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Bernardo Corrêa 71B 1

RESUMÃO DA APROVAÇÃO - METODOLOGIA


Conteúdo para 1ª Prova (Segunda prova tbm cai conteúdo da 1ª)
Aula 15/02/2019
Ciência e Metodologia (Tipo de conhecimento e método científico)
➢ Pesquisa Científica
• Procedimento racional e sistemático
Objetivo:
• Proporcionar respostas aos problemas que são propostos.
• A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a
formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.

→ Só se inicia uma pesquisa se existir uma pergunta, uma dúvida para a qual se quer
buscar a resposta.
• Necessidade
• É fundamental ter o conhecimento do assunto a ser pesquisado (Ler sobre o tema)
• Recursos humanos, materiais e financeiros (É necessário saber diferenciar idealizações
dos limites sejam eles de tempo, verbas, etc).

➢ Ciência
• A ciência só é alcançada por meio de métodos sistemáticos.
• O pesquisador deve seguir esse método para obter os resultados precisos e que
possam ser considerados.
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Ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e a verdade


• Não é dona da verdade
• Outras formas de conhecimento
• Não deixa de ser conhecimento aquele que foi observado ou passado de geração em
geração através da educação informal ou baseado em experiência pessoal.
• Esse tipo de conhecimento, dito popular, diferencia-se do conhecimento científico por
lhe faltar o embasamento teórico necessário à ciência.

➢ Tipos de Conhecimento

Popular ou Senso Comum: experiências vivenciadas, adquiridas por acaso e na vida


cotidiana, transmitidas de gerações para gerações
Características básicas:
• Crenças
• Adquirido sem base crítica, superficial precisa e coerente
• Intuitivo
• Subjetivo (próprio do sujeito) / Permeado de opiniões e valores de quem o produz
• Sem preocupação com a lógica e a comprovação

Científico: Surge a partir da determinação de um objeto específico de investigação e da


explicitação de um método para essa investigação. Fundamentações e metodologias
devem ser seguidas, além de informações submetidas à verificação que oferecem
explicações plausíveis a respeito desse objeto.

Filosófico: Reflexão crítica, porém muitas vezes, subjetiva.

Teológico: Baseado na crença e na fé, geralmente passado de geração em geração.

➢ Método Científico
Conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o
conhecimento. (GIL, 2006, p. 26)
→Indutivo: Parte do particular para fazer generalizações
Quando um pesquisador experimenta um tratamento em um conjunto de indivíduos e
conclui que este tratamento é benéfico, estará procedendo de maneira indutiva.
• A relação entre a evidência observacional e a generalização científica é do tipo
indutivo.
• A partir de observações repetidas é possível formular uma hipótese explicativa do
fenômeno

→ Dedutivo: Parte de verdades universais para se obter conclusões particulares


- Proposição maior para chegar a uma conclusão
- Silogismo Categórico
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Aula 22/02/2019
Problematização, Pesquisa e Estratégia PICO
TEMA
Para realização de um Projeto de Pesquisa deve-se escolher um TEMA que seja
direcionado e específico. Para isso, há fatores que influenciam na escolha:
1. Fatores Internos
-Afetividade em relação à algum tema ou alto grau de interesse pessoal
-Mínimo de prazer ou gosto pelo assunto, além de uma ideia prévia para evitar
desperdício de tempo com um conhecimento básico
-Tempo disponível para realização do trabalho de pesquisa
2. Fatores Externos
- A importância do tema escolhido, sua novidade (não adianta escolher um tema antigo
que já foi explorado por muitas pesquisas), sua oportunidade e seus valores acadêmicos.
- Materiais de consulta e dados necessário ao pesquisador (temas pouco conhecidos e
muito restritos tornam a confecção do trabalho mais difícil)

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Localizar e obter artigos científicos e materiais de qualidade para embasamento teórico
de toda a pesquisa.
→ Buscar na literatura a questão que pretende investigar e levantar conceitos e
fundamentos teóricos, bem como identificar outros estudos e pesquisas que
contemplem o mesmo objeto de estudo.
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→ Coleta de informações: Esteja preparado para consultar bases de dados, copiar


documentos (xérox), impressões, fotografias, compra de artigos. Este processo gera
custos. Seja objetivo!
PROBLEMATIZAÇÃO
Problema
→ O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa.
• Ponto de partida
• Ele é criado pelo próprio autor e está relacionado ao tema escolhido.
• A partir dele é criado um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa.
• Formato de pergunta
• Conter os componentes necessários

ESTRATÉGIA PICO
Problema: estratégia PICO
• Auxilia na elaboração da pergunta para elaboração de
projeto de pesquisa
• Auxilia na elaboração de pergunta para busca de
evidências científicas .
• Bases de dados como PUBMED, possuem buscas com estratégia pico.
P: Paciente ou problema

I: Intervenção

C: Controle ou Comparação

O: Desfecho “outcomes”
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HIPÓTESE
Depois de definido o tema e o problema, levanta-se uma suposição inicial com respostas
prováveis ao problema formulado.
➢ Hipótese Nula: Não haverá diferença com a aplicação da intervenção.
(Realizada com o intuito de não mostrar excesso de confiança nos resultados)
➢ Hipótese Alternativa: Haverá diferença com a aplicação da intervenção.

