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Rev.

- 2010

MANUAL DE AVALIAÇÃO DE
INTEGRIDADE

BASEADO NA API 579-1/ASME FFS-1


Departamento de Engenharia Mecânica
J.L.F. Freire
J.L.F.Freire 2010
PUC-Rio
2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

Este manual apresenta os conceitos de Fator de Segurança, Probabilidade de Falha,


Confiabilidade, e as noções básicas para a aplicação de métodos de adequação ao
uso para estruturas, equipamentos e tubulações segundo a publicação API 579-
1/ASME FFS-1.

A maioria dos slides tem uma interpretação direta e condizente com a API 579-
1/ASME FFS-1

Alguns slides têm a interpretação livre e sem respaldo direto na API 579-1/ASME FFS-
1. Neste caso eles recebem um símbolo:
Livre

Referências principais:

[1] – API RP 579 (2000) “Fitness-for-Service”


[2] – API 579-1/ASME FFS-1, “Fitness-For- Service”, Junho, 2007, API 579 2nd Edição
[3] – “Integridade Estrutural de Equipamentos, Tubulações e Dutos”, J.L.F. Freire,
Publicação Interna, DEM/PUC-Rio, Dezembro de 2008
[4] – BS7910, “Guide on Methods for Assessing the Acceptability of Flaws in
Structures”

Notas:
Versão 2010 de curso com duração mínima de 3 dias.
Usou versões COTEQ 2007, 2009, NTT 2010

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J.L.F.Freire
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1 - INTRODUÇÃO À
ANÁLISE DE
INTEGRIDADE

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J.L.F.Freire 2010
2008-Rev1
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Avaliações de adequação ao uso (fitness-for-service, FFS) são análises


quantitativas de engenharia desenvolvidas para demonstrar a
integridade estrutural de equipamentos ou componentes que contém
defeitos ou danos e que estão em serviço.

Responsabilidades

– Engenheiro responsável pelo equipamento (profissional habilitado – PH)


– Inspetor – técnico: nível 1 de avaliação
– Engenheiro : níveis 1 e 2

Campos multidisciplinares de conhecimentos

– Engenharia de materiais
– Engenharia estrutural
– Engenharia de inspeção
– Engenharia de mecânica da fratura
– Engenharia de ensaios não destrutivos
– Engenharia de equipamentos
– Engenharia de processos

J.L.F.Freire
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Estrutura íntegra: suporta os carregamentos de operação e teste com


uma probabilidade mínima de falha durante o tempo que se
pretende operá-la.

Falha: impede que o componente, máquina, equipamento ou estrutura


exerça sua função estrutural.

Falha catastrófica: aquela que ocorre sem aviso prévio e envolve


grande parte da estrutura.

Falha não catastrófica: é previsível, envolve grandes deformações


plásticas, empenos pronunciados, trincas que se propagam por
grandes extensões e durante um tempo grande.

Falha considerada em equipamentos para transporte e


acondicionamento de fluidos: a falha, catastrófica ou não, ocorre
quando há vazamento por perda de contenção (instantânea –
ruptura ou contínua – pequena quantidade por unidade de tempo)
de uma quantidade relevante de fluido.

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Tipo de falha estrutural Característica da falha e mecanismo de dano

Instabilidade elástica Flambagem, catastrófica.


Deformação elástica excessiva Não catastrófica, gera mau funcionamento.

Limite de escoamento é ultrapassado. Causa mau


Deformação plástica excessiva
funcionamento, empenos, extricção, rótulas plásticas.

Ruptura por tração subsequente à


Provoca vazamentos bruscos por perda de contenção.
deformação plástica excessiva

Propagação de trincas ou perda de material no tempo.


Fadiga, Fluência, Desgaste, Erosão, Corrosão (várias
formas). Pode culminar em perda de contenção
Falha por acumulação progressiva de
(vazamento) e em ruptura por tração sem ou com grandes
dano
deformações plásticas. Também pode originar instabilidade
elástica devido à perda progressiva de material da seção
resistente.

Falha por transformação Grafitização, esferoidização, fase sigma, descarbonetação,


microestrutural progressiva etc..
Fratura catastrófica Aparência frágil, iniciação não perceptível.

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Variáveis tensão, deformação e resistência

Variável Qualificação e dependência.

Tensão, s, t, stress Depende de carregamento e geometria.

Depende de carregamento, geometria, das propriedades elásticas


Deformação, e, strain
e plásticas do material e da história do carregamento.

Depende do material, de sua microestrutura, de tensões


residuais, acabamento superficial, tipo de carregamento,
Resistência, S, strength estados triaxiais, influência do meio, da velocidade do
carregamento, temperatura, tempo de exposição e da
história de operação e carregamento.

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2 - ADEQUAÇÃO AO USO

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“Adequação ao Uso”  “Fitness-For-Purpose”

Procedimentos de avaliação de integridade contra:


– a possibilidade de ocorrerem falhas frágeis
– a perda uniforme, localizada e pitiforme de espessura
– o dano causado pelo hidrogênio
– a existência de irregularidades geométricas
– trincas
– a fluência
– o dano causado por incêndio
– a ocorrência de mossas e ranhuras
– a existência de delaminações
– a fadiga

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Um processo de avaliação de integridade estrutural consiste de um conjunto


de atividades para analisar a deterioração de uma estrutura e analisar a
possibilidade desta continuar funcionando de forma segura.

A AIE usualmente requer um conjunto de ações e conhecimentos


interdisciplinares que consistem de:

1. Conhecimento do mecanismo de dano e do comportamento do


material
2. Conhecimento das condições de operação passadas e futuras
3. Identificação dos mecanismos de dano, detecção, localização e
quantificação dos defeitos, geralmente através de ensaios não
destrutivos (END)
4. Propriedades dos materiais envolvidos e a influência do meio ambiente
5. Análise de tensões
6. Análise de resistência

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Seqüência de um procedimento:

1. Identificação do mecanismo de dano e do defeito

2. Aplicabilidade e limitações dos métodos de


avaliação

3. Dados necessários para a avaliação

Três níveis de 4. Métodos e critérios de avaliação e aceitação


aprofundamento
5. Cálculo da vida remanescente ou de novas
condições de trabalho, possivelmente em
conjunto com um plano de inspeção

6. Métodos de remediação e reparo

7. Monitoração em serviço

8. Documentação incluindo memórias de cálculo


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Doc.:
EQUIPAMENTO Folha: de
Vaso de pressão, tubulação, tanque, duto
Emissão: / /
Dados para adequação ao uso (Preenchimento a cargo do concessionário)
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES PRESTADAS REGISTRO PROFISSIONAL

IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL DO RESPONSÁVEL ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS
1.1 - ATIVO / INSTALAÇÃO

1.2 - TIPO DE EQUIPAMENTO / DESCRIÇÃO FUNCIONAL

1.3 - FABRICANTE 1.4 - No DO FABRICANTE 1.5 - ANO DE FABRICAÇÃO 1.6 - INÍCIO DE OPERAÇÃO

1.7 - CÓDIGO DE PROJETO 1.8 - ANO DE EDIÇÃO DO CÓDIGO 1.9 - FLUIDO PRINCIPAL 1.10 - OUTROS FLUIDOS

1.11 - PRESSÃO DE PROJETO 1.12 - PRESSÃO DE OPERAÇÃO 1.13 - PRESSÃO DE TESTE 1.14 - AMBIENTE
[ ] Aberto [ ] Fechado

1.15 - TEMP. DE PROJETO 1.16 - TEMP. DE OPERAÇÃO 1.17 - PESO VAZIO 1.18 - PESO CHEIO

1.19 - PMTA 1.20 - VOLUME ([ ] litro, [ ] m3) 1.21 - POTENCIAL DE RISCO 1.22 - CLASSE DO FLUIDO

1.23 - No DE PARADAS (Período de ref.: / / a / / ) 1.24 - DISPONIBILIDADE. PARA INSPEÇÃO


( ) Planejadas ( ) Não Planejadas [ ] Parada Geral [ ] Parada Parcial [ ] Fora de Parada
1.25 - OUTRAS CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS
[ ] Sujeito a condições de vácuo [ ] Sujeito a baixa temperatura [ ] Sujeito a vibração ou variações no carregamento durante operação normal
[ ] Sujeito a variações de temperatura em operação normal [ ] Operação por batelada; ciclo: ( ) [ ] Operação contínua; campanha: ( )

2 - CARACTERÍSTICAS DO COSTADO/CORPO/ESTRUTURA
2.1 - DIÂMETRO ([ ] Interno [ ] Externo) 2.2 - COMPRIMENTO 2.3 - ESPESSURA ([ ] Nominal)

2.4 - MATERIAL 2.5 - RADIOGRAFIA / ALÍVIO DE TENSÕES 2.6 - SOBRESPESSURA DE CORROSÃO


/
3 - CARACTERÍSTICAS DOS TAMPOS ([ ] Superior / Inferior [ ] Leste / Oeste [ ] Norte / Sul)
3.1 - FORMATO 3.2 - ESPESSURA ([ ] Nominal)

3.3 - MATERIAL 3.4 - RADIOGRAFIA / ALÍVIO DE TENSÕES 3.5 - SOBRESPESSURA DE CORROSÃO


/
4 - FONTES UTILIZADAS
INSTRUÇÃO PARA O PREENCHIMENTO: Os códigos indicados abaixo devem ser marcados ao lado de cada valor informado nos Campos 1, 2 e 3,
garantindo a rastreabilidade das fontes utilizadas no levantamento dos dados.

