando o corpo
de lado.
3- Ao utilizar um quadro magnético, verificar se os pincéis não estão
secos e se o apagador está funcionando. Quando o comunicador
encontra dificuldade para apagar o quadro, pode sentir uma certa
canseira que prejudica a sua respiração e, consequentemente , a boa
pronúncia das palavras.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
POLITO, Reinaldo. Gestos e postura para falar melhor. São Paulo: Saraiva,
2000.