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Abstract: This paper explores points of dialogue between visitor studies of Museology and
information practices of Information Science. We investigated the relation between the
museum visitors and their visits experiences, from the perspective of informational
dimension. The research, qualitative, was performed with visitors of five museums of Belo
Horizonte and metropolitan region. Data collection occurred through the techniques of
observation and interview. The analysis, based on the sociocultural approach of user studies,
points out that the experience of visiting is a complex phenomenon involving multiple
knowledge and learning. We conclude that the experience of visiting museums consists of
qualitative dimensions, which can only be understood if investigated within a broader
historical and sociocultural context of the subject. From the perspective studied, the
experience goes far beyond the research of the use people make of information. The study of
information practices sees the interaction between individuals and information and knowledge
as a process that disturbs, causes questions and arouses interest in the subject.
Keywords: Information practices. Visitor studies. Information users.
1 INTRODUÇÃO
A relação de visitantes com museus tem sido investigada de diferentes maneiras ao
longo da história de tais instituições, sob os aportes teóricos da Museologia e de disciplinas
próximas, como História e Artes. Este trabalho apresenta resultados de uma exploração inicial
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Doutoranda em Ciência da Informação pela ECI UFMG (tatikrempser@gmail.com).
62
Professor Associado na ECI UFMG (casalavila@yahoo.com.br).
em museus de Belo Horizonte, que problematiza a relação entre o sujeito e sua experiência de
visitar museus, sob a ótica da dimensão informacional. O objetivo da pesquisa é investigar
como ocorre a interação do visitante com a informação no museu durante a visita, ou seja, as
suas práticas informacionais. Investigou-se, também, quais dimensões da realidade do
visitante revelam-se presentes durante a experiência da visita ao museu.
Para desenvolver a pesquisa, buscou-se explicitar um entre os vários possíveis pontos
de diálogo entre a Museologia e a Ciência da Informação (CI), a partir da interlocução entre
os estudos de visitantes da Museologia e os estudos de usuários da CI. Esta interlocução é
favorecida, dentre outros, por dois movimentos: a reconfiguração pela qual passa a
Museologia, a partir de suas abordagens contemporâneas e a perspectiva pragmática ou
sociocultural da CI e dos estudos de usuários da informação (ARAÚJO, 2013).
A partir das décadas finais do séc. XX, a Museologia vivencia uma série de
movimentos teóricos e práticos que constituem as abordagens contemporâneas. Nos últimos
anos, uma questão que vem sendo mais considerada é a do acesso e tais abordagens buscam
adotar uma nova postura, questionando a função social do museu, que passa a ser
compreendido como um meio de transformação social. O museu, além de preservar, deve
integrar a comunidade às suas ações. Se o modelo anterior era baseado na sistematização
museu (edifício) público coleção, nas abordagens contemporâneas a base é território
comunidade patrimônio. Nesta visão, assume-se que o visitante tem uma postura ativa
frente aos fenômenos museais (PÉREZ SANTOS, 2000; ALONSO FERNÁNDEZ, 2012).
Já a perspectiva sociocultural da CI enxerga a informação como um processo
construído coletivamente, intersubjetivamente, bem como são todas as suas dimensões ou
aspectos envolvidos, como as necessidades, critérios de relevância da informação e as práticas
informacionais. Os sujeitos, usuários ou visitantes, bem como suas ações, só podem ser
compreendidos dentro de um específico contexto histórico, político, econômico e
sociocultural que constituem os fenômenos informacionais.
Este diálogo entre as áreas propostas é aprofundado neste artigo, após a breve revisão
histórica dos estudos de visitante.
