▪ Condutores ▪ Semicondutores ▪ Cristais de silício ▪ Semicondutores intrínsecos ▪ Dopagem de um semicondutor ▪ Semicondutores extrínsecos ▪ Diodo não polarizado ▪ Polarização direta ▪ Polarização reversa ▪ Ruptura
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▪ Cobre → bom condutor → porque? ▪ Núcleo do átomo de cobre → 29 prótons (cargas positivas); ▪ Átomo de cobre com carga neutra → 29 elétrons (cargas negativas) circulando o núcleo; ▪ Os elétrons viajam em órbitas (camadas) distintas; ▪ 2 elétrons na primeira camada; ▪ 8 elétrons na segunda; ▪ 18 na terceira e ▪ 1 na camada mais externa
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Órbitas Estáveis: ▪ O núcleo positivo atrai os elétrons; ▪ Porque os elétrons não se chocam com o núcleo? ▪ O movimento circular cria uma força centrífuga (externa); ▪ Essa força é igual à força de atração do núcleo;
▪ Qto maior a órbita de um elétron, menor a atração do núcleo;
▪ Órbita mais externa → elétron circula mais lentamente;
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Núcleo: ▪ A órbita mais importante na eletrônica é a externa → órbita de valência; ▪ Controla as propriedades elétricas do átomo; ▪ Átomo de cobre: ▪ Núcleo → 29 prótons; ▪ Órbitas interiores → 28 elétrons;
▪ Elétrons de valência → na maior órbita em torno do núcleo;
▪ Por isso, a atração sentida pelo elétrons de valência é baixa.
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Elétron livre: ▪ Atração entre núcleo e elétron de valência → muito baixa; ▪ Logo, uma força externa pode facilmente deslocar este elétron do átomo de cobre; ▪ Elétron de valência = elétron livre; ▪ O menor valor de tensão pode deslocar os elétrons livres de um átomo para o outro;
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▪ Melhores condutores → um elétron de valência; ▪ Melhores isolantes → oito elétrons de valência; ▪ Semicondutor → possui propriedades elétricas entre as do condutor e as do isolante; ▪ Semicondutor → quatro elétrons de valência;
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Germânio: ▪ Possui quatro elétrons na órbita de valência; ▪ Era o único material disponível para a fabricação de dispositivos semicondutores; ▪ Apresentava sensibilidade à variação de temperatura
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Silício: ▪ Elemento abundante na natureza; ▪ Átomo de silício → 14 prótons e 14 elétrons; ▪ A órbita de valência possui 4 elétrons;
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▪ Cristal → padrão ordenado formado por átomos de silício; ▪ Cada átomo compartilha seus elétrons com quatro átomos vizinhos; ▪ Oito elétrons na camada de valência;
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Ligações covalentes: ▪ Cada átomo vizinho compartilha um elétron com o átomo central; ▪ Logo, os elétrons não pertencem a um átomo isolado → compartilhamento; ▪ A mesma ideia vale para todos os outros átomos de silício; ▪ Cada átomo dentro do cristal de silício tem quatro vizinhos; ▪ Cada elétron compartilhado está sendo puxado no sentido oposto, o elétron torna- se uma ligação entre os núcleos → ligação covalente; ▪ Cristal de silício → bilhões de átomos de silício com 8 elétrons de valência (ligações covalentes);
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▪ Ligação covalente do átomo de silício:
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Saturação de valência: ▪ Ligação covalente → permite estabilidade química → corpo sólido de silício; ▪ Órbita de valência com 8 elétrons → saturada;
Saturação de valência: n = 8
▪ A órbita de valência não pode manter mais de oito elétrons;
▪ Elétrons de valência → elétrons de ligação → fortemente atraídos pelos átomos;