BASES DE DADOS
➢ PUBMED
PubMed é um recurso gratuito desenvolvido e mantido pela
Biblioteca Nacional de Medicina (NLM®) dos Estados Unidos
• Oferece acesso ao MEDLINE:
• Base de dados online que oferece acesso à referências e resumos
de revistas científicas da área Biomédica
• PUBMED: compreende mais de 29 milhões de citações da
área da saúde (MEDLINE), jornais e livros.

➢ DESCRITORES
• MeSH – Medical Subject Headings
• Utilizado na indexação de artigos na MEDLINE
• O Medline é o principal componente do PubMed
• Auxilia os usuários na localização de descritores adequados para a pesquisa
Fornece informações sobre os termos MeSH incluindo:
• Definições
• Sinônimos para os conceitos
• Termos relacionados
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Aula 01/03/2019
Pesquisa bibliográfica / descritores e busca em base de dados
Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico ou
acadêmico, com o objetivo de reunir as informações e dados necessários que servirão
de base para a construção da investigação proposta a partir de determinado tema
ABNT
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela
normalização técnica no País.
• Fundada em 1940 para fornecer a base necessária ao desenvolvimento tecnológico
brasileiro.

CITAÇÕES
Ao longo da criação de um texto científico devem ser utilizadas citações que indiquem
de onde a informação foi retirado (Autor, data e obra utilizada).
O uso de citações com nome de grandes pesquisadores oferece credibilidade na
comunidade científica.
Tipos de citações textuais:
➢ Citação textual ou direta: transcrição literal, sem nenhuma alteração, de parte
da obra do autor consultado.
Vem entre aspas até 3 linhas de cópia, excedendo este número, é deslocada
4cm pra direita com tamanho 10, espaçamento simples e sem aspas, seguido pela
referenciação correta da citação
➢ Citação Indireta: Texto baseado na obra do autor consultado (parafraseado)
Paráfrase - reformulação de um texto, trocando as palavras e expressões originais, mas
mantendo a ideia central da informação.
➢ Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve
acesso ao original. Deve ser utilizada a palavra “Apud” indicando o autor original
e o autor do artigo de onde foi extraída.
→ Posteriormente, nas referencias bibliográficas deve conter a referenciação completa
de onde foi retirado a citação ou o conhecimento para construção do texto.
DEC´S
Antes de iniciar sua busca é necessário conhecer a terminologia correta dos termos que
deseja pesquisar. A base “Descritores em Ciências da Saúde – Dec´s” fornece o termo
que deve ser utilizado na busca e, além de incluir definição do termo, sinônimo e termos
relacionados.
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OPERADORES BOLEANOS
São palavras que têm o objetivo de definir para o sistema de busca como deve ser feita
a combinação entre os termos
Os operadores booleanos podem ser de:
➢ União (OR) → Deve ser utilizado para sinônimos, siglas ou abreviaturas
➢ Interseção (AND) → restringe a busca
➢ Exclusão (NOT). → Tem a função de eliminar registros indesejados

Aula 08/03/2019
Variáveis
Obs: Tópico mais importante da matéria (juntamente com a parte de tipos de estudos)
Variáveis são características que são avaliadas/medidas, controladas ou manipuladas
em uma pesquisa.
➢ Todas variáveis devem ser indicadas pelo pesquisador no início do estudo
➢ Quanto mais variáveis deixam de ser observadas, menos científico é um estudo.
Tipos de Variáveis:
•Variável independente
• Variável dependente
• Variável controlada
• Variável categórica
• Variável interveniente

VARIÁVEL INDEPENDENTE
Causa ou modifica os resultados; pode ser controlada nos estudos experimentais, mas
não nos observacionais.

VARIÁVEL DEPENDENTE
Afetada pela independente, é o resultado ou efeito esperado.

