Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


CURSO SERVIÇO SOCIAL
KAROLINNE ALENCAR REGINO

ESTÁGIO I

GURUPI – TO
2021/2
KAROLINNE ALENCAR REGINO

ELABORAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL

LAR RENASCER

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social


da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar,
para a disciplina de Estágio I.

Profª.

2021/2
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................4
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO...............................................5
OBJETIVO INSTITUCIONAL..........................................................................................6
2.1– Natureza dos programas e projetos:...................................................................6
2.3 Recursos Financeiros:............................................................................................7
AMBITO INSTITUCIONAL..............................................................................................7
3.1 Caracterização da População:...............................................................................8
3.1 Processo decisório:................................................................................................8
3.3 Relação demanda/cobertura do atendimento;.....................................................9
3.4 – Serviço Social na Instituição;..............................................................................9
3.5 – Cotidiano do exercício profissional: descreva os programas, projetos e
ações que são desenvolvidos pelo Serviço Social;...................................................9
3.6 – Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais:
multidisciplinaridade, interdisciplinaridade na prática profissional do assistente
social ou se não existe tal relação, por quê?...........................................................10
3.7 – Dimensão ético política: Relacione o exercício profissional e o projeto
ético-político profissional...........................................................................................10
CONHECENDO MAIS O LAR RENASCER DE GURUPI - TOCANTINS....................11
CONCLUSÃO...............................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................13
INTRODUÇÃO
O presente trabalho procura analisar as alterações ocorridas na
Lei 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em decorrência
da promulgação da Lei 12.010/2009, no que tange ao acolhimento institucional
de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Tem como
base a comparação entre o ECA e a Lei 12.010/2009, destacando as
alterações relacionadas ao tema estudado e as observações da equipe técnica
interdisciplinar do Lar Renascer. A Lei 12.010/2009, conforme definido em seu
artigo primeiro, “dispõe sobre o aperfeiçoamento da sistemática prevista para
garantia do direito à convivência familiar a todas as crianças e adolescentes”
(12.010/2009), na forma prevista pelo ECA.
A instituição, efendendo o que preconiza a Constituição
Federal de 1988 (CF/88) em seu art. 227 que diz: É dever da família, da
sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(BRASIL, 2000)
Os deveres são reiterados pelo que se estabelece na Lei
8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente em seu art. 4º: É dever da
família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
(BRASIL, 2011)
O campo de estágio oferece ao estagiário o primeiro contato
com a atuação profissional, proporcionando a visão da realidade, fazendo com
que o aluno possa compreender a prática profissional além da teoria dada e
discutida em sala de aula, até mesmo, causando uma melhor compreensão
das demais disciplinas. O objetivo é refletir sobre os serviços oferecidos pela
instituição e compreender o quão importante é a participação do profissional de
Serviço Social na atuação desta demanda. A metodologia utilizada constitui-se
basicamente nos documentos da instituição, em pesquisa bibliográfica,
pesquisas em sites da internet e estudos efetuados em aula. Por fim, realizou-
se uma breve investigação acerca das conclusões obtidas através do método
dialético.

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO

1.1– Identificação da Instituição:


