Você está na página 1de 239

Trabalho em

Altura NR-35
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com
esta atividade
O QUE É TRABALHO EM ALTURA?
Considera-se trabalho em altura toda
atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de
queda.
ACIDENTES TÍPICOS
PRINCIPAIS CAUSAS

 Perda de equilíbrio no espaço, sem


proteção;
 Escorregão;

 Passo em falso;

 Falta de proteção;

 Falha de uma instalação ou

dispositivo de segurança.
PLANEJAMENTO / HIERÁRQUIA
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre
que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos
trabalhadores, na impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as
consequências da queda, quando o risco
de queda não puder ser eliminado.
Fator de queda 0: condição ideal
Fator de queda 1
Fator de queda 2
Qual o Fator de queda ?
O trabalhador deve permanecer
conectado ao sistema de
ancoragem durante todo o
período de exposição ao risco de
queda.

O talabarte e o dispositivo trava


quedas devem estar fixados acima
do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a
altura de queda.
O que é mais seguro.
Trabalhar à 3 metros de
altura ou 7 metros de
altura?
Aspectos Médicos
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para
trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para
executar essa atividade e que possua anuência formal
da Empresa.
 APTIDÃO para o trabalho em altura no ASO.
 PCMSO contar exames complementares
 Considerar patologias – mal súbito/queda.
 Fatores psicossociais
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

 Aprovação em treinamento teórico e prático


 CH? Periodicidade? qual conteúdo?
 Proficiência x Profissional qualificado em ST.
 Quais os 3 tipos de treinamento que existem?
 Certificado fica com quem?
 Anuência formal?
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

1.7.1.1 Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou


eventual, previstos nas NR, deve ser emitido certificado contendo
o nome e assinatura do trabalhador, conteúdo programático,
carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e
qualificação dos instrutores e assinatura do responsável técnico
do treinamento.

© SST TITÃS 2022. Todos os Direitos Reservados


CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
1.7.1.2.3 O treinamento eventual deve ocorrer:
a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações
de trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;
b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que
indique a necessidade de novo treinamento; ou
c) após retorno de afastamento ao trabalho por
período superior a 180 (cento e oitenta) dias.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Aproveitar conteúdo de treinamento – mesma organização
Mesmo conteúdo programático
Prazo inferior a 2 anos
Validado pelo responsável técnico
Essa validação deve constar no certificado
A validade do novo treinamento passa a
considerar a data do treinamento mais antigo
aproveitado.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Aproveitar conteúdo de treinamento – outra organização
A convalidação ou complementação deve considerar:
a) as atividades desenvolvidas pelo trabalhador na
organização anterior, quando for o caso;
b) as atividades que desempenhará na organização;
c) o conteúdo e carga horária cumpridos;
d) o conteúdo e carga horária exigidos; e
e) que o último treinamento tenha sido realizado em
período inferior ao estabelecido na NR ou há menos de
2 (dois) anos, nos casos em que não haja prazo
estabelecido em NR.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Aproveitar conteúdo de treinamento – outra organização
O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou
parcialmente, não exclui a responsabilidade da organização
de emitir a certificação da capacitação do trabalhador,
devendo mencionar no certificado a data da realização dos
treinamentos convalidados ou complementados.
Para efeito de periodicidade de realização de novo
treinamento, é considerada a data do treinamento mais
antigo convalidado ou complementado.
EMERGÊNCIA E
SALVAMENTO
35.6.1 O empregador deve disponibilizar
equipe para respostas em caso de emergências
para trabalho em altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos
próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função
das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.
EMERGÊNCIA E
SALVAMENTO

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o


trabalho em altura devem constar do plano de emergência da
empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de
salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar
primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível
com a atividade a desempenhar.
ABC do TRABALHO EM ALTURA
Configuração básica

ANCORAGEM
ELEMENTO DE LIGAÇÃO
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDAS
Técnica utiliza cordas com outros equipamentos para subir,
descer ou deslocar horizontalmente

Normalmente incorporando DOIS


SISTEMAS de segurança fixados de forma
independente, um como forma de acesso e
o outro como segurança.
EQUIPAMENTOS
Trabalho em altura Acesso por Cordas
Assento conforto
Descensor,
Cordas NR-18 bloqueadores,
estribos
Cordas NBR-15986
QUALIFICAÇÃO
Trabalho em altura Acesso por Cordas
8 horas Treinamento de 40 horas para cada
Válido por 2 anos nível (N1, N2 e N3)
Referência NR-35 Certificado válido por 3 anos
Proficiência NR-35, NBR-15595/15475
Local de treinamento

© SST TITÃS 2022. Todos os Direitos Reservados


CT autorizado e certificado
SPQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS

SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA QUEDAS


SPCQ
SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
SPIQ
SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA QUEDAS
SPCQ
SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
SPIQ
SISTEMA ATIVO

Restrição de movimentação
Retenção de queda
Posicionamento

© SST TITÃS 2022. Todos os Direitos Reservados


Acesso por cordas
SPIQ pode ser reaproveitado
quantas vezes ou em que
situação após impacto de queda?
35.5.6.3 Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos,
degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda
devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua
restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou,
na sua ausência, em normas internacionais e de acordo
com as recomendações do fabricante.
Qual a periodicidade do registro
das inspeções do SPIQ?

35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada


inspeção rotineira de todos os elementos do SPIQ.

35.5.6.2 Devem-se registrar os resultados das


inspeções:
a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os elementos
do SPIQ forem recusados.
Síndrome de Arnês
ou Síndrome da Suspenção
Manter-se suspenso por um cinto de segurança, cinto de
resgate ou uma linha de vida depois de uma queda por muito tempo
pode gerar a "Síndrome de Arnês”.
No início dos anos 80, a publicação de óbitos em indivíduos
aparentemente saudáveis, principalmente relacionada à espeleologia
e que foram encontrados mortos suspensos em cordas, sem trauma
aparente, intrigou vários investigadores.
A falha no sistema circulatório ocasionado pela compressão das
fitas do cinturão de segurança tipo paraquedista, devido longos
períodos em suspensão em trabalhos de Alpinismo Industrial ou após
ter a queda retida e encontrar-se suspenso pelo sistema de
segurança contra quedas causou grande impacto.
Síndrome Arnês é uma condição que requer a combinação
de dois fatores para a sua aparência: a imobilidade e a suspensão
em uma corda.
O primeiro, pode ocorrer tanto com pessoas inconscientes
ou conscientes com estado de exaustão, o que pode ocorrer
devido a suspensão a partir do cinto ou corda (segundo fator
necessário).
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
1. Formigamento, Amortecimento;
2. Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência;
3. Represamento de volume circulatório nos membros inferiores,
resultando varias complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras);
4. Redução do volume de sangue (comprime veias e não artérias);
5. Obstrução do fluxo sanguíneo evita retorno venoso;
6. Coração fica sem sangue;
7. Redução de função do miocárdio;
8. Acúmulo de sangue nos membros;
9. Tempo resposta;
10. Traumas irreversíveis, óbito.
O primeiro objetivo terapêutico é resgatar a vítima viva. O
resgate deve ser rápido e antes de qualquer outra manobra.

1.Depois de soltar o cinto, colocar o indivíduo em posição fetal


(20 a 40 min.) e depois posição horizontal;
2. Caso necessário encaminhar para hemodiálise;
3. Quando se aproximar da vítima colocá-la numa
posição ventral para melhor circulação do sangue;
4. Elevar os membros inferiores e sacudi-los.
APR
APR
TRABALHO EM
ALTURA NR-35
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Uma das principais causas acidentes
de trabalho graves e fatais se deve a
eventos envolvendo quedas de
trabalhadores de diferentes níveis.
Os riscos de queda em altura existem
em vários ramos de atividades e em
diversos tipos de tarefas. A
necessidade de criação de uma
norma mais ampla que atendesse a
todos os ramos de atividade se fazia
necessária para que estes trabalhos
fossem realizados de forma segura.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Quem realiza trabalhos em altura deve
conhecer e respeitar os riscos e
normas de segurança relativas ao seu
trabalho, utilizar todas as técnicas
corretas na execução de suas
atividades, verificar diariamente a
existência e o bom estado dos EPI´s,
fazer junto com o trabalhador
responsável pela atividade, uma
minuciosa análise das condições dos
trabalhos que serão realizados, tomando
as medidas necessárias para que
ocorram com total segurança para ele e
para terceiros.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

A norma regulamentadora nº 35 instituída pela portaria SIT nº 313 de


23 de março de 2012 e publicada no Diário Oficial da União em 27 de março
de 2012 tem como objetivo estabelecer medidas de proteção para os
trabalhadores, dos riscos de trabalhos realizados em altura, nos
aspectos da prevenção dos riscos de queda.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

Esta Norma estabelece os requisitos


Esta norma se complementa mínimos e as medidas de proteção para
com as normas técnicas oficiais o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a
estabelecidas pelos Órgãos execução, de forma a garantir a
competentes e, na ausência ou segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com
omissão dessas, com as normas esta atividade
internacionais aplicáveis
Considera-se trabalho em altura toda
atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde
haja risco de queda
O treinamento
deve ser ministrado por
instrutores com
comprovada proficiência
no assunto, sob a
responsabilidade de
profissional qualificado
em segurança no
trabalho.
PROFICIÊNCIA

Competência, aptidão,
capacitação e habilidade
aliadas a experiência.
PROFICIÊNCIA

A seleção dos instrutores ou da empresa de treinamento é atribuição


do Responsável Técnico pelos trabalhos em altura.

Como os conteúdos programáticos abrangem diversas áreas do


conhecimento, a capacitação deve ser ministrada por equipe multidisciplinar,
composta por profissionais integrantes dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, técnicos em
instrumentação, bombeiros, socorristas, entre outros.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

 O empregador deve promover programa


para capacitação dos trabalhadores à
realização de trabalho em altura.

