Você está na página 1de 6

6/15/2021

 Interesse em contagens

 Proporção de eventos
José C. F. Pantoja
▪ Sucessos
▪ Fracassos

 Brucelose x vacinação
 Tétano x castração
 Parasitismo x localização

1 2

𝑥
 Foco agora é proporção → 𝑝Ƹ =  Teorema Central do Limite
𝑛
▪ Média da distribuição amostral = p
▪ Proporção de “1” na população
𝑝(1−𝑝)
▪ Erro padrão de p =
𝑛
 𝑝Ƹ é um estimador de p (proporção na população) ▪ Distribuição de p é normal se N for grande

 Distribuição amostral das proporções  Como definir “N grande”:


 𝜇𝑥 = 𝑁𝑃 > 5
▪ 𝑝Ƹ1 , 𝜎ො1
 𝑉𝑥 = 𝑁𝑃 1 − 𝑃 > 5
▪ 𝑝Ƹ 2 , 𝜎ො2
▪ 𝑝Ƹ 3 , 𝜎ො3 𝑝ො −𝑝
 𝑍= → 𝑍~𝑁(0, 1)
▪ Etc... 𝑝(1−𝑝)
𝑛 Erro padrão de p

3 4

𝑝 1−𝑝 𝑝(1−𝑝)  IC 95% para proporção de ratos sobreviventes


 IC 95% = 𝑝Ƹ − 1,96 , 𝑝Ƹ + 1,96
𝑛 𝑛 ▪ Experimento → Amostra → N = 52, 6 ratos sobreviveram
𝑥 6
▪ 𝑝Ƹ = = 52 = 0,12
 Como p é normalmente desconhecido: 𝑛

▪ Usamos a proporção da amostra (𝑝)para


Ƹ estimar p 𝑝ො 1−𝑝ො ො
𝑝+(1− ො
𝑝)
 IC 95% = 𝑝Ƹ − 1,96 , 𝑝Ƹ + 1,96
𝑛 𝑛

𝑝ො 1−𝑝ො ො
𝑝(1− ො
𝑝) 0,12 0,88 0,12 0,88
 IC = 𝑝Ƹ − 𝑍𝛼/2 , 𝑝Ƹ + 𝑍𝛼/2  IC 95% = 0,12 − 1,96 , 0,12 + 1,96
𝑛 𝑛 52 52

 IC 95% = 0,03 , 0,20


▪ Interpretação???

5 6

1
6/15/2021

 Proporção de ratos sobreviventes após inoculação 𝑝ො 1−𝑝ො ො


𝑝+(1− ො
𝑝)
 IC 95% para p = 𝑝Ƹ − 1,96 , 𝑝Ƹ + 1,96
▪ 𝐻0 : 𝑝 = 0,20 (20% dos ratos sobreviverão) 𝑛 𝑛

▪ 𝐻𝑎 : 𝑝 ≠ 0,20 → Teste bicaudal, α = 0,05


0,10 0,90 0,10 0,90
 Amostra aleatória de 50 ratos → N = 50  IC 95% = 0,10 − 1,96 , 0,10 + 1,96
50 50
𝑥 5 Usar 𝑃0 no
▪ 𝑝Ƹ = = = 0,10
𝑛 50 erro padrão
 IC 95% = (0,02 , 0,18) → não inclui 𝑝0 !
𝑝ො −𝑝0 0,10 −0,20 −0,10
 𝑍= = = = −1,75
𝑝0 (1−𝑝0 ) 0,20 (0,80) 0,057
𝑛 50  Para proporções, o erro padrão é calculado:
▪ Usando 𝑝0 no teste de hipótese
 P (Z < -1,75) + P (Z > 1,75) = 0,04 + 0,04 = 0,08 ▪ Usando 𝑝Ƹ (proporção da amostra) no intervalo de confiança
▪ Não rejeitamos 𝐻0 → proporção de ratos mortos na amostra (0,10) ▪ Teste de hipótese baseado no intervalo de confiança não é necessariamente
não é diferente de 0,20 (hipótese nula) válido como para a média

7 8

 Hipótese nula para teste bicaudal (α = 0.05)  Comparar a proporção de vacas com carga de carrapatos
“alta” entre grupos de tratamento
▪ 𝐻0 : 𝑝1 = 𝑝2 → 𝑝1 − 𝑝2 = 0
▪ 𝐻𝑎 : 𝑝1 ≠ 𝑝2 → 𝑝1 − 𝑝2 ≠ 0  Hipótese nula para teste bicaudal (α = 0.05)
▪ 𝐻0 : 𝑝1 = 𝑝2 → 𝑝1 − 𝑝2 = 0
 Amostras (N1 e N2) da população ▪ 𝐻𝑎 : 𝑝1 ≠ 𝑝2 → 𝑝1 − 𝑝2 ≠ 0