O acolhimento na Instituição Lar Renascer de crianças e
adolescentes, quando ocorre, têm que ser visto como um momento de reflexão
e articulação entre sujeitos envolvidos e a realidade ao qual estão inseridos. A
criança que é acolhida em uma instituição traz consigo uma bagagem histórica
e as circunstancias que ocorreram na realidade imediata, que causou sua
retirada da sua família de origem e de sua comunidade.
Os profissionais da instituição de acolhimento têm um
importante tarefa de poder ser os articuladores destes fatos e realidades. Isto
fará com que não se veja estes sujeitos somente a partir da situação da qual
foram rompidos os laços familiares e sim a totalidade a que eles pertencem. [...]
a mediação aparece neste complexo categorial com um alto poder de
dinamismo e articulação. É responsável pelas moventes relações que se
operam no interior de cada complexo relativamente total e das articulações
dinâmicas e contraditórias entre as várias estruturas sócio históricas. Enfim, a
esta categoria tributa-se a possibilidade de trabalhar na perspectiva da
Totalidade. (PONTES, 1995)
1.2– Estrutura Organizacional
A Constituição Federal de 1988 em seu art. 227 reconhece que
é da família, da sociedade e do Estado a responsabilidade por assegurar
direitos universais à criança e ao adolescente. A regulamentação deste artigo
deu origem ao Estatuto da Criança e a do Adolescente (Lei 8069/90) que
propõe uma mudança na forma de intervenção estatal prevendo programas
para apoiar a família na garantia do direito de crianças e adolescentes à
convivência familiar e comunitária, como também dos demais direitos
fundamentais.
A medida extrema de suspensão do poder familiar, conforme
os arts. 22 e 24 do ECA deve ser aplicada apenas nos casos em que os pais
ou responsáveis deixarem de cumprir seus deveres de sustento e de proteção
aos filhos. A medida de suspensão do poder familiar também deve ser aplicada
em casos de crianças e adolescentes que forem submetidos a abusos, maus
tratos ou devido ao descumprimento de determinações judiciais. Segundo o art.
19 do ECA: Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no
seio da sua família e, excepcionalmente, em uma família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da
presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. (BRASIL,
1990)
As famílias, como se explicou anteriormente são
reconhecidamente fundamentais e têm prioridade na proteção das crianças e
adolescentes. A família deve ser amparada pelas políticas públicas para suprir
as necessidades básicas de seus filhos, para evitar o afastamento destes
sujeitos do seu convívio familiar e comunitário. Nos casos em que crianças e
adolescentes necessitem realmente do afastamento de sua família, as
instituições de acolhimento familiar devem promover a convivência familiar e
comunitária com ações que realizem a manutenção dos vínculos.

OBJETIVO INSTITUCIONAL
O objetivo do acolhimento é proteger e contribuir para o
desenvolvimento de todas as crianças e adolescentes, portanto, enquanto
estiverem acolhidos todos devem ter seus direitos garantidos – assim como
estipulado no artigo acima do ECA.

2.1– Natureza dos programas e projetos:


