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MATERIAL BOM PARA MARCO TEÓRICO

REALIZAÇÃO DA SIPAT EM UMA UNIDADE DA REDE FEDERAL DE


EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA COMO FORMA DE PROMOVER A
SEGURANÇA DO TRABALHO NO ENSINO TÉCNICO E TECNOLÓGICO
ALINE ROSA GOMES

Com a finalidade de trazer o sentido de classe trabalhadora definido por


Karl Marx, há nas novas definições trazidas por Antunes (2009) e Antunes e
Praun (2015), sendo elas o termo “classe-que-vive-do-trabalho”, como ele
mesmo define:

Quando tantas formulações vêm afirmando a perda da validade analítica da noção de


classe, nossa designação pretende enfatizar o sentido atual da classe trabalhadora, sua
forma de ser. Portanto, ao contrário dos autores que defendem o fim das classes sociais, o
fim da classe trabalhadora, ou até mesmo o fim do trabalho, a expressão classe-que-vive-
do-trabalho pretende dar contemporaneidade e amplitude ao ser social que trabalha, à
classe trabalhadora hoje, apreender sua efetividade sua processualidade e concretude
(ANTUNES, 2009, p. 101).

Para Antunes (2009), a classe trabalhadora se constitui como sendo


a que vende a sua força de trabalho e se divide entre trabalhadores
produtivos, que são os que estão diretamente ligados ao processo
de valorização do capital e que para ele trabalham; e os
improdutivos, que seriam os que não estão inseridos diretamente no
processo do capital e sua mais-valia, como os assalariados que
trabalham no serviço público, bancos, turismo, etc. Há a inclusão
nesse grupo dos trabalhadores também dos desempregados e dos
expulsos do processo produtivo quando da reestruturação do capital.
Dentro dessa classe trabalhadora ele exclui: os gestores do capital e
seus altos funcionários, os que vivem de especulação e juros,
pequenos empresários, pequena burguesia urbana e burguesia rural
proprietária. Dentre as tendências que podemos encontrar no mundo
do trabalho de acordo com Antunes (2009), está a participação
feminina, que representa até 40% da parcela de trabalhadores. Esse
incremento seria atribuído ao pagamento de menores remunerações
daquelas auferidas aos homens, assim também como a
desvalorização em relação aos direitos e condições em que essas
mulheres laboram. As atividades de criação ou concepção e mais
conhecimento técnico seriam competência dos homens, e aquelas
que exigem menor qualificação e envolvendo ações mais rotineiras
ficariam com as mulheres. Consideremos ainda os trabalhadores
jovens, com poucas perspectivas e oportunidades, e os
considerados pelo capital como “velhos”, que seriam os que
possuem 40 anos ou 44 mais de idade, que, uma vez demitidos,
encontram dificuldade para retornar ao mercado e acabam entrando
na informalidade. Todos esses sujeitos, incluindo ainda, migrantes,
idosos, negros, índios estão incluídos em um mapa mundial de
acidentes e doenças profissionais, que se assenta em uma nova
estrutura caracterizada por doenças e acidentes do trabalho,
conforme Antunes e Praun (2015)

Ler este abaixo

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA EM UM LABORATÓRIO


ACADÊMICO DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA UFSCar:
análise diagnóstica e proposta de um Manual para procedimentos
seguros

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