Semicondudores Diodos

Eletrônica Analógica I
Chapter 1
Semiconductor Diodes
Fonte: Slides do Capítulo 1 - Diodos
semicondutores Boylestad e Nashelsky.
Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos.
Pearson.
Disponível em: https://loja.grupoa.com.br/dispositivos-eletronicos-e-teoria-dos-

circuitos9788564574212-p1004830
slide 1 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

Materiais Semicondutores

Semicondutores

Classe especial de elementos.

Condutividade entre um bom condutor e isolante.

Semicondutores + usados:

Germânio (Ge)

Silício (Si)

Arseneto de Gálio (GaAs)
Importantes para o desenvolvimento de vários

dispositivos

Diodo (1939)

Transistor (1947)

História

Germânio (Ge)

Início: uso quase exclusivo.

Relativamente fácil de encontrar

Processo fácil para obter níveis elevados de pureza.

Descobriu-se que diodos/transistores de Germânio
sofriam de baixos níveis de confiabilidade.

Sensibilidade à variações de temperatura.

História

Silício (Si)

Cientistas: sabiam que o Si era menos afetado por
temperatura.

Processo de refinamento: ainda estava em
desenvolvimento.

1954: 1º transistor de silício.

Tecnologia de projeto melhorou com os anos.

História

Arseneto de Gálio (GaAs)

Necessário elemento para melhorar a questão da
velocidade.

Início de 1970: 1º Transistor de GaAs.

Velocidade de operação superior ao transistor de Si.

Desvantagens:

Custo.

Contava com pouco apoio para o
desenvolvimento de pesquisa.
Ligações Covalentes

Ligação de átomos

Reforçada pelo compartilhamento
de elétrons

Elétrons de Valência

Última camada (externa).
Material Elétrons Elétrons de
Valência
Silício 14 4
Germânio 32 4
Gálio 31 3
Arsênio 33 5
Ligações Covalentes

Si e Germânio

Os 4 elétrons de
valência formam
um arranjo com
4 átomos adjacentes

Materiais dos tipos n e p
• As características elétricas do silício e do germânio são melhoradas

pela adição de materiais em um processo denominado dopagem.
• Há somente dois tipos de materiais semicondutores dopados:
tipo n tipo p
Materiais do tipo n contêm Materiais do tipo p contêm

excesso de elétrons na um excesso de lacuna na
banda de condução. banda de valências.
Electronic Devices and Circuit Theory © 2013 by Pearson Higher Education, Inc
Boylestad
slide 8 Upper Saddle River,
© 2013New JerseyTodos
Pearson. 07458os•direitos
All Rights Reserved
reservados.
Material do tipo p
Dopagem

Com átomos com 3 elétrons
de valência.

Ex.: Boro.

Nº de elétrons insuficiente.

Espaço vazio: lacuna.

Material do tipo n
Dopagem

Com átomos com 5 elétrons
valência

Ex.: Antimônio.

4 ligações covalentes.

Elétron extra.

Livre para se mover.

Junções p-n
• Uma extremidade de um cristal de silício ou germânio pode ser

dopada como um material do tipo p e a outra extremidade como um
material do tipo n.
• O resultado é uma junção p-n

Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Junções p-n

Portadores majoritários
e minoritários
Portadores majoritários
Os portadores majoritários em materiais do tipo n são elétrons.
Os portadores majoritários em materiais do tipo p são lacunas.
Portadores minoritários
Os portadores minoritários em materiais do tipo n são lacunas.
Os portadores minoritários em materiais do tipo p são elétrons.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Junções p-n
• Na junção p-n, o excesso de elétrons na banda de condução no lado

do tipo n é atraído para as lacunas na banda de valência no lado do
tipo p.
• Os elétrons no material do tipo n migram ao longo da junção para o

material do tipo p (fluxo de elétrons).
• A migração de elétrons resulta em uma carga negativa no lado do

tipo p da junção e em uma carga positiva no lado do tipo n da junção.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Junções p-n
• O resultado é a formação de uma região de depleção em torno da

junção.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodos
• O diodo é um dispositivo de dois terminais.
• Idealmente, um diodo conduz somente em uma única direção.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodos
• O diodo é um dispositivo de dois terminais.
• Idealmente, um diodo conduz somente em uma única direção.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Símbolos de diodo
• A abreviação de ânodo é a letra A.
• A abreviação de cátodo é a letra K.

Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Características do diodo
Região de condução Região de não condução
• A tensão ao longo do diodo é de 0 V • Toda a tensão fica ao longo do diodo

• A corrente é infinita • A corrente é de 0 A
• A corrente direta é definida pela • A resistência reversa é definida pela
fórmula RF = VF / IF fórmula RR = VR / IR
• O diodo se comporta como um curto • O diodo se comporta como aberto
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Condições de operação do
diodo
• Um diodo tem três condições de operação:
o Ausência de polarização.
o Polarização direta.
o Polarização reversa.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
diodo
• Ausência de polarização
o Nenhuma tensão externa é aplicada: VD = 0 V.
o Não há corrente no diodo: ID = 0 A.
o Só uma modesta depleção.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
diodo
• Polarização reversa
o Uma tensão externa é aplicada ao longo da junção p-n na
polaridade oposta dos materias do tipo p e n.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
diodo
• Polarização reversa
o A tensão reversa faz com que a
área da região de depleção aumente.
o Os elétrons no material do tipo n

são atraídos para perto do terminal
positivo da fonte de tensão.
• As lacunas no material do tipo p são atraídos para perto do terminal

negativo da fonte de tensão.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
diodo
• Polarização direta
o Uma tensão externa é aplicada ao longo da junção p-n na mesma
polaridade dos materiais do tipo p e n.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
diodo
• Polarização direta
o A tensão direta faz com que
a área da região de depleção
diminua.
o Os elétrons e lacunas são
empurrados em direção à
junção p-n.
• Os elétrons e lacunas têm energia suficiente para cruzar a junção

p-n.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Curva característica do diodo

Região Zener
• A região Zener fica na região de polarização reversa do diodo.
• Em um certo momento, a voltagem da polarização reversa é tão alta

que o diodo é rompido e a corrente reversa aumenta drasticamente.
• A tensão reversa máxima que não levará um diodo à região Zener é
denominada tensão de pico inversa ou tensão de pico reversa.
• A tensão que faz com que um diodo entre na região Zener de

operação é denominada tensão Zener (VZ).
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Região Zener
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Tensão de polarização
direta
• O ponto no qual o diodo muda da condição de ausente de
polarização para a condição de com polarização direta ocorre quando
os elétrons e as lacunas fornecem energia suficiente para cruzar a
junção p-n. Essa energia vem da tensão externa aplicada ao longo do
diodo.
• A tensão de polarização direta necessária para um:
o Diodo de arseneto de gálio  1.2 V
o Diodo de silício 0.7 V
o Diodo de germânio  0.3 V
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodo Ideal x Diodo Prático
Diodo Ideal
• Semelhante a uma chave mecânica: controla a corrente entre os
terminais.
• Diferente de uma chave mecânica: a corrente flui em único
sentido.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodo Ideal
• Chave Fechada
• Chave Aberta
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodo Real
• Polarização direta:
resistência baixa.
• Polarização reversa:
equivalente a chave aberta.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Níveis de resistência
• Ponto de operação do diodo alterara sua resistência.

• Semicondutores reagem de modo diferente a correntes CC e CA.
• Há três tipos de resistência:

• Resistência CC (estática).
• Resistência CA (dinâmica).
• Resistência CA média.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Resistência CC (estática)
• Quanto maior a corrente que
passa através do diodo, menor o
nível de resistência CC.
•Para um tensão CC específica

aplicada (VD), o diodo tem uma
corrente específica (ID) e uma
resistência específica (RD).
VD
RD 
ID
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
VD
RD 
ID
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
• Desenvolver as letras (b) e (c)
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Resistência CA (dinâmica)
• Se for aplicada uma entrada senoidal, em vez de uma CC.
• A entrada variável moverá o ponto de operação (Q).
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Desenvolver as letras (a) e (c)

Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
• Na região de polarização direta:

26 mV
rd   rB
ID
• A resistência depende da quantidade de corrente (ID) no diodo.
• A tensão ao longo do diodo é razoavelmente constante (26 mV para
27C).
•rB varia de típico 0,1  para dispositivos de alta potência a 2  para
baixa potência, diodos de uso geral. Em alguns casos o rB pode ser
ignorado.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
• Na região de polarização direta: 26 mV

rd   rB
ID
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
• Em região de polarização reversa:
rd  
• A resistência é efetivamente infinita. O diodo se comporta como um aberto.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Resistência CA média
ΔVd
rav  pt. to pt.
ΔId
• A resistência CA pode ser

calculada utilizando-se a corrente
e a tensão marca dois pontos na
curva característica do diodo.
• Resistência determinada por
uma linha reta tracejada entre as
duas interseções estabelecidas
pelos valores máximo e mínimo
de tensão.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Resistência CA média
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Circuito equivalente
do diodo
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
simplificado do diodo