A Lei 12.010/2009 regula e complementa diversos pontos do
ECA, em consonância com a Constituição Federal, além de trazer novos
elementos para a política de proteção social às crianças e adolescentes. Seu
artigo primeiro explicita a sua configuração que seria “o aperfeiçoamento da
sistemática prevista para garantia do direito à convivência familiar a todas as
crianças e adolescentes, na forma prevista pela Lei 8.069, de 13 de julho de
1990, Estatuto da Criança e do Adolescente” (Lei 12.010/2009).
Em relação à intervenção do Estado, a Lei 12.010/2009 ainda
no parágrafo primeiro, afirma que esta dará prioridade à orientação, ao apoio e
à promoção social da família natural da criança e do adolescente. Este
parágrafo ressalta que a criança e o adolescente devem permanecer na família
natural, exceto nos casos em que haja a total impossibilidade da permanência
destes. Caso seja constatada esta impossibilidade, através de análise e
fundamentação judicial, estas crianças e adolescentes serão colocados em
família substituta que de acordo com o parágrafo segundo, poderá ser através
de adoção, tutela e guarda, seguindo as orientações definidas no ECA e na
Constituição Federal/88.
2.2 Política Social:
Analisarmos a política de proteção integral à criança e ao
adolescente, preconizada pelo ECA, resgataremos alguns elementos históricos
que nos remetam a uma melhor compreensão do contexto em que a atual
política foi estruturada. Este resgate irá se estruturar sobre as alterações que
ocorreram na legislação brasileira ligada à infância e à adolescência,
observando suas particularidades. Além disso, destacaremos as Constituições
Federais Brasileiras que apresentaram em seu conteúdo, direcionamentos
relacionados à infância e à adolescência.
Embora nossa análise seja estruturada sobre as questões
relativas às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, em
especial, aquelas que são direcionadas para as instituições de acolhimento,
perpassaremos brevemente pelo processo de criminalização relacionado aos
adolescentes em conflito com a lei, mais precisamente pela formação da
normatização ligada a esta temática, sendo de caráter mais punitivo e
repressivo, do que protetivo.
2.3 Recursos Financeiros:
É uma instituição sem fins lucrativos que tem por finalidade a
Educação Infantil e o serviço de proteção e atendimento a crianças e
adolescentes que foram separados de sua família de origem, devido à situação
de risco pessoal e psicossocial, vinculado à Política Nacional de Assistência
Social. Seus parceiros são: conselho tutelar; secretaria municipal de educação;
secretaria municipal de saúde; conselho municipal dos direitos da criança e do
adolescente – CMDCA; conselho municipal de assistência Social – CMAS. A
fonte de recurso, são os advindos do governo federal, estadual e municipal.
AMBITO INSTITUCIONAL
Todas têm família, viveram numa comunidade, estudam numa
escola, tiveram convívio familiar e comunitário, mesmo que o tempo que
estiveram com suas famílias e sua comunidade tenha sido curto. O que
aconteceu na história destas famílias que fez com que seus membros fossem
separados? Existe a história da vida cotidiana de cada família, de cada sujeito
e existe um sujeito histórico que traz consigo a sua posição social, sua
condição de classe, o sujeito histórico.
A vida cotidiana contém importantes características para que
possamos entender a complexidade dos sujeitos. Como as famílias constroem
as relações sociais no meio que estão inseridas? Como as famílias se
percebem neste contexto? Algumas famílias possuem conhecimento sobre os
seus direitos e participam de movimentos sociais dentro de sua comunidade,
outras estão num estado de alienação que se isolam nas suas casas,
perpetuando o seu estado de subordinação.
O acolhimento institucional, que é a ultima medida prevista no
ECA – Estatuto da criança e do adolescente, só ocorre em famílias que estão
em alto grau de vulnerabilidade social e que necessitam serem amparadas e
acolhidas. É necessário que as políticas sociais sejam mais eficazes que
consigam gerar a inclusão social. É difícil romper com a situação de miséria e
exclusão social de forma individual, serão necessárias importantes
transformações sociais.
3.1 Caracterização da População:
O acolhimento institucional, que é a ultima medida prevista no
ECA – Estatuto da criança e do adolescente, só ocorre em famílias que estão
em alto grau de vulnerabilidade social e que necessitam serem amparadas e
acolhidas. É necessário que as políticas sociais sejam mais eficazes que
consigam gerar a inclusão social. É difícil romper com a situação de miséria e
exclusão social de forma individual, serão necessárias importantes
transformações sociais.
3.1 Processo decisório:
As decisões são tomadas em comum acordo pela equipe
interdisciplinar, a partir da demanda analisada e posteriormente em
consonância com a gestão, onde são definidos os caminhos a seguir para o
desenvolvimento da instituição. Para que esses objetivos sejam alcançados,
são realizadas mensalmente reuniões com toda a equipe para discutir, avaliar
os trabalhos e planejar as ações a serem desenvolvidas.

