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GUIA

METODOLÓGICO
Ó
DO PROFESSOR
ENSINO

3
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Língua Portuguesa

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.

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ACT UA L I Z AÇÃO C U R R I C U L A R

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classe

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978-989-88-8456-5

9 789898 884565
GUIA
METODOLÓGICO
DO PROFESSOR
E NS INO

3
PRIMÁ RIO

Língua Portuguesa ª
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E fin

ACTUALIZ AÇÃO CUR RI C ULAR .


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classe
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T p
Título
Guia Metodológico do Professor
Língua Portuguesa – 3.ª Classe
Ensino Primário

Coordenação Geral
Manuel Afonso
José Amândio F. Gomes
João Adão Manuel

Coordenação Técnica
Maria Milagre L. Freitas
Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

Autores
Helena Mesquita
Januário Carvalho
Madalena Silva

Editor
Texto Editores, Lda. – Angola
——————–––——––––––————————
Capa e Design Gráfico
Mónica Dias
——————————––––––————–––——
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Pré-impressão
re
E fin

LeYa, SA

Impressão e Acabamentos
to va

Texto Editores (SU), Lda.


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Morada
p

Talatona Park, Rua 9 – Fracção A12


Talatona, Samba • Luanda • Angola

Telefone
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(+244) 924 068 760

E-mail
info@textoeditores.ao

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Reservados todos os direitos. É proibida a
reprodução desta obra por qualquer meio
(fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o con-
sentimento escrito da Editora e do INIDE,
abrangendo esta proibição o texto, as ilus-
trações e o arranjo gráfico. A violação destas
regras será passível de procedimento judicial
de acordo com o estipulado no Código dos
Direitos de Autor e Conexos.

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©2019
Texto Editores, Lda.
Luanda, 2019 · 1.ª Edição · 1.ª Tiragem
(5000 exemplares)

Registado na Biblioteca Nacional


de Angola sob o n.o 8837/2019
Índice
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1. O Ensino da Língua Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.1 Linguagem oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.2 Compreensão leitora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

1.3 Compreensão e Expressão escrita / Produção textual. . . . . . . . . . . 11

1.4 Gramática / Funcionamento da Língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

1.5 O Manual do aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2. A aula de Língua Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14


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2.1 Observação de gravuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
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2.2 Vocabulário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
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2.3 Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
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2.4 Interpretação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

2.52UWRJUDȴD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
T

2.6 Redacção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

2.7 Desenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

2.8 Funcionamento da Língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2.9 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2.10 Tarefas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

2.11 Diferenciação Pedagógica em Sala de Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

$XODVH[HPSOLȴFDWLYDV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

3.1 Aula de um Texto Poético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3.2 Aula de um Texto Informativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29


3.3 Aula de um Texto Narrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

3.4 Gramática ou Funcionamento da Língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

&RPRWUDEDOKDUFRPR&DGHUQRGH$FWLYLGDGHV . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

5HIHU¬QFLDVELEOLRJU£ȴFDV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

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Apresentação
O Guia Metodológico de Língua Portuguesa da 3.ª Classe cons-
WLWXL XPD EDVH VµOLGD SDUD R DOFDQFH GRV 2EMHFWLYRV GHȴQLGRV
para a classe, pois contém orientações sobre os conteúdos que
vão ser desenvolvidos em cada aula, ao longo do ano lectivo.

Essas orientações incluem sugestões de trabalho, que preci-


sam de ser enriquecidas e adaptadas à realidade e condições
da sua região, da sua escola, da sua turma e dos seus alunos.
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Não devem ser acompanhadas cegamente e de forma mecâ-
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QLFD PDV DSUHFLDGDV GH IRUPD UHȵH[LYD VRE XPD SHUVSHFWLYD


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FULDWLYDHLQRYDGRUDHLQFOX¯GDVQDSODQLȴFD©¥RGDVVXDVDXODV
garantindo o cumprimento dos Objectivos, tanto gerais como
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HVSHF¯ȴFRVSDUDHVWDGLVFLSOLQDHFODVVH
p

O reconhecimento das várias tipologias textuais é uma reali-


T

dade a ter em conta nas aulas de Língua Portuguesa; para tal,


há toda a necessidade de, ainda que de forma básica e implícita,
se distinguirem as características de cada uma delas, principal-
mente as que constam do Manual do aluno.

A maioria dos textos constantes no Manual do aluno da 3.ª


Classe com os quais se vão desenvolver as aulas são Informati-
vos, Narrativos e Poéticos; daí a pertinência de se orientar sobre
como trabalhar os textos, agrupados por tipologias. Assim, para
os grandes temas que compõem o Manual do aluno, o profes-
sor deverá preparar as suas aulas conforme a tipologia textual
e suas características, partindo das sugestões apresentadas no
Guia Metodológico.

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Este Guia não é um trabalho acabado. O professor poderá
consultar outras fontes que lhe permitam alcançar os objectivos
preconizados para cada aula.

Os autores esperam contudo que o presente Guia ajude cada


SURIHVVRUDXOWUDSDVVDUDVVXDVGLȴFXOGDGHV

Os autores

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Introdução
Ter sempre em conta os objectivos a alcançar em qualquer
actividade é prever como levar a cabo com sucesso tal activi-
GDGHDVVLPGLȴFLOPHQWHVHIDOKD$VPHWRGRORJLDVHDVHVWUDW«-
gias podem depender do momento e das condições disponíveis.
É importante que os temas, textos e conteúdos a ministrar
sejam conhecidos antes de serem trabalhados com os alunos
e que não falte material didáctico correspondente a cada aula.
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O professor não se deve limitar à simples leitura deste Guia
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mas, com o colectivo de professores, analisá-lo com profundi-


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dade, tendo sempre em conta os objectivos traçados, as estraté-


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gias a utilizar para o alcance dos êxitos desejados, os conteúdos


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dos temas e textos com os quais vai trabalhar, os métodos e


meios de ensino ou material didáctico necessário para cada
aula, a vivência dos alunos e a realidade da sua região.
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O desenvolvimento dos conteúdos do Programa não deve


obedecer a planos rígidos, mas sim ser adequado à turma,
aos alunos, ao ambiente e às condições reais do local onde se
encontram.

Para além do domínio dos conteúdos, o professor deve tra-


balhar com os alunos explorando ao máximo os conhecimentos
que eles já trazem, as suas capacidades, habilidades e compe-
tências demonstradas no decorrer das aulas, colocando-os a
falar, ouvir, ler, escrever, interpretar, observar, comparar, rela-
FLRQDUVLQWHWL]DUDQDOLVDUGHGX]LUH[SHULPHQWDUGLYHUVLȴFDQGR
assim as actividades.