 Considera-se trabalhador capacitado


para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária
mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve, no mínimo, incluir:
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
1) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

2) Análise de Risco e condições impeditivas;

3) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas


de prevenção e controle;

4) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em


altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

5) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

6) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de


técnicas de resgate e de primeiros socorros.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde
dos trabalhadores que exercem atividades em altura,
garantindo que:

Entende-se o termo exames em sentido amplo,


compreendendo , o exame físico e, se indicados, os
exames complementares a que é submetido o
trabalhador, devendo todos os exames e a sistemática
implementados estar consignados no PCMSO NR-7 da
empresa, considerando os trabalhos em altura que o
trabalhador irá executar.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas
de proteção para o trabalho em altura.
1.Planejamento;
2.Organização; e
3.Execução.

Finalidade:
Garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
CABE AO EMPREGADOR
 garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção definidas nesta Norma;

 assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação


ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível;

 estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em


altura;

 assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades
da atividade;

 assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta


Norma.
CABE AOS TRABALHADORES
 cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

 colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta


Norma;

 interromper suas atividades exercendo o DIREITO DE RECUSA, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou
a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico,
que diligenciará as medidas cabíveis;

 ZELAR PELA SUA SEGURANÇA E SAÚDE e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
CABE AOS TRABALHADORES

Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a


interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela
envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de
outras pessoas.
Trata-se de uma ratificação do direito de recusa, previsto no artigo 13
da Convenção 155 da OIT e promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de
setembro de 1994, com indicações de que essa providência de
recusar-se a expor sua saúde e integridade física deva resultar em
medidas corretivas, indicando a responsabilidade dos níveis
hierárquicos superiores para as providências necessárias. Ressalte-se
que esta atitude está associada à obrigação da comunicação imediata
conforme estabelece o item 2.1 alínea h desta Norma.
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA

Constituição Federal

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho;

XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho;


NORMAS – TRABALHO EM ALTURA

CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas


DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

Art. 157 – Cabe às empresas:


I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina
do trabalho;

II – instruir os empregados, através de ordens de serviço,


quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes
do trabalho ou doenças ocupacionais;
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA

CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas


DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

Art. 158 – Cabe aos empregados:

II – colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos


deste Capítulo. Parágrafo único –
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA

CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas


DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

Art. 158 – Cabe aos empregados:


Parágrafo único – Constitui ato faltoso do
empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo
empregador na forma do item II do artigo
anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção
individual fornecidos pela empresa.
Análise Preliminar de Risco APR
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob
supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco
de acordo com as peculiaridades da atividade.

35.4.4 A execução do serviço deve considerar as


influências externas que possam alterar as condições
do local de trabalho já previstas na análise de risco.

35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser


precedido de Análise de Risco.
Análise Preliminar de Risco APR
Inicialmente usada por militares, hoje a APR é uma técnica
que visa à prevenção de acidentes do trabalho através da
antecipação dos riscos.
Quem assina a APR
Qualquer profissional que tenha conhecimento em Segurança do
Trabalho, por exemplo, o líder de setor pode aplicar e assinar, sem
problema algum.
Quem aplica a APR
Qualquer empregado pode emitir a APR, não existe impedimento legal
para isso. Porém, é preciso que o emissor tenha conhecimento na área
de segurança do trabalho e que conheça também os riscos do ambiente
de trabalho. Somente assim a APR pode realmente cumprir sua missão
que é levantar riscos e propor medidas preventivas.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR

Técnica usada para


determinar os riscos de cada
atividade de uma tarefa,
conhecer suas causas, refletir
sobre suas possíveis
consequências e determinar,
ao final, quais as medidas
preventivas ou mitigadoras.
Análise Preliminar de Risco APR
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR

Consiste no estudo, durante a fase de


concepção ou desenvolvimento inicial de um
novo sistema, com o fim de se determinar os
riscos que poderão estar presentes na fase
operacional do mesmo.
Análise Preliminar de Risco APR
Análise Preliminar de Risco APR

A APR para os trabalhos em altura deve ser


realizada, e considerar:

1) As condições meteorológicas adversas;

2) O local em que os serviços serão executados;

3) A autorização dos envolvidos;


APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

4) A seleção, forma de utilização e limitação de uso dos


equipamentos de proteção coletiva e individual, atendendo aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

5) O risco de queda de materiais;

6) As situações de emergência, especialmente as rotas de fuga


ou meios de abandono devidamente sinalizados.
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Para atividades rotineiras de trabalho em altura, a


análise de risco poderá ser contemplada no
respectivo procedimento operacional.
Análise Preliminar de Risco APR

Os procedimentos operacionais para as atividades


rotineiras de trabalho em altura devem conter, no
mínimo:

1. As diretrizes e requisitos da tarefa,


2. As orientações administrativas,
3. O detalhamento da tarefa,
4. As medidas de controle dos riscos característicos à rotina,
Análise Preliminar de Risco APR

5. As condições impeditivas,
6. Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários, e
7. As competências e responsabilidades.

São consideradas condições


impeditivas aquelas situações que
por serem extremamente perigosas
para a realização do trabalho como
as que ultrapassam os padrões ou
limites de cautela como ventos e
chuvas fortes ou que ultrapassem ...

Vamos fazer uma APR?


RISCOS POTENCIAIS INERENTES
AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE CONTROLE
ACIDENTES

VÍTIMA DE QUEDA DE
ÁRVORE
SOBRE LANÇA
ACIDENTES
ACIDENTES
ACIDENTES

QUEDA DE
ANDAIME – REDE
ALTA TENSÃO
PRÓXIMA
ACIDENTES
ACIDENTES
ACIDENTES
RISCOS POTENCIAIS
O risco de queda existe em
vários ramos de atividades,
devemos intervir nestas
situações de risco
regularizando o processo e
tornando os trabalhos mais
seguros.
RISCOS POTENCIAIS
CERTO ERRADO
RISCOS POTENCIAIS MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
RISCOS POTENCIAIS - GESTÃO DOS RISCOS
Ordem de prioridade para gestão dos riscos:

1. Eliminação dos riscos;


2. Controle de riscos na fonte;

3. Redução do risco ao mínimo através da introdução de medidas


técnicas ou organizacionais e de práticas seguras, inclusive através
de capacitação.
RISCOS POTENCIAIS - GESTÃO DOS RISCOS

4. Adoção de medidas de proteção pessoal;

5. Investigação e análise dos acidentes e das situações de


trabalho que os geraram.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
GUARDA CORPO
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

GUARDA CORPO

PROTEÇÃO
NA ESCADA
SISTEMAS,
EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS
DE PROTEÇÃO
COLETIVA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

LINHA DE VIDA
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE
ALTURA
• É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver
risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais.

• As aberturas no piso devem ter fechamento provisório


resistente.

• É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de


proteção contra queda de trabalhadores e projeção de
materiais a partir do início dos serviços.
SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E
LIMITAÇÃO DE USO
EPI CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE
NÍVEL
PRINCIPAIS EPI’s PARA TRABALHO EM
ALTURA
Cinto Talabarte
PRINCIPAIS EPI PARA TRABALHO EM ALTURA

MOSQUETÃO
TRAVA QUEDAS
FATOR DE QUEDA
FATOR DE QUEDA 0
FATOR DE QUEDA 0
FATOR DE QUEDA 1
FATOR DE QUEDA 1
FATOR DE QUEDA 2
FATOR DE QUEDA 2
FATOR DE QUEDA

ATENÇÃO

Quando o fator de queda for maior que 1 ou o comprimento do


talabarte for maior que 90 cm é obrigatório o uso de absorvedor
de energia.
FATOR DE QUEDA

Pessoas que estão trabalhando a uma altura ou


uma posição elevada NÃO devem trabalhar
sozinhas
É muito importante que os profissionais envolvidos em análises de risco
levem em conta esse risco. Dependendo da altura em que o trabalhador
estiver e caso venha a sofrer uma queda com abertura do absorvedor, esse
trabalhador poderá se chocar contra o piso ou alguma estrutura antes
mesmo que o talabarte retenha totalmente sua queda.

A primeira coisa importante a se fazer é: LEIA O MANUAL do tabalarte ou


absorvedor que você está adquirindo. De acordo com a NBR 14.629/11 é
obrigatório que o fabricante indique qual o comprimento do absorvedor
aberto. O comprimento máximo do talabarte e mais o absorvedor fechado
(figura 1) não poderá ser maior do que 2m. Lembre-se, essa medida leva em
conta os mosquetões do sistema também:
Zona livre desimpedida
Exemplo de distância mínima requerida de um talabarte com absorvedor
de impacto durante queda em fator 2

Comprimento do
talabarte +
mosquetões =

Distância mínima requerida = 4,35m


1,15m

Extensão do
absorvedor de
energia = 0,7 m

Distância entre a
fixação do cinto e os
pés do colaborador
= 1,5 m

Distância mínima de
imobilização = 1 m
1) Tamanho do talabarte, que deve
ser medido considerando o ponto de
contato dos conectores (mosquetões)
em ambas as extremidades. A NBR
15834:2010 (talabartes de segurança)
impõe um comprimento máximo de 2
metros considerando o conjunto
talabarte, conectores e absorvedor,
porém, abaixo desse valor há uma
oferta no mercado de diferentes
tamanhos, sendo comum ficarem
entre 1,2 e 1,5 m;
2) Extensão do absorvedor de
energia quando acionado e aberto. A
NBR 14629:2010 (absorvedores de
energia) impõe um valor máximo de
1,75 m, porém, abaixo desse valor
há uma oferta no mercado de
diferentes extensões, sendo comum
ficarem entre 1 m e 1,2 m. Como
exceções, existem absorvedores
cujas extensões se limitam a valores
entre 0,5 m e 0,9 m;
3) Distância entre a conexão com o cinto e os
pés do usuário. A NBR 15834:2010
(talabartes de segurança) indica o valor de
1,5 m; Distância mínima entre a parada da
queda e o solo. A NBR 15834:2010
(talabartes de segurança) indica o valor
mínimo de 1 m.
4) Distância mínima entre a parada da queda e
o solo. A NBR 15834:2010 (talabartes de
segurança) indica o valor mínimo de 1 m.
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA
TÉCNICAS DE RESGATE