3 OS ESTUDOS DE USUÁRIOS
Os estudos de usuários começam nas primeiras décadas do século XX, com os estudos
de comunidade, que se preocupavam com os hábitos de leitura dos usuários de bibliotecas. Os
estudos desenvolvidos desde o início até a década de 1970 são considerados estudos da
chamada abordagem tradicional ou física. Em geral, são investigações quantitativas, de
caráter puramente empírico, que buscam estatísticas para medir o comportamento dos
usuários, seja no sentido de verificar qual a fonte mais utilizada em um sistema de informação
ou saber qual o grau de satisfação com determinado serviço. Preocupam-se em traçar um
comportamento desejável para os usuários e eliminar o comportamento não desejável, com o
objetivo de ajustar o usuário ao sistema de informação (LIMA, 1994; FIGUEIREDO, 1994;
FERREIRA, 1997; GONZÁLEZ TERUEL, 2005).
Uma característica marcante dos estudos da abordagem tradicional é a noção de
utilidade, um aspecto visível do positivismo e, especialmente, do funcionalismo. Os estudos
de usuários eram realizados com o intuito de aperfeiçoar serviços, sistemas e fluxos de
informação. Outro aspecto fundamental para a compreensão desta abordagem é a noção de
informação, entendida como um ente objetivo cujo significado é fixo, neutro e que independe
da interpretação e dos estados mentais dos usuários, que assumem uma postura passiva diante
de todo o processo de busca e uso da informação. Desconsidera, também, que tanto a
informação e os sistemas quanto os usuários estão inseridos em um contexto sociocultural
(GONZÁLEZ TERUEL, 2005; ARAÚJO, 2010). Observa-se que estas características são
percebidas também nos primeiros estudos de visitante, como discutido na seção anterior.
Se os estudos de usuários começam com pesquisas que buscam a caracterização do
perfil dos sujeitos na abordagem tradicional, um grande salto conceitual vem com a
abordagem cognitiva, que busca investigar os conhecimentos necessários para que as pessoas
exerçam suas atividades. Esta abordagem surge a partir dos esforços de inúmeros
investigadores do campo, que investem no desenvolvimento de teorias e modelos para os
estudos de usuários, em uma tentativa de reagir às críticas sofridas pelos estudos anteriores,
especialmente em relação à ausência de uma base teórica e metodológica nos estudos
(GONZÁLEZ TERUEL, 2005).
A abordagem cognitiva passa a considerar alguns aspectos que eram desconsiderados
nos estudos anteriores: as dimensões cognitiva, emocional e situacional. Os estudos buscam
entender as necessidades de informação dos sujeitos, a partir de suas perspectivas individuais,
contextualizando a situação real que desencadeou tal necessidade de informação
(MARTUCCI, 1997; CHOO, 2003; GONZÁLEZ TERUEL, 2005).
A ideia central da abordagem passa pela noção de necessidade de informação e a
dimensão cognitiva: assume que os sujeitos possuem necessidades de informação ou lacunas
na mente, que seriam preenchidas por determinada informação. Assim, incorpora uma visão
específica sobre informação, enquanto uma construção subjetiva na mente do sujeito, e sobre
como as pessoas conhecem a realidade: cada indivíduo possui uma estrutura de
conhecimentos prévios que ao se adicionar uma nova informação, resulta em uma nova
estrutura de conhecimentos. Desta forma, a informação é vista como algo capaz de reduzir
incertezas e solucionar dúvidas ou problemas.
A dimensão situacional nesta abordagem é considerada como um fator interveniente,
voltando-se principalmente para o contexto mais individual do sujeito, especialmente os
contextos de tarefa e trabalho. E a dimensão emocional também é percebida como uma
interferência nos processos de necessidade, busca e uso da informação, mas que, por vezes, é
vista como um problema.
Os modelos e teorias desenvolvidos por pesquisadores nesta abordagem (como os de
Brenda Dervin; Carol Kuhlthau; Taylor; Belkin, Oddy e Brooks; Ellis) assumem-se como
influenciados por abordagens compreensivas, em especial algumas vertentes como o
construtivismo. As principais críticas sofridas referem-se à exclusão de uma série de outras
dimensões que influenciam no comportamento informacional dos usuários, como as
dimensões econômicas, políticas e socioculturais, bem como a historicidade dos sujeitos
(GONZÁLEZ TERUEL, 2005).