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O relatório da Unesco para a Educação refere que se aprende
a fazer, fazendo; daí a importância de existir uma relação pró-
xima entre professor-aluno, professor-aluno-conteúdos, alu-
no-aluno e professor-professor. A preocupação do contacto
directo com o material didáctico e os aspectos ligados à orienta-
ção das aulas, sua realização, objectivos a alcançar, avaliação ao
serviço das aprendizagens, dentre outros aspectos, deve ser um
facto. O Caderno de Actividades ajudá-lo-á também a trabalhar
os vários aspectos da disciplina com os alunos.

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1. O Ensino da Língua Portuguesa
O ensino da disciplina de Língua Portuguesa abarca quatro
grandes eixos estruturantes: RXYLU, falar, ler e HVFUHYHU, com
implicações profundas na formação do ser humano e do cidadão.

A inserção do aluno neste universo envolve a compreensão


da língua, a análise e interpretação e a produção de textos, tanto
orais como escritos. A criança amplia o conhecimento e avança
para o funcionamento da língua, através da interacção com tex-
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tos e com outras dimensões do saber linguístico como a orali-


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dade, a compreensão leitora, a produção textual e a gramática.


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Em cada área de aprendizagem, nomeadamente, a compreen-


são e expressão oral, a compreensão e expressão escrita, a
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compreensão leitora, a produção escrita, o vocabulário, a inter-


p

SUHWD©¥R D RUWRJUDȴD D UHGDF©¥R D JUDP£WLFD GHYHVH SDUWLU


sempre de exemplos concretos apresentados na aula, passando
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para a teoria e retornando à prática.

1.1 Linguagem oral

O domínio da linguagem oral é determinante para a com-


preensão leitora e para o desenvolvimento da capacidade de
HVFUHYHU1¥RVHMXVWLȴFDPDLVRWLSRGHHQVLQRHPTXHDVDOD
WHP XP PHVWUH FRPR ȴJXUD FHQWUDO TXH IDOD GXUDQWH WRGR R
tempo enquanto os alunos, silenciosos, ouvem e copiam. Há
momentos de estudo silencioso, mas também momentos de
debate, de manifestação de opiniões, de perguntas e respostas,
de troca de experiências e ideias.

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Assegurar o desenvolvimento da linguagem oral é levar o
aluno a participar de situações de diálogo reais, tendo como
GHVDȴRVRXYLU e prestar atenção à fala do outro; falar, para res-
SRQGHUSHUJXQWDUQHJDUGLVFRUGDURSLQDUFRPHQWDUMXVWLȴFDU
atitudes, contar histórias que leu, contar histórias que ouviu,
relatar acontecimentos de experiência pessoal, etc.

É também importante para o desenvolvimento da linguagem


oral a representação de brincadeiras e jogos de linguagem na
escola, estando a criança atenta aos diferentes sons da língua,
rimas, jogos de formação de palavras novas, cantigas e brinca-
deiras populares, com ritmo acompanhado de palavras, palmas
e com movimentos do corpo.

1.2 Compreensão leitora


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Ler é compreender. O acto de ler pressupõe percorrer pala-


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YUDVHWH[WRVFRPDYLVWDSURFXUDQGRLQWHUSUHWDURVHXVLJQLȴ-
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cado. Para a maioria das crianças das primeiras classes, a escola


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é a principal via de acesso à leitura. Tanto a leitura como a pro-


dução escrita percorrem toda a vida escolar do aluno; da com-
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preensão leitora, depende todo o conhecimento produzido e


aprendido, sem os quais todos os outros conteúdos escolares
ȴFDPFRPSURPHWLGRV

Para se alcançarem os objectivos na aprendizagem da leitura,


os alunos devem adquirir habilidades relacionadas à capacidade
de localizar, seleccionar e hierarquizar informações, buscar
recreação e integrar novos conhecimentos aos que já possuem.
O professor deve preparar bem as fases da leitura antes de as
levar a cabo, pedindo ajuda sempre que necessário.

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1.3 Compreensão e Expressão escrita /
/ Produção textual

O aluno aprende a escrever escrevendo, experimentando,


usando os conhecimentos que já possui sobre a escrita, adqui-
ridos a partir das classes anteriores. As acções do professor
devem ser, entretanto, direccionadas ao trabalho onde o texto
é a unidade de ensino e o aluno procura compreender o pro-
cesso em que vive, comparando e relacionando as informações
que fazem sentido para ele.

A escrita pressupõe a capacidade de o aluno produzir um


texto claro, compreensível, coerente, bem escrito, direccionado
D XP OHLWRU HVSHF¯ȴFR VHQGR HVWH D GHWHUPLQDU R FRQWH¼GR
o assunto, a linguagem, o tom. Assim, o aluno deve ser capaz
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de escrever algo que mobilize o leitor para a acção desejada e
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expressa por ele.


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O aluno deve redigir, de forma simples, com vista a cumprir as


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mais variadas situações sociais, nomeadamente, cartas, bilhetes,


p

convites, recados, anúncios, cartazes, avisos, receitas, folhetos


FRPLQVWUX©·HVELRJUDȴDVDXWRELRJUDȴDVUHODWRVGLYHUVRVDO«P
T

de escritas e reescritas de pequenos textos literários e textos com


função escolar: registos, resumos, temas para jornais murais, etc.

Aos poucos, o aluno deve ir conseguindo o domínio e compe-


tências no uso da Língua Portuguesa, estruturando com correc-
©¥RDVIUDVHVREVHUYDQGRTXHVW·HVGHYRFDEXO£ULRRUWRJUDȴDH
pontuação:
•)UDVHV FRPSOHWDV FRP FRQFRUG¤QFLD H ȵH[¥R YHUEDO DGH-
quada;
•9RFDEXO£ULRDGHTXDGRHGLYHUVLȴFDGR
•3RQWXD©¥RQRLQWHULRUGDIUDVHHQRȴQDO
•'RP¯QLRGDRUWRJUDȴD

11
A produção escrita não se separa da leitura, pois escreve
melhor aquele que tem bom conhecimento do assunto a ser
escrito.

1.4 Gramática / Funcionamento da Língua

A gramática é um conjunto de regras que ensina a melhor


utilizar a fala e a escrita em Língua Portuguesa; os conteúdos
gramaticais devem ser sempre trabalhados em contexto, isto é,
devem ser aplicados em situações concretas e exercícios varia-
dos, o que vai permitir ao aluno tomar consciência desses aspec-
WRVSHODDQ£OLVHHUHȵH[¥RGRVPHVPRV

A orientação para a utilização e emprego dos conteúdos gra-


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maticais deve articular conhecimentos do sistema linguístico e
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conhecimentos textuais para que, tanto o leitor como o autor


do texto, tenham o domínio dos diferentes sentidos que as pala-
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vras e as frases adquirem em diferentes situações.


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Há que se prestar atenção na orientação para o emprego das


várias classes gramaticais, devendo as mesmas serem empre-
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gues correcta e oportunamente, de modo a que o aluno retenha


as noções essenciais e aprenda a melhorar o seu pensar, falar,
ler e escrever em Língua Portuguesa.