Procedimentos de
salvamento
adequados devem
estar disponíveis no
local, para o resgate
de uma pessoa em
uma situação de
emergência.
PROCEDIMENTOS DE RESGATE
Os funcionários devem ter conhecimento sobre:

• informações sobre os procedimentos de resgate de emergência;

• procedimentos em caso de emergências diferentes, tais como resgates,


acidentes ou lesões;

• reciclagem sobre os procedimentos de resgate de emergência;

• treinamento no uso de sistemas anti-queda disponibilizados pela empresa


Tipos de Nó
Boca de Lobo Prussik
Utilize o nó Pescador duplo
para formar o anel

Azelha
Oito Duplo
Tipos de Nó
Oito simples ou
Volta do Fiador Laís de Guia

Nó de Fita

Pescador Duplo
Nó UIAA ou Nó Dinâmico
Nó Carioca ou
Caminhoneiro
Nó Volta do Fiel
Sistemas de montagens para resgate
PRIMEIROS SOCORROS
OBJETIVOS

 Evitar a morte da vítima;

 Evitar o agravamento das lesões;

 Aplicar primeiros socorros até a chegada do socorro


especializado.
PRIMEIROS SOCORROS

Os funcionários devem ser


dotados de dispositivos e
treinamentos para primeiros
socorros e resgate
PRIMEIROS SOCORROS

Atendimento imediato e provisório dado a uma vítima de


acidente ou enfermidade imprevista, por qualquer
pessoa, fora do ambiente hospitalar, desde que treinada.
PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO DE VÍTIMA

É a avaliação que se realiza a fim de detectar e

tratar todos os traumas que possam colocar em

risco iminente a vida da vítima.


ATENÇÃO
Não mover a vítima da posição que se encontra
antes de imobilizá-la, exceto quando:

•Estiver num local de risco iminente;

•Sua posição estiver obstruindo suas vias


aéreas;

•Sua posição impede a realização da análise


primária;

•Para garantir acesso a uma vítima mais grave.


RESSUSCITAÇÃO CÁRDIOPULMONAR
RCP

Técnica para RCP

- Avalie a vítima (CAB) e determine se a vítima não esta


respirando ou se não esta respirando adequadamente, se as
vias aéreas estão abertas e não apresenta pulso.
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIOPULMONAR
RCP

Técnica para RCP

- Aplique 30 compressões torácicas, numa


frequência de 100 por minuto, conte em voz alta para
manter um ritmo estável
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIOPULMONAR
RCP

Continue as compressões e as ventilações


(RCP) até que:

1. A vítima se mover ou voltar;


2. O DEA estiver pronto para o uso;
3. Entregar a vítima ao socorro especializado
4. Estiver exausto para continuar
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

TÉCNICA DE COMPRESSÃO ABDOMINAL


PARA VÍTIMA CONSCIENTE
(com idade acima de 01 ano)

(Manobra de “Heimlich”)

Vítima consciente em pé ou sentada


(somente casos clínicos)
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Manobra de “Heimlich”
para obesos e gestantes no último trimestre
HEMORRAGIAS

Rompimento de vasos sanguíneos com a


saída do sangue

Divide-se em

Externa e Interna
TREINAMENTO
DE
TRABALHO EM
ALTURA NR 3 5
“...Subiu a construção como se fosse máquina
Erg ue u no p atamar q uatro p are d e s sólid as
Tijolo com tijolo num d e se nho mág ico
Se us olhos e mb otad os d e cime nto e lág rima
Se ntou p ra d e scansar como se fosse sáb ad o
Come u fe ijão com arroz como se fosse um p ríncip e
Be b e u e soluçou como se fosse um náufrag o
Dançou e g arg alhou como se ouvisse música
E trop e çou no cé u como se fosse um b ê b ad o
E flutuou no ar como se fosse um p ássaro
E se acab ou no chão fe ito um p acote flácid o
Ag onizou no me io d o p asse io p úb lico
Morre u na contramão atrap alhand o o tráfe g o.”

Os ve rsos acima faze m p arte d a música


Construção, d e Chico Buarq ue d e
Holand a. Escrita e m 1971, re trata d e
forma p oé tica a história re al d e muito
trab alhad ore s d a construção civil. Chico ace rtou até no tip o d e acid e nte
mais comum, a q ue d a.
O q u e va m o s
a p re n d e r ?
• Le g is la ç ã o So b re a n o rm a NR 3 5 ;
• Ob je tivo e c a m p o d e a p lic a ç ã o ;
• De fin iç ã o : o q u e é tra b a lh o e m a ltu ra .
• Re s p o n s a b ilid a d e s ;
• Ca p a c ita ç ã o e tre in a m e n to ;
• Pe rm is s ã o d e tra b a lh o (PT) ;
• E.P.I. ;
• Em e rg ê n c ia s e s a lva m e n to ;
• Os q u a tro tip o s d e tra b a lh o e m a ltu ra .
• Co n d iç õ e s im p e d itiva s .
• té c n ic a s d e n ó s e a n c o ra g e n s
• c o rd a s e a c e s s ó rio s p a ra d e s c id a .
• n o ç õ e s d e e m e rg ê n c ia s .
In t ro d u ç ã o :
Na s o c ie d a d e e m q u e vive m o s , m u it a s d a s a t ivid a d e s d o h o m e m
e xig e m o s c h a m a d o s t ra b a lh o e m a lt u ra , a t ivid a d e s o n d e e xis te m
ris c o d e q u e d a d e t ra b a lh a d o re s .

Um a d a s p rin c ip a is c a u s a s d e m o rte s d e t ra b a lh a d o re s s e d e ve a
a c id e n te s e n vo lve n d o q u e d a s d e p e s s o a s e m a te ria is .

Exc lu in d o -s e o s a c id e n te s d e t ra n s p o rte e a vio lê n c ia u rb a n a a s


q u e d a s d e a lt u ra s ã o a m a io r c a u s a d e a c id e n te s fa t a is n o Bra s il e n o
mundo
(n o Bra s il c o rre s p o n d e m a 3 0 % d o to t a l d e a c id e n te s fa t a is ).
Dados oficiais do ministério
d o trab alho
Em todos trabalhos realizados com risco de queda, devem ser tomadas
tod as as me d id as ne ce ssárias p ara q ue ocorram com total se g urança
p ara o trab alhad or e te rce iros
Ac id e n te s fa ta is p o r q u e d a d e a ltu ra o c o rre m
p rin c ip a lm e n te e m :

• Ob ras d e construção civil e re formas;


• Se rviços d e manute nção e limp e za d e fachad as;
• Se rviços d e re forma e manute nção d e te lhad os;
• Ponte s rolante s;
• Montag e m d e e struturas d ive rsas;
• Se rviços e m ônib us e caminhõe s;
• De p ósito d e mate riais;
• Se rviços e m linhas d e transmissão e p oste s e lé tricos;
• Trab alhos d e manute nção e m torre s d e te le comunicação;
• Se rviços d ive rsos e m altura
So b re a n o rm a :
Le g is la ç ã o NR-3 5 :
NR – 3 5 – “Tra b a lh o e m Altu ra ”

• Foi publicado em 27 de Março de 2012 Entra em vigor em 27 de Setembro


2012.
• Exceto Capítulo 3 (Capacitação e Treinamento) e item 6.4 que entram em
vigor em 27/03/2013
• A partir da publicação teve as empresas 6 mases para examinarem a norma
• Um ano de prazo capacitar seu funcionários e preparar pessoas destinadas a
execução de salvamento item 6.4
• Então a partir de 27/03/2013
• todo trabalhador que executa trabalho em altura deve ter a devida
capacitação NR 35 ou a empresa está sujeita a multas e outras punições das
leis trabalhistas
So b re a n o rm a :
Em 2014 a norma p assou p or re visão e foi incluíd o o anexo 1

ANEXO I - ACESSO POR CORDAS


Inclusão dada pela Portaria MTE 593/2014
(28.04.2014),
1 - Camp o d e Ap licação
1.1 - Para fins d e sta Norma Re g ulame ntad ora consid e ra-se ace sso
p or cord a a té cnica d e p rog re ssão utilizand o cord as, com outros
e q uip ame ntos p ara asce nd e r, d e sce nd e r ou se d e slocar
horizontalme nte ,

Assim como p ara p osicioname nto no local d e trab alho, normalme nte
incorp orand o d ois siste mas d e se g urança fixad os d e forma
ind e p e nd e nte , um como forma d e ace sso e o outro como cord a d e
se g urança utilizad o com cinturão d e se g urança tip o p araq ue d ista.
So b re a n o rm a :
No rm a s c o m p le m e n ta re s p a ra Tra b a lh o Altu ra

Há outras normas que complementam a NR 35 pois para realizar


alg uns trab alho não é só se r cap acitad o na função e sp e cifica é
ne ce ssário e sta nova NR

• NR – 6 – “Eq uip ame ntos d e Prote ção Ind ivid ual – EPI´s”

• NR – 10 – “Instalaçõe s e Se rviços e m Ele tricid ad e ”

• NR – 18 – “Cond içõe s e me io amb ie nte d o Trab alho na


Ind ustria d a Construção”

• NR – 33 – “Norma Re g ulame ntad ora d e Se g urança e Saúd e


nos Trab alhos e m Esp aços Confinad os”
A NR3 5 fo i e la b o ra d a e m c o n fo rm id a d e c o m a
ABNT – As s o c ia ç ã o Bra s ile ira d e No rm a s Té c n ic a s
Es t a t ra z a s c a ra c t e rís t ic a s d e c a d a p ro d u t o , a m b ie n t e e
a t iv id a d e s

