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BROMÉLIAS
BROMÉLIAS
Bromélias
No fim do século XVII está família botânica foi nomeada pelo padre, explorador e botânico francês
Charles Plumier (1646-1704), em homenagem ao médico e botânico sueco Olof Bromelius (1639-1705).
As bromélias ocorrem naturalmente nas Américas, desde o sul da Amérca do Norte, passando pela
América Central, até chegar a Patagônia na, América do Sul. E, uma espécie, no continente Africano. Os
Incas, Astecas e Maias usavam bromélias como alimento, para produção de fibras, entre outros. 40% das
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espécies encontram-se no Brasil, mas com a exploração dos ecossistemas, onde elas ocorrem, além do
interesse de colecionadores e comerciantes, atraídos pelas inúmeras espécies ornamentais, as bromélias
correm sério risco de desaparecimento e carecem de urgentes medidas de conservação.
A maioria das espécies são epífitas, algumas litófitas ou terrestres. A bromélias geralmente são
polinizadas por beija flores, atraídos pelas brácteas coloridas e o abundante néctar de suas flores. Atraem
também morcegos e borboletas. Suas inflorescência são notáveis pela sua beleza e colorido
Aqui apresentamos em ordem alfabética 13 importantes gêneros de bromélias para você conhecer e
cultivar no seu jardim.
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Sumário
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Aechmea paisagismodigital.com
Gênero Aechmea
Os botânicos espanhóis, Hipólito Ruiz Lopez (1754-1816) e
José Antonio Pavon Jimenez (1754-1840), descreveram o
gênero Aechmea, em 1793. O nome Aechmea deriva de uma
palavra grega, Aichemé, que significa ‘ponta de lança’, em
virtude de uma parte do perianto terminar em uma ponta,
semelhante a de uma lança. Suas espécies encontram-se,
além do Brasil, no México, Antilhas, até o Uruguai e Norte
da Argentina.
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Ananás paisagismodigital.com
Gênero Ananás
O botânico inglês Philip Miller (1691-1771), descreveu o
pequeno gênero Ananas em 1754. A palavra ‘ananas’ tem
origem num nome comum usado numa língua indígena,
que pode significar ‘fruta excelente’. O gênero ocorre
naturalmente na américa do Sul, desde a Venezuela e
colômbia, até Peru, Argentina e Brazil.
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Billbergia paisagismodigital.com
Gênero Billbergia
O botânico sueco Carl Peter Thunberg (1743-1828)
homenageou outro botânico e seu conterrâneo, Gustav
Johann Billberg (1772-1844), quando nomeou o gênero
Bilbergia, em 1821. Este gênero é composto por 60
espécies. Muitas espécies são nativas do Brasil, mas
também ocorrem espécies no México, Argentina e Peru.
Canistrum paisagismodigital.com
Gênero Canistrum
O botânico belga Charles Jacques Édouard
Morren (1833-1886) encontrou esta palavra
em latim ‘Canistrum’, para designar este
gênero, pois ele percebeu que as
inflorescências pareciam pequenos cestos
repletos de flores. Canistrum é um pequeno
gênero com apenas 7 espécies, sendo 6
nativas do Brasil, a maioria ocorre na Mata
Atlântica.
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Cryptanthus paisagismodigital.com
Gênero Cryptanthus
Dois botânicos alemães, Albert Gottfried Dietrich (1795-
1856) e Christoph Friedrich Otto (1783-1856), em 1836,
nomearam este gênero endêmico do Brasil, isto é, suas
espécies ocorrem naturalmente apenas no Brasil e
nenhuma outra parte do mundo. Albert e Christoph
perceberam que suas inflorescências eram muita pequenas
e passavam quase despercebidas, por isso deram o nome
‘Cryptanthus’ a este gênero, uma palavra de origem grega
que quer dizer ‘flores ocultas’. O primeiro híbrido foi criado
em 1841. Atualmente são reconhecidas 80 espécies para
este gênero.
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Dyckia paisagismodigital.com
Gênero Dyckia
Julius Hermann Schultes (1804-1840) foi um botânico
austríaco que descreveu o gênero Dyckia e escolheu
este nome para homenagear o botânico amador
alemão Joseph zu Salm-Reifferscheidt Dyck (1773-
1861). Este gênero é formado por 120 espécies, a
maioria encontrada no Brasil, algumas poucas espécies
ocorrem no Uruguai, Paraguai, Argentina, e Bolivia.
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Gusmania paisagismodigital.com
Gênero Gusmania
Os botânicos espanhóis, Hipólito Ruiz Lopez (1754-
1816) e José Antonio Pavon Jimenez (1754-1840),
descreveram o gênero e homenagearam Anastasio
Guzmán (?-18017), um farmacêutico e naturalista
espanhol que morreu durante uma expedição uma
Equador. Este gênero compreende 120 espécies
distribuídas da Flórida, nos Estados Unidos, México,
Ilhas do Caribe, México, América Central e América do
Sul.
