Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
INTRODUÇÃO
O projeto teve início com uma preparação teórica sólida, iniciando pelo exame da
literatura disponível e realizando uma análise preliminar do tema de pesquisa. Essa é uma
abordagem qualitativa, o que significa que visa descrever a complexidade de uma hipótese
ou problema, onde o objetivo é analisar, compreender e classificar os processos dinâmicos
experimentados por grupos sociais.
No decorrer do projeto, várias metodologias de análise e melhoria foram
apresentadas para melhorar a qualidade disponível. Além disso, procurou-se estabelecer
critérios para aplicar a qualidade na metodologia de análise de falhas e aprimoramento do
projeto.
O mesmo começou com uma base teórica e se concentrou em uma abordagem
qualitativa para analisar e compreender processos complexos. Também houve uma
exploração de metodologias para melhorar a qualidade e aplicar essas melhorias à análise de
falhas do projeto.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Podemos dizer que longevidade é envelhecer com saúde e qualidade de vida. De acordo
com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE, 2019), a expectativa de vida do
brasileiro é de 76,6 anos, em média. Esse índice representa um aumento em relação aos anos
anteriores.
A concepção de um envelhecimento bem-sucedido considera a existência dos défcits
cognitivos e fisiológicos associados à idade que são geneticamente determinados, mas
pressup~e também que algumas condições podem ser modificadas (Kahn, 2002).
De acordo com Rowe e Kahn (1987), desvalorizar a heterogeneidade individual e
cultural implica reduzir a importância da interação dos fatores biopsicossociais no
envelhecimento, gerando o equívoco de que a alta frequência de condições específicas na
velhice representa a totalidade dos casos. Os autores propõe que as condições de
envelhecimento saudável, patológico e bem-sucedido sejam consideradas trajetórias em um
continuum que pode tender para o declínio ou para a reversão e minimização de perdas por
meio de intervenções.
Os idosos do Brasil referiram melhoria das condições de saúde (45,8%, n=120) e
aumento da socialização (45%,n=118) como principais benefícios. Verifica-se que um dos
motivos que os levaram a frequentar os grupos de convivência no Brasil é a melhoria da
qualidade de vida, nos aspectos referentes à saúde, buscando aumentar o período de vida
ativa, prevenindo perdas funcionais e recuperando capacidades.
Ter um grupo de referência propicia ao idoso um suporte emocional e motivação para
que este indivíduo tenha objetivos em sua vida e possa compartilhar alegrias, tristezas e
conhecimentos. Os contatos sociais permitem engajamento social, que também é uma forma
de vivenciar o desenvolvimento na idade adulta de maneira bem sucedida. O apoio social
deve ser compreendido como uma experiência pessoal e subjetiva que leva a um maior senso
de satisfação com a vida. Silva et al.22 sugerem que existe uma relação entre apoio social e
uma variedade de medidas dependentes: saúde, adaptação psicológica, percepção de bem
estar, redução do mal-estar, longevidade e mortalidade, satisfação com avida, entre outros.
Os idosos encontram nos grupos um espaço de possibilidades de partilhar as
experiências pessoais, suas incertezas e suas angústias, permitindo uma avaliação do seu
viver. Nesse convívio social surge a oportunidade de compartilhar aprendizagens e
vivências.
Para os idosos, participar não significa somente usufruir das atividades, mas também
trabalhar coletivamente, incluir-se nas discussões e proposições de alternativas, no
planejamento de ações, na concretização de planos, no controle e na avaliação das atividades.
O envolvimento comunitário pode ser um fator significativo para melhorar a percepção da
confiança pessoal e a satisfação em viver.
Diante desses fatores, percebe-se a importância que os grupos exercem na vida dessas
pessoas, pois ali o idoso tem a possibilidade de encontrar estímulo para uma vida social
sadia, desenvolver sua cultura e ter momentos de lazer. Melhoram-se, assim, sua
autoestima e sua aceitação na sociedade, pois é nesses locais que recebem lições de
cidadania, de participação e de como colaborar com o bem comum, aprendendo que para
exercê-las não há limite de idade.