• NBR 6 .3 2 7 Ca b o d e a ç o – Us o s g e ra is ;
• NBR 6 .4 9 4 Se g u ra n ç a n o s a n d a im e s
• NBR 1 1 .3 7 0 Cin t u rã o , t a la b a rte e c o rd a d e s e g u ra n ç a – e s p e c ific a ç ã o e
m é to d o s d e e n s a io
• NBR 1 4 .6 2 6 Tra va -q u e d a g u ia d o e m lin h a fle xíve l – e s p e c ific a ç ã o e m é to d o d e
e n s a io
• NBR 1 4 .6 2 7 Tra va -q u e d a g u ia d o e m lin h a ríg id a – e s p e c ific a ç ã o e m é to d o d e
e n s a io
• NBR 1 4 .6 2 8 Tra va -q u e d a re t rá t il – e s p e c ific a ç ã o e m é to d o d e e n s a io
• NBR 1 4 .6 2 9 Ab s o rve d o r d e e n e rg ia – e s p e c ific a ç ã o e m é to d o d e e n s a io
• NBR 1 4 .7 5 1 Eq u ip a m e n to d e Pro te ç ã o In d ivid u a l – Ca d e ira Su s p e n s a -
e s p e c ific a ç ã o e m é to d o s
• NBR 1 5 .4 7 5 Ac e s s o p o r c o rd a – Qu a lific a ç ã o e c e rt ific a ç ã o d e p e s s o a s
• NBR 1 5 .5 9 5 Ac e s s o p o r c o rd a – Pro c e d im e n to p a ra a p lic a ç ã o d o m é to d o
o q u e é tra b a lh o
e m a ltu ra ?
De fin iç ã o :
• Co n s id e ra -s e t ra b a lh o e m a lt u ra to d a a t ivid a d e e xe c u t a d a
a c im a d e 2 ,0 0 m (d o is m e t ro s ) d o n íve l in fe rio r, o n d e h a ja
ris c o d e q u e d a . Ad o to u -s e e s t a a lt u ra c o m o re fe re n c ia p o r s e r
a a lt u ra c o m 2 ,0 m d e d e s n íve l c o n s a g ra d a e m vá ria s n o rm a s ,
in c lu s ive in te rn a c io n a is .

• Es t a n o rm a s e c o m p le m e n t a c o m a s n o rm a s té c n ic a s o fic ia is
e s t a b e le c id a s p e lo s Órg ã o s c o m p e te n te s e , n a a u s ê n c ia o u
o m is s ã o d e s s a s , c o m a s n o rm a s in te rn a c io n a is a p lic á ve is .
Em c o n ju n to e c o n c o rd â n c ia c o m a s
n o rm a s e u ro p é ia s e a m e ric a n a s Alg uns eq uip amentos p ara
ativid ad es em altura são d e
União Inte rnacional d e Associaçõe s d e Alp inismo certificação EN (Normas
Europ éias),
cuja fab ricação nessa
conformid ad e, é ind icad a p or um
Occup ational Safe ty and He alth Ad ministration número
e p ela chancela CE, q ue sig nifica
estar “conforme esp ecificações”
Ame rican National Stand ard s Institute ;

National Institute for Occup ational Safe ty and He alth;

National Fire Prote ction Association;


Alg u m a p e rg u n ta ?
Ob je tivo e Ca m p o d e
Ap lic a ç ã o
Esta Norma e stab e le ce os re q uisitos mínimos e as me d id as d e
p rote ção p ara o trab alho e m altura, e nvolve nd o o p lane jame nto, a
org anização e a exe cução, d e forma a g arantir a se g urança e a saúd e
d os trab alhad ore s e nvolvid os d ire ta ou ind ire tame nte com e sta
ativid ad e .

35.4.1 Tod o trab alho e m altura d e ve se r p lane jad o, org anizad o e


exe cutad o p or trab alhad or cap acitad o e autorizad o.

são os trê s ite ns fund ame ntais p ara o suce sso e se g urança d o
trab alhad or
Pla n e ja m e n to
É o ponto de partida para um trabalho bem sucedido

Por e le conse g uimos te r uma id é ia d e como se rá fe ito o trab alho,

q ue tip o d e mate rial ou fe rrame ntas se rão usad os,

q ue faze r e m caso d e e me rg ê ncia,te mp o d e exe cução e q uantos trab alhad ore s se rão
ne ce ssário.

O p lane jame nto trás a org anização


Pla n e ja m e n to
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a
se g uinte hie rarq uia:

• me d id as p ara e vitar o trab alho e m altura, se mp re q ue existir me io


alte rnativo d e exe cução;
• me d id as q ue e limine m o risco d e q ue d a d os trab alhad ore s, na
imp ossib ilid ad e d e exe cução d o trab alho d e outra forma;
• me d id as q ue minimize m as conse q üê ncias d a q ue d a, q uand o o risco d e
q ue d a não p ud e r se r e liminad o.

3 5 .4 .3 To d o tra b a lh o e m a ltu ra d e ve se r re a liza d o so b su p e rvisã o , c u ja fo rm a se rá


d e fin id a p e la a n á lise d e risc o d e a c o rd o c o m a s p e c u lia rid a d e s d a a tivid a d e .

3 5 .4 .4 A e xe c u ç ã o d o se rviç o d e ve c o n sid e ra r a s in flu ê n c ia s e xte rn a s q u e p o ssa m a lte ra r


a s c o n d iç õ e s d o lo c a l d e tra b a lh o já p re vista s n a a n á lise d e risc o .

3 5 .4 .5 To d o tra b a lh o e m a ltu ra d e ve se r p re c e d id o d e An á lise d e Risc o .


Org a n iza ç ã o
• É o c o n ju n to d e a ç õ e s q u e d a rá o rd e m a e xe c u ç ã o d a ta re fa

• Se g u in d o p a s s o a p a s s o o s p o n to im p o rta n te s c o m o :

• Ho ra d e in ic io e té rm in o d o s e rviç o .

• Eq u ip a m e n to s s e p a ra d o s e p ro n to s p a ra u s o .

• Ep is e m p e rfe ita s c o n d iç õ e s d e u s o .

• Tra b a lh a d o re s h a b ilita d o s p a ra a ta l ta re fa

• Pt p re e n c h id a e a s s in a d a p e lo re s p o n s á ve l le g a l d o s e rviç o .

• To d o s o s ris c o s e lim in a d o s o u c o n tro la d o s .


Exe c u ç ã o
Colocar em prática o que foi planejado e organizado. É a mão
q ue ag e d ire tame nte na re alização d a tare fa.
RESPONSABILIDADES
Nos dias atuais todos tem suas responsabilidade a
cump rir: na vid a conjug al, e stud antil, e sp ortiva e
p rofissional.

Se cump rirmos com comp e tê ncia te re mos êxito, p ore m se


falharmos te re mos um ce rto p re ço a p ag ar

Isso se ap lica na NR 35, e sta d ivid e as re sp onsab ilid ad e


e ntre e mp re g ad or e e mp re g ad o p ara cad a um faze r sua
p arte e juntos ob te re m suce sso e m suas tare fas
cotid ianas.
Re s p o n s a b ilid a d e s
Em p re g a d o r:
• Garantir a implementação das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma;

• Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando


aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;

• Desenvolver procedimento operacional para as atividades


rotineiras de trabalho em altura;

• Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no


local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e
implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;
3 5 .2 .1 Ca b e a o e m p re g a d o r:
• Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento
das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;

• Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as


medidas de controle;

• Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas


as medidas de proteção definidas nesta Norma;

• Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação


ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível;
3 5 .2 .1 Ca b e a o
e m p re g a d o r:
• Estabelecer uma sistemática de autorização dos
trabalhadores para trabalho em altura;

• Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado


sob supervisão, cuja forma será definida pela análise
de riscos de acordo com as peculiaridades da
atividade ;

• Assegurar a organização e o arquivamento da


documentação prevista nesta Norma.
Ca b e a o e m p re g a d o r:
3 5 .3 .3 O e m p re g a d o r d e ve re a liza r t re in a m e n to p e rió d ic o b ie n a l e s e m p re q u e o c o rre r
q u a is q u e r d a s s e g u in te s s it u a ç õ e s :

• m u d a n ç a n o s p ro c e d im e n to s , c o n d iç õ e s o u o p e ra ç õ e s d e t ra b a lh o ;

• e ve n to q u e in d iq u e a n e c e s s id a d e d e n o vo t re in a m e n to ;

• re to rn o d e a fa s t a m e n to a o t ra b a lh o p o r p e río d o s u p e rio r a n o ve n t a d ia s ;

• m u d a n ç a d e e m p re s a
O t re in a m e n t o p e rió d ic o b ie n a l d e ve t e r c a rg a h o rá ria
m ín im a d e o it o h o ra s , c o n fo rm e c o n t e ú d o p ro g ra m á t ic o
d e fin id o p e lo e m p re g a d o r.

No s c a s o s p re vis t o s n a s a lín e a s “a ”, “b ”, “c ” e “d ”, a
c a rg a h o rá ria e o c o n t e ú d o p ro g ra m á t ic o d e ve m a t e n d e r
a s it u a ç ã o q u e o m o t ivo u .

Os t re in a m e n t o s in ic ia l, p e rió d ic o e e ve n t u a l p a ra
t ra b a lh o e m a lt u ra p o d e m s e r m in is t ra d o s e m c o n ju n t o
c o m o u t ro s t re in a m e n t o s d a e m p re s a .
NR 3 5 :
• A c a p a c it a ç ã o d e ve s e r re a liza d a
p re fe re n c ia lm e n te d u ra n te o h o rá rio n o rm a l
d e t ra b a lh o .