Maioria das aplicações:

rav é pequena

Pode ser desprezada
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
ideal
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Testador do diodo
• Muitos multímetros digitais têm uma

função de teste de diodo.
O diodo deve ser testado fora de circuito.
•Arseneto de gálio  1.2 V

• Diodo de silício  0.7 V
• Electronic
DiodoDevices
de germânio  0.3 V
and Circuit Theory © 2013 by Pearson Higher Education, Inc
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Ohmímetro
• Um ohmímetro ajustado em um baixa escala de Ohms pode ser

utilizado para testar um diodo. O diodo deve ser testado fora do
circuito.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Outros tipos de diodos
• Há muitos tipos de diodo além do padrão, o diodo de junção p-n.

Três dos mais comuns são:
oDiodos Zener.
oDiodos emissores de luz.
oDiode arrays.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodo Zener
• Um diodo Zener é aquele desenvolvido para
operar de modo seguro em sua região Zener, ou
seja, polarizado em uma tensão Zener (VZ).
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodo Zener
• Comparação do Diodo Zener com diodos
tradiocionais e resistores.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodo emissor de luz (LED)
• Um LED emite luz quando está polarizado diretamente, o que pode

acontecer num espectro infravermelho ou visível.
• A tensão polarizada direta fica geralmente na faixa de 2 V a 3 V.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.
Diodo Arrays
• Múltiplos diodos podem ser embalados juntos em um circuito

integrado (CI).
• Está disponível no mercado uma

grande variedade de configurações
de diodo.
Boylestad
All Rights Reserved
reservados.

Semicondudores Diodos

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Semicondudores Diodos

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Eletrônica Analógica I

Disponível em: https://loja.grupoa.com.br/dispositivos-eletronicos-e-teoria-dos-

slide 1 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

Importantes para o desenvolvimento de vários

slide 2 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

slide 3 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

slide 4 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

slide 7 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

• As características elétricas do silício e do germânio são melhoradas

Materiais do tipo n contêm Materiais do tipo p contêm

slide 9 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

slide 10 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

• Uma extremidade de um cristal de silício ou germânio pode ser

• O resultado é uma junção p-n

slide 12 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

• Na junção p-n, o excesso de elétrons na banda de condução no lado

• Os elétrons no material do tipo n migram ao longo da junção para o

• A migração de elétrons resulta em uma carga negativa no lado do

• O resultado é a formação de uma região de depleção em torno da

• O diodo é um dispositivo de dois terminais.

• Idealmente, um diodo conduz somente em uma única direção.

• O diodo é um dispositivo de dois terminais.

• Idealmente, um diodo conduz somente em uma única direção.

• A abreviação de ânodo é a letra A.

• A abreviação de cátodo é a letra K.

Região de condução Região de não condução

• A tensão ao longo do diodo é de 0 V • Toda a tensão fica ao longo do diodo

o Nenhuma tensão externa é aplicada: VD = 0 V.

o Não há corrente no diodo: ID = 0 A.

o Só uma modesta depleção.

o Os elétrons no material do tipo n

• As lacunas no material do tipo p são atraídos para perto do terminal

• Os elétrons e lacunas têm energia suficiente para cruzar a junção

slide 27 © 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.

• A região Zener fica na região de polarização reversa do diodo.

• Em um certo momento, a voltagem da polarização reversa é tão alta

• A tensão que faz com que um diodo entre na região Zener de

• Ponto de operação do diodo alterara sua resistência.

• Há três tipos de resistência:

•Para um tensão CC específica

• Desenvolver as letras (b) e (c)

Desenvolver as letras (a) e (c)

• Na região de polarização direta:

• Na região de polarização direta: 26 mV

• Em região de polarização reversa:

• A resistência é efetivamente infinita. O diodo se comporta como um aberto.

• A resistência CA pode ser

• Muitos multímetros digitais têm uma

•Arseneto de gálio  1.2 V

• Um ohmímetro ajustado em um baixa escala de Ohms pode ser

• Há muitos tipos de diodo além do padrão, o diodo de junção p-n.

• Um LED emite luz quando está polarizado diretamente, o que pode

• A tensão polarizada direta fica geralmente na faixa de 2 V a 3 V.

• Múltiplos diodos podem ser embalados juntos em um circuito

• Está disponível no mercado uma

Você também pode gostar