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20/08/2023

Bacharelado em Farmácia

Aula 02
Teoria Estrutural
Prof. Dr. Gessenildo P. Rodrigues

Aula 02: Teoria Estrutural 2

ü Teoria estrutural
1. Ligações Covalente
2. Teoria de Lewis
3. Hibridização
4. Teoria de repulsão dos pares de elétrons
5. Representações das moléculas
6. Cargas formais
7. Efeito indutivo
8. Ressonância
9. Forças intermoleculares
10. Aromaticidade
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1. Ligação Química
Por que as substâncias ao nosso redor se
comportam diferentemente?

Por exemplo, uma substância iônica (sal de


cozinha) é um:
• Sólido duro
• Frágil
• Alto ponto de fusão
• Conduz bem eletricidade somente quando
fundidos ou dissolvidos em água?

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1. Ligação Química
E por que a cera da vela (maioria de substâncias
covalentes) apresenta:

• Baixo ponto de fusão


• São macios
• E não são condutores de eletricidade?

Atenção:
O diamante é uma exceção à tem ponto de fusão
elevado e é extremamente duro.

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1. Ligação Química
As respostas para questionamentos anteriores estão no tipo de
ligação que estas substâncias fazem, estas que são responsáveis pelo
comportamento das substâncias.

Em nível atômico, pode-se


distinguir metal de não-metal com
base nas várias propriedades que
se correlacionam com a posição na
tabela periódica.

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1. Teoria Estrutural
Três tipos de ligações são resultantes de três formas de combinação
entre três diferentes tipos de átomos.

ü Metal + não metal


Ex.: Ligação Iônica (NaCl)
ü Não-metal + não-metal =
Ex.: Ligação Covalente (CH4)
ü Metal + metal =
Ex.: Ligação Metálica (Fe)

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Ligação Iônica
Ligação iônica é caracterizada pela transferência de elétrons
entre átomos com grande diferença de suas tendências de perder (metal)
ou ganhar (não-metal) elétrons.

O metal perde um ou
dois elétrons de valência, e o
átomo não-metal ganha
elétrons à diferença de
energia de ionização.

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Ligação Iônica

Transferência de
elétrons de metal para não-
metal ocorre, e cada átomo
forma um íon com configuração
de gás nobre (8 elétrons em sua
última camada).

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Ligação Covalente

Ligação iônica não pode


resultar da atração entre dois
não-metais, pois a diferença
de eletronegatividade não é
grande o suficiente para
transferência de elétrons.

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Ligação Covalente
Uma ligação entre dois átomos não-metais, configura uma ligação
covalente, é quando há pouquíssima diferença de eletronegatividade (ou
zero), compartilham um ou vários pares de elétrons.

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Ligação Covalente
O caso mais simples de ligação covalente ocorre em moléculas
diatômicas (H2).

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Ligação Covalente

• Ligação covalente é descrita como um par de


elétrons compartilhados após a sobreposição
de orbitais atômicos de dois átomos.
• Esta ideia básica da teoria de ligação de
valência (TLV), a qual descreve como ocorre
a formação de um orbital.

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A aproximação de dois orbitais


1s, sobre o mesmo eixo, leva à
formação de uma ligação sigma
(σ).

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Outros pares de átomos não-metálicos compartilham seus pares de


elétrons para formar ligações covalentes.
Ø Buscando uma configuração eletrônica mais estável, a mesma que a de
um gás nobre.
A maioria das ligações covalentes envolvem o compartilhamento de dois,
quatro ou seis elétrons, isto é, 1, 2 ou 3 pares de elétrons.
• Ligação covalente simples: 1 par de elétron compartilhado.
• Ligação covalente dupla: 2 pares de elétrons compartilhado.
• Ligação covalente tripla: 3 pares de elétrons compartilhado.

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Ligação covalente (polar ou apolar)


As ligações covalentes podem ser polares ou apolares.
Quando os átomos possuem a mesma eletronegatividade (moléculas
diatômicas homonucleares) as moléculas são apolares.

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Ligação covalente (polar ou apolar)


As moléculas diatômicas heteronucleares vão apresentar polaridade.
H-F, o fluoreto de hidrogênio, tem um certo grau de polaridade, pois
existem diferenças nas eletronegatividades do H e F.

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Aula 02
Hibridização sp3, sp2 e sp
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Estrutura dos compostos

Agora que já relembramos porque dois ametais formam ligações covalentes;


Como esses pares de elétrons compartilhados se organizam na molécula?

Como seria a estrutura do


diclorometano (CH2Cl2)?

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Estrutura de Lewis

Escolhe-se o átomo menos eletronegativo para ser o átomo central:

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A estrutura de Lewis é falha para a molécula do diclorometano, pois:


• A estrutura seria planar com ângulos de ligação iguaos a 90º
• E haveria possibilidade de existir dois isômeros.

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O carbono faz 4
ligações?

Como explicar as 4 ligações se o carbono possui apenas dois elétrons


desemparelhados?

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Processo em que os átomos misturam orbitais atômicos puros:


• Gerando novos orbitais;
• Com energias intermediárias em relação aos orbitais puros que se
mistura.
Portanto, trata-se de um processo termodinamicamente favorável:
Ø Uma vez que a somatória da entalpia dos orbitais hibridizados é menor
que a entalpia dos orbitais puros.

! 𝑯𝒉𝒊𝒃𝒓𝒊𝒅𝒊𝒛𝒂𝒅𝒐𝒔 < ! 𝑯𝒑𝒖𝒓𝒐𝒔

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Hibridização sp3

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Aula 02: Teoria Estrutural 25

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Hibridização sp2
A hibridização é determinada de acordo com o número de átomo que o
carbono está ligado: No eteno, cada carbono da dupla ligação está ligado a
3 átomos diferentes, através de 3 ligações sigma, e portanto, 3 orbitais
híbridos.

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Aula 02: Teoria Estrutural 27

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Hibridização sp
No etino, o carbono está ligado a outro, a hibridização
exige que cada carbono tenha dois orbitais equivalentes
disponíveis.

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Aula 02: Teoria Estrutural 29

Hibridização sp

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Aula 02: Teoria Estrutural 30

Hibridização

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Exemplo 31

Exemplo 02. O grafeno é uma forma alotrópica do carbono constituído por


uma folha planar (arranjo bidimensional) de átomos de carbono
compactados e com a espessura de apenas um átomo. Nesse arranjo, os
átomos de carbono possuem hibridação

a. sp de geometria linear.
b.sp2 de geometria trigonal planar.
c. sp3 alternados com carbonos com hibridação sp de geometria linear.
d. sp3d de geometria planar.
e. sp3d2 com geometria hexagonal planar.

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