• O te m p o d e s p re n d id o n a c a p a c it a ç ã o d e ve
s e r c o m p u t a d o c o m o te m p o d e t ra b a lh o
e fe t ivo .
NR 3 5 :
• O tre in a m e n to d e ve s e r m in is tra d o p o r in s tru to re s c o m c o m p ro va d a
p ro fic iê n c ia n o a s s u n to , s o b a re s p o n s a b ilid a d e d e p ro fis s io n a l
q u a lific a d o e m s e g u ra n ç a n o tra b a lh o .

• Ao té rm in o d o tre in a m e n to d e ve s e r e m itid o c e rtific a d o c o n te n d o o


n o m e d o tra b a lh a d o r, c o n te ú d o p ro g ra m á tic o , c a rg a h o rá ria , d a ta ,
lo c a l d e re a liza ç ã o d o tre in a m e n to , n o m e e q u a lific a ç ã o d o s
in s tru to re s e a s s in a tu ra d o re s p o n s á ve l.
NR 3 5 :
• O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na
empresa.

• A capacitação deve ser consignada no registro do empregado .

• Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por


trabalhador capacitado e autorizado .

• Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele cujo


estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa
atividade e que possua anuência formal da empresa.
NR 3 5 :
Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde
dos trabalhadores que exercem atividades em
altura, garantindo que:
• o s e xa m e s e a s is te m á tic a d e a va lia ç ã o s e ja m p a rte s in te g ra n te s d o Pro g ra m a
d e Co n tro le Mé d ic o d e Sa ú d e Oc u p a c io n a l - PCMSO, d e ve n d o e s ta r n e le
c o n s ig n a d o s ;
• a a va lia ç ã o s e ja e fe tu a d a p e rio d ic a m e n te , c o n s id e ra n d o o s ris c o s e n vo lvid o s
e m c a d a s itu a ç ã o ;
• s e ja re a liza d o e xa m e m é d ic o vo lta d o à s p a to lo g ia s q u e p o d e rã o o rig in a r
m a l s ú b ito e q u e d a d e a ltu ra , c o n s id e ra n d o ta m b é m o s fa to re s p s ic o s s o c ia is

A a p tid ã o p a ra tra b a lh o e m a ltu ra d e ve s e r c o n s ig n a d a n o a te s ta d o d e


s a ú d e o c u p a c io n a l d o tra b a lh a d o r.

A e m p re s a d e ve m a n te r c a d a s tro a tu a liza d o q u e p e rm ita c o n h e c e r a


a b ra n g ê n c ia d a a u to riza ç ã o d e c a d a tra b a lh a d o r p a ra tra b a lh o e m
a ltu ra .
Re s p o n s a b ilid a d e s
Ac a b a m o s d e ve r a re s p o n s a b ilid a d e d o e m p re g a d o r.

O t ra b a lh a d o r te m s e u d e ve r e d e ve s e g u ir c o n fo rm e
e s c la re c e a NR3 5

Va m o s ve r q u a is s ã o a s n o s s a s re s p o n s a b ilid a d e ?
Re s p o n s a b ilid a d e s
Tra b a lh a d o re s :
• c u m p rir a s d is p o s iç õ e s le g a is e re g u la m e n ta re s s o b re tra b a lh o e m a ltu ra ,
in c lu s ive o s p ro c e d im e n to s e xp e d id o s p e lo e m p re g a d o r;

• c o la b o ra r c o m o e m p re g a d o r n a im p le m e n ta ç ã o d a s d is p o s iç õ e s c o n tid a s
n e s ta No rm a ;

• in te rro m p e r s u a s a tivid a d e s e xe rc e n d o o d ire ito d e re c u s a , s e m p re q u e


c o n s ta ta re m e vid ê n c ia s d e ris c o s g ra ve s e im in e n te s p a ra s u a s e g u ra n ç a e
s a ú d e o u a d e o u tra s p e s s o a s , c o m u n ic a n d o im e d ia ta m e n te o fa to a s e u
s u p e rio r h ie rá rq u ic o , q u e d ilig e n c ia rá a s m e d id a s c a b íve is ; Tra ta -s e d e u m a
ra tific a ç ã o d o d ire ito d e re c u s a , p re vis to n o a rtig o 1 3 d a Co n ve n ç ã o 1 5 5 d a OIT
e p ro m u lg a d a p e lo De c re to 1 .2 5 4 d e 2 9 d e s e te m b ro d e 1 9 9 4 .

• ze la r p e la s u a s e g u ra n ç a e s a ú d e e a d e o u tra s p e s s o a s q u e p o s s a m s e r
a fe ta d a s p o r s u a s a ç õ e s o u o m is s õ e s n o tra b a lh o .
Ca p a c ita ç ã o e
Tre in a m e n to
entrou em vigor em 2 7 /0 3 /2 0 1 3

O e mp re g ad or d e ve p romove r p rog rama p ara cap acitação d os trab alhad ore s q ue


re alizam trab alho e m altura.

Consid e ra-se trab alhad or cap acitad o p ara trab alho e m altura aq ue le q ue foi sub me tid o e
ap rovad o e m tre iname nto, te órico e p rático, com carg a horária mínima d e :

o ito h o ra s

Co m o se g u in te c o n te ú d o p ro g ra m á tic o
Tra b a lh o e m Altu ra
Ca p a c ita ç ã o e tre in a m e n to
Conteúdo programático mínimo:

• Normas e re g ulame ntos ap licáve is ao trab alho e m altura;

• Análise d e Risco e cond içõe s imp e d itivas;

• Riscos p ote nciais ine re nte s ao trab alho e m altura e me d id as d e p re ve nção e controle ;

• Eq uip ame ntos d e Prote ção Ind ivid ual p ara trab alho e m altura: se le ção, insp e ção,
conse rvação e limitação d e uso;

• Acid e nte s típ icos e m trab alhos e m altura;

• Cond utas e m situaçõe s d e e me rg ê ncia, incluind o noçõe s d e té cnicas d e re sg ate e d e


p rime iros socorros.
Co n te ú d o p ro g ra m á tic o :
No rm a s e re g u la m e n t o s a p lic á ve is a o t ra b a lh o e m a lt u ra
Em to d o tra b a lh o a c im a d e 2 m e tro s d o n íve l in fe rio r o u s e ja d o n íve l d e
s u s te n ta ç ã o d o s p é s c o m ris c o d e q u e d a d e ve m o s s e g u ir a s n o rm a s q u e
s e a p lic a m a le m d a NR 3 5
NR 1 8 . 1 2 e s c a d a s ra m p a s e p a s s a re la s

NR 1 8 . 1 3 p ro te ç ã o c o n tra q u e d a d e a ltu ra

NR 1 8 . 1 5 a n d a im e s e p la ta fo rm a s

NR 1 8 . 1 6 c a b o s d e a ç o e c a b o s d e fib ra s in té tic a

NR 1 8 . 1 8 te lh a d o s e c o b e rtu ra s

NR 1 8 . 2 3 e q u ip a m e n to d e p ro te ç ã o in d ivid u a l

NR 1 8 . 2 7 s in a liza ç ã o d e s e g u ra n ç a

NR 1 8 . 2 8 tre in a m e n to

Alé m d e c a d a ite m te r s u a p ró p ria NBR


An á lis e d e Ris c o e c o n d iç õ e s
im p eemd checar
Consiste itivaoss seguintes pontos para tomar as providencias
se g uras

• Is o la m e n to d a á re a
• Exis te s is te m a d e p ro te ç ã o ? , An a lis a r c o m o s u b ir e
descer
• Pro te ç ã o c o n tra q u e d a s e s is te m a s d e
p o s ic io n a m e n to
• Es tru tu ra s c o m p o n to s d e a n c o ra g e m a d e q u a d o s ?
• Tre in a m e n to s e e q u ip a m e n to s e s p e c ífic o s
• Nu n c a s u b ir o d e s c e r m a is d e u m a p e s s o a p o r ve z

A An á lis e d e Ris c o d e ve , a lé m d o s ris c o s in e re n te s a o tra b a lh o e m


a ltu ra , c o n s id e ra r:
• o lo c a l e m q u e o s s e rviç o s s e rã o e xe c u t a d o s e s e u e n to rn o ;
• o is o la m e n to e a s in a liza ç ã o n o e n to rn o d a á re a d e t ra b a lh o ;
• o e s t a b e le c im e n to d o s s is te m a s e p o n to s d e a n c o ra g e m ;
• a s c o n d iç õ e s m e te o ro ló g ic a s a d ve rs a s ;
An á lis e d e Ris c o s :
Pa ra s e te r u m t ra b a lh o s e g u ro a n te s d e q u a lq u e r c o is a
c o n h e ç a o s ris c o s d a t a re fa
Bu s q u e c o m o n e u t ra lizá -lo s o u re d u zí-lo s a o m á xim o .
• As condições de trabalho são adequadas?

• Os riscos estão neutralizados?

• Tenho capacitação para tal tarefa?

• Tenho os EPIs corretos?

• As ferramentas são adequadas?

• Existe boa comunicação entre os envolvidos na tarefa?

• Não inicie a tarefa até que tudo esteja analisado e seguro


c o n d iç õ e s im p e d itiva s
Po d e h a ve r o u tro s fa to re s d e ris c o q u e im p e d e m o tra b a lh o e m a ltu ra .
Im p e d e m o tra b a lh o e m a ltu ra

• Doe nças Card íacas


• Hip e rte nsão Arte rial
• Ep ile p sia
• Lab irintite Crônica
• Diab e te s
• Doe nças d a Coluna Ve rte b ral
• Doe nças Psiq uiátricas ( tranq uilizante s ou anti d e p re ssivos)
• De ficiê ncias Visuais e Aud itivas
• Qualq ue r d oe nça q ue p ossib ilite a p e rd a d e consciê ncia re p e ntina ou
d e se q uilíb rio
Do e n ç a s o u c o n d iç õ e s q u e
d e s a c o n s e lh a m o t ra b a lh o e m a lt u ra

• Grip e s e re s fria d o s fo rte s


• Fe b re d e q u a lq u e r n a tu re za
• In d is p o s iç õ e s g á s tric a s (d ia rre ia s , vô m ito s )
• To n tu ra s
• Do re s d e c a b e ç a
• Fa lta d e a lim e n ta ç ã o a d e q u a d a
• In d is p o s iç õ e s fís ic a s
• Stre s s
Ris c o s p o te n c ia is in e re n te s a o t ra b a lh o e m
a lt u ra e m e d id a s d e p re ve n ç ã o e c o n t ro le ;
Vários são os riscos no trab alho e m altura os mais comuns são:
Que d a d o trab alhad or p or falta d e uso d o E.P.I. ou p or contato com
fios e lé tricos e ne rg izad os
Que d a d e fe rrame ntas
Que d a d a e scad a p or falta d e ancorag e m
Que d a d e and aime s montad o se m se g urança
Que d a d e te lhad o p or falta d e ancorag e m.