3.3 Relação demanda/cobertura do atendimento;


Com relação a demanda todos as crianças e adolescentes são
atendidos pela equipe técnica que realiza o atendimento especifico para tal
solução e para os que não são de alcance da instituição são encaminhados as
demais políticas e seus respectivos locais para resolução. O público alvo
atendido são as crianças e adolescentes, que se encontra em situação de risco
e vulnerabilidade.
3.4 – Serviço Social na Instituição;
A atuação interventiva do Serviço Social no Lar Renascer é no
serviço de acolhimento institucional e familiar, na qual o seu objetivo imediato
não é a adoção das crianças e dos adolescentes acolhidos, mas sim trabalhar
no fortalecimento do vínculo destas famílias que oficialmente foram destituídas
do poder familiar provisório e garantir que este afastamento desta seja uma
medida excepcional, aplicada somente quando houver situações de
vulnerabilidade, que apresente grave risco a sua integralidade física e/ou
psíquica, e no seu desenvolvimento pessoal e social da criança e do
adolescente.
Assistência Social, tem o serviço de acolhimento institucional e
familiar que atende as crianças e adolescentes (com idade entre 0 meses até
os 18 anos incompletos), também situado na sede da instituição. Os serviços
são oferecidos de acordo com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS)
no eixo da Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
Os serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade
parte do acolhimento institucional que atende crianças e adolescentes de
ambos os sexos, com o intuito de garantir a proteção integral destes, que
encontram-se em situação de vulnerabilidade, riscos pessoal e psicossocial,
contribuindo propositalmente na prevenção de situações de violências (e para
que, nos casos que já ocorram à situação de violação de direito, esta seja
superada – visto que quem faz o trabalho de prevenção é a proteção social
básica), propiciando condições para que os vínculos familiares fragilizados ou
rompidos sejam restabelecidos.
3.5 – Cotidiano do exercício profissional: descreva os programas,
projetos e ações que são desenvolvidos pelo Serviço Social;
O trabalho do Assistente Social no Lar Renascer se concretiza
em alguns instrumentais técnicos que podem ser realizadas no
acompanhamento das famílias – juntamente com a equipe técnica da
instituição, a coordenadora e as psicólogas –, por exemplo: Visitas domiciliares;
Entrevistas; Orientações individual, grupal e familiar; Construção de relatórios;
Estudos de caso entre as profissionais técnicas da instituição e da rede;
Realizar encaminhamentos de acordo com as demandas identificadas; entre
outros.
Deve-se também organizar prontuários para cada criança e
adolescente, com registros sistemáticos que incluam documentos base, como
histórico de vida, motivo e data do acolhimento, documentos pessoais,
informações sobre as condições de saúde e sobre o desenvolvimento (físico,
psicológico e intelectual), entre outros. Estes prontuários são fundamentais
para que haja uma organização e uma melhor compreensão do caso, e deve
estar sempre atualizado.
3.6 – Relação profissional de trabalho com os demais atores
institucionais: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade na prática
profissional do assistente social ou se não existe tal relação, por quê?
É excelente relação entre os profissionais da instituição Lar
Renascer que sobre tudo agem com caráter Interdisciplinador, ou seja, não se
limitando as suas funções ousando a entender e agir em todo o campo de
atuação do Lar Renascer para que por dentro do conhecimento não venham a
faltar com a informação ao usuário. Então assim explica-se o clima que torna a
instituição em situação harmoniosa.
3.7 – Dimensão ético política: Relacione o exercício profissional e o
projeto ético-político profissional.

Na dimensão ético-política, o profissional de Serviço Social


estuda os fatores determinantes que impossibilitaram a família de origem de
garantir os direitos das crianças e dos adolescentes, numa análise que não
culpabiliza o individuo, mas que busca entender a conjuntura em que este
sujeito está inserido, as estruturas sociais, econômicas, jurídicas, culturais, as
relações e reproduções sociais que condicionaram as intensidades das
expressões da questão social.
Em consonância com as perspectivas teórico-metodológica e
ético-política do Serviço Social, o trabalho dos profissionais para auxiliar as
crianças e os adolescentes a refletir sobre as variáveis que condicionaram a
medida de acolhimento institucional, contribui para a preparação para adoção.