→ Ex: avaliar o efeito de um novo fármaco no controle da hipertensão arterial em


idosos. A variável independente é o fármaco; A variável dependente é a pressão arterial

SÓ A VARIÁVEL INDEPENDENTE DEVE INFLUENCIAR A VARIÁVEL DEPENDENTE. Qualquer


interferência de outras variáveis – ditas externas – é indesejável e coloca em dúvida a
validade dos resultados finais.
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VARIÁVEL CONTROLADA
Variável de confusão.
• Fator que pode influenciar nos resultados da pesquisa e, por isso, deve ser mantido
fora do estudo.
• O investigador neutraliza ou anula propositadamente em uma pesquisa com a
finalidade de impedir que interfira na análise da relação entre as variáveis independente
e dependente.
Ex: Objetivo da pesquisa: observar se o cigarro causa câncer de pulmão em fumantes
crônicos, caso haja pessoas que trabalham com agrotóxicos (variável controlada) o
resultado da pesquisa não será verdadeiro, pois a afetará
VARIÁVEL CATEGÓRICA
Variável que não pode ser manipulada, mas que pode afetar os resultados. É um fator
independente no estudo, ou seja, é uma influência externa à qual os dois grupos podem
estar sujeitos.
Ex: Objetivo da pesquisa: avaliar o efeito de um novo fármaco no controle da
hipertensão arterial em idosos → Alta temperatura ambiente (clima tropical → crise
hipotensiva).
VARIÁVEL INTERVENIENTE
É um fator que também pode afetar a relação entre a variável independente e a
variável dependente, mas que não foi controlado inicialmente pelo pesquisador
(Desconhecimento ou por negligência)
Ex: Objetivo da pesquisa: observar se o cigarro causa câncer de pulmão em fumantes
crônicos
Qual a variável interveniente?
• Hábitos alimentares (não se sabia que hábitos alimentares poderiam influenciar no
surgimento do câncer).
• Exposições ocupacionais ao amianto

Aula 15/03/2019
Delineamento Metodológico
Obs: Tópico mais importante da matéria (juntamente com a parte de variáveis)
Conhecer os diversos subtipos de estudo, suas vantagens e suas desvantagens, para
selecionar o delineamento mais apropriado para a pergunta de pesquisa
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Tipos de Estudo:
➢ Observacionais: (4)
• Estudo de coorte
• Estudo de caso-controle
• Estudo transversal
• Estudo de casos ou série de casos
• Intervencionais: (3)
• Ensaio Clínico Aleatorizado
• Quase-experimental
• Experimental de caso único

Estudo de Coorte

Grande número de indivíduos que compartilham uma característica


• Consiste de grupos de indivíduos que são acompanhados durante um período
específico
• Adequado para estudos de incidência, mortalidade, efeitos colaterais e prognóstico
Esse estudo pode ser dividido em dois:
→ PROSPECTIVO (concorrente)
Pesquisador normalmente define dois grupos de indivíduos de origem semelhante.
• Comparação entre os dois grupos ao final
Ex 1. indivíduos expostos e não expostos à substâncias agrotóxicas
Ex 2. Cólera
Ex 3. Esquitossomose
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Problemas desse tipo de estudo:


Longo tempo de estudo pode gerar perda do seguimento dos indivíduos
• Mudança de endereço
• Morte causada pela exposição ou não
• Custo devido ao tempo e a quantidade de participantes para estabelecer a associação

→ RETROSPECTIVO -histórica (não concorrente)


Grupos exposto a um fator que se supõe de risco x grupo não exposto ao fator
• Avaliações busca-se a proporção de pessoas com as doenças nos grupos
• Doenças raras
Ex: Fumantes x não fumantes e a existência ou não de Artrite reumatoide nestes grupos.
• Busca de dados em arquivos ou questionários → PROBLEMA: muitas vezes esses
questionários estão incompletos e sem as informações necessárias à pesquisa

Estudo de Caso Controle – Retrospectivo

A distribuição dos indivíduos é feita com base na presença da doença (caso) e na não
presença da doença (controle).

• Buscar na diferença do histórico fatores que podem ter levado a doença


• Casos e controles devem ser similares de modo a ser possível proporções de
expostos e não expostos ao fator de risco em ambos os grupos.
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Vantagens:

• Tempo mais curto para o desenvolvimento do estudo, uma vez que a seleção de
participantes é feita após o surgimento da doença
• Custo mais baixo da pesquisa
Desvantagens:

• Viés de seleção (casos e controles podem diferir sistematicamente, devido a um


erro na seleção de participantes);
• Idade, tempo de doença, comorbidades
• Viés de memória (casos e controles podem diferir sistematicamente, na sua
capacidade de lembrar a história da exposição) (ex. mãe de RN com e sem
malformação)
• Tendenciosidade: relato exagerado (ex. hábito de fumar)

Estudo Transversal ou Seccional

Estudos realizados EM UMA ÚNICA OPORTUNIDADE, não há seguimento com o


participante. Comparação momentânea de pessoas expostas doentes e expostas não
doentes.
Ex. 13.779 trabalhadores suecos de ambos os sexos
• Objetivo: investigar a relação entre o ambiente, pressão do trabalho, e a prevalência
de doença cardiovascular.
• Desfecho: Grupo que relatou maior pressão no trabalho havia maior prevalência de
doença cardiovascular
• Não é possível inferir causa e efeito

Estudo de Caso ou série de casos

Apresenta situação ou condição complexa, singular, em profundidade e contexto da vida


real.
• Fornecer conhecimento amplo e detalhado do diagnóstico e evolução da doença
• Limitação: generalização e não possuir grupo de comparação
• Série de caso: coleção de casos
• Gerar hipóteses para pesquisas mais complexas
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Ensaio clínico aleatorizado

Ensaio clínico é uma pesquisa que conta com a participação de seres humanos, e se
avalia uma ou mais intervenções relacionadas à saúde, analisando um desfecho. Pode-
se ter como intervenções: tratamento medicamentoso, psicológico, produtos biológicos
ou químicos, etc.