Ac id e n te s típ ic o s e m tra b a lh o s e m a ltu ra ; a c o n te c e m p o r fa lta d e c u id a d o


e s e g u ra n ç a
E.P.I
quipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura:
se le ção, insp e ção, conse rvação e limitação d e uso;
Um d o s a s s u n to s m a is im p o rt a n te s e e xte n s o d e s t a NR.
Po r s e r b a s ic a m e n te o s a lva vid a s d o t ra b a lh a d o o E.P.I a p a re c e m e m to d a s a s fu n ç õ e s t a n to q u e
te m s u a p ró p ria n o rm a NR 6 e NR 1 8 .2 3 .

Po r is s o d e ve m s e r s e le c io n a d o d e a c o rd o c o m o t ra b a lh o q u e s e re a liza ,

In s p e c io n a d o a n te s d e c a d a u s o ,

c o n s e rva d o a p ó s c a d a u s o ,

Se g u ir s u a s lim it a ç õ e s p a ra m e lh o r c o n s e rva ç ã o e d u ra b ilid a d e


a le m d e e vit a r a c id e n te s
EPI’S - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA


• TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
• TALABARTE DE POSICIONAMENTO
• TRAVA - QUEDAS
• CAPACETE COM FITA J UGULAR
• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS
• CALÇADO DE SEGURANÇA
• ÓCULOS DE SEGURANÇA
• MOSQUETÕES
. DESCENSORES
. CORDAS NR 35 .4.5.1 e) a seleção, in sp eção, forma d e utilização e
limitação d e uso d os sistemas d e p roteção coletiva e ind ivid ual,
atend en d o às normas técn icas vig entes, às orientações d os
fab ricantes e aos p rincíp ios d a red ução d o imp acto e d os fatores
d e q ued a;
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
utilizado p ara trab alhos e m altura ond e haja risco d e q ue d a, constituíd o d e
suste ntação nas p arte s:

• Ac im a d o s o m b ro s p a ra re s g a te e m e s p a ç o c o n fin a d o

• c o s t a l,

• p e ito ra l

• Pro te ç ã o lo m b a r

• Le te ra l p / p o s ic io n a m e n to e t ra n s p o rte .
TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS
sua função é ascensão, descensão e ancoragem
É ob rig atório o uso d e ab sorve d or d e e ne rg ia (imp acto) nas se g uinte s
situaçõe s:
a) Fator d e q ue d a for maior q ue 1;
b ) Comp rime nto d o talab arte for maior q ue 0,9m.

s e u u s o re q u e r a te n ç ã o n o s e g u in te :
fa to r d e q u e d a
O q u e é Fa t o r d e Qu e d a ? ? ?
O Fa to r d e q u e d a s d e fin e -s e c o m o a ra zã o e n tre a a ltu ra d a q u e d a e o c o m p rim e n to
d o ta la b a rte q u e a b s o rve e s ta q u e d a .

Fa to r d e Qu e d a = Altu ra d a Qu e d a Co m p rim e n to d o Ta la b a rte

Fa to r d e q u e d a 0 , 1 e 2
Fa to r 0 q u a n d o o t a la b a rte e s t á a n c o ra d o a c im a d a c a b e ç a s e c a ir n ã o
h a ve rá n e n h u m im p a c to

Fa to r 1 q u a n d o o t a la b a rte e s t á a n c o ra d o n o n íve l d o p e ito ra l lo g o s e h o u ve r


u m a q u e d a o im p a c to s e rá o t a m a n h o d o t a la b a rte .

Fa to r 2 q u a n d o o t a la b a rte e s t á a n c o ra d o a b a ixo d o jo e lh o e m c a s o d e
q u e d a o im p a c to s e rá d u a s ve ze s o s e u t a m a n h o

• Po r e s s e m o t ivo a n o r m a e xige t a la b a r t e s co m a b s o r ve d o r d e im p a ct o , e le
e vit a r á a fo r ça d o im p a ct o s e r d e p o s it a d a n a co lu n a ve r t e b r a l e ca u s a r
fe r im e n t o s gr a ve s ​
Qu e d a fa to r 2 é a m a is
p e rig o s a
Veja a ilustração.
Qu e fa to r te m o s ?
Co n t in u a n d o c o m o a s s u n to E.P.I
te m o s :
• TALABARTE DE POSICIONAMENTO
• TRAVA - QUEDAS
Existe uma variedade de modelos e
tamanhos p ara cab o d e aço a cord as.
CAPACETE COM FITA J UGULAR
O mais recomendado é com apoio
jug ular p or te r trê s p ontos d e ap oio. Mas
o q ue te m ap oio d e q ue ixo tamb é m é
p e rmitid o

INCORRETO PARA TRABALHO EM


ALTURA
E.P.I
• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS
• CALÇADO DE SEGURANÇA
• ÓCULOS DE SEGURANÇA
MOSQUETÕES
Existem mosquetões com trava simples e automática,
fe itos e m d ive rsos mate riais como aço carb ono,
alumínio, aço inox e e m vários formatos. São e sse nciais

Para siste ma d e ancorag e ns e ap are ce m na lista d os


E.P.C`s
DESCENSORES
São vários os tipos de
d e sce nsore s e sse s são os mais
usad os
CORDAS
As cordas representam o elemento básico do salvamento em altura ou
alg uns tip o d e tare fa, tanto q ue Na maior p arte d as ve ze s, a cord a
re p re se nta a única via d e ace sso à vítima ou a única lig ação a um local
se g uro, razão p e la q ual me re ce ate nção e cuid ad os e sp e ciais.
Tip o s d e fib ra s
Fibras naturais:

As cord as são fe itas d e fib ras naturais (alg od ão, juta, cânhamo, sisal, e ntre outras)
As fib ras naturais ap re se ntam b aixa re sistê ncia a mofo fung o e a força d e imp acto ou contínua

• Fib ras sinté tica

• Poliole finas (p olip rop ile no e p olie tile no): são fib ras q ue não ab sorve m ág ua

• Polié ste r: as fib ras d e p olié ste r tê m alta re sistê ncia q uand o úmid as

• Poliamid a (nylon): b oa re sistê ncia e re come nd ad a p ara uso d e cad e irinhas

• ap e nas cord as d e fib ras sinté ticas d e p oliamid a d e ve m se r utilizad as p ara


trab alho e m altura (ou cab o d e aço)
Re s is tê n c ia d a c o rd a

A resistência de uma corda é estabelecida como carga de ruptura.

A cord a d e ve te r uma carg a d e rup tura várias ve ze s maior d o q ue a carg a q ue irá


sup ortar. Esta re lação e ntre re sistê ncia e carg a é conhe cid a como fator d e
se g urança. O fator d e se g urança 5:1 é consid e rad o ad e q uad o p ara transp ortar
e q uip ame ntos, mas insuficie nte se vid as humanas d e p e nd e m d a re sistê ncia d a
cord a, q uand o ad otamos o fator d e se g urança 15:1.
CORDAS d e ve s e r d e 1 2 m m te r 3 c a p a s a lm a a le rta vis u a l
e u m a fita in te rn a c o n s ta n d o o s d a d o s d o fa b ric a n te c o m CNPJ
e te r Ca rg a d e ru p tu ra m ín im a d e 2 0 KN

18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou


como cab o-g uia p ara fixação d o trava-q ue d as d o cinto d e se g urança tip o
p araq ue d ista,d e ve rá ate nd e r as e sp e cificaçõe s a se g uir

• d e ve s e r c o n s titu íd o e m tra n ç a d o trip lo e a lm a c e n tra l.

b ) Trançad o exte rno e m multifilame nto d e p oliamid a.


c) Trançad o inte rme d iário e o ale rta visual d e cor amare la e m multifilame nto d e
p olip rop ile no ou p oliamid a na cor amare la com o mínimo d e 50% d e id e ntificação,
d ) Trançad o inte rno e m multifilame nto d e p oliamid a.
e ) Alma ce ntral torcid a e m multifilame nto d e p oliamid a.
Marcação com fita inse rid a no inte rior d o trançad o inte rno (alma)
g ravad o NR 18.16.5 ISO 1140 1990 nome d o fab ricante com CNPJ .
b ) Rótulo fixad o firme me nte conte nd o as se g uinte s informaçõe s:
I. Mate rial constituinte : p oliamid a Ca rg a d e ru p t u ra m ín im a 2 0 KN.
II. Núme ro d e re fe rê ncia: d iâme tro d e 12mm
In s p e ç ã o d a c o rd a
Como inspecionar a corda ?
Ante s d e cad a uso che q ue a
cord a e m tod o se u
comp rime nto e ob se rve :
• q u a lq u e r irre g u la rid a d e , c a ro ç o , e n c u rt a m e n to o u in c o n s is tê n c ia ;

• s in a is d e c o rte e a b ra s ã o , q u e im a d u ra , t ra ç o s d e p ro d u to s q u ím ic o s o u
e m q u e o s fio s d a c a p a e s te ja m d e s fia d o s (fe lp u d o s );

• o â n g u lo fo rm a d o p e la c o rd a re a liza n d o u m s e m i-c írc u lo c o m a s m ã o s ,


d e ve n d o h a ve r u m a c e rt a re s is tê n c ia e u m ra io c o n s t a n te e m to d a s u a
e xte n s ã o ; e