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Lacuna: ▪ O aquecimento provoca agitação no cristal de silício; ▪ As vibrações dos átomos podem deslocar um elétron da órbita de valência; ▪ Elétron liberado → ganha energia e muda para outra camada mais externa, tornando-se um elétron livre; ▪ Saída do elétron → vazio na órbita de valência → lacuna; ▪ Lacuna → carga positiva → atrai e captura outro elétron; ▪ Lacunas → diferença crítica entre condutores e semicondutores; ▪ Para aumentar o número de lacunas e elétrons livres → dopagem;
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▪ Semicondutor intrínseco → semicondutor puro;
Fluxo de elétrons livres:
▪ Cristal de silício entre placas metálicas carregadas; ▪ Energia térmica produz um elétron livre e uma lacuna; ▪ Elétron livre → órbita mais externa; ▪ Placa carregada negativamente → elétron livre repelido para o lado esquerdo; ▪ Move-se de uma órbita externa para outra até atingir a placa positiva
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Fluxo de lacunas: ▪ A lacuna atrai o elétron de valência do ponto A; ▪ O elétron move-se para a lacuna → cria uma lacuna no ponto A; ▪ É o mesmo que mover a lacuna original para a direita; ▪ Os elétrons movem-se pelo caminho indicado pelas setas; ▪ As lacunas movem-se no sentido oposto; ▪ As lacunas funcionam como cargas positivas; ▪ Vão no sentido da placa metálica com carga negativa.
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Dois tipos de fluxos: ▪ Semicondutor intrínseco → elétrons livres = lacunas; ▪ Energia → produz elétrons livres e lacunas aos pares; ▪ Tensão aplicada → elétrons livres circulam para o lado esquerdo e as lacunas para o direito do cristal; ▪ Elétrons livres → passam para o fio e vão para o terminal positivo da bateria; ▪ Elétrons livres do terminal negativo da bateria → circulam para o lado direito do cristal;
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▪ Elétrons livres entram no lado direito do cristal e recombinam com as lacunas; ▪ Deslocam pelas lacunas até o lado esquerdo do cristal; ▪ Observa-se que não existe fluxo de lacunas fora do semicondutor; ▪ Elétrons livres e lacunas movem-se em sentidos opostos; ▪ A corrente em um semicondutor é a combinação de dois tipos de fluxos: ▪ Fluxo de elétrons livres; ▪ Fluxo de lacunas;
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▪ Dopagem → aumenta a condutividade de um semicondutor; ▪ Adição de impureza ao cristal intrínseco → altera condutividade elétrica; ▪ Semicondutor dopado → semicondutor extrínseco; ▪ Um semicondutor extrínseco pode ser dopado para ter excesso de elétrons livres ou de lacunas. ▪ Existem dois tipos de semicondutores extrínsecos: ▪ Semicondutores tipo n ▪ Semicondutores tipo p
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Semicondutores tipo n: ▪ Para aumentar o número de elétrons → adicionar átomos pentavalentes ao silício; ▪ Átomos pentavalentes → possuem 5 elétrons na camada de valência (Arsênio, Antimônio, Fósforo); ▪ Esses átomos doam um elétron para o cristal de silício → doadores de impurezas; ▪ Silício dopado com impureza pentavalente → semicondutor tipo n; ▪ O número de elétrons livres é muito maior que o número de lacunas; ▪ Elétrons livres → portadores majoritários; ▪ Lacunas → portadores minoritários.
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Semicondutores tipo p: ▪ Para aumentar o número de lacunas → adicionar átomos trivalentes ao silício; ▪ Átomos trivalentes → possuem 3 elétrons na camada de valência (Alumínio, Boro, Gálio); ▪ Silício dopado com impureza trivalente → semicondutor tipo p; ▪ O número de lacunas é muito maior que o número de elétrons livres; ▪ Lacunas → portadores majoritários; ▪ Elétrons livres → portadores minoritários.
