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A vida adulta tardia seria quase como uma segunda adolescência, onde o indivíduo ao se

encontrar em outra perspectiva dada a idade, tem o desafio de se readaptar ao meio, trazendo
várias questões de socialização como parte da satisfação pessoal, sendo que a ideia de
pertencimento contribui muito para a autorrealização, são vários os setores determinantes do
que chamam de “envelhecimento bem sucedido” apesar de ser um termo que não é um
padrão, já que ser bem sucedido é algo totalmente subjetivo, tendo em vista que a vida adulta
experienciada até esse ponto é o principal indicador de como será a velhice, a importância da
integração social que se dá por meio do trabalho é um dos principais fatores que levará o
adulto a julgar sua vida como relevante ou bem vivida, estudos abordam algumas áreas
importantes para o desenvolvimento do adulto tardio.

 Saúde mental e enfrentamento.


O que contribui para uma saúde mental positiva na velhice? De acordo com estudos
prospectivos abrangendo mais de 60 anos, um importante fator de previsão é o uso de defesas
adaptativas maduras no enfrentamento de problemas em fases anteriores da vida, as defesas
adaptativas podem ser inconscientes ou intuitivas.

Como por exemplo no modelo de avaliação cognitiva (Lazarus e Folkman, 1894), as pessoas
escolhem conscientemente estratégias de enfrentamento com base no modo como percebem
e analisam uma situação. O enfrentamento inclui qualquer coisa que um indivíduo pense ou
faça para se adaptar ao estresse, independentemente de como isso funcione.

As estratégias de enfrentamento podem ser focalizadas no problema ou focalizadas na


emoção. O enfrentamento focalizado no problema implica o uso de estratégias instrumentais,
ou orientadas para a ação, com o objetivo de eliminar, administrar ou mitigar uma condição
estressante. Esse tipo geralmente predomina quando uma pessoa prevê uma oportunidade
real de mudar a situação.

O enfrentamento focalizado na emoção é voltado para o “sentir-se melhor”, administrando a


resposta emocional a uma situação de estresse para aliviar seu impacto físico ou psicológico.
Esse tipo de enfrentamento tende a predominar quando uma pessoa chega à conclusão de que
pouco ou nada pode ser feito no que diz respeito àquela situação específica.

 A religião ou a espiritualidade afetam a saúde e o bem-estar?


A religião torna-se cada vez mais importante para muitas pessoas à medida que elas
envelhecem. Em uma pesquisa de âmbito nacional, cerca de 50% dos adultos norte-
americanos na faixa dos 70 e 80 disseram que frequentavam serviços religiosos semanalmente
(Cornwell, Laumann e Schumm, 2008). A religião parece ter um papel determinante de apoio
para muitos idosos. Parece que parte da razão para as relações entre saúde e espiritualidade é
porque as pessoas que pertencem a uma igreja estão mais propensas a se envolver em
comportamentos saudáveis e dispõem de níveis mais altos de apoio social. Curiosamente, a
variável fundamental é fazer parte da igreja – e não a frequência (Lawler-Row e Elliot, 2009).
Embora o estudo citado tenha se concentrado apenas em membros de igrejas, é provável que
a participação em outras tradições religiosas e comunidades funcione da mesma maneira.

 Modelos de envelhecimento “bem-sucedido” ou “ideal”


O envelhecimento bem-sucedido, ou ideal, em grande parte substituiu a ideia de que o
envelhecimento resulta de processos inevitáveis e intrínsecos de perda e declínio.
Considerando que fatores modificáveis influenciam o envelhecimento algumas pessoas podem
envelhecer com mais sucesso do que outras.

Vários estudos identificaram três componentes principais do envelhecimento bem-sucedido:


(1) anulação da doença ou de incapacidade relacionada à doença, (2) manutenção elevada das
funções psicológica e cognitiva e (3) engajamento constante e ativo em atividades sociais e
produtivas (atividades, pagas ou não, criadoras de valor social). Os idosos bem-sucedidos
tendem a ter apoio social, emocional e material, o que contribui para a saúde mental; e
enquanto permanecem ativos e produtivos não se consideram velhos.

 Trabalho e aposentadoria
Pg. 614 a 621

 Relacionamentos pessoais na terceira idade


Pg. 622 a 631
*Amizade *Casamento *Viuvez *Filhos etc.

 CONCLUSÃO:

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