 Placa de Identificação  Prontuário  Conjunto de desenhos  Relatórios de Inspeção


 Verificado em campo  Dado estimado  Valor calculado  Dado informado
 ___________________________________________  ___________________________________________
[  ] Dado verificado (código de uso exclusivo do inspetor responsável pela adequação ao uso)
Livre
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EQUIPAMENTO Doc.:
Vaso de pressão, tubulação, tanque, duto Folha: de
Dados para adequação ao uso (Continuação)
5 - LISTA DOS PRINCIPAIS DESENHOS
IDENTIFICAÇÃO REV. EMITENTE DESCRIÇÃO

6 - ÚLTIMAS ATIVIDADES DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO


6.1 - EXAME INTERNO 6.2 - EXAME EXTERNO 6.3 - TESTE HIDROSTÁTICO 6.4 - AJUSTE DOS DISP. DE SEG.
/ / / / / / / /
6.5 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

7 - PRÓXIMAS ATIVIDADES DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO


7.1 - EXAME INTERNO 7.2 - EXAME EXTERNO 7.3 - TESTE HIDROSTÁTICO 7.4 - AJUSTE DOS DISP. DE SEG.
/ / / / / / / /
7.5 - ENSAIOS PREVISTOS NOS PRÓXIMOS EXAMES INTERNO E EXTERNO

7.6 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

7.7 - OUTRAS INSPEÇÕES PREVISTAS

8 - ANÁLISE DO HISTÓRICO DO EQUIPAMENTO


8.1 - ITENS ESPECÍFICOS DO HISTÓRICO (Se o espaço for insuficiente, utilizar o Campo 11 de forma complementar)
ITEM / DOCUMENTO DESCRIÇÃO

a) Foram feitos reparos estruturais?

_____________________________
b) Foram feitas alterações no projeto original?

_____________________________

8.2 - MECANISMOS POTENCIAIS DE DANO (Se o espaço for insuficiente, utilizar o Campo 11 de forma complementar)
TIPO JÁ OBSERVADO? (Indicar os documentos de referência)

8.3 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES RELACIONADOS AO ACOMPANHAMENTO DOEQUIPAMENTO

[  ] Dado verificado (código de uso exclusivo do inspetor responsável pela adequação ao uso ) Livre
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EQUIPAMENTO Doc.:
Vaso de pressão, tubulação, tanque, duto Folha: de
Dados para adequação ao uso (Continuação))
9 - CROQUI E EQUIPAMENTOS
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Nível 1 – avaliações conservadoras e do tipo passa não passa. Usa dados


nominais e o fato que o equipamento, componente ou estrutura foi projetado
segundo um código internacionalmente reconhecido.

Nível 2 – avaliação mais detalhada, principalmente na atividade de cálculo de


tensões.

Nível 3 – avaliação muito detalhada onde dados específicos, reais e atuais são
necessários. Cálculos numéricos de tensões ou mesmo análise experimental
serão utilizadas com um peso maior.
S Operar e estabelecer
Nível 1 período para nova
Critério inspeção ou AIE
OK?
N
S
Nível 2
Critério
OK? Decisão sobre
reparo ou troca
N
S
Nível 3
Critério
OK? S
N
S
Diminuir
solicitaçã
o
N
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Os métodos de avaliação usam um ou mais de um dos critérios de


aceitação descritos a seguir.

Tensão ou Valor Admissível

FAD, “Failure Assessment Diagram

RSF, “Remaining Strength Factor”

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Tensão ou Valor Admissível


Compara esforços ou tensões em pontos críticos com valores limites de
resistência destes pontos.
Usa considerações geométricas limites (por exemplo, uma espessura
mínima para que a corrosão não provoque um furo na parede de
contenção e assim provoque um vazamento, sem que a tensão no ponto
possa ser considerada relevante).

Aprovar e estabelecer Não aprovar segundo


procedimento de uso o nível de avaliação usado

S N
Tensão ou
Demanda, S Resistência ou
D<C Capacidade, C

Dados do material,
Determinação: determinação: numérica,
numérica, experimental, experimental, analítica, dados
analítica, dados empíricos
empíricos Critério de aceitação
determinístico, estocástico

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FAD, “Failure Assessment Diagram” - para defeitos tipo trinca.


Usa duas avaliações limites,
falha frágil - em função do que ocorre na ponta ou raiz da trinca - caso
típico de um material frágil
colapso plástico - considera o esgotamento de plasticidade da seção
reduzida - caso típico de um material que possui grande tenacidade à
fratura.
Fator de intensificação
Tenacidade à
de tensão, FIT, KI
fratura, KMAT

Falha frágil Região de


Kr = KI/KMAT
Dimensões da reprovação
trinca
Modo de falha
misto

Análise de
tensões Região de
aprovação

Tensão de Colapso
referência, sref Lr = sref/Sy plástico

Resistência ao
escoamento, Sy

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RSF, “remaining strength factor”, ou fator de resistência remanescente:

é a razão entre as resistências às falhas determinadas para o elemento com defeito e o elemento sem
defeito.

LDC
RSF 
LUC
 RSF 
MAWPr  MAWP .  se RSF  RSFa
 RSFa 
MAWPr  MAWP se RSF  RSFa

LDC = carga limite ou de colapso plástico do componente com defeito


LUC = carga limite ou de colapso plástico do componente sem defeito
MAWP = máxima pressão de operação admissível, determinada pelo código de projeto
MAWPr = máxima pressão de operação admissível para o componente com defeito
RSFa = valor admissível para o RSF, geralmente igual a 0.90.

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Fator de Resistência Remanescente

LDC
RSF 
LUC

L
RSF  DC
LUC
 RSF 
MAWPr  MAWP .  se RSF  RSFa
 RSFa 
MAWPr  MAWP se RSF  RSFa

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Exemplo: aplicação do RSF a dutos com


reparos

LRDC
RSFR 
LUC

 RSFR 
MAOPRr  MAOP.  se RSFR  RSFa
 RSFa 
MAOPRr  MAOP se RSFR  RSFa
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Os métodos de avaliação usam valores conhecidos ou supostos de


dimensões, de carregamentos e de propriedades dos materiais.

Devido a isto as análises podem ser

Determinísticas
•Valores conhecidos: C > D

Estocásticas
•Análise de sensibilidade:
C(S) > D(P,B,H). Exemplo: dP  ? dD ?

•Análise de probabilidade:
POF. Exemplo: M = C-D  P(M<0) ?

•Fatores de segurança parciais:


FS = C(S-S*FS.S) / D(P*FS.P, B*FS.B, H*FS.H)

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Para não haver uma falha estrutural


Para que uma falha não ocorra, a resistência ou capacidade deve ser sempre maior que a
tensão ou demanda.

Isto é válido para:

•critérios de projeto para os componentes novos e


•critérios de aceitação em análises de adequação ao uso para componentes que já
apresentam deterioração ou perda parcial da sua capacidade.

Capacidade, C  D , Demanda
C
1
D
ou
Re sistência, S  s , Tensão
S
1
s
Neste capítulo serão tratados assuntos referentes às comparações entre tensão e resistência
e que envolvem o Fator de Segurança, a Probabilidade de Falha, a Confiabilidade e o
Fator de Resistência Remanescente.
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• As propriedades mecânicas dos materiais


estruturais, tais como as resistências ao
escoamento (Sy), à tração (Su) e à fadiga (Se),
admitem incertezas de medição e previsão.

• As incertezas, que existem nas determinações


das tensões e resistências, nos critérios de
resistência e nos modelos matemáticos usados
para descrever os comportamentos de uma
estrutura, justificam a utilização do Fator de
Segurança.
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Fator de Segurança

O Fator de Segurança é definido pela razão entre duas variáveis


genericamente chamadas de resistência, S, e tensão, s, que
deverão estar associadas ao processo de falha que se deseja evitar
e à adoção de um determinado critério de resistência.

S
FS 
σ
Exemplo: projeto de dutos – critério da máxima tensão cisalhante

D
σ  p
2t
2  t  SMYS
p FE
D
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Probabilidade de Falha
Admite-se que S e s pertençam
a distribuições estatísticas com
médias S e σ e desvios
padrões sS e ss . Define-se
então uma nova variável
chamada margem, m :

m  S σ
Ocorrerá uma falha se

m0

Pf  Pm  0  Pm 

R  1  Pf  1  Pm  0  1  Pm
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Influência das dispersões das distribuições


de s e S na probabilidade de falha

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Distribuição Normal ou Gaussiana


Descreve bem a estatística de muitos fenômenos contínuos e simétricos em
relação à média:
- medições repetidas em metrologia
- resistências (Sy, Su, dureza, etc.) de um mesmo lote
- dimensão das peças de um lote de produção
- propriedades físicas como altura ou peso
- desgaste de peças sob condições similares

x  N x , s x 

  x  x 2 
px  
1
exp 2 
s x 2  2 s x 
b
Pa  x  b    p x dx
a

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Distribuição Normal Padrão

xx
z
sx

z  N 0 ,1

 z2 
pz  
1
exp  
2  2

 xi  x 2
i 1
Desvio padrão: sx 
n 1

sx
Coeficiente de variação: Cx 
x
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Curva
Normal
Padrão

P(z)

1 Pz 

Valores de
P(-z)=1-P(z)
para a curva
Gaussiana

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1
0.8

0.1
0.6
dnorm( x, 0 , 1)

pnorm ( x, 0 , 1)
0.01
0.4

1 10
3
0.2

pnorm ( z , 0 , 1)1 10


4
0
3 2 1 0 1 2 3
x

1 10
5

z P(z) z P(z) z P(z) z P(z)


-0.100 0.460 -1.100 0.136 -2.100 0.018 -3.100 9.676e-4
1 10
6
-0.200 0.421 -1.200 0.115 -2.200 0.014 -3.200 6.871e-4
-0.300 0.382 -1.300 0.097 -2.300 0.011 -3.300 4.834e-4
-0.400 0.345 -1.400 0.081 -2.400 8.198e-3 -3.400 3.369e-4
-0.500 0.309 -1.500 0.067 -2.500 6.210e-3 -3.500 2.326e-4
1 10
7
-0.600 0.274 -1.600 0.055 -2.600 4.661e-3 -3.600 1.591e-4
-0.700 0.242 -1.700 0.045 -2.700 3.467e-3 -3.700 1.078e-4
-0.800 0.212 -1.800 0.036 -2.800 2.555e-3 -3.800 7.235e-5
1 10 -0.900 0.184 -1.900 0.029 -2.900 1.866e-3 -3.900 4.810e-5
8
6 5 4 3 2 1 0
-1.000 0.159 -2.000 0.023 -3.000 1.350e-3 -4.000 3.167e-5
z

-5.00 2.87e-7 -6.00 9.87e-10 -7.00 1.28e-12

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Exemplo: Quantificação para a Análise de Incertezas


Incerteza: indica uma faixa de valores entre os quais deverá estar o valor verdadeiro da variável

xz xx 
de interesse.