• Intervenção deve ser toda aplicada de forma padronizada


• Utilização de pelo menos dois grupos: Grupo intervenção X Grupo não
intervenção
• A diferença entre esses grupos deve ser em relação a intervenção, ou seja, se é
uma pesquisa sobre queda de cabelo, os dois grupos devem ter características
semelhantes (como idade, sexo, alimentação, etc) e a ingestão do medicamento
para queda de cabelo deve ser a única variável.

Pontos obrigatórios:

• Aleatorizado: gera grupos comparáveis. Aloca indivíduos aleatoriamente nos


grupos a serem comparados. Grupos com semelhanças.
• Cegamento: a aleatorização e o status do tratamento são mantidos em sigilo.
• Placebo: medicamento dado ao paciente buscando seu contentamento, em vez
de benefícios fisiológicos diretos. Ferramenta de cegamento, já que não
distingue-se placebo de medicamento verdadeiro.

Quase-experimental

Estudo realizando comparações de um grupo com eles mesmo, acompanha-se a


evolução antes da intervenção, gradualmente durante a intervenção e ao final da
intervenção (quando os estudos acabarem).
→ Esse tipo de estudo difere-se do ensaio clínico aleatorizado, pois não há grupo
controle, uma vez que é antiético deixar um grupo sem tratamento
• Prático
• Usado quando existem questões éticas sobre grupo controle e não é possível realizar
aleatorização
• Menor segurança na afirmação de causalidade
• Diferentes fatores podem influenciar.
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Experimental de caso único

Um mesmo sujeito é submetido a todas as condições do experimento e as observações


são realizadas continuamente no decorrer do processo.
• Estudos desenhados para investigação inicial de um evento, oferece base para estudos
com nível mais alto de evidência.
• Pode fornecer dados para uma decisão clínica (diferentes tratamentos)
• Compreensão individual

Aula 22/03/2019
Projeto de Pesquisa
O projeto de pesquisa é um documento elaborado pelo pesquisador afim de definir e
mostrar, com detalhes, o planejamento do caminho a ser seguido na construção de
uma pesquisa científica.
Parte externa
• Capa
Parte interna
• Pré-textuais
• Textuais
• Pós-textuais

PARTE INTERNA
Elementos Pré-textuais
• Folha de rosto (elemento obrigatório)
a) nome(s) do(s) autor(es);
b) título; c) subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título,
precedidode doispontos(:));
d) tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;
e) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;
f) ano de depósito (entrega).
• Listas (tabela, ilustrações, abreviaturas – opcional)
• Resumo
• Sumário
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Elementos Textuais
1 – Introdução/Referencial teórico (obrigatório); Problema; Hipótese
2 - Objetivos(obrigatório)
3 - Justificativa (obrigatório)
4- Revisão da literatura (obrigatório)
5 - Metodologia (obrigatório)
6 - Cronograma (obrigatório)
7 - Recursos (obrigatório)

Elementos Pós-Textuais
• Referências (obrigatório)
• Apêndices (se houver)

{
↳ autoria do grupo pesquisador
Diferem → TCLE
pela
autoria
• Anexos (se houver)
→ Questionários validados

Formatação
• Papel A4
• Fonte: Times New Roman ou Arial, tamanho 12 para todo o texto
• Fonte: tamanho 10 notas de rodapé, citações com mais de três linhas, legendas das
ilustrações e tabelas.
• Título e informações da capa com tamanho 12.
• Margens: 3cm
→ Superior: 3 cm
→ Esquerda: 3 cm
3cm 2cm
→ Direita: 2 cm
→ Inferior: 2 cm
2cm

• Texto justificado
• Cor preta – Outras cores apenas para ilustrações
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• Espaçamento entre linhas de 1,5, excetuando-se as citações de mais de três linhas,


notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas.

• Paginação
→Capa não conta
→Elementos pré-textuais contam, mas não são numerados.
→A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha

Conteúdo NOVO para 2ª Prova


(LEMBRANDO, A MATÉRIA DA ÚLTIMA PROVA É CUMULATIVA. PORTANTO, OS CONTEÚDOS
DA AVALIAÇÃO PASSADA DEVEM SER REVISADOS)

Aula 29/03/2019
Referências ABNT
→ Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que
permite sua identificação individual.

