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Rui Simões Santo Filho 8ºDC

Relatório: Recuperação Judicial e a Crise das Empresas de Grande


Porte.

Professor Mestre: Alessandro Sanchez : (Advogado)

Presidente da Mesa: Professor Mestre: Matheus Catalani Pirani

Debatedor (a): Professora Mestre: Flávia de Oliveira Santos do Nascimento

Debatedor (a) Professora Mestre: Camila Marques Gilberto

Semana Jurídica: 23/08/19


Rui Simões Santo Filho 8ºDC

Sabemos que a recuperação judicial é um processo que se dá a fim de evitar a


falência de uma empresa, como isso, é pedida quando a empresa perde a capacidade de
pagar suas dívidas perante seus credores. O artigo 47, Lei 11.101/2005 é a base legal
que representa este meio jurídico.

Nesta palestra aprendemos qual o objetivo das grandes empresas em pedir a


abertura de um processo de recuperação e seus requisitos para que se possa ser iniciada,
com isso vimos alguns exemplos que grandes empresas que solicitaram o pedido de
recuperação judicial como foi o caso da operadora de telecomunicações OI, que visa à
nova lei geral de telecomunicações que ainda está para ser apreciada no legislativo, com
isso a empresa que entrou em recuperação judicial em junho de 2016 com dívidas
declaradas de R$ 65 bilhões de reais, atualmente procura bancos para aumentar seu
capital, emitir novas ações ou emitir dívidas com garantias estruturais.

No caso da OI que possuí um novo plano estratégico para sua saída de recuperação,
a operadora informou que espera arrecadar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões com a
venda de ativos, que correspondem a cerca de 70% de seu valor atual de mercado. A
operadora também prevê ainda mais esforços para reduzir seus custos.

Com isso aprendemos de forma bem abrangente todos os detalhes do início ao fim
deste processo, desde o pedido da recuperação, passando pela petição inicial
devidamente instruída e que com isso, o juiz deferira o processo e nomeará o
administrador judicial, sabendo que a empresa deverá ter todos os requisitos, que dentre
eles são: Regularidade, existência regular há mais de 2 anos, não ser falido ou ter
declaração de extinção das obrigações e não ser condenado por crimes que impeçam a
administração ou presentes na Lei 11.101/05.

Já no caso da holding grupo Odebrecht que também foi uma das empresas citadas na
palestra, apresenta um plano de recuperação judicial genérico e sem previsão de
pagamento aos seus credores, a empresa do ramo de construção civil está propondo que
seus credores troquem seus recebíveis por títulos de pagamento com base nos resultados
futuros da companhia.

O plano envolve 51 bilhões de reais de dívidas concursais, ou seja, passíveis de


reestruturação. Outros 14,5 bilhões de reais são compostos sobre tudo por dívidas
lastreadas em ações da Braskem e não passíveis de reestruturação. O montante também
exclui dívidas cruzadas entre as unidades do grupo, de cerca de 30 bilhões. No total, o
conglomerado tem dívidas de 98,5 bilhões de reais.

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