Nesta classe, o aluno vai consolidar algumas noções gramati-


cais programadas e tomar contacto inicial com outras, tudo isto
DWUDY«VGHH[HUF¯FLRVGHDSOLFD©¥RHRXWUDVDFWLYLGDGHVDȴQV

Eis alguns aspectos e conteúdos a trabalhar nesta classe:


1RPHVRX6XEVWDQWLYRVHVXDȵH[¥RHPJ«QHURQ¼PHURHJUDX
os Pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, os Adjec-
WLYRVHVXDȵH[¥RHPJ«QHURQ¼PHURHJUDXRV9HUERVUHJX-
lares e irregulares, sua variação em tempo, número e pessoa,

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DV 3UHSRVL©·HV VLPSOHV RV $GY«UELRV GH QHJD©¥R DȴUPD©¥R
quantidade, tempo, lugar e modo, a Frase, tipos e formas, den-
tre outros.

1.5 O Manual do aluno

O Manual do aluno contém textos sobre as mais variadas


temáticas; com base neles, o professor trabalhará em todas
as variantes que fazem parte de uma aula, nomeadamente, a
observação de gravuras, a leitura do texto, a interpretação do
texto, o vocabulário, os resumos do texto, a redacção e a gramá-
tica, os exercícios de aplicação orais e escritos.

O Manual do aluno, como o próprio título indica, é do aluno;


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o professor precisa de o incentivar a utilizá-lo, manejá-lo, explo-
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rá-lo, conhecê-lo; deve ajudá-lo a considerar o livro como o seu


melhor amigo pois nele encontra, para além de gravuras e ima-
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gens bonitas e interessantes, histórias, contos, poesias, jogos,


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conversas, diálogos, banda desenhada e outros aspectos.


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O Manual do aluno representa, assim, um guia orientador,


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que lhe vai permitir descobrir um mundo, até então desconhe-


cido. Se os alunos estiverem habituados ao seu Manual, mais
fáceis se tornarão as suas aulas, assim como a realização das
actividades inerentes. O professor deve conseguir demonstrar
aos alunos, quão importante e indispensável é o Manual.

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2. A aula de Língua Portuguesa
O Professor precisa de ter como base de actuação, para
além do Guia Metodológico, o Programa da Classe, o Manual
do Aluno e o Caderno de Actividades. Todas estas ferramentas
constituem a base principal para o seu trabalho.

A aula de Língua Portuguesa deve apresentar os seguintes


itens:
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a) O desenvolvimento de competências e habilidades de
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comunicação, expressão oral e escrita dos alunos;


b) A motivação para aprendizagem;
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c) A participação activa dos alunos em relação à compreen-


p

são das várias informações inseridas nos textos;


d) A estimulação dos alunos para a aprendizagem dos con-
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teúdos através da integração de todos na aquisição de


valores e princípios;
e) A utilização prática das diversas formas de linguagem e
actividade verbal adequadas às várias situações ou neces-
sidades;
f) O desenvolvimento de capacidades de compreensão, inter-
pretação de textos e imagens textuais a partir de situações
concretas de comunicação e expressão.

1DVDXODVH[HPSOLȴFDWLYDVWHU¥RQRPHDGDPHQWHR7H[WR3R«-
tico, o Texto Narrativo, o Texto Informativo; poderá basear-se nos
H[HPSORVHVXJHVW·HVGHWUDEDOKRDSUHVHQWDGDVQRȴPGRVWH[-
tos, para orientar e consolidar as suas aulas.

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2.1 Observação de gravuras

No início da aula, ainda durante a motivação, deve proce-


der-se à observação das gravuras e imagens constantes nos
textos, seguida de debate e discussão sobre as mesmas, explo-
rando-as ao máximo, através de perguntas e respostas, com a
participação activa de todos os alunos.

A observação e exploração das gravuras e imagens dos tex-


tos vão ajudar na vertente da oralidade e desenvolvimento do
pensamento lógico e formação de opinião. O objectivo é que
o aluno pense, converse e se manifeste sobre o que observa,
desenvolvendo a expressão oral.

Ao observarmos, a acção não se realiza apenas com os olhos,


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mas com todos os sentidos; daí a necessidade de se recolhe-
di a
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rem todas as informações com intenção comunicativa, durante


a observação.
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2.2 Vocabulário
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3HUDQWH XPD SDODYUD GH VLJQLȴFDGR GHVFRQKHFLGR HP TXDO-


quer momento da aula e com a introdução de novas palavras
nas frases, nos textos, em conversas, discussões e debates, os
alunos devem contar com a ajuda do professor para explicar
RVLJQLȴFDGRGDVPHVPDVSRGHPRULHQWDUVHSHORYRFDEXO£ULR
DSUHVHQWDGRQRȴPGHFDGDWH[WRHPVXEVWLWXL©¥RGDXWLOL]D©¥R
do dicionário nesta classe.

O professor pode, entretanto, iniciar os alunos na exercitação


da substituição de palavras de difícil compreensão por outras
que queiram dizer a mesma coisa; daí a necessidade de se ela-
borarem os exercícios de vocabulário no estudo dos textos. Este
exercício pode ser feito em todos os momentos da aula.

15
É importante que os alunos tomem contacto com estas
palavras, sempre inseridas em frases e em pequenos textos,
em situações motivadoras que os estimulem a comunicar com
prazer.

2.3 Leitura

O professor deve orientar os alunos a proceder à leitura do


texto, em todas as suas variantes: leitura silenciosa, leitura em
YR]DOWDHPFRURHPJUXSRVSRUȴODVOHLWXUDGLDORJDGDOHLWXUD
colectiva, leitura individual, dentre outras.

Cabe ao professor encontrar a melhor ocasião para a utili-


zação de cada um dos tipos de leitura, para que os efeitos e
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s
resultados da mesma sejam os melhores. É importante prati-
di a
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car todos os dias essas variantes de leitura, pois quanto mais o


aluno lê, mais seguro se vai sentir, e mais vai ganhando o gosto
to va

pela leitura.
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p

O acto de leitura, na aula, deve ser intencional e não sem


REMHFWLYRRDOXQRSUHFLVDGHOHUHQWHQGHQGRRTXHO¬HQRȴP
T

da mesma, saber o que leu; deve entender porque realizou o


exercício da leitura.

$VVLPȴFDU£IHOL]UHFRQKHFHQGRRYDORUHDLPSRUW¤QFLDGD
leitura, despertando o gosto de ler. A dramatização e represen-
tação do que leu, a declamação de poesias ajudam também a
compreender o sentido do que leu e por que razão o fez.

A leitura individual é muito importante; é a que nos leva a


saber como cada aluno lê.