Exemplo:
y
 δx 
Su  450  36 MPa x  δx 
ou
Su  450  8% MPa  x  
 x
É possível usar os valores da incertezas de uma variável para representar o seu desvio
padrão.

x  x x  n  s x
x  n  sx  x  x  n  sx

n P
1 0.683
1.27 0.80
1.96 0.95
2 0.954
3 0.997 Livre
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Exemplo 1:
Para os elementos novos de torres de transmissão similares existem estatísticas
que mostram o seguinte:
• elemento crítico: barras F6
• carregamento nas barras F6: N ( 220 kN, 31 kN)
• resistência das barras F6: N (323 kN, 68 kN)
Sem considerar o efeito de envelhecimento das barras (ex: perda de espessura
por corrosão), calcular sua probabilidade de falha.

Cav  323 Dav  220 Mav  Cav  Dav Mav  103


2 2
sC  68 sD  31 sM  sC  sD
sM  74.733
pnorm( 0 , Mav , sM )  0.084
0  Mav
z  z  1.378 pnorm( 1.378, 0 , 1)  0.084
sM

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Exemplo 2:
Considerando que um carregamento trativo F é aplicado a uma barra
circular com diâmetro d e que o material da barra foi ensaiado à tração
determinar:
• probabilidade de falha
• confiabilidade
F = N (105 N, 104 N)
d = N (20mm, 0.1mm)
Sy = N (536.6 MPa, 41.9 MPa)

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5 4
Fav  10 sF  10
 2
dav  20 A  dav sd  0.1
4
Fav
sav  sav  318.31
A

2 2
ss  
sF   sd   sav
   2  ss  31.99
 Fav   dav 

Syav  536.6 sSy  41.9

mav  Syav  sav mav  218.29

2 2
sm  sSy  ss sm  52.716
m  mav
z( m)  z( 0)  4.141
sm

5 5
pnorm( z( 0) , 0 , 1)  1.73  10 ou pnorm( 0 , mav , sm)  1.73  10

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Exemplo 3:

Plotar a distribuição de densidade padrão N(0,1) e sua curva de probabilidade


acumulada, respectivamente dnorm(z,0,1) e pnorm(z,0,1).
Determinar a variável padrão z0 tal que a probabilidade de z<z 0 é igual a 10%.

z  5 , 4.8 5

0.8

dnorm( z , 0 , 1) 0.6

pnorm ( z , 0 , 1)
0.4

0.2

0
4 3 2 1 0 1 2 3 4
z
qnorm( 0.10, 0 , 1)  1.282

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Exemplo 4:

Considerando os resultados dos ensaios Corpo de Prova Sy Su


de tração de corpos de provas (MPa) (MPa)
extraídos de tubos API 5L X60 que 1 468 523
estão fornecidos na Tabela ao lado:
2 472 525
3 452 559
4 450 539
4.1 – Qual a probabilidade de Sy ser menor que
446 MPa? 5 454 519
6 462 523

P  PSy  446 
7 446 533
8 447 535
Sy  N ( 457,13.5 ) 9 460 514
10 464 522

Sy  Syav 11 441 533


z  0.815 12 435 535
sy 13 479 545

P  Pz  0.815  20.75%


14 480 543
15 442 533
16 455 556
Valor médio, Sav 457 534
pnorm( 0.815, 0 , 1)  0.208
Desvio padrão s 13.5 12.7
pnorm( 446, 457, 13.5)  0.208
Coef. Variação cv 2.9% 2.4%

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4.2 – Qual a probabilidade de Sy ser menor que SMYS?

SMYS  413
P  PSy  413
Sy  N ( 457,13.5 )

Sy  Syav
z  3.259
sy
P  Pz  3.259  0.0558%

4
pnorm( 3.259, 0 , 1)  5.59  10
4
pnorm( 413, 457, 13.5)  5.585  10

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Exemplo: vaso de pressão cilíndrico de paredes finas:

Tensão equivalente segundo o critério de Tresca:

pD pD
s  s1  s 3  0 
2t 2t

ss  s C p   CD   Ct 
2 2 2
 Cp 
sp
p
,etc

Variável margem m contra ruptura: m  Su  σ e sm  s 


Su
2
 ss 2

Probabilidade de Falha:

 m
PoF  Pm  0  P z  
 sm 

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Evolução da Probabilidade de Falha


A probabilidade de falha poderá mudar com o tempo caso atue um mecanismo de
dano que altere uma ou mais variáveis do processo.
Exemplo: Vaso de pressão de paredes finas sofrendo corrosão interna uniforme na sua
parede metálica

Com a diminuição da espessura e aumento da tensão equivalente segundo o critério


de Tresca, a margem m para o colapso plástico, considerando um defeito muito longo
será:

D r = taxa de corrosão anual


m  Su  σ  Su  p 
2  t  a  r  a = tempo em anos
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Evolução da Probabilidade de Falha 13/10/2010

EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DA PROBABILIDADE DE FALHA NO TEMPO PARA UM VASO DE


PRESSÃO COM PERDA UNIFORME DE ESPESSURA

5
Su  537 p  11 D  24 25.4 t  25.4 cp  0.02 ct  0.05
16
cD  0.01 cSu  0.03
p D
s ( a , r)  sSu  SucSu
2 ( t  a r)
2 2 2
ss ( a , r)  s ( a , r)  cp  cD  ct
M ( a , r)  Su  s ( a , r)

2 2
sM ( a , r)  ( sSu)  ( ss ( a , r) )
s ( 0 , 0)  422.4
ss ( 0 , 0)  23.136
POF ( a , r)  pnorm( 0 , M ( a , r) , sM ( a , r) ) 5
POF ( 0 , 0)  2.402  10

0.1

0.01
POF ( a , 0.1)
3
110
POF ( a , 0.2)
4
110

5
110

6
110
0 2 4 6 8 10
a
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Vida Remanescente VR

Uma vez que tenha sido constatado que o equipamento que contém um defeito está
adequado ao uso para o momento da análise, deve-se também determinar a sua vida
remanescente (quanto a cada um dos danos possíveis de ocorrerem).

Estimativas de vida remanescente VR caem dentro das categorias seguintes:

VR pode ser calculada com exatidão razoável  caso do conhecimento adequado da taxa
de dano existente: calcular e prever novas inspeções

VR não pode ser calculada com exatidão razoável  caso de não conhecimento
adequado da taxa de dano existente ou dano imprevisível – quando se manifesta pode
desenvolver-se com taxa muito rápida: prever monitoração de variáveis e substituição
antecipada

VR já extinta: prever reparo ou substituição imediatos

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Vida Remanescente VR e Inspeção

Dano
Inspecionar antes deste
tempo
B
C

Nível máximo
aceitável
A
D

Tempo

 A: a taxa de progressão do dano é insignificante. A inspeção não é necessária.


 B: a taxa de progressão é significativa. Deve-se inspecionar antes do risco atingir um nível máximo
aceitável.
 C: o dano ocorre depois de um tempo de incubação desconhecido mas após seu surgimento progride
rapidamente chegando a um patamar que é alto e inadmissível. Deve-se agir para inibir, remover ou
reduzir a causa do dano, que não depende do tempo.
 D: o dano não depende do tempo, ocorre após um período de incubação desconhecido, mas está abaixo
de um nível aceitável. Usar monitoração e manutenção corretiva.
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Vida Remanescente, Inspeção e Gestão de Integridade

Dano
Expectativa inicial de
Expectativa de
progressão do dano
progressão do dano após
Expectativa de
primeira inspeção
progressão do dano após
segunda inspeção

Dano admissível
Expectativa de
progressão do dano após
Dano encontrado na terceira inspeção
Dano encontrado na Dano encontrado
segunda inspeção
primeira inspeção na terceira
inspeção
Dano esperado na quarta
inspeção

Tempo
Realização da segunda
inspeção Realização da terceira
inspeção
Programação da quarta
Realização da primeira inspeção
inspeção

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Resumo: FS, POF, R e RSF


FS, PoF, R, RSF
Capacidade (componente sem dano) C
Demanda (componente sem dano) D
Margem, M

Critério de falha M=C-D<0

Fator de segurança FS=C/D

Probabilidade de Falha POF=P(M<0)


Confiabilidade R=P(M>0)= 1-POF

Capacidade recalculada após o dano C’

Demanda possível após dano D’


Fator de resistência remanescente RFS=C’/C=D’/D
Condição de adequação ao uso D’=D(C’/C)
Fator de segurança após o dano e cálculos de FS’=C’/D’
C’e D’ Condição de adequação ao uso  C’/D’=C/DFS’=FS
Margem após dano M’=C’-D’=RSFx(C-D)=RSFxM

POF após dano e correção da demanda POF’=P(C’-D’)=P(M’<0)= P(zM’)=P(zM)= P(M<0)=POF


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Resumo: FS, POF, R e RSF


M  C  D 
M CD 
sM  sC  sD 
2 2

M M
zM 
sM
 
PoF M  0  PoF  z M  
M


 sM 
C'
RSF 
C
D' C '
Adequação ao uso  D'  D.RSF  
D C

M '  RSF . C  D  
M '  C ' D'  M '  RSF .C  D   RSF .M   
sM '  RSF . sC  sD  RSF .sM 
2 2

M ' M ' M  M
zM '    zM
sM ' sM
 
PoF M '  0  PoF  z M '     PoF z M   PoF M  0
M' M
 
 sM ' sM 
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2008-Rev1
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3 - AVALIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM
OPERAÇÃO PARA EVITAR FALHAS
FRÁGEIS

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Generalidades:

• Equipamentos: vasos de pressão, tubulações e tanques

• Materiais: aços carbono ou aços de baixa liga

• Desconhece-se a existência de defeito tipo trinca

• Avalia se é possível ocorrer a falha frágil

– Após uma mudança no processo;

– Uma análise de risco indicar a possibilidade de que temperaturas mais baixas


e/ou pressões mais altas que aquelas esperadas no projeto possam acontecer
(na partida, operação, parada, ou situação anômala – por exemplo: vazamento);

– Possibilidade de uma redução do fator de segurança;

– É necessária uma temperatura mínima para a realização do teste hidrostático

– σmembrana > 55MPa próximo da temperatura ambiente e t > 50mm ou existem


condições que possam fragilizar o equipamento

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2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
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• CET: “critical exposition temperature”

– é a menor temperatura que o metal pode atingir durante sua exposição


ao ambiente e durante a sua partida, parada, operação continuada (ou
anomalia, causada por um vazamento) onde a tensão atuante seja
igual ou maior que 55MPa

– Cuidar para a possibilidade de auto refrigeração e resfriamento brusco


(shock-chilling)

– A CET é definida pelos códigos dos equipamentos e também pode ser


um envoltório de temperaturas

• MAT: “minimum allowable temperature”

– é a mínima temperatura admissível para um dado material trabalhar


levando em consideração sua espessura e sua resistência contra a
falha frágil.

