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1. Introdução..................................................................................................................2
1.1 Objectivo.....................................................................................................................2
1.1.1 Objectivo Geral........................................................................................................2
1.1.2 Objectivo Especifico................................................................................................2
1.1.3 Metodologia..............................................................................................................2
2. Filo Artrópodes...........................................................................................................3
2.1 Conceitos.....................................................................................................................3
2.2 Características gerais dos artrópodes...........................................................................4
2.3 Sistemática e filogenia dos artrópodes........................................................................5
3.3.1 Os quelicerados........................................................................................................5
3.4 Plano de construção do corpo......................................................................................6
4. Classificação dos artrópodes.........................................................................................6
4.1 Crustáceos....................................................................................................................6
4.2 Insectos.......................................................................................................................7
4.2.1 Relação dos insectos com o Homem........................................................................8
4.3 Aracnídeos..................................................................................................................8
4.4 Quilópodes...................................................................................................................9
4.5 Diplópodes...................................................................................................................9
5. Anatomia e fisiologia.................................................................................................10
5.2 Importância dos artrópodes......................................................................................12
6. Parede do corpo e exoesqueleto (cutícula)...............................................................12
6.1 Musculatura, locomoção e apêndices.......................................................................15
6.2 Sistema digestório....................................................................................................17
6.3 Circulação e trocas gasosas.......................................................................................17
6.4 Excreção...................................................................................................................18
7. Sistema nervoso e órgãos do sentido.......................................................................18
Reprodução......................................................................................................................22
8. Filogenia dos arthropoda..........................................................................................22
8.1 Subfilo trilobitomorpha............................................................................................24
9. Conclusão.................................................................................................................26
10. Referencia Bibliográfica.......................................................................................27
1. Introdução
2. Filo Artrópodes
2.1 Conceitos
Como grupo, os artrópodes são o grupo mais numeroso do Reino Animal e
caracterizam-se por uma vasta distribuição ecológica. Este é, por isso, o grupo do Reino
Animal que apresenta maior diversidade. São encontrados em todos os tipos de
ambiente (oceano, sistemas de água doce, terra e ar). Alguns vivem sobre ou no interior
de plantas ou de outros animais (carraças, pulgas, etc.). É o grupo de animais que
suporta as condições ambientais mais adversas. O filo Arthropoda é quantitativamente
dominado pelos insectos.
Possuem corpo segmentado em cabeça, tórax e abdome, que podem estar fundidos
em alguns grupos.
Apresentam extremidades articuladas, que se apresentam de formas diversificadas.
Possuem exoesqueleto quitinoso, que lhes confere proteção, apresentando músculo
estriado em seu interior.
Apresentam sistema digestório completo.
Possuem também sistema nervoso bem desenvolvido, apresentando olhos (simples e
compostos) e outros órgãos sensoriais, como antenas e pelos sensitivos. O sistema
nervoso conta com gânglios pares, localizados dorsalmente à boca, que se conectam
por meio de um par de cordões nervosos ventrais a gânglios que se encontram
concentrados ou distribuídos em cada segmento.
A excreção ocorre por meio de glândulas coxais, também chamadas de glândulas
verdes, dos túbulos de Malpighi.
A respiração é realizada pelas traqueias, brânquias, pulmões foliáceos, bem como
diretamente pela superfície do corpo.
Apresentam um sistema circulatório aberto, no qual o sangue circula, ora por vasos,
ora por lacunas do corpo. Possuem também um coração dorsal e hemoglobina.
Geralmente apresentam sexos separados e fecundação interna. O desenvolvimento
pode ser direto ou indireto, havendo uma fase larval cuja metamorfose pode ser
gradual ou abrupta.
3.5 Excreção
Os órgãos excretores são as glândulas coxais (no prossomo) e os tubos de Malpighi.
3.6 Sistema nervoso
O cérebro contém os centros ópticos e os destinados às queliceras. O sistema nervoso
consta de nervos e gånglios localizados no abdomen e no tórax. Os órgãos sensoriais
são os pelos senso- riais, olho e órgãos sensoriais em fenda para a detecção de vibrações
sonoras.
3.7 Trocas gasosas
Os quelicerados possuem pulmões foliáceos, traqueias ou ambos.
3.8 Reprodução
São dióicos, com fecundação interna e desenvolvimento directo nas aranhas e
escorpiões, e indirecto nos carrapatos.
4.2 Insectos
Os insectos constituem o grupo de animais com maior sucesso, tanto em termos de
número de espécies como em diversidade e em numero de indivíduos. Existem mais
espécies de insectos do que de todas as outras formas de vida animal em conjunto.
Estes animais são predominantemente terrestres, vivendo algumas espécies na água
doce e outras, poucas, no mar.
O grupo mais diverso entre os animais. Apresentam o corpo dividido em cabeça, tórax e
abdome. Possuem um par de antenas e três pares de patas no abdome, além de asas. As
suas peças bucais podem apresentar-se de diversas formas, dependendo de seus hábitos
alimentares, como aparelhos mastigadores (adaptados a cortar e manipular o alimento) e
aparelhos sugadores (adaptados para a sucção de líquidos). A respiração é traqueal.
Geralmente apresentam desenvolvimento indireto e são encontrados nos mais diversos
ambientes, desde terrestres a aquáticos. Entre seus inúmeros representantes, podemos
citar as borboletas, besouros, joaninhas, abelhas, pulgas, libélulas, cupins, piolhos e
mosquitos. Saiba mais sobre esse importante grupo de animais acessando: Insetos.