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2.4 Interpretação

Depois da leitura, vem o momento da interpretação do texto


– aliás, o professor pode introduzi-la mesmo durante a leitura;
se esta for bem-sucedida, o texto está praticamente entendido,
restando apenas a explicação dos alunos, com a ajuda do pro-
fessor.

O professor vai explorando oralmente, por partes, o conteúdo


do texto que foi lido, com perguntas relacionadas ao assunto;
as perguntas merecerão sempre respostas correctas e precisas;
aqui, pode ajudá-los, com a explicação de sinónimos de palavras
de difícil compreensão, escrevendo-as no quadro e posterior-
mente nos cadernos, iniciando-se assim a escrita.
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2.5 Ortografia
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Uma escrita correcta pressupõe a aplicação de regras orto-


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JU£ȴFDV$SDUWLUGDYLVXDOL]D©¥RGHTXDOTXHUSDODYUDSDUWHVH
p

para a escrita da mesma.


T

A cópia e o ditado sempre foram utilizados como exercí-


cios favoráveis à aquisição de velocidade e perfeição da escrita
porém, devem ser antecedidos de uma preparação prévia como
a leitura e releitura da palavra ou do texto, a repetição da escrita
GDVSDODYUDVȴ[DQGRDVVLPDLPDJHPYLVXDOGDHVFULWDFRUUHFWD
das mesmas.

Torna-se necessário que os alunos se habituem a escrever


correctamente desde cedo.

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2.6 Redacção

O professor precisa de orientar os alunos para a redacção ou


a produção escrita de frases correctas que levam a pequenos
textos, atendendo à organização das ideias, à sequência lógica
dos assuntos, à utilização correcta das palavras, ao cuidado
com a sua escrita, ao emprego apropriado dos sinais de pontua-
ção, dentre outros aspectos a ter em conta, ajudando, assim, a
desenvolver o gosto pela escrita.

O aluno deve ser capaz de redigir mensagens criativas rela-


cionadas com a vida quotidiana, exprimindo sentimentos e pon-
tos de vista, melhorando a ordenação das ideias e a correcção
linguística. to l
s
Nesta classe, o professor pode orientar os alunos a descre-
di a
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ver objectos, descrever paisagens, fazer retratos físicos de pes-


soas, animais e objectos, escrever cartas, bilhetes, recados,
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avisos, pedidos e textos livres, obedecendo à concordância gra-


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matical.
T p

2.7 Desenho

Normalmente, um desenho ilustra uma redacção, mas pode


ser um desenho livre onde o aluno expresse o que quiser; sem-
pre que possa o professor pode pedir uma explicação sobre
o que ele desenhou. Muitas vezes, o professor não entende o
GHVHQKRPDVDFULDQ©DVDEHEHPRVLJQLȴFDGRGHFDGDWUD©R
feito.

É necessário que o professor oriente os alunos a produzir


imagens, a partir dos textos estudados ou de histórias relacio-
nadas com a sua vivência.

18
2.8 Funcionamento da Língua

Nesta fase da aula, o professor pode introduzir os conteú-


GRV JUDPDWLFDLV SURJUDPDGRV H SUHYLDPHQWH SODQLȴFDGRV HP
seguida, deve orientar e realizar as explicações e exercitação
relativas à Gramática; o estudo da Gramática deve fazer-se a
partir de frases e pequenos textos em situação de comunicação.

Se o professor se dirigir sempre aos alunos com linguagem


correcta e cumprindo as regras gramaticais eles vão apren-
dendo a comunicar de forma acertada e desenvolvendo o
raciocínio em função da prática e utilização dos conteúdos pro-
gramados.

O ensino da gramática deve ter em conta o desenvolvimento


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psicológico e intelectual dos alunos da 3.ª Classe, distinguindo já
di a
re
E fin

as maneiras como as frases e textos são formados, aplicando as


normas a observar, melhorando a compreensão e a expressão
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tanto oral como escrita.


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p

2.9 Avaliação
T

A avaliação de todas as actividades realizadas em sala de aula


(formativa, sumativa) e dos resultados conseguidos por cada
XPFRQVWLWXLXPPRPHQWRVLJQLȴFDWLYRSDUDTXDOTXHUDOXQRH
qualquer aula, de uma maneira geral.

O professor avalia a aula em todos os momentos que a com-


S·HP ID]HQGR VHPSUH D VXD DXWRDYDOLD©¥R FRQȴUPDQGR D
partilha e a construção do conhecimento por todos (professor e
DOXQRV HYHULȴFDQGRVHK£QHFHVVLGDGHGHUHYHUDVHVWUDW«JLDV
utilizadas.

19
2.10 Tarefas

As tarefas para casa são importantes e necessárias desde


TXHRSURIHVVRUGHVDȴHRVDOXQRVSDUDDVXDHODERUD©¥RVHD
matéria for bem entendida, eles sentirão prazer em fazê-las,
em exercitar o que foi orientado pelo professor. Outra forma
de os motivar a executar as tarefas é a sua correcção e poste-
ULRUFODVVLȴFD©¥R6HPSUHGHYHWHUSDODYUDVGHLQFHQWLYRSDUDRV
TXHDSUHVHQWDPPDLVGLȴFXOGDGHVSRUH[HPSORm«VFDSD]YDLV
conseguir, continua».

2SURIHVVRUQ¥RGHYHPDUFDUWDUHIDVVHPDQWHVVHFHUWLȴFDU
que os conteúdos ministrados foram bem entendidos e que os
alunos estão, de facto, preparados e motivados para elaborá-las
– muitas vezes não têm outra pessoa que os ajude e desmoti-
to l
s
YDPVHDRVHQWLUHPGLȴFXOGDGHVQDVXDHODERUD©¥R
di a
re
E fin
to va

2.11 Diferenciação Pedagógica em Sala de Aula


ex ro
p

No mesmo ambiente de aprendizagem ocorrem diversas


formas de construção do conhecimento; um mesmo ambiente
T

pode não ser favorável para todos os alunos.

Como pode o professor responder às diferentes necessida-


des dos alunos, uma vez que cada um tem uma história de vida
própria, uma experiência escolar e uma forma de aprender sin-
gular?

No contexto de turmas numerosas, em que existem grandes


diferenças de idades e de níveis de aprendizagem, a diferencia-
ção pedagógica surge como a metodologia mais adequada face
à diversidade de alunos e perante a necessidade de uma res-
posta educativa favorável. Torna-se, por isso, essencial que o
professor reconheça que os alunos numa mesma turma não

20
devem, necessariamente, realizar as mesmas tarefas e em igual
espaço de tempo.

O que se pode diferenciar?


•&RQWH¼GRV GHȴQLQGRRV IDFH ¢V QHFHVVLGDGHV GH FDGD
grupo de alunos);
• Processos (recorrendo a tarefas diferenciadas para cada
grupo de alunos);
• Produtos (integrando na sua prática pedagógica a avaliação
formativa e o feedback oral ou, se possível, escrito).