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Hohenbergia paisagismodigital.com
Gênero Hohenbergia
O gênero Hohenbergia foi descrito, em 1830, pelo
médico e naturalista austríaco Josef August Schultes
( 1773- 1831), junto com seu filho Julius Hermann
Schultes (1804 -1840), que era também médico e
botânico. O nome do gênero Hohenbergia homenageia
um príncipe do Reino de Württemberg (hoje
Alemanha), que era patrono da botânica sob o nome de
Hohenberg.
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Neoregélia paisagismodigital.com
Gênero Neoregélia
Primeiramente conhecidas como Karatas, Regelia ou
Aregelia, foram todas reclassificadas em um único
gênero, Neoregelia, pelo botânico norte-americano
Lyman Bradford Smith (1904-1997), o nome foi uma
homenagem a Eduard August von Regel (1815 -1892),
um jardineiro e botânico alemão, superintendente do
jardim botânico de St. Petersburg, na Rússia e a palavra
Neo de novo, por causa do novo gênero. São mais de
90 espécies e muitos híbridos. A maioria das espécies
são nativas do Brasil, algumas poucas espécies ocorrem
na Colômbia e Peru.
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Nidularium paisagismodigital.com
Gênero Nidularium
O gênero Nidularium é endêmico do Brasil, isto e, sua
espécies só ocorrem naturalmente, no Brasil, em nenhum
outro lugar. O gênero foi descrito em 1854, por Charles
Antoine Lemaire (1800-1871), um botânico francês,
conhecido por seus livros sobre cactaceae. O nome
escolhido por Lemaire, deriva de uma palavra em latim
‘nidulus’, que significa ‘pequeno ninho’, por causa da
inflorescência semelhante a um ninho.
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Quesnelia paisagismodigital.com
Gênero Quesnelia
O botânico francês Charles Gaudichaud-
Beaupré ( 1789 — 1854) estabeleceu o gênero
Quesnelia em 1842. Ele homenageou Martin
Quesnel, um cônsul Francês em Caiena, capital
da Guiana Francesa, que foi responsável pela
introdução de espécies deste gênero na França,
em 1840, provavelmente Q. arvensis.
Atualmente são reconhecidas 18 espécies e 6
híbridos.
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Tillandsia paisagismodigital.com
Gênero Tillandsia
O gênero Tillandsia foi nomeado por Carl
Linnaeus (1707 - 1778), em 1753, em honra ao
médico e botânico sueco Elias Tillandz (1640–
1693).
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Vriesea paisagismodigital.com
Gênero Vriesea
John Lindley (1799-1865) nomeio e descreveu este
gênero em 1843. O nome é uma homenagem ao
botânico holandês Willem Hendrik de Vriese (1806-
1862). Suas espécie ocorrem no México, América
Central e América do Sul.
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Créditos
AuE Software
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Textos: Marinês Eiterer - Bióloga M.Sc.
Fotos: Guilherme Motta - Arquiteto, fundador da AuE Software
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Fontes:
Alves, M. and Marcussi, R.. Nomenclatural correction in Cryptanthus Otto & A. Dietrich. (Bromeliaceae -
Bromelioideae). Rodriguésia [online]. 2015, vol.66, n.2,.661-664.
Baracho, G.S. 2003. Revisão taxonômica de Hohenbergia Schult. & Schult. f. subg. Hohenbergia
(Bromeliaceae). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Pernambuco.
Faria, A. P. G. et al. Revision of Aechmea subgenus Macrochordion (Bromeliaceae) based on phenetic analyses
of morphological variation, Botanical Journal of the Linnean Society, Volume 162, Issue 1, 1 January 2010,
Pages 1–27, https://doi.org/10.1111/j.1095-8339.2009.01019.x
Leal, F and D’Eeckenbrugge, G. C. 1996. Pineaple. In: Fruit Breeding. Tree and Tropical Fruits, Janick, J. and
J.N. More (Eds.), Vol. 1., John Wiley and Sons, Inc., New York.
Tardivo, R, C. e Cervi, A. C.. O gênero Nidularium Lem. (Bromeliaceae) no Estado do Paraná. Acta Bot. Bras. 31
[online]. 1997, vol.11, n.2, pp.237-258
Rosângela Capuano and CERVI, Armando Carlos. O gênero Canistrum E. Morren (Bromeliaceae) no Estado
do Paraná. Acta Bot. Bras. [online]. 1997, vol.11, n.2, pp.259-271.
http://respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/Mjc2NzQ=
FRANÇA, Erica Soares; JORGE, Lúcia Helena de Araújo Cultivo de bromélia Escola SENAI/AM Antônio
Simões19 /3/2013
Wanderley, M.G.L. & Martins, S.E. (coords.) 2007. Bromeliaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L.,
Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L.,
Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São
Paulo, vol. 5, pp: 39-162.
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A AuE Software tem como objetivo ajudar os profissionais de Paisagismo a desenvolver
seus negócios, através de ferramentas de software.
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