Justamente este caráter mais restritivo da abordagem cognitiva é que motiva os
pesquisadores a propor novas direções para as investigações, com a abordagem sociocultural,
que reconstrói os conceitos e dimensões presentes nos estudos a partir de uma nova maneira
de se olhar para os fenômenos investigados. A principal característica é a relevância dada ao
contexto do usuário nos estudos, que passam a considerar a influência dos precedentes
históricos e das dimensões sociocultural, econômica e política na interação dos sujeitos com a
informação (GONZÁLEZ TERUEL, 2005; ARAÚJO, 2010).
A noção de contexto nesta abordagem é diferente da adotada na abordagem cognitiva.
Se antes o contexto é assumido como um fator interveniente, na abordagem sociocultural é
considerado um fator constituinte, ou seja, o contexto em que o sujeito viveu toda a sua vida,
os grupos sociais aos quais pertence, os papéis que assume, bem como a sua historicidade, são
considerados aspectos que formam, constituem o seu comportamento, inclusive as suas
5 RESULTADOS INICIAIS
Com base na observação realizada durante as visitas e da análise inicial dos dados
obtidos nas entrevistas, seguem os resultados iniciais da pesquisa, em categorias de análise,
intercalando observações da pesquisadora e relatos dos entrevistados.
A observação foi realizada desde o momento em que o visitante iniciava seu percurso
pela exposição até o fim da visita. Buscou-se observar todo o comportamento do sujeito
durante a visita, seguindo-o através da exposição, observando seus gestos e ações frente aos
objetos expostos e suas falas com outros visitantes e / ou funcionários do museu.
Assim, os resultados da pesquisa são apresentados em três categorias de análise, não
definidas previamente, pois elas emergiram dos relatos dos entrevistados. São dimensões da
experiência de visita e da relação que os sujeitos têm com os museus: emoção; imaginação;
conhecimento e aprendizado.
Emoção
A partir das observações e das falas dos entrevistados percebe-se que a dimensão da
emoção, dos sentimentos, está fortemente presente não apenas na experiência de visita, mas,
também, na relação que os sujeitos estabelecem com os museus e com a cultura de modo
geral.
Quando questionados sobre a relação que estabelecem com os museus e quando
solicitados a relatarem sobre o primeiro contato, a primeira visita ao museu, os entrevistados
logo se voltam para a descrição de uma experiência de visita marcante, aquela que mais os
emocionou de alguma forma.
já visitei museus quando eu era criança, às vezes com a escola e poucas
vezes com meus pais, mas eu me lembro de um museu que fui, sobre
mineralogia. Eu devia ter uns 12, 14 anos, não lembro. Eu não esqueço
aquela exposição, eu me lembro perfeitamente de algumas pedras lá. Tão
lindas! (...) Eu não sei te explicar o por que, mas aquilo me encantou
muito...eu nunca (Maria, 44 anos, auxiliar de secretaria).
questionados sobre os significados e representações que os museus têm para eles de modo
geral. O museu é, portanto, visto pelos entrevistados como um local para aprender sobre os
fatos do passado e adquirir conhecimentos.
Além disso, são ressaltados outros aspectos relacionados à informação e ao
conhecimento, a partir da observação e das falas dos visitantes. Os relatos apontam a
importância da museografia, na interação do sujeito com a informação, que pode favorecer ou
não os processos de conhecimento e aprendizado. Os visitantes destacaram vários elementos
que influenciam na interação com a exposição durante a visita. São aspectos como a forma
como a exposição é organizada (a interação entre objetos, informação, o espaço etc.), como as
informações são expostas, o uso de tecnologias e a possibilidade ou não de tocar os objetos.