Assim, e após reconhecer que os alunos têm necessidades


GLIHUHQWHV QXPD PHVPD WXUPD « QHFHVV£ULR TXH LGHQWLȴTXH
HVVDVQHFHVVLGDGHVGHPRGRDSRGHUSODQLȴFDUWDUHIDVGHQ¯YHLV
to l
s
diferentes que correspondam a diversos grupos de alunos.
di a
re
E fin

É fundamental que o professor trabalhe poucos conteúdos


to va

de cada vez, de forma a poder orientar a prática (diferenciada)


ex ro

GRVDOXQRVGDQGROKHVWHPSRSDUDDSUHQGHUHPHSDUDYHULȴFDU
p

se todos corresponderam.
T

Propõe-se, assim, um ensino direccionado ao grupo, recor-


rendo para isso à organização de pequenos grupos hete-
rogéneos (de 5 elementos), promovendo tarefas diferentes
HQYROYHQWHV DFWLYDV H LQWHUHVVDQWHV  FDSD]HV GH GHVDȴDU RV
alunos para níveis de aprendizagem progressivamente mais
complexos. (Gomes, Fernandes & Cavacas, 1991)

21
3. Aulas exemplificativas
Para a orientação de uma aula, seja de que tipologia for, é
LPSRUWDQWHTXHRSURIHVVRUDWUDY«VGDSODQLȴFD©¥RHFRPEDVH
no Programa da Classe, reconheça:
• O quê? – O que vai orientar, trabalhar – tema, texto, conteú-
dos, actividades;
• Para quê?Ȃ4XHREMHFWLYRVHVSHF¯ȴFRVVHSUHWHQGHPDOFDQ©DU
• Para quem? – A que população alvo se dirige a aula (tipo de
to l
s
di a
re
E fin

aluno, de que condições dispõe para a aula);


• Com quê? – Que material didáctico e meios de ensino vai
to va

utilizar para a realização exitosa da sua aula;


ex ro
p

• Como? – Que métodos e estratégias vai adoptar, que passos


YDLVHJXLUWDQWRQDSODQLȴFD©¥RFRPRQRGHVHQYROYLPHQWR
das actividades ao longo da aula.
T

Sendo conhecedor do que vai construir na aula – com os alu-


nos, os conceitos, as formas de debater e trocar ideias, os ter-
PRV D XWLOL]DU DV HVWUDW«JLDV WUD©DGDV Ȃ R WUDEDOKR ȵXLU£ H RV
objectivos serão alcançados.

O professor deve procurar sempre envolver activamente


WRGRV RV DOXQRV QD DXOD H TXH VHMDP HOHV D mPRGHUDUHP DV
regras do jogo»; não permitir alunos apáticos e ausentes, onde
é o professor a fazer e a dizer tudo, sem deixar que se expres-
sem e construam o conhecimento.

22
A utilização de métodos activos e participativos é actualmente
recomendável, pois permitem um maior e melhor envolvimento
dos alunos.

O professor deve partir sempre do que os alunos já conhe-


cem, aliando toda e qualquer actividade à sua vida prática, ao
seu dia-a-dia, despertando neles o interesse pela participação
em todas as actividades. O aluno é curioso, gosta de saber o que
está a fazer e de se sentir à vontade para participar, comparti-
lhar e interagir, com comentários e sugestões.

A linguagem do professor em sala de aula deve ser clara, pre-


cisa, correcta, de modo a que todos a entendam; as explicações
e orientações devem também merecer especial preparação
para se evitarem dúvidas ao passar para os alunos.
to l
s
di a
re
E fin

Um bom ambiente de comunicação tanto verbal como não


verbal é essencial, tendo em atenção as diferenças individuais
to va

dos alunos em relação ao género, situação socioeconómica,


ex ro

limitação física, aceitação da diversidade de opinião, compreen-


p

são e preocupação com os problemas que apresentam.


T

Uma voz moderada, sem gritos, mas que todos oiçam, é


importante; o material didáctico é imprescindível em todas as
aulas. O professor precisa de levar sempre para a aula algo novo
e interessante, de acordo com o que vai ser abordado e que des-
perte o interesse dos alunos.

As intervenções e envolvimento de todos à volta dos mate-


riais ajudarão a uma melhor compreensão dos conteúdos e
temas abordados, pois os mais tímidos sentir-se-ão encoraja-
dos pelos mais faladores. O professor precisa de deixar sempre
que os alunos expressem as suas opiniões.

23
Com base nas várias Tipologias Textuais e suas característi-
cas, eis as sugestões que a seguir se apresentam.

3.1 Aula de um Texto Poético

Um texto poético é aquele que contém uma criação literá-


ULDFRPDSOLFD©¥RGDWHRULDGDYHUVLȴFD©¥RDSUHVHQWDVHPXL-
tas vezes na primeira pessoa, organizado em versos e estrofes,
para transmitir ideias e emoções.

A poesia desperta uma emoção ou um sentimento estético


nas pessoas.

Para os textos desta tipologia apresentam-se as seguintes


to l
sugestões: s
di a
re
E fin

• Compreensão do sentido dos textos através da observação,


análise e discussão sobre as gravuras, bem como a sua lei-
to va

tura cuidada e interpretação;


ex ro
p

•ΖGHQWLȴFD©¥RGDVVXDVFDUDFWHU¯VWLFDVUHFRQKHFHQGRRVVHXV
elementos – versos, estrofes, rimas;
T

• Escrita e criação de pequenos versos;


• Recitação de poemas;
• Dramatização de pequenos poemas sobre as temáticas
abordadas nos textos;
• Elaboração de actividades gramaticais sugeridas nos domí-
nios da oralidade, da leitura e da escrita, do vocabulário, da
interpretação e do funcionamento da língua.

24
Estratégias

1 – Para estas aulas, o professor deve proceder à prepa-


ração psico-pedagógica, nomeadamente: saudação, dispo-
sição dos alunos, organização e gestão da sala de aula.

2 – Em seguida, passará para a fase da REVHUYD©¥RGDV


JUDYXUDV (imagens), a ser realizada por todos, alertando
para os pormenores (por exemplo: o que vêem, quem vêem,
como e onde se encontram, o que fazem, como fazem, por-
que fazem…). Nesta fase da aula, e no âmbito do desenvol-
vimento da oralidade, o professor deve fazer as perguntas
que julgar apropriadas ao assunto em estudo, incentivando
os alunos a dar respostas correctas, de preferência indivi-
to l
s
di a
re
dualmente, chamando cada um pelo seu nome. Poderá pro-
E fin

PRYHUDmFKXYDGHLGHLDV}FRORFDQGRDSHUJXQWDHGHL[DQGR
to va

cada um responder como achar conveniente. Nas respostas,


ex ro

aproveite para proceder a possíveis correcções de lingua-


p

gem e expressão oral.