→ Os elementos da referência devem ser apresentados em sequência padronizada.

Formatação:
• Alinhadas somente à margem esquerda do texto. Deve-se identificar
individualmente cada documento
• Mesma fonte do texto (Arial ou Times New Roman) em tamanho 12; alinhada à
margem esquerda, espaçamento simples, separadas entre si por um espaço
simples.

Transcrição dos elementos

Até três autores: todos autores devem ser indicados.

Exemplos:
•ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
•DAMIÃO, Regina Toledo;HENRIQUES, Antônio. Curso de direito jurídico.São Paulo:
Atlas, 1995.
•PASSOS,L. M. M.;FONSECA, A.;CHAVES, M. Alegria de saber: São Paulo: Scipione, 1995.
136 p.

Mais de três autores: Indicar o nome do primeiro autor seguido da expressão ‘’et al.’’
em itálico.
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Exemplo:
•URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.
Brasília, DF: IPEA, 1994.
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Aula 05/04/2019
Ética em pesquisa e Plataforma Brasil
Contextualização
Pesquisa com seres humanos é aquela que, individual ou coletivamente, envolve o ser
humano, de forma direta ou indireta, incluindo o manejo de informações ou materiais.
• Os trágicos experimentos feitos na população judaica na época do nazismo,
durante a Segunda Guerra Mundial, colaboraram para o surgimento da CEP no
Brasil em 1988 e do Código de Nuremberg em 1947

Código de Nuremberg
•Estabelecia condutas que os pesquisadores médicos deveriam seguir quando da
realização de experimentos que envolvessem seres humanos.
•Consentimento prévio e individual por parte do participante em um experimento, o
direito de o indivíduo retirar-se do grupo a qualquer momento.

Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)


Toda pesquisa envolvendo seres humanos deve passar por uma aprovação prévia do
CEP

→ Função do CEP
Criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e
dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.
•Avaliar projetos e confirmar se autonomia, beneficência, justiça estão garantidas.

→ Os CEP´s estão vinculados a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP)

→ Para realizar uma pesquisa em seres humanos, o pesquisador deve ter conhecimento
dos requisitos essenciais para que a mesma esteja dentro de padrões éticos. A eticidade
da pesquisa implica em:
• Ponderação entre riscos e benefícios;
• Garantia de que danos previsíveis serão evitados;
• Relevância Social da Pesquisa
• Utilizar os materiais e os dados obtidos na pesquisa exclusivamente para a
finalidade prevista na metodologia do trabalho.
• Pesquisa deve estar toda fundamentada em fatos científicos

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

• Documento obrigatório, inclusive em pesquisas que serão realizadas apenas


entrevistas.
• Documento que garante ao participante da pesquisa respeito aos seus direitos e
certeza de que todos estes serão respeitados.
• Toda a metodologia do trabalho deve estar contida nesse termo em uma
linguagem acessível ao público participante
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• Em pesquisas com pessoas ilegalmente incapaz, crianças ou adolescentes deve


ser aplicado o TCLE aos responsáveis e o Termo de Assentimento Live e
Esclarecido (TALE) a esses indivíduos.
PLATAFORMA BRASIL
Sistema eletrônico desenvolvido pelo Governo Federal, de forma que a submissão,
tramitação e acompanhamento dos projetos é feita de forma totalmente online sem
que seja necessário o pesquisador comparecer ao CEP para protocolar o projeto,
anexar documentos, retirar pareceres, dependências, pois todos estes procedimentos
são feitos pelo sistema.

Documentos necessários:
Deverão ser providenciados antes da submissão

Aula 07/06/2019
Artigo Científico: Estrutura

Projeto de pesquisa x Artigo Científico

Artigo Científico
- Publicar

➢ Revista Cientifica (Melhor a título de currículo e pontuação na residência) ou em


congresso
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➢ Cada revista ou congresso disponibiliza em seu site regras específicas para a submissão
→ Adequar o artigo as orientações da revista ou congresso. Deve se adequar
veementemente as regras da revista ou ela pode ser reprovada de cara.
➢ Enriquecer o currículo (em alguns processos seletivos a publicação garante muitos
pontos)
➢ Divulgar o conhecimento produzido (A ideia é que nosso artigo possa contribuir para
outras pesquisas)

1ª ETAPA

Escolher a revista científica


➢ Conhecer previamente as revistas nas quais deseja publicar pode auxiliar na composição
de artigos plenamente adequado às normas do período, pois se caso seja feito depois
todo o artigo necessita passar por alterações que se adequem às normas.
➢ Avaliar se o objetivo do artigo se encontra no escopo da revista (Periódicos Básicos e
aplicados ou linhas específicas de pesquisa)
➢ Confirmar se o periódico aceita o tipo de artigo que você pretende enviar. Ex: relato de
caso.