Alguns entrevistados afirmam que em determinadas exposições a forma como as
informações sobre os objetos e os artistas foram dispostas no espaço do museu, foi essencial
para prender a atenção deles e tornar a experiência mais completa.
que eu achei fantástico na exposição foi principalmente lá no terceiro
piso (do Museu Inimá de Paula), onde tem aqueles textos sobre a artista nas
paredes, meio que misturado com as obras. Parece que o texto faz parte das
obras e fica diferente de como é nos outros lugares e as informações ficam
certinhas lá, ao lado dos (Sônia, 34 anos, professora de geografia).
Neste caso, a entrevistada se refere ao espaço do Museu Inimá de Paula que abriga
exposições de outros artistas, que não o que dá nome ao museu. E no dia da visita de Sônia,
havia a exposição do trabalho de uma artista cujas informações sobre ela e seu trabalho
estavam expostas em meio às obras, com textos nas paredes, compondo um espaço de
exposição diferente, segundo a entrevistada.
No mesmo sentido, um visitante do Museu de Artes e Ofícios faz um relato sobre suas
impressões durante a visita.
andar entre as plataformas aqui do museu a gente passa pelo corredor e
se não presta atenção direito a gente acha que o corredor tá em reforma
porque no lugar das paredes tem uma lona com coisas escritas. E na verdade
são os nomes das pessoas do museu e as suas profissões. Isso também tem a
ver como museu porque é um museu pra falar dos ofícios. Eu achei muito
(Flávio, 40 anos, administrador).
Outro aspecto relevante, que também passa pelo modo como a exposição é organizada,
é a possibilidade de o visitante interagir com diferentes canais e tecnologias de informação e
comunicação no decorrer da visita, que podem favorecer ou não o processo de conhecimento.
o que eu realmente gostei é que aqui eles utilizam muita tecnologia no
museu, com vídeos, telas pra gente aprender sobre os metais. A gente toca na
tela pra escolher o que quer saber. Essas coisas diferentes e não fica só lendo
lá as informações no papel, tem pelo vídeo (Márcio, 35 anos,
analista de recursos humanos).
A fala deste entrevistado reforça a noção de conhecimento que adotamos na pesquisa,
como um processo de interação do sujeito com a realidade. É o sujeito quem escolhe como irá
intervir na realidade com a qual está interagindo. Isto pode ser percebido na fala de Márcio
quando afirma que no momento de interação com aquela exposição ele escolhe com o quê e
como ele irá intervir, a partir dos seus critérios de relevância.
Por fim, outro aspecto citando ao por vários visitantes: a questão de poder ou não tocar
os objetos do museu. Observando os visitantes nos diferentes museus, ficou evidenciado que a
maioria deles tem a intenção de tocar algum objeto exposto, mas desistem ao lembrar que é
proibido (como informado pelos funcionários de alguns museus antes do início da visita).
Porém, alguns deles de fato chegam a tocar os objetos mesmo sabendo que é proibido, pois
para eles o toque é essencial para a experiência e para o aprendizado.
toda peça que eu vejo eu quero tocar...(risos), não sei o que me dá.
Eu acho que é normal...é a mesma coisa que a gente fala para as crianças
pequenas com os olhos e não com a mas a gente fica curioso pra
sentir aquilo, pegar e ver direito como é. (...) Seria muito mais interessante
se a gente pudesse tocar nas peças, mas quando chegamos ao museu eles
avisam que não pode, então eu tento não toco em (Maria, 44 anos,
auxiliar de secretaria).
Em relação a este aspecto, Wagensberg (2000) salienta que a interação do público com
o museu pode se dar de três formas:
Hands-on: refere-se ao toque, a possibilidade de manipular fisicamente os objetos, de
modo a completar a experiência de aprendizagem;
Minds-on: refere-se à reflexão, que envolve a dimensão intelectual, de pensamentos e
idéias na interação do sujeito com a exposição;
Hearts-on: é a dimensão da interação entre sujeito e museu relacionada às emoções e a
sensibilidade do visitante.