3 – Posteriormente, o professor passará para a leitura do


T

texto poético:
a) Leitura modelo, feita pelo professor, em voz alta e pau-
sada, acompanhada atenta e silenciosamente pelos alu-
nos;
b) Leitura em conjunto com toda a classe, alertando sem-
pre para o cumprimento das regras de pontuação e
DFHQWXD©¥RJU£ȴFDGDVSDODYUDVȂSDUDRWH[WRSR«WLFR
é importante a entoação adequada, a altura de voz e o
respeito às pausas;
c) Leitura repetida pelos alunos de forma silenciosa, colec-
WLYDSRUȴODVSRUGXSODVRXLQGLYLGXDOPHQWH2SURIHVVRU

25
deverá aqui potenciar a leitura individual, por partes do
texto, orientando e atendendo sempre às correcções a
possíveis falhas. Assinalará as palavras de difícil com-
preensão, ajudando os alunos a encontrar o seu sinónimo
QRȴPGRWH[WR2VDOXQRVSRGHU¥RWDPE«PSURFHGHU¢
elaboração de exercícios orais e posteriormente escritos
de YRFDEXO£ULR.

4 – O professor deve orientar os alunos para o reconhe-


cimento das características desse tipo de texto, em verso,
explicando, de forma simples, o que é um verso, uma estrofe,
uma rima:
• Verso é: cada uma das linhas de um texto poético.
Exemplo: Os meninos à volta da fogueira
to l
s
di a
re
E fin

• Estrofe é: cada conjunto de versos de um poema.


to va

Exemplo: Os meninos à volta da fogueira


ex ro

Vão aprender coisas de sonho e de verdade


p

Vão aprender como se ganha uma bandeira


Vão saber o que custou a liberdade
T

• Rima é: repetição de sons, iguais ou semelhantes, em


SDODYUDVRXV¯ODEDVQRȴQDOGHGRLVRXPDLVYHUVRV
Exemplo: Fogueira e bandeira – 1.º e 3.º verso
Verdade e liberdade – 2.º e 4.º verso

5 – Deverá formular perguntas orais simples com vista à


interpretação e compreensão do sentido dos textos, que
despertem a autoconstrução do conhecimento:
a) Estimular os alunos a colocarem questões entre si e a
responderem correctamente às que lhes forem sendo
colocadas;

26
b) Com base nas respostas orais às questões colocadas,
orientar para que as mesmas sejam escritas no quadro
e depois compiladas num resumo escrito do texto, com
poucas frases (3 a 5);
c) Os alunos poderão responder a um questionário
baseado no assunto do texto, para a consolidação da
interpretação. Exemplo: Como se chama o teu país? – Em
que província nasceste? – Diz o nome de duas províncias de
Angola que conheças, dentre outras.

6 – O professor pode recorrer também à dramatização


de poesias, com a utilização de palavras e frases indispensá-
veis à comunicação oral para melhorar a compreensão das
mensagens e dos textos utilizados, bem como a melhoria da
to l
s
di a
re
criatividade e a desinibição.
E fin
to va

7 – Pode também recorrer a FDQWLJDV SRSXODUHVDGLYL-


ex ro

nhas eSURY«UELRV locais, pois constituem meios lúdicos de


p

transmissão e recepção de mensagens, facilitam a pronún-


cia correcta das palavras e frases, utilizadas com disposição
T

e agrado para melhor compreender, aceitar e responder às


mensagens.

8 – Em relação à escrita, o professor deverá incentivar os


alunos a escrever correctamente as sílabas, as palavras e as
frases, através da elaboração de H[HUF¯FLRVGHRUWRJUDȴD e re-
dacção; deverá circular pela sala, de carteira em carteira obser-
YDQGRYHULȴFDQGRHRULHQWDQGRDHODERUD©¥RGRVH[HUF¯FLRV
Exemplos:
• Divide as sílabas das palavras: angolana, cantando, braços,
esperança;

27
• Junta as sílabas e forma palavras: (exercícios, jogos, sopa
de letras e dominó);
• Escreve correctamente palavras do texto: longo, mar,
voando, abertos;
• Copia duas frases do texto.

9 – No âmbito da Gramática ou Funcionamento da Lín-


gua, o professor deve basear-se nos conteúdos gramaticais
seleccionados para esta classe e nos textos em estudo:
a) Após explicação dos conteúdos a abordar, o professor
GHYHFRQȴUPDUTXHRVDOXQRVHQWHQGHUDPDH[SOLFD©¥R
e procurar elaborar o maior número possível de exercí-
cios de aplicação, não descurando as revisões dos con-
teúdos já trabalhados anteriormente;
to l
s
di a

b) Ao trabalhar com nomes ou VXEVWDQWLYRV, pode expli-


re
E fin

car inicialmente o conceito, com exemplos práticos, e


posteriormente aplicá-los em exercícios, em frases dos
to va

textos em estudo. Exemplo: no texto Os Meninos do


ex ro

Huambo, na frase Os meninos são do Huambo, as pala-


p

vras meninos e Huambo são nomes ou substantivos;


T

c) Salientar a noção de que os QRPHV RX VXEVWDQWLYRV


são palavras que indicam pessoas, coisas, animais,
objectos, lugares.
Exemplo:
• Assinala os nomes ou substantivos nas frases seguin-
tes: A Rita mora em Malange; O peixe vive no mar.

(Explicar que nas frases dos exemplos há substantivos


próprios – Huambo e Rita – e substantivos comuns –
meninos, peixe e mar, entre outros.)

28
3.2 Aula de um Texto Informativo

Um texto informativo é um tipo de texto que tem como fun-


ção informar sobre um facto, um assunto ou um problema;
transmite dados, expõe a realidade e seus fundamentos. For-
nece informações verdadeiras e objectivas sobre um determi-
nado tema.

Para os textos desta tipologia apresentam-se as seguintes


GHȴQL©·HVHVXJHVW·HV
a) Compreensão do sentido do texto informativo através da
observação, informação, explicação, análise e discussão
sobre as gravuras;
b) Capacidade de inferir pelas gravuras (imagens) a informa-
to l
ção implícita no texto; s
di a
re
E fin

c) Leitura cuidada do texto, nas suas diferentes fases, com o


to va

estudo do vocabulário;
ex ro

d) Interpretação do texto através de perguntas e respostas;


p

e) Divisão do texto em partes (introdução, desenvolvimento,


conclusão);
T

I $WULEXL©¥RGHXPW¯WXORDFDGDXPDGDVSDUWHVLGHQWLȴFD-
das;
g) Elaboração de resumos orais e escritos sobre o assunto
do texto;
h) Elaboração de questionários orais e escritos de interpre-
tação;
i) Escrita argumentada das informações contidas nos textos;
j) Elaboração de actividades gramaticais sugeridas nos domí-
nios da oralidade, da leitura e da escrita, do vocabulário,
da interpretação e da gramática ou do funcionamento da
língua.