𝑥1  Amostras (N1 e N2) da população


▪ 𝑝Ƹ1 =
𝑛1 (𝑝ො1 −𝑝ො2 )−(𝑝1 −𝑝2 ) 𝑥1 10
▪ 𝑝Ƹ1 = = = 0.10
𝑥2  𝑧= 𝑛1 100
▪ 𝑝Ƹ 2 = 𝑝ො 1−𝑝ො
1 1
( + ) 𝑥2 12
𝑛2 𝑛1 𝑛2 ▪ 𝑝Ƹ 2 = = = 0.20
𝑛2 60
 Se 𝐻0 for verdadeira  Se 𝐻0 for verdadeira
𝑥1+𝑥2 𝑥1+𝑥2 10+12 22
▪ 𝑝Ƹ = → 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑖𝑛𝑎𝑟 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 ▪ 𝑝Ƹ = → 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑖𝑛𝑎𝑟 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 → = = 0.14
𝑛1+𝑛2 100+60 160
𝑛1+𝑛2

9 10

(𝑝ො1 −𝑝ො2 )−(𝑝1−𝑝2 )


 𝑧= 1 1
 𝑆𝑢𝑝𝑜𝑠𝑖çõ𝑒𝑠
𝑝ො 1−𝑝ො (𝑛1+𝑛2)
▪ Observações são independentes
Proporção de vacas
(0.10−0.20)−(0) altamente parasitadas
 𝑧= nos dois grupos
0.14 (0.86)(100+60)
1 1
combinados
▪ O fato de um animal estar altamente parasitado
não influencia a probabilidade de outro animal
−0.10 estar altamente parasitado
 𝑧= = −1.76
0.0567

 Valor-P ▪ O fato de um rebanho ser “positivo” para


▪ P (z < -1.76) + P (z > 1.76) = 0.04 + 0.04 = 0.08
brucelose não influencia a probabilidade de outro
▪ Falta de evidência para rejeitar H0 rebanho ser positivo para a doença

11 12

2
6/15/2021

 Dados de pesquisa sugerem que a prevalência de  Um estudo foi feito para avaliar a proporção de cura
rebanhos positivos (pelo menos 1 vaca positiva) de mastite após tratamento com um antibiótico
para brucelose no estado de São Paulo é de 5% intramamário
▪ Grupo controle
▪ Uma amostra de 100 rebanhos de Botucatu foi usada para
▪ N = 100
testar a hipótese de que a proporção de rebanhos com ▪ Vacas curadas = 40
brucelose é de 5%
▪ Grupo tratado
▪ 7 rebanhos foram positivos para brucelose ▪ N = 100
▪ Vacas curadas = 60
 Formule as hipóteses nula e alternativa
 Faça um teste estatístico e interprete os resultados  Formule as hipóteses nula e alternativa (bicaudal)
 Faça um teste estatístico e interprete os resultados

13 14

 Análise de dados
categóricos é muito comum
em medicina veterinária
José C. F. Pantoja
 Proporção de eventos Hemoncose bovina
▪ Sucessos
▪ Fracassos

 Associação entre variáveis

 Há uma associação entre raça e o parasitismo por haemonchus?


 A proporção de animais parasitados por haemonchus é diferente entre raças?

15 16

Haemoncus + Haemoncus -
 Hipótese Haemoncus + Haemoncus -
 Forma alternativa para ▪ Há uma associação entre raça
comparar proporções e parasitismo por
Simental 240 60 300 haemonchus? Simental 240 60 300

Nelore
 Forma mais simples  H0: Nelore
200 300 500 200 300 500
▪ Usar tabela 2x2 para ▪ A proporção de animais
440 360 800 combinar dados binários parasitados por haemonchus é 440 360 800
igual nas duas raças
Há uma associação entre raça e 240

o parasitismo por haemonchus?
 Cada célula representa  Ha:  𝑃(+ 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙) =
300
= 0,8
uma contagem de ▪ A proporção de animais
 A proporção de animais parasitados por haemonchus
parasitados por haemonchus é combinações possíveis  𝑃(+𝑛𝑒𝑙𝑜𝑟𝑒) =
200
= 0,4
diferente entre raças? não é igual nas duas raças 500

17 18

3
6/15/2021

 Atalho para calcular contagens esperadas


 Se Ho fosse verdadeira, quais
 Para cada célula:
seriam as contagens nas tabelas?
total da linha x total da coluna
▪ 𝑃(𝑠𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠) = 𝑃(𝑛𝑒𝑙𝑜𝑟𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠) ▪ 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 =
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎
300 x 440
▪ 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 1𝑥1 = = 165
800
 Calcular contagens esperadas 300 x 360
▪ 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 1𝑥2 = = 135 Contagens
440 800
▪ 𝑃(𝑝𝑎𝑟𝑎𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜) = = 0,55 (55%) observadas
800 500 x 440
▪ 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 2𝑥1 = = 275
800
▪ Grupo simental → 300 x 0,55 = 165 ▪ 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 2𝑥2 =
500 x 360
= 225
800
Contagens
▪ Grupo nelore → 500 x 0,55 = 275 esperadas
(Ho)