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▪ Fabricante dopa um cristal → metade tipo p e metade tipo n; ▪ Borda entre tipo p e tipo n → junção pn; ▪ Junção pn → base para diodos, transistores e circuito integrados; ▪ Cada átomo trivalente de silício produz uma lacuna → semicondutor tipo p; ▪ Os átomos pentavalentes e os elétrons livres → semicondutor tipo n; ▪ Cada pedaço de material semicondutor é eletricamente neutro;
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▪ Fabricante produz um cristal com material tipo p de um lado e tipo n do outro; ▪ Junção → borda onde as regiões se encontram; ▪ Diodo de junção → outro nome dado para um cristal pn;
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Camada de depleção: ▪ Devido à repulsão → elétrons livres do lado n tendem a se espalhar em todas as direções; ▪ Alguns elétrons livres se difundem através da junção; ▪ Elétron livre entra na região p → torna-se um portador minoritário; ▪ Logo se recombina com uma lacuna → lacuna desaparece; ▪ Elétron livre torna-se um elétron de valência;
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▪ Qdo um elétron passa pela junção → cria um par de íons; ▪ Íons positivos ▪ Íons negativos
▪ Esses íons ficam fixos na estrutura do cristal → não se movem
como elétrons e lacunas; ▪ Par de íons positivos e negativos → dipolo; ▪ Qdo número de dipolos aumenta → região próxima da junção torna-se vazia de portadores de carga; ▪ Região vazia de portadores de carga → camada de depleção;
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Barreira de potencial: ▪ Cada dipolo tem um campo elétrico entre os íons;
▪ Logo, se um elétron livre entrar na camada de depleção, o campo elétrico tenta
empurrar esse elétron de volta para a região n; ▪ A intensidade do campo elétrico aumenta cada vez que um elétron cruza a junção;
▪ Campo elétrico entre os íons → barreira de potencial;
▪ Para os diodos de germânio → barreira de potencial é de 0,3 V;
▪ Para os diodos de silício → barreira de potencial é de 0,7 V;
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▪ Polarização direta: ▪ Aplicar uma fonte CC ao diodo; ▪ Terminal negativo da fonte conectado ao material tipo n; ▪ Terminal positivo da fonte conectado ao material tipo p.
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Fluxo de elétrons livres: ▪ A fonte “empurra” as lacunas e os elétrons livres em direção à junção; ▪ Se a tensão da bateria for menor que a barreira de potencial os elétrons não conseguem penetrar na camada de depleção; ▪ Qdo penetram → os íons empurram os elétrons de volta para a região n; ▪ Qdo a tensão for maior que a barreira de potencial → lacunas e elétrons são empurrados para a junção; ▪ Desta vez os elétrons passam pela camada de depleção e recombinam com as lacunas;
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Fluxo de um elétron: ▪ Elétron deixa o terminal negativo da bateria; ▪ Entra no lado direito do diodo; ▪ Passa pela região n até a camada de depleção; ▪ Se tensão da fonte > 0,7 V → elétron passa pela camada de depleção; ▪ Combina-se com uma lacuna na região p → torna-se um elétron de valência; ▪ Continua passando de uma lacuna para outra, até atingir o lado esquerdo do diodo; ▪ Qdo deixa o lado esquerdo do diodo → nova lacuna aparece → processo reiniciado;
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▪ Polarização reversa: ▪ Aplicar uma fonte CC ao diodo; ▪ Terminal negativo da fonte conectado ao material tipo p; ▪ Terminal positivo da fonte conectado ao material tipo n.
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▪ Terminal negativo da bateria → atrai as lacunas; ▪ Terminal positivo da bateria → atrai os elétrons; ▪ Lacunas e elétrons livres afastam-se da junção → camada de depleção mais larga; ▪ Qto mais larga a camada de depleção → maior a barreira de potencial; ▪ Camada de depleção aumenta até qdo a diferença de potencial se igualar à tensão reversa; ▪ Elétrons e lacunas param de se movimentar; ▪ Corrente aproximadamente zero.
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▪ Os diodos têm uma valor máximo de tensão nominal; ▪ Existe um limite de tensão a ser aplicada num diodo reversamente polarizado; ▪ Se a tensão reversa aumentar → tensão de ruptura; ▪ Na tensão de ruptura o diodo conduz intensamente;