29
Estratégias

1 – Para estas aulas, o professor deverá proceder à pre-


paração psico-pedagógica, nomeadamente a saudação, dis-
posição dos alunos, organização e gestão da sala de aula.
Criação de uma estratégia que desperte curiosidade na cons-
trução do conhecimento.

2 – Em seguida passa-se para a fase da REVHUYD©¥R GH


JUDYXUDV(imagens), a ser realizada por todos.
Exemplos:
O que vêem, quem vêem, como e onde se encontram, o que
fazem, como fazem, porque fazem…
to l
s
di a
re
E fin

Nesta fase da aula e no âmbito do desenvolvimento da ora-


lidade, o professor fará as perguntas que achar apropriadas
to va

e ligadas ao assunto em estudo, incentivando-os a dar res-


ex ro

postas correctas, de preferência individualmente, chamando


p

a cada um pelo seu nome. Será também produtivo promo-


YHUXPDmFKXYDGHLGHLDV}FRORFDQGRDSHUJXQWDHGHL[DQGR
T

cada um responder como achar conveniente. Nas respostas,


deverá aproveitar para proceder a possíveis correcções de lin-
guagem e melhoria da expressão oral. Através destes exercí-
cios, o professor habituará assim os alunos a anteciparem os
conteúdos a partir da apreciação das gravuras (imagens) e a
inferirem no assunto principal ou na ideia central dos textos.

3 – Posteriormente, o professor passará para a leitura do


WH[WRLQIRUPDWLYR:
a) Leitura modelo, feita pelo professor, em voz alta e pau-
sada, acompanhada, atenta e silenciosamente pelos
alunos;

30
b) Leitura em conjunto com toda a classe, alertando sem-
pre para o cumprimento das regras de pontuação e
DFHQWXD©¥RJU£ȴFDGDVSDODYUDV
c) Leitura repetida pelos alunos, de forma silenciosa,
FROHFWLYD SRU ȴODV SRU GXSODV RX LQGLYLGXDOPHQWH 2
professor deverá potenciar a leitura individual, por par-
tes do texto, orientando e atendendo sempre às cor-
recções a possíveis falhas.

4 – No decorrer da leitura, é importante que o professor


assinale as palavras de difícil compreensão, ajudando os alu-
QRVDHQFRQWUDURVHXVLQµQLPRQRȴPGRWH[WR2VDOXQRV
poderão proceder à elaboração de exercícios orais e poste-
riormente escritos de YRFDEXO£ULR.
to l
s
di a
re
E fin

5 – O professor deverá acompanhar a elaboração de exer-


cícios.
to va

Exemplos:
ex ro
p

ȏ6XEVWLWXLSDODYUDVGHGLI¯FLOVLJQLȴFD©¥RQRWH[WRmAngola»
apresentadas na frase, por sinónimos. Por exemplo:
T

Angola tem recursos de norte a sul / Angola tem fontes de


riqueza de norte a sul.
• Completa com o sinónimo: paisagem:
• Explica por palavras tuas a expressão: fontes de alimen-
tação.

6Ȃ2SURIHVVRUGHYHRULHQWDURVDOXQRVSDUDDLGHQWLȴFD-
ção dos elementos caracterizadores do texto informativo
explicando, de forma simples, estas características que são,
essencialmente, a informação com precisão e certeza, geral-
mente com ilustrações, seguida de respostas a questões
como: Quem? O quê? Quando? Onde? Como? Porquê?

31
7 – O professor deverá formular perguntas de interpre-
tação do texto, incentivando os alunos a responder, respei-
tando a concordância gramatical, a pronúncia correcta das
palavras;
a) Os alunos devem ser orientados também a formularem
perguntas e a responderem-nas, entre si, com base no
assunto do texto, oralmente e por escrito;
Exemplo:
Em que província nasceste? – Onde existem fábricas de con-
serva de peixe? – De onde provém o peixe?
b) Podem também completar frases com palavras ou
expressões do texto.
Exemplos:
to l
s
di a
re
E fin

• Angola é .
• Namibe e Benguela possuem .
to va

c) Os alunos podem ainda preencher lacunas a meio de


ex ro

frases para completar a ideia.


p

Exemplo:
• De norte a podes encontrar que nos ali-
T

mentam, conforme a nobreza do seu clima.

8 – Posteriormente, o professor deverá seguir para a


aprendizagem da escrita, incentivando os alunos a escreve-
rem correctamente as sílabas, as palavras, as frases, através
GHH[HUF¯FLRVSU£WLFRVGHRUWRJUDȴDHUHGDF©¥R3RUH[HPSOR
QDRUWRJUDȴDFDVRHVWHMDDWUDEDOKDURWH[WRVXJHULPRVTXH
o professor considere o seguinte:
a) Os alunos devem primeiro escrever as palavras difíceis
do texto para interiorizá-las;
b) Depois, dividir as sílabas de algumas palavras;

32
Exemplos:
paisagens, recursos, riquezas.
c) Juntar sílabas separadas para formar palavras.
Exemplos:
za que ri du pro ção
G (VFUHYHUGRWH[WRSDODYUDVTXHWHQKDPJUDȴDHVSHFLDO
Exemplos:
características, obtê-lo, provém;

H &RPSOHWDUSDODYUDVGHGLI¯FLOJUDȴD
Exemplos:
to l
fá cas re ão s produ a quirir
di a
re
E fin

I )D]HUGLDULDPHQWHXPDSHTXHQDFDOLJUDȴDSDUDRDSHU-
feiçoamento da letra;
to va
ex ro

g) Exercitar a translineação de palavras com rr, ss, ch, nh,


p

lh (lembrando sempre aos alunos as regras para trans-


linear estes dígrafos).
T

9 – Gramática ou Funcionamento da Língua


No âmbito da gramática, o professor deverá basear-se
nos conteúdos gramaticais seleccionados para esta classe e
nos textos em estudo.
Exemplos:
• Escreve o antónimo de:
muito
riqueza
alegria
• Escreve, tirando do texto dois (2) verbos e dois (2) subs-
tantivos.

33
• Coloca no plural as seguintes palavras:
paisagem
fábrica
peixe

Desenho – Normalmente, um desenho ilustra uma redac-


ção, mas pode ser um desenho livre onde o aluno expresse
o que quiser; sempre que possa o professor pode pedir
uma explicação sobre o que ele desenhou. Muitas vezes, o
professor não entende o desenho, mas a criança sabe bem
RVLJQLȴFDGRGHFDGDWUD©RIHLWR

$YDOLD©¥R – O professor avalia a aula, fazendo sempre no


ȴPDVXDDXWRDYDOLD©¥RGHSRLVGHYHUFRPRDDXODIRLSDUWL-
to l
lhada e o conhecimento foi construído pelos alunos e ver se
s
di a
re
E fin

há a necessidade de rever as estratégias utilizadas.


to va

Tarefa – Deve ser dada sempre uma tarefa (exercícios)


ex ro

para casa e serem corrigidos na sala de aulas.


