Você está na página 1de 2

JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA.

MARKETING SENSORIAL: Confirmar a tendência de buscar explicações de natureza


biológica para o comportamento do consumidor, mais especificamente centrando-se nos
processos do sistema nervoso, é o que caracteriza o marketing sensorial. Este campo enfatiza o
estudo e a compreensão da percepção por meio dos cinco sentidos. É amplamente conhecido
que os sentidos atuam como portas de entrada para o sistema nervoso, onde provocam ou
estimulam reações a partir do ambiente externo. Os impulsos captados pelos nossos sentidos
desencadeiam o processo perceptivo. Esse processo tem início com a detecção de um estímulo
pelos órgãos sensoriais, que, em seguida, é transmitido ao cérebro. Assim, a percepção pode
ser definida como o reconhecimento, pelo cérebro, da chegada de um estímulo e a maneira
pela qual o indivíduo seleciona, organiza e interpreta esses estímulos. O processo de
percepção pode ser dividido em duas fases distintas: a primeira é a sensação, um mecanismo
fisiológico no qual os órgãos sensoriais registram e transmitem os estímulos externos; a
segunda é a interpretação, que permite a organização e a atribuição de significado aos
estímulos recebidos.

O Marketing sensorial é um conjunto de ações de comunicação não-verbal, de baixo


custo, usado principalmente no ponto de venda, que tem a finalidade de fixar uma marca, um
produto ou até mesmo um serviço, criando sensações através dos 5 sentidos humanos e com
isso, um vínculo emocional com o consumidor. É o uso dos sentidos para criar experiências
inesquecíveis através do olfato, do tato, do paladar, da audição e da visão.

SENSORIAL: TATO E VISÃO


CASE: BOMBRIL
PRODUTO: KRESPINHA
Em comunicado, Bombril, fabricante do produto, diz que esponja de aço já existia há 70
anos e não foi relançada ou reposicionada; usuários criticaram associação 'racista' do
produto a cabelos crespos.

*QUANDO O MESMO PRODUTO É RELANÇADO COM DIFERENTES MARCAS*, isso afeta


a percepção dos consumidores em relação ao produto original.

Uma das primeiras soluções e mais óbvias para alterar a percepção dos clientes quanto
ao produto seria de fato relançar com outro nome e identidade visual esse mesmo produto.

Mas as pessoas querem ações relevantes das marcas sobre a questão racial.

3 ações que as marcas podem adotar hoje para combater o racismo


estrutura:

1. Converse com as suas equipes

Nas conversas com os mais de 600 profissionais de publicidade negros que assinaram a
nossa carta, um tema predominante ficou claro: as lideranças não estão escutando. Há uma
tendência entre as lideranças, tanto das marcas quanto das agências, de tentar resolver a
questão da diversidade nas salas das diretorias. Essa abordagem foi tentada por muitos anos, e
ela não funcionou.
Algumas lideranças apontam para uma “falta de canais diretos” ou um “banco de
talentos restrito” como o motivo por trás dos poucos esforços pela diversidade e inclusão. Mas
se essas lideranças tirassem um minuto para perguntar aos empregados negros ou às pessoas
não brancas como elas se sentem, descobririam a dura verdade no centro da questão: não nos
sentimos valorizados.
As lideranças tendem a manter distância dos negros e dos representantes de grupos
sub-representados, evitando ter conversas francas sobre raça, talvez por medo de uma
retaliação legal ou por simples indisposição a ficar desconfortável.

2- AUMENTAR A TRANSPARÊNCIA DOS DADOS SOBRE A DIVERSIDADE

É impossível consertar aquilo que não pode ser medido. Os dados fazem com que
uma responsabilidade fundamental seja assumida, com os consumidores; as marcas líderes
precisam ser mais transparentes com seus dados sobre a diversidade se quiserem que os
consumidores acreditem que elas estão combatendo com seriedade o racismo estrutural.

3- TRABALHAR COM AGÊNCIAS DE MARKETING QUE ASSUMAM A


RESPONSABILIDADE SOBRE A CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O TEMA.

Em 2016, a General Mills, uma das maiores empresas alimentícias do mundo, exigiu
que todas as agências participantes de concorrências nas suas contas tivessem pelo menos
50% de mulheres e 20% de pessoas não brancas nos seus departamentos criativos. 3 A
empresa fez essa exigência não apenas porque era a coisa certa a fazer, mas também porque
era o melhor caminho para o seu negócio. A General Mills estava certa em presumir que, se
ela promovia seus produtos a todos os americanos, as equipes que criariam as suas
campanhas publicitárias deveriam refletir melhor a verdadeira diversidade dos EUA.

REFERÊNCIAS

G1 Globo - "Bombril retira Krespinha do mercado; acusações de racismo fazem marcas


reformularem ou descontinuarem produtos" (https://g1.globo.com/economia/midia-e-
marketing/noticia/2020/06/18/bombril-retira-krespinha-do-mercado-acusacoes-de-racismo-
fazem-marcas-reformularem-ou-descontinuarem-produtos.ghtml)

UNICEAD - "Detalhes sobre a diversidade e inclusão"


(https://www.unicead.com.br/index.php/artigos/detalhes/7682)

Think with Google - "3 ações que as marcas podem adotar hoje para combater o racismo
estrutural" (https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/futuro-do-marketing/gestao-e-
cultura-organizacional/diversidade-e-inclusao/3-acoes-que-as-marcas-podem-adotar-hoje-
para-combater-o-racismo-estrutural/)

MÍDIAS ESCOLHIDAS: TV, ONLINE (REDES SOCIAIS META) E PDV EM SUPERMERCADOS

Você também pode gostar