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Aline..., nacionalidade..., Inscrito no CPF..., RG..., residente na rua..., n°..., bairro..., Cidade: São
Paulo, Estado: São Paulo, cep..., estado civil..., endereço eletrônico..., profissão...,
devidamente representado por seu advogado( procuração anexa), vem, perante vossa
excelência, com fulcro nos artigos 1210 e seguintes do Código Civil, propor:
, em face João Paulo..., nacionalidade..., Inscrito no CPF..., RG..., residente na rua..., n°...,
bairro..., Cidade..., Estado..., cep..., estado civil..., endereço eletrônico..., profissão..., e
Nice...,nacionalidade..., Inscrito no CPF..., RG..., residente na rua..., n°..., bairro..., Cidade...,
Estado..., cep..., estado civil..., endereço eletrônico..., profissão..., pelos fatos e fundamentos
jurídicos adiante aduzidos:
1) DOS FATOS
A requerente é proprietária de uma pequena casa situada na cidade de São Paulo há cerca de
5 anos. Acontece que, pouco antes de iniciar obras no imóvel, a autora precisou fazer uma
viagem de emergência para o interior para cuidar da saúde de sua mãe durante dois meses.
João Paulo, Nice, Marcos e Alexandre ficaram incumbidos de “ olhar” o imóvel de Aline.
Ao voltar de viagem, o imóvel foi danificado por João Paulo e Nice, os atuais ocupantes da
propriedade, gerando um dano de R$ 6.000,00( seis mil reais). Além disso, os requeridos vêm
colhendo boa parte da produção de laranjas do pomar, o que gerou um prejuízo de R$
19.000,00 ( dezenove mil reais).Indignada, a autora ajuizou a presente ação.
2) DO MÉRITO
Após cuidar da saúde de sua mãe, a autora voltou de viagem e encontrou João Paulo e Nice
ocupando o seu imóvel, sob a alegação de que ambos imaginaram que a requerente não
retornaria para a cidade de São Paulo.
Diante dos fatos, configurou-se, então, o chamado esbulho possessório. É o que dispõe o
artigo 1210 do Código Civil, onde o possuidor esbulhado tem o direito de ter a posse restituída
em face da má – fé dos atuais possuidores, que exercem a posse do imóvel clandestinamente,
nos termos do artigo 1201 do Código Civil.
Requer, portanto, a imediata restituição da posse do imóvel pertencente a autora , tendo em
vista o procedimento previsto nos artigos 560 e seguintes do CPC.
De acordo com o artigo 1218 do Código Civil, o possuidor de má – fé responde pela perda, ou
deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado,
estando ela na posse reividicante.
Desse modo, os requeridos devem indenizar a autora dos danos causados ao imóvel, uma vez
que as infiltrações só ocorreram por culpa única e exclusiva dos ocupantes de má- fé.
Além disso, o artigo 1216 do Código Civil prevê que o possuidor de má – fé responde por todos
os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber,
desde o momento em que se constituiu má – fé.
Dito isso, os requeridos também devem pagar o prejuízo de R$ 19.000,00 ( dezenove mil reais)
proveniente da colheita e venda de laranjas da autora, tendo em vista que só conseguiram a
referida quantia em dinheiro, em razão da posse clandestina do imóvel pertencente a autora.
Portanto, requer a condenação dos réus ao pagamento de indenização por perdas e danos
pelos frutos colhidos, nos termos do artigo 1216 e 1218 do Código Civil.
3) DO PEDIDO LIMINAR
Uma vez preenchidos os requisitos do artigo 561 do, e comprovada a posse da autora, o
esbulho e a perda da posse em razão dos réus, requer a expedição de mandato liminar de
reintegração de posse em favor da autora, nos termos do artigo 562 do CPC.
4) DOS PEDIDOS
B) A condenação dos réus ao pagamento de indenização por perdas e danos e também pelos
frutos colhidos, nos termos do artigo 1216 e 1218 do Código Civil;
C) A condenação dos réus ao pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência,
cujo valor deverá ser fixado por vossa excelência;