• s e h á fa lc a ç a , s e a c a p a e n c o n t ra -s e a c u m u la d a e m a lg u m d o s c h ic o te s
o u s e a a lm a s a iu d a c a p a .
Ale m d o EPI e xis te t a m b é m o EPC
Eq u ip a m e n to d e p ro te ç ã o c o le t iva .
Po d e m o s c o n s id e ra r c o m o EPC:
Co rd a s , g u a rd a c o rp o , c a b o s d e a ç o , c o n e s , c a va le te s e tc

Corresponde ao coletivo devendo proteger todos


os trab alhad ore s exp ostos a d e te rminad o risco
Ac e s s o NR 3 5
Existem 4 tipos de acesso mais usado no trabalho em altura

Co rd a
An d a im e Pla ta fo rm a
Es c a d a
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS In c lu s ã o d a d a p e la
Po rta ria MTE 5 9 3 /2 0 1 4 (2 8 .0 4 .2 0 1 4 ),
• 1 considera-se acesso por corda a técnica de
progressão utilizando cordas, com outros
equipamentos para ascender, descender ou se
deslocar horizontalmente,
No rm a c o m p le m e n ta r NBR 1 5 4 7 5

Po r s e r o m a is d ifíc il e p e rig o s o va m o s c o m e n t a r p rim e iro e s s e


t ra b a lh o .
Ac e s s o p o r c o rd a s u m d o s tra b a lh o s m a is p e rig o s o , o n d e d e ve s e r o b s e rva d o o s
p o n to s d e a n c o ra g e m
1 .2 As a tivid a d e s c o m a c e s s o p o r c o rd a s d e ve m s e r e xe c u ta d a s :

d e a c o rd o c o m p ro c e d im e n to s e m c o n fo rm id a d e c o m a s n o rm a s
té c n ic a s n a c io n a is vig e n te s ;

p o r tra b a lh a d o re s c e rtific a d o s e m c o n fo rm id a d e c o m n o rm a s
té c n ic a s n a c io n a is vig e n te s d e c e rtific a ç ã o d e p e s s o a s ;

p o r e q u ip e c o n s titu íd a d e p e lo m e n o s d o is tra b a lh a d o re s , s e n d o u m
d e le s o s u p e rvis o r.
2 .2 Du ra n te a e xe c u ç ã o d a a tivid a d e o t ra b a lh a d o r
d e ve e s t a r c o n e c t a d o a p e lo m e n o s d u a s c o rd a s
e m p o n to s d e a n c o ra g e m in d e p e n d e n te s .
s is te m a d e a n c o ra g e m
35.5.1 Os sistemas de ancoragem devem ser especificados e
se le cionad os consid e rand o-se a sua e ficiê ncia, o conforto, a carg a
ap licad a aos me smos e o re sp e ctivo fator d e se g urança, e m caso d e
e ve ntual q ue d a.

Qu a n d o n ã o h á p o s s ib ilid a d e d e u s a r e s c a d a s a n d a im e s o u b a la n c in s , e n tã o o
a c e s s o d e ve s e r fe ito p o r c o rd a

A c o rd a é o ite m re s p o n s á ve l p e lo a c e s s o a q u e s e d e s tin a , p o r is s o é p re c is o :

Sa b e r c o m o m a n u s e á -la .

De te rm in a r p o n to d e a n c o ra g e m c o rre to e s e g u ro .

Us a n d o n ó s a p ro p ria d o e a p ro va d o p e lo s ó rg ã o s re s p o n s á ve is
Po n to d e a n c o ra g e m
O que é um ponto de ancoragem:

É to d o p o n to d e a m a rra ç õ e s d e u m a c o rd a o u fita tu b u la r p o r e le
d e te rm in a -s e o a c e s s o p o r c o rd a .

Po r is s o d e ve s e r re s is te n te o b a s ta n te p a ra s u p o rta r o p e s o d o
tra b a lh a d o r m a is c a rg a d e tra b a lh o .

to d o p o n to d e a n c o ra g e m d e ve e xs is tir u m a fo rç a d e im p a c to d e n o
m ín im o 1 5 0 0 k c o n s id e ra n d o o fa to r d e s e g u ra n ç a 1 5 x1 p o r is s o
c h a m a m o s e s s e p o n to s d e Po n to b o m b a

An c o ra g e m : é a m a rra ç õ e s fe ita c o m c o rd a s o u fita s tu b u la re s


Po d e s e r p o n to d e a n c o ra g e m :
u m a p ila s t ra ,
vig a d e c o n c re to o u fe rro e s t ru t u ra s d e a ç o .

o u a q u e la s q u e s ã o fixa d a s n o p ré d io d e s d e a s u a
c o n s t ru ç ã o

to d o s d e ve m a te n d e r o fa to r d e s e g u ra n ç a .
s is te m a d e a n c o ra g e m
Sistema equalizado onde é dividido o peso entre
d ois p ontos fe ito com fita tub ular e mosq ue tão.

Na falta d e fita p od e se r usad o p e d aços d e cord as


d e sd e q ue e ste ja e m p e rfe ita cond içõe s
Sis te m a e q u a liza d o m ú lt ip lo o n d e o p e s o é a p lic a d o e m u m
p o n to te n d o o u t ro s p o n to s d e p ro n t id ã o e m c a s o d e
ru p t u ra
Nó s b á s ic o s p a ra a n c o ra g e n s
Pa ra u m a b o a a n c o ra g e m p re c is a m o s c o n h e c e r e e xe c u t a r a lg u n s t ip o s d e
n ó s va m o s ve r e a p re n d e r a c o n fe c c io n a r o s s e g u in te s n ó s
Qu a is o s n ó s u s a d o s ?
Conforme a NBR 15475 esses são os nós
b ásicos p ara uma ancorag e m se g ura

• Oito d u p lo
• b o rb o le ta
• p e s c a d o r d u p lo ;
• 9 d u p lo ;
• n ó d e fita ;
• Pru s ik ;
• vo lta d o fie l;
• m e ia vo lta d o fie l (UIAA).
Vo lt a d o fie l
Pru s s ik

Es te é fe ito c o m c o rd a d e d iâ m e t ro in fe rio r d a q u e s e e s t á
usando
NÓ DIREITO
Bo c a d e lo b o
Ac e s s o p o r e s c a d a s
As e s c a d a s p o d e m s e r d e 2 tip o s :

• 1. Portáteis: de mão, de abrir,


extensível

• 2. Fixas: tipo marinheiro

NBR 16308, Os re q uisitos são b ase ad os e m uma carg a


máxima d e trab alho total d e 120 kg . As e scad as d e ve m
se r usad as p or uma p e ssoa d e cad a ve z, mas isto exclui
q ualq ue r p e ssoa no p é d a e scad a e stab ilizand o-a.
1 . Po rtá te is : d e m ã o , d e a b rir,
e xte n s íve l
Re c o m e n d a ç õ e s :
• Não utilizar tintas sobre a madeira;
• Devem possuir sapatas de borracha;
• As escadas devem ser utilizadas para o fim a que se
destinam,
evitando qualquer tipo de improvisação;
• As escadas deverão ser submetidas a inspeções diárias;
• Tamanho máximo para ser utilizada 6 metros.
ALTURA – Es c a d a d e m ã o
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos
montante s e m re lação à ve rtical d e ve se r ap roximad ame nte
ig ual a ¼ (um q uarto) d o comp rime nto d a e scad a e ntre e sse s
ap oios.
O trab alhad or d e ve rá e star se mp re d e fre nte p ara a e scad a,
e e la d e ve rá se r utilizad a some nte p or um trab alhad or d e
cad a ve z, d e ve ficar uma p e ssoa no p é d a e scad a
e stab ilizand o-a.

A e s c a d a d e ve s e r firm e m e n te a p o ia d a e u ltra p a s s a r 1 m
(u m m e tro ) d o p o n to d e a p o io s u p e rio r e d e ve s e r
a n c o ra d a q u a n d o p o s s íve l p a ra e vita r to m b a m e n to la te ra l
NBR 1 6 3 0 8 , Os re q u is ito s s ã o b a s e a d o s e m u m a
c a rg a m á xim a d e tra b a lh o to ta l d e 1 2 0 kg .
ALTURA – Es c a d a d e m ã o
A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1
m (um me tro) d o p onto d e ap oio sup e rior e d e ve se r
ancorad a q uand o p ossíve l p ara e vitar tomb ame nto
late ral

Com amarraçõe s sup e rior e infe rior


e vitand o e scorre g ar o p onto d e solo e o
tomb ame nto late ral
ALTURA – Es c a d a d e e xte n s ã o
De fin iç ã o : Es c a d a p o rtá til q u e p o d e s e r e s te n d id a e m
m a is d e u m la n c e c o m s e g u ra n ç a .

Recomendações:

A e scad a exte nsíve l com mais d e 7 me tros d e comp . d e ve p ossuir


ob rig atoriame nte siste ma d e travame nto (tirante ou vare ta d e se g urança)
p ara imp e d ir q ue os montante s fiq ue m soltos e p re jud iq ue m a e stab ilid ad e .

A e scad a d e ve p ossuir d isp ositivo limitad or d e curso, p rop orcionand o uma


sob re p osição d e no mínimo 1 me tro q uand o e ste nd id a.
Es c a d a m a rin h e iro
De fin iç ã o : Es c a d a d e m ã o fixa d a e m u m a e s tru tu ra
d o ta d a d e g a io la d e p ro te ç ã o .
Re c o m e n d a ç õ e s

A e s c a d a tip o m a rin h e iro e m g e ra l é c o n s titu íd a p o r e s tru tu ra s


m e tá lic a s e u tiliza d a p a ra a c e s s o a lu g a re s e le va d o s o u d e
p ro fu n d id a d e q u e e xc e d a m 6 m e tro s , c o m g ra u d e in c lin a ç ã o
e m re la ç ã o a o p is o va ria n d o d e 7 5 º a 9 0 º, p o s s u in d o g a io la d e
p ro te ç ã o .