19 20

(𝑂 −𝐸)2
 Teste compara a proximidade dos valores observados e  𝑋2 = Σ
𝐸
esperados ▪ Estatística 𝑋 2 não possui distribuição normal
 Se H0 for verdadeira (proporções são iguais) ▪ Graus de liberdade → (nº linhas-1)(nº colunas-1)
▪ Valores esperados serão próximos dos observados
 Distribuição chi-quadrado
 Se H0 não for verdadeira (proporções são diferentes) ▪ Valores positivos
▪ Valores observados serão mais distantes dos esperados ▪ Assimétrica
▪ Parâmetro que determina a sua
 O teste Chi-Quadrado estima esta proximidade forma = graus de liberdade
(𝑂 −𝐸)2 ▪ Tabela 2x2 terá 1 grau de
▪ 𝑋2 = Σ
𝐸 liberdade
▪ GL = (2-1)(2-1) = 1

21 22

(𝑂 −𝐸)2
 𝑋2 = Σ  Suposições
𝐸
(240 −165)2 (60−135)2 (200 −275)2 (300 −225)2
 𝑋2 = + + +
165 135 275 225  Valores esperados > 5 em cada célula
(75)2 (−75)2 (−75)2 (75)2
 𝑋2 = + + + 225  Observações independentes dentro do mesma variável
165 135 275
 𝑋 2 = 34.09 + 41.66 + 20.45 + 25  Exemplo:
 𝑋 2 = 121.2 → 1 grau de liberdade ▪ Amostra aleatória de animais de cada raça
2
▪ Tabela → P (𝑋 ≥ 121,2 ) → < 0,001 ▪ P(Hemoncose) em um animal não interfere na P(Hemoncose) em
▪ O teste é bicaudal embora usemos somente 1 lado! outro animal

23 24

4
6/15/2021

 Hipótese
▪ Há uma associação entre raça
Haemoncus + Haemoncus -
e parasitismo por
haemonchus?
Simental 240 60 300
 H0:
Nelore 500
▪ A proporção de animais
200 300 parasitados por haemonchus é
 Suposições do Qui-Quadrado
igual nas três raças
violadas Angus 220 180 400
▪ Valores esperados em cada célula  Ha:
<5 660 540 1200 ▪ A proporção de animais
 Lesão em nervos parasitados por haemonchus
 Usar Teste de Fisher cranianos pós cinomose não é igual nas três raças

25 26

 Análogo ao Qui-Quadrado para amostras


 Calcular valores esperados pareadas → não independentes
Haemoncus + Haemoncus -
(𝑂 −𝐸)2
 𝑋2 = Σ  Eficácia de um tratamento
𝐸 Antes Depois
Simental 240 60 300 ▪ 144 avaliações em 2
▪ Graus de liberdade momentos (mesmo animal)
Doente
Nelore
▪ (nº linhas-1)(nº colunas-1) 46 25 71
200 300 500
▪ 2x1=2  Hipótese
▪ Há uma associação entre Não 217
98 119
doente
Angus 220 180 400  Suposições tratamento e cura?
▪ Independência  H0: 144 144 288
660 540 1200 ▪ A proporção de animais
▪ Valores esperados > 5 em doentes é igual nos dois  288 observações
cada célula momentos  1 par para cada animal
 144 pares!!!

27 28

 Foco nos pares


discordantes
▪ r = doente antes e
saudável depois (curado)
▪ s = saudável antes e
doente depois (ficou
 Organizar dados em relação aos pares
doente)
▪ Pares concordantes  r = 37
▪ animais doentes emparelhados ▪ H0: r e s similares
▪ animais sadios emparelhados
 s = 16
▪ Proporção de doentes é
▪ Pares discordantes igual antes e depois
▪ Animais que mudaram de “estado” → curaram ou ficaram doentes

29 30

5
6/15/2021

[|𝑟−𝑠|−1]2
 𝑋2 =  Existe uma associação entre leptospirose e a idade
𝑟+𝑠
dos animais?
Leptospirose
[|37−16|−1]2 ▪ Amostra → N = 100 equinos
 𝑋2 = 37+16
Sim Não

Velho 21 39 60
Idade
2
 𝑋 = 7,55 → P < 0,01 Novo 9 31 40

 1 grau de liberdade 30 70 100

▪ Ver tabela para


 Formule as hipóteses nula e alternativa
calcular o valor-P
 Faça um teste estatístico e interprete os resultados

31 32

 Testes de hipóteses para proporções

 Testes de Qui-Quadrado e McNemar

 Interpretação de tabelas

 Fatores de confusão

33

Você também pode gostar