Assim, considera-se que esta dimensão do toque, ou Hands-on, para alguns sujeitos é
fundamental nos processos de aprendizado e conhecimento e na experiência de visita ao
museu de modo geral. Conforme o autor, nem sempre é possível a interação por estas três
dimensões, mas quando é possível, a experiência interativa do visitante do museu torna-se
mais completa. E isto vai ao encontro do que observamos e ouvimos nos relatos dos sujeitos
da pesquisa.
Portanto, salienta-se que todos os aspectos estudados nas pesquisas realizadas
conforme outras abordagens dos estudos de visitantes e estudos de usuários (como o perfil dos
usuários, satisfação com serviços e motivos das visitas, dentre outros) são importantes para as
instituições, mas estamos encontrando nesta pesquisa outro tipo de resultado. A análise dos
dados revelou algumas categorias que não podem ser mensuradas em termos quantitativos, ao
contrário das variáveis presentes em estudos, como o nível de satisfação dos usuários com
acervos ou serviços. Ao falar de emoção ou imaginação, por exemplo, estamos nos referindo
às dimensões de caráter qualitativo, que só podem ser compreendidas se investigadas dentro
de um contexto mais amplo, histórico e sociocultural, dos sujeitos.
6 CONCLUSÕES
A partir da análise dos dados foi possível perceber que a experiência de visitar um
museu é altamente complexa, envolvendo várias dimensões da realidade do ser humano. O
que apenas reforçou o pressuposto de que para se compreender qualquer experiência vivida
pelo sujeito é preciso buscar a compreensão profunda de sua historicidade e dos contextos
socioculturais nos quais está inserido. Historicidade e contextos estes que não apenas
interferem, mas que na verdade constituem as suas ações, inclusive o seu comportamento
frente à informação, ou seja, suas práticas informacionais.
Em relação aos objetivos da pesquisa, foi alcançado objetivo de desvelar as principais
dimensões da experiência de visita ao museu foi alcançada e discutida nas três categorias de
análise: emoção, imaginação e conhecimento e aprendizado. Nesta análise inicial dos dados
da pesquisa, o objetivo de investigar a interação do visitante com as informações no museu foi
alcançado parcialmente ao elucidar algumas formas de interação do sujeito com a informação
e revelar que o processo de conhecimento e aprendizado dos visitantes se dá de acordo com a
noção de conhecimento da abordagem social dos estudos de usuários, como um processo de
interação do sujeito com a realidade. Porém, é necessária uma investigação mais profunda das
práticas informacionais dos sujeitos durante a visita, articulando aspectos informacionais
socioculturais, como os critérios de valor e relevância, e os comportamentos informacionais
dos sujeitos.
A experiência de visitação ao museu, sob a perspectiva informacional, vai muito além
da investigação sobre o uso que as pessoas fazem das informações. O estudos das práticas
informacionais, ao contrário das investigações de outras abordagens dos estudos de usuários,
não vê a informação enquanto redutora de incertezas ou como um ente objetivo que preenche
vazios, mas como algo que inquieta e que provoca dúvidas e desperta interesses no sujeito.
Esta postura aproxima das idéias de Wagensberg (2003) sobre os museus. Para o autor, é
essencial que ao sair de uma visita ao museu, o sujeito tenha mais perguntas do quando
entrou.
REFERÊNCIAS
AAMHAB. Museu Histórico Abílio Barreto: histórico. 2010. Disponível em:
<http://www.amigosdomhab.com.br/>. Acesso em: 05 jul. 2014.
AFIRMA. Museu Inimá de Paula: um museu mineiro. 2011. Disponível em:
<http://www.museuinimadepaula.org.br/museu/>. Acesso em: 09 jul. 14.
ALMEIDA, A. M.: O contexto do visitante na experiência museal: semelhanças e diferenças
entre museus de ciência e de arte. História, Ciências, Saúde Manguinhos, v. 12 suplemento),
p. 31-53, 2005.
ALONSO FERNÁNDEZ, Luis. Nueva museología: planteamientos y retos para El futuro.
Madrid: Alianza, 2012.