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Direito Empresarial é de longe a matéria mais odiada da faculdade de

Direito. Todos os semestres, milhares de estudantes de direito reprovam


nessa disciplina, e acabam perdendo cada vez mais tempo.

Depois de responder mais de 2.000 questões, me aprofundar na pós-


graduação e lecionar para mais de 100.000 pessoas, eu entendi qual é o
verdadeiro porquê para tantas pessoas reprovarem em Direito
Empresarial. E os motivos são três:

1. As aulas são muito longas: o que a gente vê por aí são professores


que dão uma aula de três horas que são super cansativas. Mas a verdade
é que o conteúdo dessas aulas pode ser dado em 15 minutos e de uma
maneira muito mais dinâmica.

2. Juridiquês: a maioria dos professores não está preocupada de


verdade em ensinar. Muitos chegam lá na sala e se preocupam muito
mais com o próprio ego. Para passar essa superioridade, eles só falam
aquele juridiquês que ninguém entende e que no fim das contas, dá sono
em todo mundo.

3. Não existe prática: os professores simplesmente não dão exemplos


claros na explicação e nem passam exercícios práticos. Desse jeito, a
aula vira um monólogo cansativo, e mesmo quando eles dão algum
exemplo, acabam confundindo ainda mais a nossa cabeça.

E foi justamente por isso que eu resolvi criar o meu próprio método de
ensino nessa disciplina. Com ele, eu literalmente faço alunos comuns
aprenderem toda a matéria dada em 6 meses em poucas horas.

Depois do sucesso do Método de Aprendizagem Acelerada nas turmas


de Direito Empresarial 1 e Títulos de Crédito, muitas pessoas me pediram
para lançar turmas na matéria de Falência e Recuperação.
E a verdade é que eu demorei um bom período até conseguir algum
tempo para fazer isso acontecer, pois afinal criar um curso com o padrão
de qualidade que eu gosto é algo realmente trabalhoso.

Mas agora eu finalmente consegui fazer isso. Desse trabalho, saiu a nova
turma do Método: Falência e Recuperação Judicial: APROVAÇÃO EM
DUAS HORAS.

Bom, eu sei que o seu tempo é precioso. E foi por isso que eu compactei
toda a matéria dada em 6 meses nas faculdades tradicionais em pouco
mais de DUAS HORAS de aula.

Ao adquirir o método, você recebe:

1. Vinte aulas, totalizando pouco mais de duas horas de conteúdo;


2. Resumos em PDF de todas as aulas;
3. Caderno de questões com as 40 questões mais cobradas nas
provas de Falência e Recuperação.
Este resumo NÃO aborda a matéria completa de Recuperação Judicial.
Mas caso você queira cobrir todas as possibilidades de questões que
podem aparecer na hora da prova, eu recomendo fortemente que você
adquira o curso completo. Lá, eu te passo a matéria completa de
Recuperação Judicial em menos de 25 minutos!

Este é o cronograma de aulas que você terá acesso no curso:

Aula Duração
Estudo 1 – O pedido de recuperação

Estudo 2 – Processamento do pedido

Estudo 3 – Verificação e habilitação dos


créditos
Estudo 4 – Plano de recuperação
judicial
Estudo 5 – Pagamento dos credores e
encerramento do processo
Matéria completa em:
Recuperação Judicial - RESUMÃO
O processo de recuperação judicial tem a finalidade de permitir que
empresas que se encontram em dificuldade possam ter a oportunidade
de se reerguer. Ou seja, a legislação vai trazer um pacote de medidas
que dão fôlego a essas empresas, para que elas se organizem e
consigam seguir de portas abertas.

Quem pode pedir Recuperação?


A lei não permite que qualquer um entre em regime de recuperação.
Então a primeira coisa que você tem que anotar aí no seu caderno é que
o legislador estabeleceu quatro requisitos para o pedido de
Recuperação.

Para pedir recuperação o empresário deve:

1. Exercer regularmente a atividade há mais de 2 anos;


2. Não ter obtido concessão de recuperação judicial nos últimos
5 anos;
3. Não ter sido condenado por crime falimentar nem ter
administrador ou sócio controlador que tenha sido;
4. Se for falido, ter responsabilidades da falência extintas por
sentença transitada em julgado.