A g a io la d e p ro te ç ã o d e ve s e r in s ta la d a a p a rtir d e 2 m e tro s d o
p is o , d e ve n d o u ltra p a s s a r 1 m e tro a s u p e rfíc ie a s e r a tin g id a
a c o m p a n h a n d o a a ltu ra d o s m o n ta n te s .
Para acessar escadas essa posição do talabarte é incorreta
Se o trab alhad or e scorre g a o p róp rio e p i o acid e ntará
lançand o-o contra a e strutura
Ac e s s o p o r
ANDAIMES E NR1 8 .1 5
Mo n ta g e m e d e s m o n ta g e m d e a n d a im e
• A cada 03 metros, o andaime deverá ser preso a uma estrutura fixa ou coluna;
• Nunca movimentar o andaime com pessoas no mesmo;
• Quando a altura ultrapassar dois metros, o funcionário deve trabalhar preso por cinto de
segurança ao próprio andaime, deslocando a medida que for subindo;
• Sempre que for possível, deve-se fazer o uso do dispositivo trava-quedas preso a cabo de
aço (cabo 3,8 ou corda poliamida 11mm), o qual deverá ser fixado a estrutura próxima.
• Fazer o uso do cinto de segurança com dois talabartes durante todo o processo de
desmontagem do andaime
• O funcionário do topo deve manter -se do lado interno do andaime durante a descida das
peças
• Certificar-se que as peças estejam firmemente amarradas antes de descê-las, fazendo uso
de nó apropriado para tal
• Primeiro amarrar a corda na peça, só depois soltá-la dos encaixes;
ANDAIMES E NR1 8 .1 5

3m (painel 1,00m)
4,5m (p aine l 1,50m)
6m (p aine l 2,00m)

18.15.18 – As torres d e and aimes não p od erão exced er, em altura, 3 vezes a menor
d imensão d a b ase d e ap oio, q uand o não estaiad as; e NBR6494 Item 4.5.12.
Os andaimes devem dispor de sistema de guarda-corp o e rod ap é
e m tod o p e ríme tro d o p iso d e trab alho. Trave ssão sup e rior 1,20m
d e altura, trave ssão mé d io 0,70m d e altura e rod ap é d e 20cm e m
tod a a exte nsão d o and aime , p lataforma total, e cad a altura 3x d e
um lance d e ve se r fixad o e te r vãos e ntre trave ssas p re e nchid os
com te la ou outro d isp ositivo q ue g aranta o fe chame nto se g uro
d a ab e rtura. (NR-18.13.5).
Ac e s s o p o r p la ta fo rm a
EQUIPAMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS

TIPO ARTICULADA TIPO


TESOURA
To d o o o p e ra d o r
d e ve rá re c e b e r
t re in a m e n to
e s p e c ífic o p a ra
o p e ra r a
p la t a fo rm a e
a te n d e r a o s
re q u is ito s d o
PA5 0 6 .
Pla ta fo rm a e le va tó ria -c a ra c te rís tic a s
Plataformas são usadas para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos
e outros ob stáculos sob re o p iso e outras p osiçõe s e le vad as.

Possue m movime ntação e m d ive rsos âng ulos, conforme o tip o d e


p lataforma.

A p lataforma d a máq uina, me smo e le vad a, o op e rad or p od e manob rar a


máq uina p ara fre nte e p ara trás ou p ara q ualq ue r outra d ire ção.

Tod os os mod e los articulad os são manob ráve is com a p lataforma na sua
altura máxima e tê m larg uras d e chassis q ue p e rmite m o ace sso e m
corre d ore s ind ustriais e stre itos e áre as d e trab alho cong e stionad as.
MÁQUINA PLATAFORMA
ELEVATÓRIA
Ativid a d e s e m a ltu ra s
ro tin e ira s
Co n te ú d o p ro g ra m á tic o
Acidentes típicos em trabalhos em altura;

• aconte ce m p or falta d e cuid ad o, E.P.I e se g urança


Ac id e n te s típ ic o s e m tra b a lh o s
e m a ltu ra ;

SERÁ QUE ELE


CORRE O RISCO DE
CAIR ? ? ?
Evita n d o Qu e d a s
“É muito mais fácil e melhor evitar uma queda que cuidar de suas
Conse q üê ncias.”

“A p e rmanê ncia d e uma p e ssoa ine rte e m q ualq ue r tip o d e cinto d e


se g urança p od e causar sé rios d anos fisiológ icos.”

“Em caso d e q ue d as o re sg ate d e ve se r urg e nte !

O te mp o e ntre a p e rd a d a consciê ncia e o surg ime nto d os


ag ravos fisiológ icos é muito curto, p ortanto é ne ce ssário
ate nd ime nto ráp id o e e ficaz.”
Co n d u t a s e m s it u a ç õ e s d e e m e rg ê n c ia ,
in c lu in d o n o ç õ e s d e té c n ic a s d e re s g a te e d e
p rim e iro s s o c o rro s .

A sínd rome d a susp ensão inerte tamb ém é conhecid a


como hip otensão ortostática, trauma d e susp ensão inerte
ou sínd rome d a cad eirinha. Geralmente, ela é p rod uto d as
situações d e q ued a ou d o temp o d e susp ensão
necessário à cheg ad a d o socorro. Ou seja, é fruto d a
cond ição d e imob ilid ad e e susp ensão.
m u ito im p o rta n te s a b e r!
Co n s e q ü ê n c ia d e u m a Qu e d a :

A p e rm a n ê n c ia d e u m a p e s s o a in e rte e m q u a lq u e r tip o d e c in to d e
s e g u ra n ç a a p o s u m a q u e d a p o d e c a u s a r s é rio s d a n o s fis io ló g ic o s .
O lo c a l q u e m a is a p e rta é o p o n to fe m o ra l o n d e p a s s a u m a d a s
p rin c ip a is a rté ria , p o r is s o p a s s a d o m u ito te m p o o c in to
c o m p rim in d o e s s a a rté ria lo g o fo rm a rá e m s e u in te rio r c o á g u lo s d e
g o rd u ra s .

O q u e fa ze r ?
a p ó s o re s g a te n ã o s e d e ve s o lta r o c in to d e im e d ia to p o is e s s e s
c o á g u lo s p o d e s e d e s p re n d e r e p e rc o rre r a c irc u la ç ã o p o d e n d o
p a ra r d ire to n o c o ra ç ã o o u e m m in ú s c u lo s va s o s e n tu p in d o -o s e
c a u s a n d o s é rio s ris c o s o u a té a m o rte
O q u e fa ze r ?
Em caso de quedas o resgate deve ser urgente e feito por pessoas
cap acitad as p ara tal fim um d os sintomas d e sse s coág ulos é o
formig ame nto nas p e rnas p or isso a comunicação é imp ortante .

O te mp o e ntre a p e rd a d a consciê ncia e o surg ime nto d os ag ravos


fisiológ icos é muito curto.
Portanto é ne ce ssário ate nd ime nto ráp id o e e ficaz.” faça p e rg untas
p ara vitima tip o:, se e stá formig and o as p e rnas, se não e sta com
tontura e outras. assim e stará mante nd o a re sp onssivid ad e d o
p acie nte até a che g ad a d o sup orte avançad o.
Ativid a d e s e m a ltu ra s ro tin e ira s
Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
conte mp lad a no re sp e ctivo p roce d ime nto op e racional.

Os p roce d ime ntos op e racionais p ara as ativid ad e s rotine iras d e trab alho e m altura
d e ve m conte r, no mínimo:

a) as d ire trize s e re q uisitos d a tare fa;


b ) as orie ntaçõe s ad ministrativas;
c) o d e talhame nto d a tare fa;
d ) as me d id as d e controle d os riscos caracte rísticos à rotina;
e ) as cond içõe s imp e d itivas;
f) os siste mas d e p rote ção cole tiva e ind ivid ual ne ce ssários;
g ) as comp e tê ncias e re sp onsab ilid ad e s.
At ivid a d e s e m a lt u ra s n ã o ro t in e ira s

As atividades de trabalho em altura não rotineiras


d e ve m se r p re viame nte autorizad as me d iante
Pe rmissão d e Trab alho

O QUE É A PERMISSÃO DE TRABALHO


(PT)
PERMISSÃO DE
TRABALHO (PT)
• É o documento que certifica que todos os riscos foram
avaliados e todas as precauções de controle foram
tomadas para cada risco identificado:
• isolamento;
• queda
• ancoragens;
• pessoal habilitado, etc...
Ativid a d e s e m a ltu ra s n ã o ro tin e ira s
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de
Risco e na Pe rmissão d e Trab alho.

A Pe rmissão d e Trab alho d e ve se r e mitid a, ap rovad a p e lo re sp onsáve l p e la autorização d a


p e rmissão, d isp onib ilizad a no local d e exe cução d a ativid ad e e , ao final, e nce rrad a e arq uivad a
d e forma a p e rmitir sua rastre ab ilid ad e .

A Pe rmissão d e Trab alho d e ve conte r:

a) os re q uisitos mínimos a se re m ate nd id os p ara a exe cução d os trab alhos;


b ) as d isp osiçõe s e me d id as e stab e le cid as na Análise d e Risco;
c) a re lação d e tod os os e nvolvid os e suas autorizaçõe s.

A Pe rmissão d e Trab alho d e ve te r valid ad e limitad a à d uração d a ativid ad e , re strita ao turno d e


trab alho, p od e nd o se r re valid ad a p e lo re sp onsáve l p e la ap rovação nas situaçõe s e m q ue não
ocorram mud anças nas cond içõe s e stab e le cid as ou na e q uip e d e trab alho.
Ob rig a d o , b o m
t ra b a lh o a to d o s e ...
Mã o s à o b ra !!!

Você também pode gostar