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EXERCÍCIOS SOBRE CRÔNICA

1.No texto narrativo, o foco narrativo pode ser em 1ª ou 3ª pessoa.


Leia os trechos abaixo e escreva qual é o foco narrativo.

a) “Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de


um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a
atenção dos passantes.”

b) “Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido se hoje pegasse
uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo
indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a
precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar
no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra “gude”.
Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude,
gude era gude...”
Luis Fernando Verissimo. Comédias para se ler na escola.

c) “O apelido dele era “Cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais


velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que
a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu a uma doença de pele. Em
seguida descobriu que era sujeira mesmo...”
Luis Fernando Verissimo. Comédias

d) Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no


quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença,
invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo
mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não
deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

2. Reescreva o texto abaixo transformando o foco narrativo de 1ª


pessoa para a 3ª pessoa ou vice-versa:

a) “Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro


recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua
dívida.”
b) “― Sou seu marido ― retrucou ele ― e você é minha mulher,
mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu avisei: não
compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as
prestações. Mas não, você não me ouviu.”

c) “Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível.


A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para
outro, diante da casa, carregando o seu cartaz.”

3. Na crônica, o autor emprega o discurso direto, em que o narrador


reproduz textualmente as palavras, falas, as características da
personagem. Ao construir o discurso direto, o autor atualiza o
acontecimento, tornando viva e natural a personagem, a cena. Como
se fosse uma peça teatral, o autor agiliza a narrativa. Usa-se o
travessão e certos verbos especiais, que chamamos de verbos “de
dizer” ou verbos dicend (falar, dizer, responder etc).

Quais verbos “de dizer” foram empregados no texto “Cobrança”, de


Moacyr Scliar?

4. Lemos em sala duas crônicas até o momento: Peladas e


Cobrança. Preencha o quadro abaixo com as informações
solicitadas:

Crônica Peladas Cobrança


Autor

Tema da crônica

Foco narrativo

Personagens

Tom da crônica

Situação do
cotidiano retratada.

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