Foro competente
O foro competente aqui também vai ser igual ao da falência. Ou seja, a
recuperação judicial deve ser proposta no foro do principal
estabelecimento da sociedade. E, só para lembrar, principal
estabelecimento significa o local onde a sociedade concentra o maior
volume de negócios.

O pedido de recuperação
O pedido de recuperação deve ser realizado por meio da petição inicial.
Essa inicial deve, obrigatoriamente, expor a situação patrimonial da
sociedade e também os motivos que levaram a essa crise.

Mas se engana quem acha que acaba por aí. A inicial de recuperação
judicial é uma das maiores que existe no direito brasileiro. E eu te digo isso
porque o empresário deve juntar um caminhão de documentos para
instruir esse pedido.

O que você precisa saber sobre essa documentação é que ela é tão
importante que o Juiz pode determinar que ela seja conferida por um
perito especializado. Esse perito basicamente vai analisar essa
documentação e também verificar se ela está completa, nos termos do
artigo 51-A.

Caso esteja faltando alguma documentação, a sociedade vai ser


intimada para a complementação, sob pena de indeferimento do
pedido.

Decisão de deferimento
Depois da propositura da ação, o Juiz vai analisar toda a documentação
que foi instruiu a inicial. Se estiver tudo ok, ele vai dar a primeira decisão
do processo, que é o deferimento do processamento do pedido.

Essa decisão vai basicamente permitir que o processo de recuperação


judicial prossiga. Mas você não deve confundir o processamento com a
concessão da recuperação judicial.

A concessão só vai acontecer lá na frente com a participação dos


credores. Por enquanto, o Juiz só está aceitando o prosseguimento da
ação.

É importante te dizer também que o recurso cabível para atacar a


decisão de processamento é o agravo de instrumento.
Habilitação e divergência
Antes de começar esse estudo, eu tenho que recapitular uma
informação com vocês. Nós já vimos que depois que o Juiz defere o
processamento da RJ, ele vai mandar publicar um edital. As informações
que devem constar nesse edital estão dispostas lá no art. 52, § 1º da Lei.

Art. 52. (...)


§ 1º O juiz ordenará a expedição de edital, para
publicação no órgão oficial, que conterá:
I – o resumo do pedido do devedor e da decisão que
defere o processamento da recuperação judicial;
II – a relação nominal de credores, em que se discrimine o
valor atualizado e a classificação de cada crédito;
III – a advertência acerca dos prazos para habilitação dos
créditos, na forma do art. 7º, § 1º, desta Lei, e para que os
credores apresentem objeção ao plano de recuperação
judicial apresentado pelo devedor nos termos do art. 55
desta Lei.

Resumindo esse artigo, basicamente esse edital vai ter um resumo do


processo, a relação de credores e a abertura de prazo para habilitação
e divergência. E é sobre esse prazo que nós vamos falar agora.

Vamos recapitular rapidinho para você não perder nada.

Primeiro nós tivemos a inicial com o pedido de recuperação. Um dos


documentos que a sociedade vai juntar nessa inicial é a relação de
credores. Depois disso, o Juiz deferiu o processamento da RJ. Nessa
decisão, ele também manda publicar o edital. E é aqui nesse momento
que nós estamos. A partir da publicação desse edital, se inicia um prazo
de 15 dias para que os credores apresentem habilitação ou divergência.
Eu já expliquei esses dois conceitos para vocês lá em falência. Mas
basicamente na habilitação um terceiro pede para ser relacionado
como credor no processo. Já na divergência, o terceiro pede a
retificação de alguma informação que está na relação de credores.

Plano de Recuperação Judicial


Os próximos passos do processo vão envolver alguns prazos, então presta
atenção: depois da publicação da decisão de processamento da RJ, a
sociedade devedora vai ter o prazo de 60 dias para a apresentação do
plano de recuperação judicial.

E aqui eu preciso te dar três informações muito importantes:

1. A primeira é que esse prazo de 60 dias é improrrogável;


2. Se esse prazo não for cumprido, a pena é de convolação da
recuperação judicial em falência;
3. Embora a lei não diga se esse prazo é contado em dias úteis ou
corridos, o STJ já decidiu que ele é contado em dias corridos
(Resp 1.699.528/MG).

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