Visibilidade do periódico

➢ Deve ser de fácil acesso para outros pesquisadores


➢ Online x Impresso (Revistas online tem mais visibilidade)
➢ Identificar o público leitor da revista, para aumentar a oportunidade de leitura de seu
trabalho
➢ Index em bases de dados (Observar se a revista está em uma base de dados – isso mostra
que a revista possui mais visibilidade)
Garantirá mais acesso e vezes que o artigo pode ser citado em referencias.

Métricas

➢ Qualis
- Avaliar os programas de pós-graduação por uma listagem de periódicos, classificados
por área de avaliação. (Ex: uma revista que é A1 em medicina pode ser C em engenharia;
Caso você queira pós graduação em ginecologia, por exemplos, deve ter um artigo bem
pontuado nessa área).
Periódicos classificados em 8 estratos: A1 (o mais elevado); A2; B1; B2; B3; B4; B5; C
(peso zero).
- Alguns processos de seleção atribuem pontuações para candidatos por meio de uma
média dos pesos atribuídos aos periódicos publicados pelos participantes.
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➢ Fator de impacto
- Quantidade de citações do periódico científico, o quanto determinada publicação,
revista, ou até mesmo autor, contribui para a comunidade científica.

➢ ATENÇÃO AOS PERIÓDICOS PREDATÓRIOS


- Inúmeros periódicos científicos cobram muito dinheiro para publicar trabalhos e não
possuem nenhum critério para publicação de artigo (ou se tem são poucos rígidos), não
possui revisão por pares (o editor passa o trabalho para 2 revisores cegados, ou seja,
não sabe o nome do autor do artigo para que estes façam a revisão e aprovem ou não
o artigo).

Texto Científico

• Começo, meio e fim


• Agradável de ler (mesmo que complexo o assunto, especialistas sintam que o
texto flua)
• Gramaticalmente correto e sem erros de digitação
• Compreensível Claro, coerente e mantenha conexões lógicas entre as ideias
nele contidas → leitor não está próximo evitar que o texto não seja
compreendido.
• Alguns aspectos da redação científica mudam com o tempo (consenso dos
editores científicos)
• A tendência atual é a concisão
- Custos de produção de uma revista são altos (Muitas revistas não aceitam
artigos longos, por aumentar custos de impressão)
• Autor tem de comunicar de uma forma eficaz para conseguir o sentido do texto.
➔ Evite frases longas, seja sucinto

Parágrafo

➢ Desenvolver uma ideia lógica com o mesmo assunto por parágrafo. (Início,
desenvolvimento e conclusão
➢ Evitar repetições e palavras menos complexas (quando possível para facilitar a
compreensão)
Bernardo Corrêa 71B 21

Abreviaturas

➢ Algumas revistas só permitem abreviaturas aceitas internacionalmente


➢ USO PERMITIDO: escrever sempre a palavra por inteiro na sua primeira menção seguida
da abreviatura entre parêntese.
➢ Após isso, utilizar apenas a abreviatura

Números

➢ Por extenso: Números inferiores a dez


➢ Ordinal: Números superior a dez
➢ Não inicia frases com números

Normas básicas

➢ Ser exato
➢ Ter clareza e objetividade
➢ Apresentar linguagem objetiva e com estilo direto
➢ Articular bem os parágrafos e as partes do texto
➢ Escrever de forma impessoal, evitando verbas na primeira pessoa do singular ou plural
➢ Consistência no uso do tempo verbal (Não alterne entre os tempos verbais, os
resultados do artigo cientifico já foram coletados, utiliza passado)
➢ Evitar termos poucos científicos (eu penso, eu acho, etc)
➢ Cuidado com o ‘’nunca’’ ou ‘’sempre’’

Título

Palavra, expressão, ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de uma publicação.

➢ Deve descrever o conteúdo do artigo


- Conceito principal de forma clara e simples
-Deve ser explicativo.
➢ Incluir palavras-chave que possam favorecer a procura do artigo em bases de dados
➢ Evitar abreviaturas (Seu periódico pode deixar se ser citado, pois em uma busca de título
a palavra estará abreviado)

Quem serão os autores

➢ Autoria confere crédito e responsabilidade


- Tem importantes implicações acadêmicas, sociais e financeiras.
➢ O autor deverá ter uma contribuição intelectual substancial na concepção do artigo
- Planejamento, coleta análise e interpretação
➢ Existem processos que contam a ordem dos autores, geralmente o 1º autor foi o
pesquisador que mais trabalhou e o último, o orientador.

-Decidir antes quem serão os autores e a ordem

-Determinação da ordem pelo grau de participação e dedicação (Caso uma pessoa contribui
pouco, ela pode ser citada nos agradecimentos).