– Determinação: testes de impacto ou curvas de isenção

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2008-Rev1
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Aplicabilidade

– Equipamentos projetados segundo códigos reconhecidos.

– Podem existir defeitos nestes equipamentos, desde que os critérios de


aceitação destes defeitos discutidos nas suas respectivas seções
(partes) sejam aceitos.

Dados necessários

– Dados originais de projeto do equipamento.

– Dados de manutenção e inspeção: históricos.

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2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010
Obter dados originais do Obter dados de inspeção
equipamento e manutenção do
equipamento

Determinar
CET

Método de
Avaliação

Nível 1 Nível 2 Nível 3

N
MAT<CET N N
MAT<CET MAT<CET

S S
S
Não está
Continuar a operação e manter plano adequado
de inspeção adequado para operar
nesta CET

N S
Mudança nas
condições de serviço
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Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev2
Rev.
Rev. -- 2010
2010

NÍVEL 1

Critério de aceitação: CET  MAT


Determinação da MAT para Vasos de Pressão

• Testes de impacto considerando as temperaturas requeridas pela ASME VIII 1 ou 2 ou outro código aceito
e aplicado para o equipamento

• Usar curvas de isenção de testes:

1 - Determinar a curva (A, B, C ou D) do material através da Tabela 1 (3.2 da 579).

2 - Determinar a MAT na Figura 2 (3.4 da 579) usando a curva do material acima e a espessura
governante tg do componente em questão.

•material P1, grupo 1 ou 2 – ASME IX


3 - Redução do MAT: é possível para item 2 acima -17oC se •t < 38mm
•PWHT realizado e sem alteração estrutural posterior
Notas:
tg– espessura equivalente ou governante sem corrosão determinada em função de tnominal (Figuras 3.5 da 579)
tampos forjados: pode usar tmin
tubos: pode usar tnom – tolfabricação
fundidos: usar maior t
componentes não soldados (flanges parafusados, espelhos, tampos planos): t / 4

Vasos projetados segundo a ASME VIII Div 1 que atendam todos os requisitos abaixo não necessitam verificação (3.4.2.1.e)
material P1 grupo 1 ou grupo 2 segundo o ASME IX
PTH = 1.5 Pd (se antes 1999) ou PTH = 1.3 Pd (se 1999 ou depois)
material curva A, se t < 12,5mm ou materiais B,C,D, se t < 25mm
Tprojeto < 373oC e CET > -29oC
sem possibilidade de shock chilling e cargas cíclicas
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MAT – Temperatura Mínima Admissível

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Critério de aceitação: CET  MAT


Determinação da MAT para Tubulações

• Usar o mesmo procedimento para vasos, considerando requisitos de tenacidade prescritos pela ASME
B31.3 – Capítulo 3 - Materiais

Determinação da MAT para Tanques

• Tanques de armazenagem: se projetados segundo API 650, seguir os passos para avaliação nível 1
dados na Figura 3 (3.3 da 579)

• Tanques com baixa pressão: se projetados segundo API 620, seguir o mesmo procedimento para
vasos de pressão

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2010
Freire – J. IberoAmericanas
Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2
Vasos de Pressão
Método A
Determinar MAT como no Nível 1 (não usar redução)
Determinar Rts
tmin .E * S * .E * Pa
R ts  R ts  R ts 
t g  LOSS  FCA S .E P rating

Entrar na Figura 3.7 e determinar TR.

Curva de isenção foi usada para MAT 


MAT  max MATNível 1  TR ,48o C 
Se Rts < limite, usar MAT=-104oC

Redução extra de -17oC se material P1 (Gr1 ou Gr2)


t <38mm
foi aplicado PWHT


Dados de CVN foram usados para MAT MAT  max MATNível 1  TR ,104 C
o
 
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2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

J.L.F.Freire
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2010
Rev. - 2010

Nota 1: Para componentes com tensão admissível na temperatura ambiente < 121MPa e Vasos
de Pressão e Tubulações construídos antes das edições de 1999 e 2002 dos códigos ASME VIII
Div 1 e ASME B31.3, respectivamente.

Nota 2: Para componentes com tensão admissível na temperatura ambiente > 121MPa e <
138MPa e Vasos de Pressão e Tubulações construídos a partir dos adendos das edições de 1999
e 2002 e edições posteriores dos códigos ASME VIII Div 1 e ASME B31.3, respectivamente.

Nota 3: Para componentes com tensão admissível na temperatura ambiente > 138MPa e <
172MPa e Vasos de Pressão e Tubulações construídos a partir do código ASME VIII Div 2 e
ASME B31.3, respectivamente.

J.L.F.Freire 2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2
Vasos de Pressão
Método B
Um valor de redução de temperatura para pressões de operação abaixo da
pressão de teste hidrostático pode ser estabelecido usando-se a Figura 3.8.
Esta permissão é limitada para vasos com pressões de teste iguais a 125,
130 e 150% da pressão de projeto (baseada no código original de projeto) e
para materiais com uma tensão admissível menor ou igual a 172.5MPa
(25kpsi), conquanto que a pressão de teste não resulte em uma tensão de
membrana primária maior que 90% do SMYS do aço de construção do vaso.
A temperatura do teste deverá ser a temperatura medida para o metal do
vaso (e não a temperatura da água).

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13/10/2010

API 579
2000

Justificativa
para falar de
testes a
125%, 130%
e 150%

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Rev. - 2010

NÍVEL 2
Vasos de Pressão
Método C
a) Isenção de verificação se:
t<12.7mm
Ou se atendem as seguintes especificações
Materiais P1 e P3, e P4 e P5 (cuidado em fazer pré-aquecimento antes da
pressurização )

Código de projeto reconhecido


CET na MAWP > -29oC
Sem serviço cíclico
Sem trincamento induzido pelo ambiente
t<50.8mm
Experiência em serviço boa

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Rev. - 2010

NÍVEL 2
Vasos de Pressão
Método C (continuação)
b) Caso não atenda ao quesito a) pode-se usar a experiência prévia de
pressão e temperatura
Determinar MAT como no Nível 1 (não usar redução)
Determinar Rts Pa
R ts 
P para T de operação bem sucedida

Entrar na Figura 3.7 e determinar TR.



MAT  max MATNível 1  TR ,48o C 
Curva de isenção foi usada para MAT
Se Rts < limite, usar MAT=-107oC

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Rev. - 2010

NÍVEL 2

Tubulações:

Métodos A, B - usar os mesmos procedimentos A e B de vasos de


pressão

Método C : usar Figura 3.9

Tanques
Atmosféricos e de baixa pressão: usar Figura 3.3
Baixa pressão construído segundo API 620: usar métodos para VP

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Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2

Tubulações:

Métodos A, B

Para Método C usar a Figura 3.9

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2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2
Tubulações: Método C: a esquematização da Figura 3.9 é a seguinte:

A aprovação segundo o procedimento abaixo qualifica, pelo método C, a Tubulação como adequada
ao uso segundo o Nível 2.

• Espessura < 38mm

• CET>-104oC
e
• Não há possibilidade de choque térmico de resfriamento por líquido com temperatura mais baixa
em -30oC
e
• Não se espera vibração ou impacto de temperatura
e
• Espessura > 12,7mm ou CET < -48oC

• Tubulação já tem experiência comprovada no ambiente, não tem danos ou trincas e tem
flexibilidade sufiiciente ………………………..................................................Aprovada

• Tubulaçã não tem experiência comprovada no ambiente, não tem danos ou trincas e tem
flexibilidade sufiiciente

• Tubos sem costura e Tensão longitudinal < 55MPa …………………….. Aprovada


• Tubos com costura e Tensões longitudinal e circunferencial < 55MPa … Aprovada
ou
• Espessura < 12,7mm e CET > -48oC ………………………………………………… Aprovada
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Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2

Tanques

Atmosféricos e de baixa pressão:


usar Figura 3.3

Baixa pressão construído segundo


API 620: usar métodos Nível 2 para
VP.

J.L.F.Freire
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2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2

Tanques

Baixa pressão construído segundo


API 620: usar métodos para VP

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2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2

Tanques

Atmosféricos e de baixa pressão:


usar Figura 3.3

J.L.F.Freire
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2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

NÍVEL 2
Tanques Atmosféricos e de baixa
pressão: usar Figura 3.3

A aprovação por qualquer item abaixo qualifica o Tanque como


adequado ao uso segundo o Nível 2

• TH anterior aprova a adequação ao uso

• Espessura é menor que 12,7mm

• Temperatura de operação maior que 60o C

• Tensão de membrana menor que 55,2MPa

• O Tanque está isento de teste de impacto

• O tanque esteve cheio segundo condições de projeto no dia


mais frio a ser analisado

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2010
2010
2008-Rev1
Rev. - 2010

4 - AVALIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM
OPERAÇÃO COM PERDA UNIFORME DE
ESPESSURA

Livre
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
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Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avalia se equipamentos, vasos de pressão, tubulações e tanques, que


tiveram perda generalizada de espessura causada por corrosão ou
erosão, estão adequados para operar ou necessitam de reajuste na sua
pressão de trabalho.

Para equipamentos que tiveram uma perda localizada ou não uniforme


de espessura, esta seção pode ser muito conservadora.