CONHECENDO MAIS O LAR RENASCER DE GURUPI -


TOCANTINS

A Associação Lar Renascer foi fundada em 22 de março de


2016, possui convênio com a Prefeitura Municipal de Gurupi – TO, por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Social, Associação é uma instituição sem fins
lucrativos, mantida com recursos públicos e com doações de pessoas físicas e
jurídicas da sociedade, trabalha com as seguintes finalidades: Propiciar
condições de proteção e moradia, provisória dentro de um clima residencial;
zelar pela estrita observância da ética e cidadania das crianças abrigadas e
oferecer um ambiente educacional e formador, oferecendo proteção,
alimentação e assistência psicossocial. Atende um público alvo de Crianças e
adolescentes com faixa etária de 0 a 17 anos e 11 meses, que se encontra em
situação de risco, por terem seus direitos violados sejam eles, por abandono,
abuso sexual, maus tratos etc.
Dentre as principais atribuições do Assistente Social na
instituição tem-se as visitas domiciliares que são primordiais e de extrema
importância no cotidiano do profissional, além das visitas também realiza
acompanhamento das crianças, após a decisão judicial de desabrigamento até
o seu destino e o acompanhamento da família pelo prazo máximo de seis
meses, após o desabrigamento em conjunto com a psicóloga da instituição;
Elabora relatórios e encaminhamentos a rede de proteção quando necessário;
Encaminhamentos de famílias; prepara as crianças e adolescentes para o
ingresso em família quando o Juiz determina a destituição do Poder familiar
juntamente com a psicóloga; Acompanhar estagiários; Regularizar a
documentação pessoal das crianças e adolescentes; Atender individualmente a
criança para esclarecê-la da razão do abrigamento bem como informar a
família; encaminhar a família para as políticas públicas do município e
estimular, orientar e acompanhar visitas dos familiares visando o fortalecimento
dos vínculos, bem como, elencar subsídios as avaliações em estudo. Assim a
atuação do Serviço Social dentro da instituição é de extrema importância, pois
visa a garantia de direitos e a promoção do fortalecimento dos vínculos entre a
família e as crianças e adolescentes abrigados.

CONCLUSÃO

A Instituição Lar Renascer tem como público alvo crianças,


adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade, com o histórico de
graves violações de direitos, os quais são atendidos através do serviço de
acolhimento, referido ao campo de estágio. Todos os esforços no processo de
trabalho com as famílias de origem e extensa a partir da articulação com as
redes de serviços assistenciais e esgotados todos os meios existentes que
possam fortalecer os vínculos das famílias de origem – constatado por meio de
uma avaliação de toda a rede que a reintegração familiar não será possível – é
decretado via ordem judicial a suspensão do contato dos familiares. A partir
desta decisão, será realizado o trabalho de preparação desta criança e/ou
adolescente para a inserção numa família substituta com fins à adoção.
Posteriormente, deverá ser inserida no cadastro de adoção.
Ocorrido todo trabalho do processo de articulação com as
redes de serviços assistenciais e esgotados todos os meios existentes que
possam fortalecer os vínculos das famílias de origem, constatada por meio de
uma avaliação da toda a rede, é decretado por uma ordem judicial o
desligamento da família de origem, devido à impossibilidade criar a criança
e/ou adolescente. A partir desta decisão, dará entrada no cadastro do processo
de adoção, onde todo o processo será realizado, ocorrendo à possibilidade de
encaminhamento para uma família substituta (adotiva). Quando é encontrada
uma família substituta para adotar a criança e/ou adolescente, o Assistente
Social deve participar de todo o processo, desde a apresentação e
aproximação destes, até que seja permitida a saída do acolhimento para que
se inicie o estágio de convivência, assim, quando tudo for regularizado chega
ao fim do processo para a adoção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República


Federativa do Brasil: 1988.13. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, 2000.

_____ Estatuto da Criança e do adolescente (ECA). Lei Federal nº 8.


069/90 de 13 de julho de 1990. Brasília-DF. 2011. Senado Federal.

_____. Estatuto da Criança e do adolescente (ECA). Lei Federal nº 8.


069/90 de 13 de julho de 1990. Centro de Documentação e Informação
Coordenação de Publicações. Brasília-DF. 2007. Câmara dos Deputados.

_____. O direito à convivência familiar e comunitária: os abrigos para


crianças e adolescentes no Brasil. Enid Rocha Andrade da Silva (coord.).
Brasília, IPEA/CONANDA, 2004.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.

Você também pode gostar