O documento discute a realização de uma SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) em uma unidade federal de educação para promover a segurança no trabalho técnico e tecnológico. Ele define a "classe-que-vive-do-trabalho" segundo Antunes como aqueles que vendem sua força de trabalho, incluindo desempregados e trabalhadores informais. Também discute as tendências de participação feminina no mercado de trabalho e os riscos enfrentados por diferentes grupos como jovens, idosos, migrantes e neg
O documento discute a realização de uma SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) em uma unidade federal de educação para promover a segurança no trabalho técnico e tecnológico. Ele define a "classe-que-vive-do-trabalho" segundo Antunes como aqueles que vendem sua força de trabalho, incluindo desempregados e trabalhadores informais. Também discute as tendências de participação feminina no mercado de trabalho e os riscos enfrentados por diferentes grupos como jovens, idosos, migrantes e neg
O documento discute a realização de uma SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) em uma unidade federal de educação para promover a segurança no trabalho técnico e tecnológico. Ele define a "classe-que-vive-do-trabalho" segundo Antunes como aqueles que vendem sua força de trabalho, incluindo desempregados e trabalhadores informais. Também discute as tendências de participação feminina no mercado de trabalho e os riscos enfrentados por diferentes grupos como jovens, idosos, migrantes e neg
REALIZAÇÃO DA SIPAT EM UMA UNIDADE DA REDE FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA COMO FORMA DE PROMOVER A SEGURANÇA DO TRABALHO NO ENSINO TÉCNICO E TECNOLÓGICO ALINE ROSA GOMES
Com a finalidade de trazer o sentido de classe trabalhadora definido por
Karl Marx, há nas novas definições trazidas por Antunes (2009) e Antunes e Praun (2015), sendo elas o termo “classe-que-vive-do-trabalho”, como ele mesmo define:
Quando tantas formulações vêm afirmando a perda da validade analítica da noção de
classe, nossa designação pretende enfatizar o sentido atual da classe trabalhadora, sua forma de ser. Portanto, ao contrário dos autores que defendem o fim das classes sociais, o fim da classe trabalhadora, ou até mesmo o fim do trabalho, a expressão classe-que-vive- do-trabalho pretende dar contemporaneidade e amplitude ao ser social que trabalha, à classe trabalhadora hoje, apreender sua efetividade sua processualidade e concretude (ANTUNES, 2009, p. 101).
Para Antunes (2009), a classe trabalhadora se constitui como sendo
a que vende a sua força de trabalho e se divide entre trabalhadores produtivos, que são os que estão diretamente ligados ao processo de valorização do capital e que para ele trabalham; e os improdutivos, que seriam os que não estão inseridos diretamente no processo do capital e sua mais-valia, como os assalariados que trabalham no serviço público, bancos, turismo, etc. Há a inclusão nesse grupo dos trabalhadores também dos desempregados e dos expulsos do processo produtivo quando da reestruturação do capital. Dentro dessa classe trabalhadora ele exclui: os gestores do capital e seus altos funcionários, os que vivem de especulação e juros, pequenos empresários, pequena burguesia urbana e burguesia rural proprietária. Dentre as tendências que podemos encontrar no mundo do trabalho de acordo com Antunes (2009), está a participação feminina, que representa até 40% da parcela de trabalhadores. Esse incremento seria atribuído ao pagamento de menores remunerações daquelas auferidas aos homens, assim também como a desvalorização em relação aos direitos e condições em que essas mulheres laboram. As atividades de criação ou concepção e mais conhecimento técnico seriam competência dos homens, e aquelas que exigem menor qualificação e envolvendo ações mais rotineiras ficariam com as mulheres. Consideremos ainda os trabalhadores jovens, com poucas perspectivas e oportunidades, e os considerados pelo capital como “velhos”, que seriam os que possuem 40 anos ou 44 mais de idade, que, uma vez demitidos, encontram dificuldade para retornar ao mercado e acabam entrando na informalidade. Todos esses sujeitos, incluindo ainda, migrantes, idosos, negros, índios estão incluídos em um mapa mundial de acidentes e doenças profissionais, que se assenta em uma nova estrutura caracterizada por doenças e acidentes do trabalho, conforme Antunes e Praun (2015)
Ler este abaixo
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA EM UM LABORATÓRIO
ACADÊMICO DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA UFSCar: análise diagnóstica e proposta de um Manual para procedimentos seguros