Resumo

➢ Consistido de uma sequencia de frases concisas e objetivas


Bernardo Corrêa 71B 22

➢ Geralmente só o Resumo e o Título aparecem nas bases de dados, devem ser muito bem
escritos, pois iram determinar se um pesquisador irá ou não ler seu artigo.
➢ Normalmente 250-300 palavras
➢ Deve ser seguido de palavras-chaves (obtidas do mesh ou decs)

Introdução

➢ Parte inicial do trabalho


➢ Devem constatar a delimitação do assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros
elementos necessários para situar o tema de estudo
- Forneça um histórico sobre o problema (olhar slide e acrescentar...)
➢ Propósitos: contextualizar, familiarização do assunto, conhecimento e motivação para
continuação da leitura (colocar dados que garantam veracidade, apresentar objetivos,
referências mais atuais possíveis)

Métodos

➢ Deve ser escrito no passado, mostrando, em ordem cronológica, o que foi feito e como
foi feito (apresentando etapas, matérias utilizados)
➢ Para que o leitor possa analisar criticamente os resultados obtidos → para que os
pesquisadores possam reproduzir o seu estudo, caso seja de interesse.
➢ Todas as situações ou considerações que possam INFLUENCIAR na aquisição dos dados
devem ser mencionados no texto (ex: Condições ambientais, marca do instrumento,
temperatura)

Resultados

➢ Apresentados de forma concisa e clara (escritos no passado)


➢ Resultados relevantes e que condizem com os objetivos
➢ Podem ser utilizados gráficos, tabelas ou imagens para expor os resultados
➢ Devem mostrar o que pretendemos mostrar sem ser necessário recorrer ao texto
➢ É importante conter legendas e que esses gráficos sejam citados previamente nos
textos.

Discussão

➢ Os resultados encontrados são relacionados com fatos conhecidos, com princípios, com
conceitos científicos e com outros resultados
➢ Importante: explicar os resultados, fazer comparações, autocriticas, comparar com as
hipóteses e objetivos apresentados no texto

Conclusão

➢ Devem responder as questões da pesquisa


➢ Podem apresentar recomendações
➢ Deve ser claro e sucinto

Agradecimentos

➢ Todos os que contribuíram, mas que não encaixam nos critérios de autoria, devem ser
listados nos agradecimentos, descrevendo o tipo de colaboração.
➢ Agradecimento principalmente de quem ofereceu verba para o trabalho
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Referências

➢ Incluir todas as fontes utilizadas no trabalho


➢ Artigos Científicos
➢ Ficar atento aos critérios de referências bibliográficas da revista visada.

Aula 14/06/2019
Validade Interna e Externa e Prática Baseada em Evidência
Contextualização
• O conceito de validade de uma pesquisa diz respeito às suas conclusões.
• Essas são confiáveis?
• Devem ser extrapoladas para a população além da
amostral?
Validade

• Valida interna (Resultado do estudo → veracidade do resultado)


→Metodologia do estudo
→Reprodutibilidade:
Mesmos instrumentos + mesmos procedimentos + amostra com mesmas características
= resultados estatisticamente iguais

• Validade externa (Verdade do resultado → Verdade do universo)


→ Generalização
VALIDADE INTERNA

• Ocorre quando as conclusões são adequadas para a amostra estudada


• Garantir que a variável independente é a única explicação viável para os
resultados verificados na variável dependente.
Ameaças à validade interna:
-História: fato que pode acontecer durante a realização da pesquisa que pode modificar
o comportamento da amostra (ex: Reportagem divulgada em jornal em grande
circulação; começam a surgir muitas publicidades de modelos com vitiligo e, se a
amostra tivesse preconceito, agora não terão mesmo)
-Maturação: Processos internos influenciam com a passagem do tempo. (ex:
envelhecimento)
-Interação seleção-maturação: passagem do tempo afeta, um grupo, mas não outro
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-Testagem: aprendizado com o teste (ex: preconceito, teste) → O entrevistado pode


refletir ao longo dos testes e mudar sua opinião.
-Instrumentação: confiabilidade das medições e mudanças da calibragem do
equipamento → O equipamento deve obter mesmo resultados, estar em bom estado,
para que possa ser válido e confiável (ex: não pode dar um resultado a cada hora).
-Distorção na seleção: Escolha não aleatória de grupos de comparação; grupos pré-
formados (características semelhantes).
-Mortalidade ou perda de participantes: Ex: avaliação do aprendizado de anatomia (ao
final do estudo o número de alunos que realizaram o pós-teste é menor – permanecem
as pessoas que gostavam de anatomia)

O que fazer para diminuir as ameaças da validade?

Grupo controle: são afetados pela mesma variável externa e se diferem pela variável
independente
Instrumentação adequada: Utilização de instrumentos calibrados e que possam
confirmar a veracidade dos resultados
Alocação aleatória e homogeneidade
Cegamento: Participantes não sabe em qual grupo estão alocados, os pesquisadores são
quem irão aplicar as intervenções e cegamento estatístico.

