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T. Elize Kawauchi
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Isso porque como você possivelmente use o Inglês apenas de forma instrumental e/ou passiva
(lendo artigos com propósito profissional e/ou ouvindo música, assistindo filmes e seriados,
etc), a sua “pirâmide” está invertida.
Se você tem um bebê, você não irá falar sobre agenesia dentária ou periodontite com ele, e
muito menos ele conseguirá se comunicar sobre esses assuntos! Na evolução natural, as
primeiras palavras do seu bebê serão mama, papa, tete… depois ele começará a falar algumas
palavras soltas, tipo “água”, “au au”, “miau”, “carro”, etc… E com cerca de dois anos, ele
começará a produzir frases inteiras, mas numa linguagem bem simples e básica, porém,
eficiente para a comunicação. Esta é a base da nossa pirâmide.
À medida que o bebê cresce, sua linguagem também evolui. Já na idade escolar, a criança
aprende a escrever, soletrar, conjugar verbos, usar preposições, recitar poemas, usar gírias,
aprender a incorporar ditados e expressões idiomáticas na fala, redigir composições… até que
chega a hora de prestar vestibular. Aqui, o aluno já precisa conseguir se comunicar de forma
mais eloquente, conjugar verbos de forma adequada, ter concordância gramatical e conversar
sobre tópicos mais elaborados usando vocabulário mais sofisticado.
O perigo de aulas em grupos ou escolas de franquia é que existe um padrão a ser seguido, um
livro para ser concluído. A vantagem de uma aula personalizada para você, é que
conseguiríamos trabalhar exatamente nas suas lacunas para deixar sua pirâmide mais
equilibrada!
No seu caso específico, e voltando à tabela do CEFRL, numa avaliação comum, seu nível
gramatical é B1, mas seu vocabulário é B2.
Dentro do que conversamos anteriormente, tenho sugestão de três caminhos que você pode
seguir:
1. Usar um livro B2 para basear as aulas, mas fazendo intervalos com conteúdo adicional
(que eu enviaria em arquivo pdf para você antes de cada aula) para revisar conteúdo de
A2 e trabalhar as lacunas de B1.
2. Usar uma gramática de Inglês como base, e dentro de cada lição, inserir conteúdo mais
dinâmico (textos, vídeos, conversação, etc).
3. Não usar material didático específico (eu seguiria a orientação de conteúdo didático por
um livro, mas usaria material de fontes diversas, que seriam enviados em arquivo pdf
antes de cada aula).
Dentro dessas opções, a terceira seria a que nos dá mais liberdade em relação à conteúdo,
porém pode ficar um pouco mais dispersa na parte gramatical, focando mais em conversação e
vocabulário. A segunda opção seria talvez um pouco “maçante”, por ser muito focada na parte
gramatical, e não tanto na conversação. A primeira opção trabalha de forma equilibrada os 5
pilares da língua (reading, writing, listening, speaking e use of English), que muitas vezes não é
o foco do aluno por não querer fazer exercícios de reading, writing e listening.
Seja qual for sua preferência, podemos sempre editar o plano pois as aulas serão planejadas
para você, de acordo com sua evolução e adaptação.