De acordo com os resultados obtidos neste estudo, pôde-se perceber a importância
de os idosos participarem de centros/grupos de convivência, integrando-se a uma rede de
apoio. As mudanças, segundo os entrevistados, atingiram principalmente os fatores
relacionados com a questão da saúde. Muitos relataram que, antes de frequentar os grupos,
viviam com dores que os impediam de realizar atividades comuns da vida diária. Sendo
assim, as atividades proporcionadas pelos grupos auxiliaram muito para que os idosos deste
estudo pudessem obter um estilo de vida mais saudável e, consequentemente, melhorar sua
qualidade de vida.
Esse estudo ressalta a importância fundamental dos grupos de convivência para a
melhoria da saúde e qualidade de vida dos idosos, tanto no Brasil quanto na Espanha. Muitos
idosos relataram melhorias significativas em sua saúde após se juntarem a esses grupos. Isso
inclui uma redução das dores que antes limitavam suas atividades diárias, sugerindo que o
suporte social e as atividades oferecidas nesses grupos podem ter impactospositivos na saúde
física.
A autonomia do idoso é de extrema importância para o desenvolvimento de forma
saudável. Quanto mais for independente o idoso, melhor será a sua qualidade de vida.
Entretanto, vale ressaltar que, quando falamos sobre a autonomia, não estamos anulando a
relevância de um suporte social. No período do envelhecimento é crucial que a família, os
amigos e a sociedade estejam ao lado do idoso, oferecendo apoio e um suporte (FERREIRA
et al. 2012).
A socialização foi outro benefício destacado pelos idosos. Eles encontraram um
espaço onde puderam compartilhar experiências, alegrias e tristezas com seus pares. Esse
aumento na socialização contribui para combater o isolamento social, que é uma
preocupação significativa entre os idosos. Participar desses grupos não se limitou a usufruir
das atividades oferecidas, mas também envolveu um compromisso comunitário mais amplo.
Os idosos se envolveram em discussões, planejamento de ações e contribuíram para o
funcionamento dos grupos.
O estudo destaca a relação entre apoio social e bem-estar. O suporte emocional e o
senso de pertencimento proporcionados pelos grupos contribuíram para uma maior
satisfação com a vida entre os idosos. Os grupos proporcionaram um espaço para os idosos
compartilharem suas experiências pessoais, incertezas e angústias. Isso permitiu uma
avaliação mais profunda de suas próprias vidas e a oportunidade de aprender com os outros.
Além dos benefícios individuais, os grupos também ensinaram lições de cidadania e
participação ativa na comunidade. Os idosos aprenderam que a idade não é um limite para
exercer essas responsabilidades.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
METODOLOGIA
O projeto foi executado com a formação teórica sobre o tema, iniciando-se por uma
pesquisa bibliográfica e análise preliminar sobre o tema a ser estudado. A pesquisa é de ordem
qualitativa, pois busca-se descrever a complexidade de uma hipótese ou problema, analisar,
compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais. Foram
expostas algumas metodologias de análise e melhoria para a contribuição de qualidade
disponível, e buscou-se então os critérios de utilização da qualidade na metodologia de análise
de falhas e melhorias do projeto.
Figura 1:
Exclusão de artigos
repetidos
Exclusão de artigos
que não abordavam a
temática em estudo
Exclusão de 2 artigo de
revisão de literatura
6 artigos avaliados
CONCLUSÃO
Finalizamos o início desse projeto com a certeza de que conseguimos destacar pontos
cruciais desses estudos, ressaltando a importância fundamental dos grupos de convivência para
a melhoria da saúde e qualidade de vida dos idosos. Ressaltamos que a participação ativa nesses
grupos oferece uma gama de benefícios, abrangendo aspectos físicos, mentais e sociais. Além
disso, pudemos enfatizar como o envelhecimento saudável vai além da simples 12 ausência de
doenças, enfocando o bem-estar global dos idosos e de forma precisa e abrangente colocamos
o papel fundamental da psicologia no contexto do envelhecimento da população. Afinal, a
psicologia desempenha um papel vital no apoio à saúde mental e ao bem-estar dos idosos.
Essa síntese abrange com precisão os principais pontos desses estudos e reforça a
importância de investir em programas e espaços que incentivem os idosos a permanecerem
ativos, envolvidos e socialmente conectados para alcançar uma qualidade de vida satisfatória
na terceira idade. Isso contribui para um envelhecimento mais rico e pleno
REFERÊNCIAS