Para tratar de perdas localizadas de espessura e de corrosão por pites


recomenda-se o emprego das seções 5 e 6.

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
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Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Aplicabilidade

1. Aplica-se a equipamentos projetados segundo códigos reconhecidos.

2. O equipamento não opera sob condições de fluência (AC e C-1/2Mo<399oC, ABL


(Cr-Mo)<454oC, AIAu<510oC, Al<93oC – para as tensões que usualmente ocorrem nestes equipamentos)

3. A distância mínima de região que apresenta mudança abrupta de


geometria, Lmsd, L  1,8 D.t msd
4. O equipamento não opera em regime de solicitações cíclicas (n<150, ou
condições de norma de exceção para o cálculo contra a fadiga (ex. ASME VIII) atendidas).

5. O equipamento não contém trincas.

6. Nível 1: a única solicitação admissível é o carregamento de pressão


interna ou externa. L>Lmsd

Livre
L> Lmsd
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Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

Dados necessários

• Dados originais de projeto do equipamento.

– Identificação do equipamento
– Tipo
– Localização
– Ano de fabricação
– Nível 1

• Temperatura de projeto
• Pressão de teste hidrostático original
• Tipo de líquido que contém e peso específico
• Temperatura durante teste hidrostático original
• Espessura nominal
• MAT
• PWHT – tratamento térmico das soldas após a construção?
• PWHT – tratamento térmico das soldas após reparos?

• Dados de manutenção e inspeção: históricos.

J.L.F.Freire
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Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

Localização e
caracterização da região
com perda metálica

p tmm tc

tc  t nom  LOSS  FCA


tc  t rd  FCA
trd = espessura medida em região longe daquela onde foi verificada a perda de espessura
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
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Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev12
Rev. - 2010

• Levantamento das espessuras da região com perda metálica


através de:

– PTR – “point thickness readings”:

• medição ponto a ponto sem levantamento de perfil – apoia-se em cálculos


simples de estatística para verificar se a perda de espessura é
generalizada e uniforme.

• Usar inspeção visual para verificar a perda uniforme de espessura e


localizar os pontos para suas medições. Fazer a medição em um mínimo de
15 pontos, para as regiões de interesse.

– CTP – critical thickness profile:

• medição ponto a ponto com levantamento de perfil – um perfil crítico da


região com perda de espessura é levantado

• Espaçamento mínimo entre os pontos de medição de espessura e número


mínimo de medidas:

– mínimo de 5 pontos de medição para cada direção dentro de uma malha


localizada na região de interesse.
– espaçamento máximo entre pontos, caso não seja possível a inspeção visual
para localização dos pontos de maior interesse:

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
J.L.F.Freire COTEQ-2007

Ls  min 0.36 D.tmin , 2trd 
p.Rc 2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

t c

Vaso de pressão SE  0.6  p
min
D – diâmetro interno ou externo
cilíndrico: p .Rc R – raio interno ou externo, D/2
l
t min   t sl Rc – R+LOSS+FCA
LOSS – perda radial de espessura anterior ao
2  SE  0.4  p processo de adequação ao uso. É igual à espessura
nominal ou inicial medida menos a mínima espessura
medida na ocasião da inspeção.
FCA – “future corrosion allowance”, perda futura de
p.Rc
Vaso de pressão ou t c
 corrosão estabelecida para o período de trabalho

2  SE  0.2  p
min planejado.
tampo esférico: S – resistência ou tensão admissível dada pelo
código de projeto.
E – eficiência de união por solda (usar 0.7 se não
houver informação).
p – pressão de operação.
p .Rc .K
c
t min  t min espessura mínima calculada através do código
Tampo elíptico: 2  SE  0.2  p de projeto.

 
c
1 t min espessura mínima calculada segundo a tensão
K  . 2.0  Rell
2
que atua na direção circunferencial.
6 l
t min espessura mínima calculada segundo a tensão
que atua na direção longitudinal

p .Rc .M t ou tn ou tnom – espessura nominal.


t min  trd – espessura lida ou medida
2  SE  0.2  p tam – espessura média medida.
Tampo torisférico: Rell – razão entre o maior e o menor raio do tampo
1  C rc  elíptico = B/A.
M  .3.0   Cr – raio interno da coroa do tampo torisférico.
4  rkc  Crc = Cr + LOSS + FCA
rk – raio interno do “knucle” do tampo torisférico.
rkc – rk + LOSS + FCA
F – fator de localização
Dutos segundo E’ – fator de junção (fabricação) do tubo. Usar 1.0
p.R
t min 
para dutos com construção recente. Ver B31.8
a B31.4 [3] T – depende da temperatura de operação. Ver 31.8

e B31.8 [4]: SMYS .F .E '.T


J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

PTR Procedimento Nível 1 para


perda de espessura uniforme
Calcular a média, desvio com PTR
Nível 1 padrão e a covariância das
espessuras medidas

t am 
t rd ,i

 t  t am 
N
2
rd ,i
strd  1
N 1
strd
Cov 
t am CTP

Cov: 10%
>

<

tam  FCA  tmin


e

Vasos de pressão e tubulações tmm  FCA  max0.5tmin , tlim 


tmm  FCA  max0.6tmin , tlim 
OK, Prever prazo de inspeção.
Tanques Pode ser metade do tempo previsto
para FCA

onde tlim  max0.2tnom ,2.5mm

Nível 2 ou
determinar
novo MAOP

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

PTR Procedimento Nível 2 para


perda de espessura uniforme
Calcular a média, desvio com PTR
Nível 2 padrão e a covariância das
espessuras medidas

t am 
t rd ,i

 t  t am 
N
2
rd ,i
strd  1
N 1
strd
Cov 
t am CTP

Cov: 10%
>

<

Vasos de pressão e tubulações


tam  FCA  RSFa .tmin
tmm  FCA  max0.5tmin , tlim 

tam  FCA  tmin OK, Prever prazo de inspeção.


tmm  FCA  max0.6tmin , tlim 
Tanques
Pode ser metade do tempo previsto
para FCA

tlim  max0.2tnom ,2.5mm


onde

Nível 2 ou
determinar
novo MAOP

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev2
Rev.
Rev. -- 2010
2010
Calcular o comprimento L
CTP admissível
Nota 1: incongruência
Determinar a razão
L  Q D.tc na API 579 parte 4 de
Determinar a espessura de
(2007) com relação à
parede para avaliação de espessura
remanescente
Rt  RSFa s: nomenclatura define
Nível 1 tc  t nom  LOSS  FCA  2

0 .5
para tmin enquanto que
t  FCA 
tc  t rd  FCA Rt  mm  1  R   figuras definem para tc
tc Q  1.123 t   1
 1  Rt   Nota 2: O perfil CTP
 RSFa   deveria ser levantado
Procedimento Nível 1 para Rt  RSFa  Q  50 com todas as medidads
Estabelecer o perfil CTP
de espessura
perda de espessura uniforme para determinar os
comprimentos críticos do descontando FCA. Os
com CTP.
defeito: s e c valores de tam a serem
OBS: recomenda-se usar Nível
Determinar menores valores comparados com as
1 da seção 5 (perda localizada)
médios tam para os perfis CTP espessuras mínimas
longitudinal e circunferencial tmin já seriam, então,
calculados para o comprimento calculados com o
L desconto FCA. A
s
t am 
 min t am
s
, min, L  diferença neste
 min t 
c c processo está no
t am am , min, L tamanho dos
comprimentos s e c.
s ou c
tam  FCA  tmin
C ou L

Vasos de pressão e tubulações tmm  FCA  max0.5tmin , tlim  OK, Prever prazo de inspeção.

tmm  FCA  max0.6tmin , tlim 


Pode ser metade do tempo previsto
para FCA
Tanques

onde tlim  max0.2tnom ,2.5mm

Nível 2 ou
determinar Livre
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2006
2008
2010
2010
J.L.F.Freire COTEQ-2007 novo MAOP
2008-Rev2
Rev.
Rev. -- 2010
2010
Calcular o comprimento L
CTP admissível
Nota 1: incongruência
Determinar a razão
L  Q D.tc na API 579 parte 4 de
Determinar a espessura de
(2007) com relação à
parede para avaliação de espessura
remanescente
Rt  RSFa s: nomenclatura define
Nível 2 tc  t nom  LOSS  FCA  2

0 .5
para tmin enquanto que
t  FCA 
tc  t rd  FCA Rt  mm  1  R   figuras definem para tc
tc Q  1.123 t   1
 1  Rt   Nota 2: O perfil CTP
 RSFa   deveria ser levantado
Procedimento Nível 2 para Rt  RSFa  Q  50 com todas as medidads
Estabelecer o perfil CTP
de espessura
perda de espessura uniforme para determinar os
comprimentos críticos do descontando FCA. Os
com CTP.
defeito: s e c valores de tam a serem
OBS: recomenda-se usar Nível
Determinar menores valores comparados com as
1 da seção 5 (perda localizada)
médios tam para os perfis CTP espessuras mínimas
longitudinal e circunferencial tmin já seriam, então,
calculados para o comprimento calculados com o
L desconto FCA. A
s
t am 
 min t am
s
, min, L  diferença neste
 min t 
c c processo está no
t am
 FCA  RSFa .t tamanho dos
s ou c C ou L am , min, L
Vasos de pressão e tubulações tam min comprimentos s e c.
tmm  FCA  max0.5tmin , tlim 

 FCA  tmin
s OK, Prever prazo de inspeção.
tam Pode ser metade do tempo previsto
para FCA

tmm  FCA  max0.6tmin , tlim 


Tanques

onde tlim  max0.2tnom ,2.5mm

Nível 2 ou
determinar Livre
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2006
2008
2010
2010
J.L.F.Freire COTEQ-2007 novo MAOP
2008-Rev2
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Determinar Determinar Determinar


