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Autor: D. A. Carson;
Título do original: Jesus the Son of God: a Christological title often overlooked,
sometimes misunderstood, and currently disputed, edição publicada pela CROSSWAY
(Wheaton, Illinois, EUA).
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por SOCIEDADE RELIGIOSA
EDIÇÕES VIDA NOVA Caixa Postal 21266, São Paulo, SP, 04602-970
www.vidanova.com.br; vidanova@vidanova.com.br
Número de páginas: 108
Comentários: "Jesus: O Filho de Deus" é uma obra escrita por D. A. Carson que
explora a vida e o ministério de Jesus Cristo a partir de uma perspectiva teológica e
bíblica. O livro é dividido em três partes principais: a primeira parte aborda a identidade
de Jesus como o Filho de Deus, a segunda parte se concentra em seu ministério terreno
e a terceira parte discute sua morte e ressurreição.
Uma das principais contribuições de Carson é a maneira como ele lida com as
questões mais controversas que cercam a vida de Jesus. Ele apresenta argumentos claros
e convincentes sobre a natureza divina de Jesus, sua missão messiânica e a importância
de sua morte e ressurreição para a salvação da humanidade.
O autor também analisa de perto as evidências históricas disponíveis sobre a
vida de Jesus, incluindo os relatos dos evangelhos canônicos e apócrifos. Ele não tem
medo de enfrentar questões difíceis, como a historicidade dos milagres de Jesus e as
discrepâncias aparentes nos relatos dos evangelhos.
Carson escreve de uma maneira clara e acessível, tornando o livro acessível
tanto para acadêmicos quanto para leigos. Ele também traz uma riqueza de
conhecimento teológico e bíblico para a obra, tornando-a uma leitura valiosa para
qualquer pessoa que queira entender melhor a vida e o ministério de Jesus Cristo.
Em resumo, "Jesus: O Filho de Deus" é um livro excelente e esclarecedor que
oferece uma visão profunda e significativa da vida e do ministério de Jesus Cristo a
partir de uma perspectiva teológica e bíblica. É uma leitura altamente recomendada para
qualquer pessoa interessada em aprofundar seu conhecimento sobre o assunto.
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2. RELATÓRIO
informa que filiação paterna era responsável por muito mais que seus genes; seu pai
garantia muito mais do que a mensalidade escolar. Ele determinava sua vocação, seu
lugar na cultura, sua identidade, seu lugar na família.
A cultura hebraica foi influenciada pela a dinâmica social e as estruturas
linguísticas de todas as culturas caracterizadas por ela, como forma de defender esse
argumento o autor nos apresenta duas tabelas com fundamentos bíblicos.
Às vezes, em uma mesma passagem, é possível detectar usos bastante diversos
da expressão “filho de X”, citando: 1Samuel 20.30.
A seguir o autor examina as expressões “filho(s) de X”, em que “X” é qualquer
coisa menos Deus, para as expressões “filho(s) de X”, em que “X” é Deus.
A maior parte dos casos nesta seção se refere a seres humanos, mas alguns têm
claramente a ver com anjos.
O autor cita em Lucas 3, Êxodo 4.22,23, Dt 14.1; Is 43.6; 45.11; 63.8; Jr 3.19,
Mt 5, Salmos 82, Lucas 6, 2Samuel 7.14, para tratar das maneiras em que “filho(s) de
Deus” refere-se a seres humanos, exceto Jesus.
Segundo o autor, a linguagem da filiação pode ser aplicada aos crentes de uma
perspectiva escatológica — ou seja, para retratar como, na consumação, os filhos de
Deus imitam o Pai celestial com a perfeição com que seres finitos podem imitar a Deus,
sem nenhum resíduo de pecado ou decadência. Fala também que os principais autores
do Novo Testamento encontram formas de distinguir entre a filiação de Jesus e a
filiação dos crentes.
Na última parte do capítulo 1, o autor analisa como o título “Filho de Deus” é
aplicado a Jesus, para simplesmente detectar acepções distintamente cristológicas.
Na primeira categoria se encontram muitas referências em que se afirma ou se
pressupõe que Jesus é o Filho de Deus. Não incluí a maioria das passagens em que
“Filho de Deus” está claramente associado a um ou mais de vários temas importantes —
o Messias davídico, por exemplo.
Na segunda categoria de usos cristológicos enquadra as passagens em que
“Filho” ou “Filho de Deus” têm vínculo com o papel de Jesus como rei davídico
prometido.
Em alguns usos cristológicos de “Filho de Deus”, há mais um sentido implícito,
como por exemplo no batismo de Jesus, a voz que vem do céu diz: “... Este é o meu
Filho amado, de quem me agrado” (Mt 3.17).
O autor fala das chamadas passagens mais impressionantes de filiação
cristológica, sendo as que conferem divindade de forma inequívoca ao Filho ou falam,
com vários graus de clareza, de sua preexistência, por exemplo, quando o Pai determina
que todos devem honrar o Filho assim como honram o Pai (Jo 5.23), e outros: Hb 1.2,3;
Jo 1.1,14; Cl 1.15-19; Marcos 15.39.
generalizado nos círculos missiológicos está concentrado nas comunidades C5. Muitas
vezes, elas são chamadas coletivamente Movimento dos Insiders5 (por isso, MI).
Muitos livros e artigos inflamados têm sido escritos de ambas as perspectivas do
debate.6 Os que defendem o MI sentem que estão pondo abaixo barreiras desnecessárias
para a conversão de muçulmanos; os que rejeitam o MI acham que o movimento é
essencialmente sincretista e, por isso, representa um risco para o próprio evangelho ao
motivar muitas conversões espúrias. E, como é inevitável, há diversas posições
intermediárias.
Organizações como SIL/Wycliffe (no Brasil conhecidas como Associação Internacional
de Linguística — SIL Brasil e Associação Wycliffe de Tradutores da Bíblia), a Frontiers e outras
têm adotado, há alguns anos, uma variedade de traduções da Bíblia que substituem muitas
referências a Deus como Pai e a Jesus como Filho. Por exemplo, numa recente tradução para o
árabe, Al Kalima, a fórmula batismal de Mateus 28 tem a seguinte redação: “Purificando-os
pela água no nome de Alá, de seu Messias e de seu Espírito Santo”. Às vezes, “Filho de Deus” é
traduzido por “amado de Deus”.
No meio do capítulo o autor apresenta seis avaliações baseadas nos dados até agora
reunidos sobre o sentido de “Filho de Deus” como título cristológico, trazendo experiências de
tradução para tribos e culturas diversas.
3. AVALIAÇÃO
4 – CONCLUSÃO
A apresentação do Livro: Jesus: O Filho de Deus, do autor D. A. Carson é muito
boa e centrada na Palavra, assim, vejo uma intenção sincera do autor em abordar os
temas e contribuir para a edificação do Reino de Deus na Terra.
Reitero o que disse nos comentários iniciais, o autor também analisa de perto as
evidências históricas disponíveis sobre a vida de Jesus, incluindo os relatos dos
evangelhos canônicos e apócrifos. Ele não tem medo de enfrentar questões difíceis,
como a historicidade dos milagres de Jesus e as discrepâncias aparentes nos relatos dos
evangelhos.
Por fim, uma obra relevante.