Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Promoção, Defesa e
Garantia do Direito de
Crianças e Adolescentes
à Convivência Familiar e
Comunitária
CONANDA:CNAS, 2006
Não discriminação;
Direitos à sobrevivência e ao
desenvolvimento;
Política Nacional de
Assistência Social
DOUTRINA DE PROTEÇÃO INTEGRAL
Base da CDC a doutrina baseia-se
em três eixos/tripé:
CDC e ECA
crianças e adolescentes são
sujeitos de direitos;
Parágrafo único. Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação
da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a
qual deverá obrigatoriamente ser incluída em programas oficiais de auxílio
As medidas alternativas ao cuidado familiar – Acolhimento institucional ou Familiar – são medidas excepcionais e
provisórias e devem ser revistas a casa três meses* (alterada pela Lei nº 13.509/2017);
Os serviços de acolhimento institucional ou familiar acolhem crianças e adolescentes em medidas protetivas
por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela
impossibilidade momentânea de cuidado e proteção por sua família. .
Tal medida, excepcional e provisória, uma vez necessária, deve ser determinada pelo juiz das Varas da Infância e
da Juventude através da guia de acolhimento. Ela é excepcionalmente determinada pelos Conselhos Tutelares
em situações de urgência para interromper situação de grave violência contra a criança ou adolescente
A medida de acolhimento deve ser executada pelos serviços de acolhimento institucional ou familiar organizados
de acordo com as diretrizes do ECA, do PNCFC (2006) e das Orientações Técnicas (CNAS:CONANDA, 2009)
MUDANÇA DE CULTURA
O PNCFC propõe uma mudança da cultura da institucionalização de crianças e
adolescentes e da discriminação das famílias vulnerabilizadas, que predominou no
Brasil até a promulgação do ECA em 1990.
Reordenamento e expansão
qualificada dos serviços de
acolhimento
Reordenar Dispor em
outra
ordem
OBJETIVOS GERAIS DO PNCFC
1) Ampliar, articular e integrar as diversas políticas, programas, projetos, serviços e
ações de apoio sociofamiliar para a promoção, proteção e defesa do direito de
crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária;
2) Atendimento;
Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (Resolução n.º 109 de 2009 - CNAS)
– tipifica os serviços de acolhimento
ACOLHIMENTO
DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
ROTA PARA A PERDA DE
Perda de cuidado
parental/aplicação de medida
CUIDADOS PARENTAIS
judicial ou administrativa de
proteção
Integração sociocomunitária da
família, a partir da mobilização das
redes sociais e da identificação de bases
comunitárias de apoio;
SERVIÇOS DE
ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL E
FAMILIAR
MODALIDADES DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO*
Medida protetiva de acolhimento para crianças e adolescentes afastados dos
cuidados parentais com prazo máximo fixado em 18 meses pela alteração do ECA
em 2017:
VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes
abrigados;
O serviço deve organizar ambiente próximo de uma rotina familiar, proporcionar vínculo
estável entre o educador/cuidador residente e as crianças e adolescentes
atendidos, além de favorecer o convívio familiar e comunitário dos mesmos
REORDENAMENTO DOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO
A parametrização dos Programas de Famílias Acolhedoras e o reordenamento dos de Acolhimento
Institucional, visando a adequação de ambos ao Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma das
tarefas propostas no PNCFC .
Também é denominada:
Família de apoio,
Família cuidadora,
Família solidária,
Família Guardiã, entre outras.
Cada família pode acolher uma criança ou grupo de irmãos por vez
PROGRAMA DE FAMÍLIAS ACOLHEDORAS
O acolhimento familiar possui como pressuposto um mandato formal – uma guarda fixada
judicialmente a ser requerida pelo programa de atendimento ao Juízo, em favor da família
acolhedora.
Sempre que possível, ainda, o serviço de acolhimento deve manter parceria com
programas de Repúblicas, utilizáveis como transição para a aquisição de autonomia e
independência, destinadas àqueles que atingem a maioridade no serviço de
acolhimento.
REPÚBLICA
Serviço de acolhimento que oferece apoio e moradia subsidiada a grupos
masculinos e femininos , separadamente, de até 6 jovens entre 18 e 21 anos de
idade em situação de:
1. entre os prazos destaca-se que o tempo máximo de acolhimento foi alterado para 18
meses (com previsão de extensão mediante justificativa do juiz da infância e juventude),
a revisão do PIA a cada 3 meses, e o processo de adoção em 120 dias.
4. MARCO SITUACIONAL
DO PNCFC
MARCO SITUACIONAL
Situação de crianças, adolescentes e famílias brasileiras com histórias de exclusão que
precisam de ações centradas em problemáticas específicas:
Vínculos Familiares
•86,7% têm família
•58,2% mantém vínculos familiares
•22,7% não mantinham vínculo constante e raramente recebiam visitas
“Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária
“ (ECA , Art.19)”.
Deve-se priorizar a Adoção uma solução definitiva aos cuidados e proteção da criança
ou adolescente, segundo os procedimentos estabelecidos no ECA :
Grupos de irmãos,
O PNCFC prevê, de acordo com o ECA, que devem ser excluídas da convivência
da criança e do adolescente
(temporária ou definitivamente) as pessoas dependentes de substâncias
entorpecentes, pessoas que os submetam a maus-tratos, ou lhes imponham
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório e constrangedor ou que
pratiquem exploração, abuso, crueldade e opressão