FCA baseado em Nível 2
RSFa=0.90 tmin e tsl
tmin e tsl

Determinar a região e os
planos onde serão feitas as
medições de espessura.
Decidir se PTR ou CTP Calcular o comprimento L
PTR CTP admissível
L  Q D.t min
Calcular a média, desvio
padrão e a covariância das
Determinar a Rt  RSFa
espessuras medidas razão de espessura
0.5
remanescente  
2

t am 
t rd ,i
t mm  FCA  1  R  
N Rt  Q  1.123 t   1
t min  Rt  
 t  t am 
N

 1  RSFa 
2
rd ,i

strd  1
N 1  
strd Rt  RSFa  Q  50
Cov 
t am Estabelecer o perfil CTP
para determinar os
comprimentos críticos do
defeito: s e c
> <
> s: L
Cov: 10%

Método simples: t am  t mm
< s c
Verificar o tamanho
Ou min( t am ,t am ) com do defeito

comprimento L
Rt  0.20
t mm  FCA  2.5
Cilindros
Lmsd  1.8 D .t min
s
tam  FCA  RSFa .tmin
c

c
tam  FCA  RSFa .tmin
l
N
S
tmm  FCA  max0.5tmin , tlim  Nível 3, seção 5 ou
reparar, trocar,
Esferas e tampos N retirar ou
tam  FCA  RSFa .tmin determinar nova
MAOP
Tanques
tmm  FCA  max0.6tmin , tlim 
onde
tlim  max0.2tnom ,2.5mm Se casca esférica,
tampo forjado ou
S tanque: OK
Se cilindro, testar
adequação
OK, Prever prazo de inspeção. Pode ser longitudinal através
metade do tempo previsto para FCA da Fig. 5.7. Se OK,
completar
adequação

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2010
2010
2008-Rev1
Rev. - 2010

5 - AVALIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM
OPERAÇÃO COM PERDA LOCALIZADA
DE ESPESSURA

Livre
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

Generalidades:

Avalia se equipamentos, vasos de pressão, tubulações e


tanques, que tiveram perda localizada de espessura
causada por corrosão ou erosão, estão adequados para
operação ou necessitam de reajustes nas suas pressões
de trabalho.

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Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

Aplicabilidade

Os tipos de defeitos considerados nesta seção são caracterizados e


denominados como:

– Perda localizada de espessura, LTA (“localized thin area”):

uma característica da LTA é ter um comprimento relativamente pequeno,


podendo ser da ordem de grandeza de sua largura.

– Sulco ou “groove”

é uma região com perda de espessura bem localizada e direcional,


causada por corrosão ou erosão, onde o comprimento seja bem maior
que sua largura.

– NOTA: Ranhura, cava ou “gouge”

é um sulco causado por dano mecânico. Por exemplo, o dano causado


por uma escavadeira no ato de desenterrar um duto. Este tipo de dano
pode estar associado a mossas. NÃO é tratado nesta seção.
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2008
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– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

Dados necessários

• Dados originais de projeto do equipamento.

• Dados de manutenção e inspeção: históricos.

• Levantamento das espessuras da região com perda


metálica através de:

– CTP – critical thickness profile -

– Exames END (LP, PM) de regiões e uniões soldadas que


estiverem dentro de uma região retangular delimitada por
dimensões 2s e 2c, onde s e c são as dimensões máximas da
LTA.
– Aplicar RX ou US às uniões soldadas dentro destas regiões se
tm<tmin.

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Freire 2006
2008
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COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

s
FCA
tc c
2s trd tc
tmm

c
soldas 2c

s gw

gr

tc
tmm

tmm
gw gl

tc

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev2
Rev.
Rev. -- 2010
2010
Nível 1 Determinar a razão de espessura remanescente
Determinar tmin e
t mm  FCA 1.285.s 1.285.c
FCA
Rt  s  c 
tc D.tc D.tc

Determinar a região e os planos


onde serão feitas as medições de Verificar o tamanho do
espessura e o levantamento do CTP defeito
Estabelecer o perfil CTP para Rt  0.20 N Não aceitável pelo
Nível 1
Determinar a espessura de
determinar os comprimentos t mm  FCA  2.5mm
críticos do defeito: s e c S
parede para avaliação
Lmsd  1.8 D.tc
OK, Prever prazo
tc  t nom  LOSS  FCA Sulco ou de inspeção.
tc  t rd  FCA ranhura
LTA ou sulco
LTA Determinar:
Pode ser metade
do tempo previsto
MAWP=MAWP(tc) para FCA

Verifique as dimensões do
sulco
Além disto, para cilindro, tronco-cone ou curva
gr Aceitável
1 Rt D
 20  c  0.9
Rt Aceitável
1  Rt tc t S
0.7  RSF  1.0 Inaceitável
Inaceitável
0.7  EL  1.0 e 0.7  EC  1.0
s λc
EC  4  3EL2 
 Fig. 5.8
N Fig. 5.7 TSF  1
S 2.RSF  EL 
Cicunferencial
Longitudinal  
EL e EC são eficiências de juntas soldads
Não aceitável pelo Determinar:
Nível 1. Verifique o MAWP=MAWP(tc) Nota 1: incongruência na API
sulco como se fosse Reparar, 579 parte 5 de (2007) com
uma trinca (seção 9) trocar, retirar relação à s nomenclatura
define s como sendo o
N comprimento no momento da
Reajustar a inspeção mas usa tc no
FCA desenho (que leva em
Recalcular o RSF consideração o FCA).
RSF  RSFa  aceitar para MAWP (tc ) Reajustar a
eficiência de solda
Rt Nota 2: O perfil CTP deveria
RSF  1 Rt  RSF com novo END
1 M RSF  RSFa  aceitar para MAWPr  MAWP (tc ) ser levantado com todas as
t RSF medidads de espessura
a
descontando FCA. A diferença

M t  1  0.48 
2 0.5 Nível 2 ou 3 neste processo está no
tamanho dos comprimentos s e
J.L.F.Freire 2010 c.
Rev. -- 2010
Rev. 2010

Nível 2

O procedimento Nível 2 é mais complacente que o Nível 1 para defeitos que possuem LTAs
onde o perfil crítico, CTP, varia abruptamente. O Nível 2 admite que as partes menos
corroídas auxiliem na resistência ao colapso plástico da LTA.

O fluxograma do Nível 2 é similar ao do Nível 1, exceto para a inclusão da limitação de <5


e pelo uso de um fator RSF calculado iterativamente para as várias áreas resistentes
contíguas. O cálculo usa um critério baseado no método RSTRENG, que trabalha com a
áreas reais contíguas e seus comprimentos efetivos. Na Figura apresenta-se a nomenclatura
usada neste critério.
si
L

tc t tc
tmm t
ti-FCA
si
Ai = área de perda de metal baseada em si
incluindo o efeito de FCA
A0i = sitc (área original baseada em si)

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J.L.F.Freire 2010
2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

Project the profile of


D
maximum defect depths
on the plane defined by
the pipe wall thickness

t5 t6 t
t1
t2 t3 t4

Livre
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2010
Rev. -- 2010
Rev. 2010

L11 L22 L35

A55
A44
A33
t5 t6 t
t1 Level 2
t2 t3 t4

A
t
Level 1
t3
Livre
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2010
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d
A
t
Level 1
t3

2.t
p f  p0  RSF  p 0  S flow
D*
A
1
A0 A d
RSF  
A A0 t
1
A0 .M

L
M  1  (0.893 )2
D.t Livre
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Rev. - 2010

L11 L22 L35

A55
A44
A33
t5 t6 t
t1 Level 2
t2 t3 t4

2.t
p f  p0  min RSFij  p 0  S flow
D*
Aij
1
A0ij
RSFij 
Aij
1
A0ij .M ij
L ij
M ij  1  (0.893 )2
D.t Livre
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Exemplo: valores de Rji possíveis calculados usando áreas

R11  A1
R12  A1+A2
R13  A1+A2+A3
R14  A1+A2+A3+A4
R15  A1+A2+A3+A4+A5
R16  A1+A2+A3+A4+A5+A6
R22  A2
R23  A2+A3
R24  A2+A3+A4
R25  A2+A3+A4+A5
R26  A2+A3+A4+A5+A6  λ 26  M26  A0 = λ 26 * tc
λ 26 R33  A3
--------------
3 R36  A3+A4+A5+A6
---------
1 6
2 4 5 R66  A6
tc

Livre
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Verificação do
tamanho limite do
defeito
N
Mesmo que Rt  0.20 Não aceitável
o Nível 1 t mm  FCA  2.5 pelo Nível 2

Procedimento numérico Lmsd  1.8 D.t min


5
1. Determinar o perfil CTP e tabelar as n espessuras medidas subtraindo-se destas o
valor FCA, isto é, trd - FCA. S
Sulco ou
2. Iniciar o processo de cálculo pelo ponto mais à esquerda. Pontos subseqüentes da ranhura
repetição do processo seguirão a ordem da esquerda para a direita. LTA, sulco Mesmo que
3. No ponto corrente de cálculo, j, calcular as áreas Ai, onde i = j, j e j+1, j e j+1 e j+2, ou ranhura? o Nível 1
..., j e j+1 e j+2 e ... e j+n-j
4. Varrer todo a geometria de corrosão repetindo este cálculo para cada estação j LTA
5. O valor final de RSF será o valor mínimo encontrado para todos os RSFji
Aceitar. Determinar RSF
Ai
1 Verificar caso < usando as equações e >
A0i comparar com RSFa
RSFji  de tensões
1 A longitudinais RSF : RSFa
1  i ii
M t A0
Reparar,
1.02  0.4411 i  0.006124 i
2 4
trocar,
M  cilindros 
t
i
retirar
1.0  0.0264  i  1.533  10 6  i
2 4

1.00  0.49  i  0.3241 i


2
Reajustar a
M ti  esferas, tampos  FCA
1.00  0.501   0.0111 
i i2

1.818  si
 
i
Reajustar a
D.t min eficiência
RSF  min( RSFji ) Recalcular o RSF e reajustar a MAOP de solda co
novo END
Rt
RSF  1 R
1 M t e MAOPd  MAOP
RSF Nível 3
t
RSFa

M t  1  0.482 
0.5

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2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

4 6 5 7 7 8 8 9  10 10
Mc   1.001  0.01419  0.29090  0.09642  0.020890  0.003054  2.9570 10
2 3 4 5
  1.8462 10   7.1553 10   1.5631 10   1.4656 10 