T p

3.3 Aula de um Texto Narrativo


Um texto narrativo é um tipo de texto que se refere a uma
narração; aquele que relata um facto ou um acontecimento, uma
história ou um conto; ou seja, um texto em que se narra ou des-
creve algo. Um texto narrativo tem personagens reais ou imagi-
nárias, que se situam no tempo e no espaço. Pode também ter
uma personagem principal e uma ou mais personagens secun-
dárias.

Para os textos desta tipologia apresentam-se as seguintes


sugestões:

34
• Observação das gravuras do texto;
• Análise e debate sobre as mesmas incentivando a participa-
ção de todos;
• Leitura do texto nas suas variadas formas;
• Representação de breves discursos livres, face ao assunto
do texto;
• Reconto com coerência de situações vividas oralmente e por
escrito;
• Respeitar a sequência temporal dos acontecimentos narra-
tivos;
• Aplicação dos conhecimentos gramaticais referentes a cada
aula;
• Desenvolver aptidões de expressão oral e escrita.
to l
s
di a

Estratégias
re
E fin
to va

1 – Como tem sido referido para todas as aulas, o profes-


ex ro

sor precisa de proceder à preparação psico-pedagógica dos


p

alunos, nomeadamente a saudação, organização e gestão da


sala, seguindo-se a motivação para aula. Na sequência desta
T

fase, a observação de gravuras (imagens) e o debate sobre


as mesmas. A seguir, os vários tipos de leitura do texto, com
perguntas e resposta, visando a sua interpretação.
Exemplo:
$SDUWLUGRWH[WRmDefendamos o que é nosso», o professor
pode levantar as seguintes questões:
• O que acontecia no bairro onde morava o Carlos?
• Por que razão as crianças estavam felizes?
•2TXH«TXHDVPHQLQDVȴ]HUDP"
• Quem estava a destruir a escola?
• Localiza o texto no tempo e no espaço.

35
2 – Segue-se a aprendizagem da escrita através da orto-
JUDȴDHGDUHGDF©¥R

• 2UWRJUDȴD – Dividir sons ou sílabas das palavras mais


difíceis;
Exemplos:
a) Divide os sons das palavras:
bairro inauguração crescem
arrumar destruídas manhã
b) Junta as sílabas e forma as palavras:
A nos lu dros vi tu es dar
c) Copia as palavras do texto:
destruídas defendê-la protegê-la
to l
s
di a
re
aparecer resolver inauguração
E fin

d) Acentua as palavras:
to va

armarios ate destruido protege-la


ex ro
p

• Redacção – Na redacção, o professor poderá pedir aos


alunos que produzam um pequeno texto;
T

Exemplo:
Escreve algumas frases sobre a tua escola.

Desenho – Normalmente, um desenho ilustra uma redac-


ção, mas pode ser um desenho livre onde o aluno expresse
o que quiser; sempre que possa o professor pode pedir
uma explicação sobre o que ele desenhou. Muitas vezes, o
professor não entende o desenho, mas a criança sabe bem
RVLJQLȴFDGRGHFDGDWUD©RIHLWR

36
3.4 Gramática ou Funcionamento da Língua

Estratégias

1 – O professor deve basear-se nos conteúdos selecciona-


dos para a 3.ª Classe e nos textos em estudo.
Exemplos:
a) Coloca as frases no plural:
A minha escola é bonita.
O menino estragou o jardim.
b) Assinala os substantivos nas frases:
Os cães e os rapazes estragaram a escola.
Os nossos pais vão proteger a escola.
to l
s
di a

c) Escreve novamente a frase com o verbo no tempo pas-


re
E fin

sado:
to va

Eu como muita ginguba.


ex ro

.
p

O João leva o livro para a escola.


.
T

O irmão da Cassinda bebe sumo de Múcua.


.

Estes são exemplos de alguns exercícios que o professor


poderá fazer, não esquecendo que tem sempre o Caderno de
Actividades para organizar a realização de outros exercícios.

Desenho – Propor ao aluno que desenhe a escola.

$YDOLD©¥R – Perguntas orais ou escritas sobre a aula.

Tarefa – Passar sempre uma tarefa para casa, não exage-


rando na quantidade e corrigindo-a sempre.

37
Como trabalhar com o Caderno
de Actividades
O Caderno de Actividades é constituído essencialmente por
exercícios de aplicação para se pôr em prática a compreensão
dos conteúdos partilhados em sala de aulas; essas actividades
irão constituir um teste aos conhecimentos construídos e veri-
ȴFDUDW«TXHSRQWRRVDOXQRVV¥RFDSD]HVGHID]¬ORVFRUUHFWD-
mente.
to l
s
di a
re
E fin

Precisam de ser realizados pelos alunos, sob orientação do


professor. O professor pode ler e explicar o que deve ser feito
to va

e como deve ser feito, realizando posteriormente a respectiva


ex ro

correcção e avaliação.
p

Sempre que possível, essas actividades sugeridas no Caderno


T

podem ser elaboradas na sala de aulas para não se passar a


imagem de que têm pouca importância e por isso só se utilizam
em casa (para além de se colocar a questão de muitos alunos,
HPFDVRGHGLȴFXOGDGHQ¥RSRGHUHPFRQWDUFRPTXDOTXHUWLSR
de ajuda).

O professor deverá assim acompanhar, orientar e incentivar


os seus alunos a mostrar interesse e a exercitar as actividades
constantes tanto do Manual do aluno como do Caderno de Acti-
vidades, pois servem para pôr em prática o que aprenderam,
ajudando-os no seu desenvolvimento cognitivo.

38
Referências bibliográficas
Carvalho, Filomena de, Mesquita, Helena A., & Quizela, L. (2001),
Guia Metodológico de Língua Portuguesa, 2.ª classe (Edição
experimental), Luanda: INIDE.
Carvalho, Filomena de. (2009), Língua Portuguesa – 3.ª classe
(1.ª ed. 2.ª tiragem), Luanda: Texto Editores.
Gomes, A., Fernandes, A. & Cavacas, F. (1991), Guia do Professor
de Língua Portuguesa (I Volume), Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian.
Moreira, Vasco & Pimenta, Hilário (2014), Gramática de Portu-
guês, 3.º ciclo do Ensino Básico – Ensino Secundário, Porto:
Porto Editora.
to l
s
Piletti, Claudino, (2000), Didáctica Especial, Língua Portuguesa,
di a
re
E fin

Matemática, Estudos Sociais, Ciências (15.ª edição, 2.ª impres-


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