VALIDE EXTERNA
Estratégia para garantir a validade externa:
Escolher a amostra aleatoriamente de modo que ela seja ampla e representativa da
população
-Aleatorização: todos os indivíduos terão a mesma chance de participar
-Ampla: maior a chance de apresentar as características da população
-Representativa: indivíduos que representem a população

Ameaças a validade externa:


-Interação entre seleção e a variável independente
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-Efeitos reativos de situação experimental (Ex: Experiemntos realizados em laboratórios


controlados podem não ser realizados em ambulatórios, pois não são ambientes tão
controlados)
-Efeitos de tratamentos múltiplos

Prática Baseada em Evidência


▪ Área da saúde passou por inúmeras mudanças
• Objetivo principal: O cuidado ao paciente permanece imutável
▪ Contínuos desafios a serem vencidos de forma individual em cada decisão clínica
tomada
→ Qualidade máxima
→Uso racional de recursos (Pressão sobre os profissionais)
No meio atual da medicina, há muita informação e o paciente estará a todo momento
duvidando de suas prescrições, pois ele tem acesso a internet e caso você não mostre
segurança e qualidade, ele irá buscar outro profissional.
O profissional deve estar sempre atualizado
▪ Auxílio nas decisões
→ Ajuda de bases de dados: artigos atualizados diariamente, conteúdo sempre
novo com novos diagnósticos e sugestões de prescrições.
Antigamente: As prescrições eram marcas por “receitas prontas” que dispensavam
raciocínio fisiológico, o médico era incontestável e atendia toda a família.
▪ Conservadorismo e perpetuação de práticas prejudicais e ineficazes
Avaliação sobre eficácia:
▪ Situação não controlada
▪ Quando há uma observação isolada de um paciente não pode-se afirmar que foi
alguma alteração que o fez melhorar.
▪ Medicina Baseada em Evidência
→ 1980
→Discrepância
→Definida como uso criteriosos, sensato/justo e consciencioso da melhor
evidência científica na administração dos cuidados aos pacientes
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→ Deve estar acessível ao paciente


→ O profissional da saúde deve ser crítico na hora de analisar o artigo e se ele
pode ser válido na prática da vida real.
→ Prática profissional em um contexto em que experiência clínica é integrada
com a capacidade de analisar criticamente e aplicar de forma racional a
informação científica de forma a melhorar a qualidade clínica.
Desafios e limitações da Prática Baseada em Evidência:
- Manter-se atualizado diante da crescente disponibilidade de informação na área da
saúde
- 2 milhões de artigos são publicados por ano
- Na teoria um médico deveria ler 6 mil artigos/ dia para manter-se atualizados
→ Por esse motivo é necessário saber realizar buscas corretas e eficientes nas bases de
dados, de modo a localizar artigos relevantes.

Passos a seguir:
1º Passo: Converter a situação do paciente em perguntas que conduzam às respostas
necessárias; (Pode ser utilizado com base na estratégia PICO)

2º Passo: Pesquisar nas fontes de informações (Ex: Bases de dados)


3º Passo: Avaliar a qualidade das informações encontradas.
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4º Passo: Análise Crítica


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Análise Crítica
Escala PEDro
Considerada dois aspectos relativos à qualidade do estudo clínico
▪ A validade interna (critérios 2 – 9)
▪ Conter suficientes
▪ Contém 11 critérios, formando uma pontuação que varia de 0 a 10.

1º Critério
Considera-se satisfeito quando esse artigo descreveu a origem dos pacientes e a lista de
requisitos utilizados para escolha dos participantes
2º Critério
Considerar satisfeita com o artigo declarar em sua metodologia que houve Distribuição
aleatória dos participantes.
3º Critério
Alocação secreta (ou escondida-oculta), significa que a pessoa que determinou a
elegibilidade dos participantes do estudo desconhecia o grupo no qual o sujeito iria ser
alocado.

4º Critério
Comparação ao ponto de partida (baseline); Homogeneidade (ex: nível de dor
semelhante, idade e etc.)
5º, 6º e 7º Critérios
Cegamento dos participantes, avaliadores e terapeutas
8º Critério
Acompanhamento dos Participantes
9º Critério
Intenção do tratamento, se o artigo referiu que todos os participantes receberam o
tratamento ou condição controle.
10º Critério
Comparações estatísticas de um grupo com o outro
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11º Critério
Medidas de precisão e variabilidade, estudo apresentou tanto medidas de precisão
(médias e medianas) como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-
chave.
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5º Passo: Aplicar a decisão tomada na clínica
6 º Passo: Reavaliar Resultados e, se necessário, rever todas as etapas.

Conclusão:
Ser um profissional diferenciado no mercado significa realizar condutas eficazes para
seus pacientes e, para isso ter acesso à melhor evidência científica é extremamente
necessário.

FIM!

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