M   1  0.48
2
 0.9 
0.9 
 M   
Rt   max 0.2,
2
Me  
1.0005  0.49001
  0.32409

0.9

2
1  0.50144  0.011067 
1.285s  1 
Dtmin  M   

 0.9 
0.9   0.9 
0.9 
 Mc    Me  
RtASMEcilindro   max 0.2,  RtASMEesfera    max 0.2, 
0.9 0.9
 1   1 
Expressões de M  Mc    Me  
sugeridas nas duas
1
edições da API 579
dão resultados
equivalentes !!!
0.8

Rt (  ) 0.6
RtASMEcilindro (  )

RtASMEesfera (  ) 0.4

0.2

0
0 4 8 12 16 Livre
20
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Freire 2006
2008
2010
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– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007 
2008-Rev2
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Verificação para perda localizada – perfil circunferencial do defeito

Cilindros, costados tronco-cônicos e curvas

TSF é o “tensile stress


factor”
Ec e EL são fatores de
juntas das uniões soldadas
circunferencial e
longitudinal

Outras
restrições de
aceitabilidade
pelo nível 1:

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J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
2008-Rev1
Rev. - 2010

6 - AVALIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM
OPERAÇÃO COM PERDA PITIFORME DE
ESPESSURA

Livre
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2008
2010
J.L.F.Freire COTEQ-2007
2008-Rev2
Rev. - 2010

Avalia se equipamentos, vasos de pressão, tubulações e tanques,


que tiveram perda pitiforme de espessura causada por corrosão,
estão adequados para operação ou necessitam de reajustes nas
suas pressões de trabalho.

Um pite é definido como uma região de perda metálica


caracterizada, geométricamente, por um diâmetro igual ou menor
que a espessura da placa e uma profundidade menor que esta
espessura.

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Freire 2006
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COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

Aplicabilidade

1. Aplicável a componentes submetidos apenas à pressão interna.

2. Colônias de defeitos pitiformes, que se apresentam de forma espalhada


ou concentrada.

3. Aplicável a colônias de pites que pertencem a uma mesma surperfície, e


não à combinação de superfície externa e interna.

4. Defeitos pitiformes situados em regiões com perda localizada de


espessura, LTA. Se isto ocorrer, os procedimentos desenvolvidos nesta
parte e na parte 5 anterior deverão ser combinados.

5. Não se aplica para defeitos isolados ou um par de defeitos.

6. O dano por pite encontra-se controlado.

7. Pode ser aplicado para arranjos de “blisters” ou empolamentos.

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Dados Necessários

• Selecionar um padrão de
distribuição de pites que
melhor represente o
dano do componente.
• Determinar a maior
profundidade de pite. ~ 11 ~ 80
• Registrar a informação mm mm
de campo por fotografia
com escala.

tc  FCA  wmax
Rwt   RSF
tc
~ 30
mm

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2008-Rev1
Rev. - 2010

~ 11 mm ~ 80 mm

~ 30 mm

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Rev. -- 2010
2010

Determine D, FCA, trd ou tnom


Registrar o padrão de distribuição de
tc  tnom  LOSS  FCA pites através de fotografia ou decalque
Determinar a profundidade máxima
tc  trd  FCA wmax

Determinar
MAWP(tc) por
um código
reconhecido

Selecionar o padrão de distribuição de pites mais próximo do registrado. Usando a


profundidade máxima wmax calcular Rwt e determinar o RSF para a distribuição através
da comparação com os padrões (pit charts). A pior situação será dada por RSF = R wt

tc  FCA  wmax
Rwt   RSF
tc

Critério

Aceitar para a MAWP se RSF > RSFa


Rejeitar e recalcular nova MAWPr se RSF
< RSFa
RSF
MAWPr  MAWP
RSFa

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J.L.F.Freire
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Nível 2

Os tipos de defeitos considerados nesta seção são caracterizados e denominados


como:

Defeitos pitiformes, que se apresentam de forma isolada ou em pares ou em


colônias.

Estes defeitos pitiformes podem estar situados em regiões com perda


localizada de espessura, LTA. Se isto ocorrer, os procedimentos
desenvolvidos nesta seção e na seção anterior deverão ser combinados.

Colônias*:
Pd
Pites espalhados:  0.8
P
Pd
Pites concentrados:  0.8
P

*Nota: O critério de estabelecimento da concentração não está especificado na API RP 579

Livre
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J.L.F.Freire COTEQ-2007
Rev. - 2010

Dados Necessários
Determinação das informações geométricas de cada pite e de seus vizinhos. Determinar seu diâmetro,
profundidade e distâncias entre centros dos diversos pares. Para pites concentrados em regiões que
possuem uma distribuição randômica, usar o seguinte procedimento:
• Selecionar um número mínimo de 10 pites que cubram a região em estudo;
• Selecionar para cada um destes pites o seu vizinho mais próximo para criar pelo menos 10
pares de pites. Se um pite fizer parte de mais de um par, selecionar um outo pite e repetir o
passo acima.
• Determinar para cada par as dimensões mostradas no desenho da Figura.
• Não aplicar FCA na profundidade do pite.
• De forma conservativa, o ângulo θk é feito igual a 0.

σ1 di,k dj,k

wi,k FCA

tc
tmm
i ou1 θk σ2

j ou 2
Pk

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J.L.F.Freire 2006
2010
J.L.F.Freire COTEQ-2007
Rev. -- 2010
Rev. 2010
Determine D, FCA, RSFa e tc
tc = espessura atual na vizinhança da Determinar para cada par de pites
região com pite (tc = tnom-LOSS)
d i ,k  d j ,k
wi ,k  w j ,k d avg ,k 
wavg ,k  2
2 pk  d avg ,k
avg ,k 
1 n pk
  wavg ,k
Determine para (pelo
menos) dez pares de wavg
pites os seguintes
dados:
n k 1 RSFk  1 
wavg ,k
1     1  w
avg ,k
avg ,k
1  E 
avg ,k
tc tc
di,k, dj,k,, Pk, wi,k,
wj,k

Determinar
Determinar tmin 1
por um código
reconhecido
RSFpit 
n
 RFS k

Pites espalhados Pites muito localizados: avalie Região de LTA localizada dentro da região
RSF>RSFa OK como uma região de LTA. Calcule de pites ou vice-versa.
RSF<RSFa , abaixar a através de tmm,eq = RSF. tc e use o 1. Determine RSFpit
pressão critério Nível 1 da seção 5 2. Determine RSFlta
3. Determine RSF combinado:
RSF=RSFpitsRSFlta

Verificação das limitações das dimensões individuais de um pite isolado. d  Q D.t min
Usar Rt para o cálculo de Q, onde. Rt  (tc  w  FCA) / tc

Se não for atendido, tratar como uma LTA usando a seção 5 (anterior). Para evitar vazamento, verificar Rt >0.20.
J.L.F.Freire 2010
2008-Rev1
Rev. - 2010

7 - AVALIAÇÃO DO DANO PELO


HIDROGÊNIO: EMPOLAMENTO, HIC e
SOHIC

Empolamento (blister)
por hidrogênio

HIC

SOHIC
Livre
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
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COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Dano pelo H2S Wet H2S Damage (Blistering/HIC/SOHIC/SSC)

Classificação: Fragilização pelo ambiente na Indústria de Refino[1].


Quatro formas de dano podem ser causadas pelo H2S em ambiente molhado:
a)Empolamento: difusão para dentro do metal de H gerado pelo processo de corrosão (sulfídrica) que ocorre na superficie forma bolhas de H2 em
descontinuidades e impurezas. A molécula de H2 é muito grande para difundir e sua pressão pode causar trincas e até mesmo bolhas. A pressão nos
locais de acúmulo de H2 podem alcançar 105 atm. O empolamento ocorre quando as bolhas crescem muito.
b)HIC: hydrogen induced cracking – trincamento pelo hidrogênio resulta da união de bolhas que por estarem em níveis de espessuras diferentes geram
Descrição: uma progressão tipo escada.
c)SOHIC: stress oriented hydrogen induced cracking – progressão do HIC se aproveitando de tensões trativas, muitas vezes residuais devido à
presença de soldas sem TT.
d)SSC: sulfide stress corrosion cracking – trincamento do metal causado por tensões e corrosão na presença de H2S e água. O H que se difunde é
gerado pelo processo de corrosão sulfídrica. SSC pode iniciar em zonas duras de soldas e não TT. Pode acontecer em aços AR mas estes são pouco
utilizados na indútria de refino.

Materiais afetados: AC, AL


Temperatura: Ambiente até 150oC

Tempo: -

Nível de tensão Aplicada ou residual


Variáveis críticas Outros: -Concentração de H2S >50ppm.
-Pressão de H2S >3.10-4MPa.
-HB>200.
-Inclusões e delaminações.
-pH (baixo ou alto auxilia difusão que é mínima em torno de 7).
-Presença de HCN acelera difusão em pH alcalino (>7) e também induz trincamento.
-Ausência de TT para soldas (embora empolamento e HIC não precisem de tensão).

Conseqüências: Fragilização do componente devido à presença de trincas.


Tubulações e equipamentos em unidades que trabalhem com H2S e água tais como unidades de crus, fracionamento catalítico, água ácida e unidades
Tipo de equipamento:
de coque.
Ataque localizado e preferencialmente na ZTA e no DI de tubos. Aspecto transgranular. Trincas ramificadas e em degraus. Empolamento apresenta
Morfologia:
grandes bolhas. Sem perda de espessura. HIC ocorre com bolhas. SOHIC perto da ZTA e associado à SSC.

Prevenção: Projeto. Seleção de materiais. Usar inibidores. Aplicar TT após soldagem

Mitigação: Esmerilhamento de bolhas.


Técnica de IV, LP, EC, RX, ACFM, WFMT. Seguir NACE RP0296, SB-UT, Baixa se não for metódica.
inspeção/Eficiência: SW-UT

Monitoração: AE, pH e nível de H2S, probes de H.