As aranhas apresentam quatro pares de patas por segmento, sendo classificadas como
aracnídeos.
4.4 Quilópodes
Apresentam o corpo dividido em cabeça e tronco longo. Além disso, possuem um par de
antenas, um par de patas por segmento, mandíbulas e dois pares de maxilas como peças
bucais. A respiração é traqueal, e o desenvolvimento é direto. São animais terrestres. As
centopeias são as representantes desse grupo.
A centopeia é uma representante dos quilópodes, grupo que apresenta um par de patas
por segmento.
4.5 Diplópodes
5. Anatomia e fisiologia
Como a cutícula é secretada pela epiderme, ela cobre toda a superfície externa do corpo,
assim como a superfície das estruturas que se estendem para dentro do corpo. As
estruturas internas derivadas de invaginações da ectoderme (que origina a epiderme do
adulto) como as partes anterior e posterior do tubo digestivo (estomodeu e proctodeu) e
as traqueias, por exemplo, são revestidas por exoesqueleto, o qual deve ser trocado a
cada muda.
Por sua rigidez, o exoesqueleto dos artrópodes precisa ser trocado à medida que o
animal cresce. Esse processo é chamado de muda, ou ecdise. Após um período de
intermuda, em que o animal está realizando suas atividades fisiológicas e
comportamentais normais diárias, como busca de alimento e alimentação, excreção,
respiração etc., o indivíduo atinge um tamanho em que se torna necessária a troca da
cutícula por um exoesqueleto maior. O animal entra então na fase de pré-muda na qual
será produzida a maior parte da nova cutícula. Durante a pré-muda, o animal não se
alimenta e utiliza as reservas de alimento acumuladas na intermuda. Inicialmente, a
epiderme secreta uma nova epicutícula e libera o líquido exuvial (ou de muda) entre a
nova epicutícula e a cutícula velha. O líquido exuvial é uma mistura de quitinases e
proteases que separa a cutícula velha da cutícula nova e reabsorve os açúcares e
aminoácidos resultantes da digestão da endocutícula velha. A nova epicutícula protege a
epiderme da ação das enzimas digestivas. Simultaneamente, uma nova procutícula é
secretada logo abaixo da nova epicutícula. Nesse momento, o animal está coberto por
dois exoesqueletos, o novo e o velho. A muda (ou ecdise) é o momento em que ocorre a
eliminação do exoesqueleto velho. Apesar de rápida, é delicada e perigosa, por isso
geralmente ocorre em locais abrigados e à noite. Logo atrás da cabeça há uma zona de
fratura por onde o animal inicia a saída do exoesqueleto antigo. Após a muda, o animal
ingere água e/ou ar, dilatando seu corpo, ao mesmo tempo em que libera fenóis na
porção mais distal da procutícula. Os fenóis são responsáveis pela esclerotização da
parte externa da procutícula, diferenciando-se em exocutícula e endocutícula. Após o
enrijecimento do exoesqueleto, o animal libera o excesso de água e ar ingeridos o que
produz um espaço disponível para o crescimento no período intermuda.
O trato digestório dos artrópodes é um tubo reto, apresentando uma boca ventral
localizada na cabeça e um ânus geralmente localizado no télson ou no segmento
anterior. Os artrópodes possuem um estomodeu e proctodeu de origem ectodérmica,
portanto revestidos por cutícula, e um mesênteron (às vezes, denominado intestino
médio) de origem endodérmica. De modo geral, o estomodeu possui glândulas salivares
e atua na ingestão, trituração ou digestão mecânica, digestão química inicial e
armazenamento dos alimentos. O mesênteron atua na síntese de enzimas digestivas,
digestão química e absorção dos nutrientes, enquanto o proctodeu é responsável pela
absorção de água e formação do bolo fecal. Como regra, existem evaginações no
mesênteron formando cecos digestivos ou divertículos, muitas vezes denominados de
glândulas digestivas, hepatopâncreas e até “fígado”.
6.3 Circulação e trocas gasosas
6.4 Excreção
Reprodução
A maioria dos artrópodes é dióica (com exceção das cracas, por exemplo) e geralmente
há algum tipo de acasalamento. De modo geral, os machos apresentam estruturas para a
cópula, como um pênis associado ao gonóporo masculino ou apêndices modificados.
Desse modo, a fertilização, geralmente é interna, embora em algumas espécies aquáticas
a fecundação ocorra na água. As fêmeas fecundadas armazenam os espermatozóides em
espermatecas (receptáculos seminais) para uso posterior. O cuidado parental é comum e
o desenvolvimento inclui estádios larvais, embora muitas espécies tenham
desenvolvimento direto.
8. Filogenia dos arthropoda
BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 4ª Ed., Editora Roca, São Paulo. 1179p.
1984.
BRUSCA, R. C. & BRUSCA, G. J. Invertebrados. 2ª. Edição, Editora Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro. 1098 p. 2007.
COSTA, C. S. R. & ROCHA, R. M. Invertebrados: manual de aulas práticas. 2a.
Edição, Holos Editora, São Paulo. 271p. 2006.
HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. & LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia
11ª Ed. Editora Guanabara-Koogan. 2004.
MATHEWS-CASCON, H. XAVIER MARTINS, I. Práticas de Zoologia de
Protozoários a Moluscos. Série didática 6. UFC Edições, 4ª Edição Fortaleza. 2006
https://www.biologianet.com/zoologia/artropodes.htm