Mecanismos de danos SSC é uma forma de fragilização pelo hidrogênio. CST por amina e por carbonato podem também acontecer neste ambiente.
relacionados: Livre
J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
2008-Rev2
Rev. - 2010

• Generalidades

– Procedimento aplicável a aços ferríticos de baixa resistência com empolamento


pelo hidrogênio (blisters), HIC e SOHIC. Não se aplica para a fragilização pelo
hidrogênio de aços de alta resistência (Su >750MPa e HB>250) e onde possa
ocorrer SCC sulfídica.

– Empolamento: difusão para dentro do metal de H gerado pelo processo de


corrosão (sulfídica) que ocorre na superficie do componente em contato com
soluções aquosas. H difunde e forma bolhas de H2 em descontinuidades e
impurezas. A molécula de H2 é muito grande para difundir e sua pressão pode
causar trincas e até mesmo bolhas. A pressão nos locais de acúmulo de H2
pode alcançar 105 atm. O empolamento ocorre quando as bolhas crescem
muito.

– HIC: hydrogen induced cracking – trincamento pelo hidrogênio resulta da união


de regiões com grande pressão de H2 que por estarem em níveis de
espessuras diferentes geram uma progressão tipo escada.

– SOHIC: stress oriented hydrogen cracking – conjunto conectado de trincas


orientadas segundo os planos de tensão normal máxima e que se originam em
regiões que sofreram HIC.

– Delaminação: decontinuidades planares existentes no interior de placas de aço


que são formadas por fusão incompleta e defeitos originados no processo de
laminação. Avaliadas segungo metodologia descrita na parte 13.

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• Aplicação

– Projeto original de acordo com uma norma reconhecida


– Sem possibilidades de fluência e fadiga
– θ < 200oC
– Material com propriedades dúteis
– Empolamento é detectado por inspeção visual ou ultra-som. Se
não houver empolamento, o defeito é tratado como delaminação

Dados necessários

– Dados de projeto
– Históricos de manutenção e inspeção
– Medições geométricas dos defeitos
– Inspeção detalhada da região com defeito

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s
sc
s Bp

c
Bolha furada sc tc
Lb tmm
Se Lb < 2 tc , tratar
como uma bolha
única

rmin = t/4
Trinca na
coroa sc

Bolha transformada em LTA

tmm-OD

wH
HIC
Lw s Espessura Extensão do
remanescente t
mm-ID dano de HIC
quanto ao
diâmetro interno
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Nível 2
– Avaliação está baseada na perda de espessura. Trata de empolamento e HIC. Não trata de SOHIC

Avaliação Nível 2 para empolamento (blisters)

– Aceitar sem a necessidade de reparos se todas as condições abaixo forem atendidas


• Não existem trincas de HIC ou SOHIC
• Determinar tc  t nom  LOSS  FCA
tc  t rd  FCA
• Distância da bolha para descontinuidade estrutural obedece a:

Lmsd  1.8 D.tnom


• Se a bolha está na superfície interna e existem trincas na periferia da bolha com direcionamento para a superfície
externa ou vice-versa, não aceitar segundo o nível 2.
• A bolha não tem uma trinca na coroa e
B p  0.1  min( s, c)
– Se a bolha é ventilada e

Lw  max[25.4mm , 2tc ]
Aceitar a bolha

– Se a bolha não é ventilada aceitar segundo o nível 2 mas prever plano de monitoração

• Se a altura da bolha não atende

B p  0.1  min( s, c)
Tratar como LTA onde tmm é a profundidade de metal sólido remanescente e s (ou c) é o tamanho máximo que
envolve a bolha e trincas períféricas. Também verificar Lw e prever plano de monitoração antes de aceitar
segundo o nível 2.

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Avaliação Nível 1

– Avaliação está baseada na perda de espessura. Trata de empolamento e HIC. Não


trata de SOHIC

Avaliação Nível 1 para empolamento (blisters)

– Aceitar sem a necessidade de reparos se todas as condições abaixo forem atendidas


• Não existem trincas na periferia da bolha com direcionamento para as superfícies
interna ou externa
• Não existem trincas de HIC ou SOHIC
• Determinar:
tc  t nom  LOSS  FCA
tc  t rd  FCA
• Além disto, as seguintes inequações devem ser atendidas:
max(s, c)  50.8mm (com respiro ou sem respiro)
1  ou
max(s, c)  0.6 D.tc (com respiro)
2  B p  0.1 min( s, c)
tc
3  t mm  FCA 
2
4  Lw  max[25.4mm , 2tc ] só para HIC
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Avaliação Nível 1 para HIC

– Aceitar sem a necessidade de reparos se todas as condições abaixo forem


atendidas
• Não existem trincas alcançando as superfícies interna ou externa
• Procedimentos para impedir a progressão do HIC foram adotados
• Determinar:
tc  t nom  LOSS  FCA
tc  t rd  FCA
• Além disto, as seguintes inequações devem ser atendidas:

1  max(s, c)  0.6 D.tc


t 
2  wH  min  c ,12.7mm
3 
3  t mm  t mm  ID  t mm OD  0.20.tc
4  Lw  max[25.4mm , 2tc ]
5  Lmsd  1.8 D.t nom

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Avaliação Nível 2 para HIC

• Determinar:
tc  t nom  LOSS  FCA
tc  t rd  FCA
• As seguintes inequações devem ser atendidas:

Lw  max[25.4mm , 2tc ]
Lmsd  1.8 D.tnom

• Classificar o dano como

– Superficial

tmm  ID ou tmm OD  0.20.tc


– Sub-superficial

tmm  ID ou tmm OD  0.20.tc

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Avaliação Nível 2 para HIC


( wH  FCA).DH
– Superficial 1
tc
RSF 
1 ( wH  FCA).DH
1
Mt tc
1.285.s
M t tal como na parte 5 e  
D.tc

– Sub-superficial
 w .D 
2 L R  s 1  H H 
 tc  L 
RSF  LR  min  Hs ,8.tc 
2LR s  2 
• Verificar se RSF< RSFa. Caso seja maior, reduzir pressão de operação.

• Para cascas cilíndricas, cônicas ou para joellhos, testar resistência


circumferencial usando o método de LTA da parte 5 onde a profundidade
dHIC da perda de espessura será calculada como abaixo e seu
comprimento será dado pela extensão circunferencial da zona de dano
por HIC.
d HIC wh .DH

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Avaliação Nível 2 para HIC

• Executar uma análise de fratura por trincamento (parte 9) se uma das


três situações abaixo for confirmada:

– O equipamento continua em serviço de hidrogênio e não existe


barreira de proteção
– O dano por HIC é superficial
– A extensão de WH através da parede atende a

t 
wH  min  c ,13mm
3 
• Confirmar que o mecanismo de dano por HIC foi ou será sustado ou que
sua taxa de crescimento será controlada por monitoração adequada.

• Aceitar pelo nível 2.

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8 - AVALIAÇÃO DE IRREGULARIDADES
GEOMÉTRICAS

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• Generalidades
– Extrato da seção 8 da recomendação API RP 579 (2000)
– Irregularidades geométricas incluem desalinhamentos de juntas
soldadas e distorções em cascas tais como ovalizações. O caso
de mossas é tratado na parte 12.

• Aplicação
– Desalinhamentos
– Ovalização
– Protuberâncias

• Dados necessários
– Dados de projeto
– Históricos de manutenção e inspeção
– Medições geométricas dos defeitos
– Inspeção detalhada da região com defeito

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• Avaliação Nível 1

– É baseada nas tolerâncias de fabricação previstas nas normas


de projetos originais do equipamento ou tubulação
– Exemplos de normas aplicáveis:
• ASME B&PV VIII Div.1 e Div.2

• ASME B31.3 Piping Code

• API 620 Standard

• API 650 Standard

• API 653 Standard

– Se a distorção ou irregularidade não for atendida, seguir para o


nível 2 e/ou 3.

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Nível 2

Métodos para análise Nível 2,

baseados em quão grandes são as tensões de flexão geradas pelos defeitos


quando comparadas às tensões de membrana causadas por esforços normais ou
de pressão interna,

podem ser desenvolvidos para desalinhamentos de solda e desvios de circularidade.

Se RSF > RSFa, OK para o nível 2.

Se RSF < RSFa , valores menores de esforços deverão ser aplicados e a necessidade
de uma análise de fadiga deverá ser considerada

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TUBULAÇÕES

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TANQUES 1

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TANQUES 2

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TANQUES 3

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9 - AVALIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
COM TRINCAS

s s
a0

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INTRODUÇÃO À MECÂNICA DA
FRATURA LINEAR ELÁSTICA

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O Globo 25/05/2008

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A Mecânica da Fratura é a ciência que procura estudar componentes estruturais que contêm trincas.

A Mecânica da Fratura modela matemáticamente o comportamento dos elementos estruturais que


contêm trincas procurando prever quando uma trinca irá se propagar:
• catastróficamente (fragilmente), ou
• plasticamente até atingir o colapso plástico ou o esgotamento de ductilidade do ligamento
resistente, ou
• lentamente, ciclo a ciclo (fadiga), até alcançar o seu tamanho crítico, quando então ocorrerá uma
falha catastrófica com aparência frágil.
A Mecânica da Fratura tem como objetivo relacionar as solicitações (carregamentos e geometria dos
componentes que implicam em tensões) e as propriedades mecânicas de resistência dos
materiais (no caso a tenacidade à fratura) com a existência de trincas.

Isto quer dizer que a admissão da existência de uma trinca influencia o parâmetro de solicitação a ser
usado na comparação com o parâmetro de resistência do material, que por sua vez deve ser
caracterizado pela resistência que esta trinca oferece a se propagar de maneira rápida ou lenta.

Mecânica da Fratura Linear Elástica ou MFLE (LEFM).


se aplica aos componentes que têm e/ou admitem pouquíssima deformação plástica na raiz da trinca,
tais como componentes pouco solicitados ou aqueles que têm um comportamento vítreo. O Nível
1 de adequação ao uso estudado nesta seção é baseado na MFLE.

Mecânica da Fratura Elasto – Plástica ou MFEP (EPFM).


se aplica aos casos onde a região de deformação plástica pode se estender longamente, às vezes
atingindo toda a seção remanescente do ligamento. O Nível 2 de adequação ao uso engloba
ambas as possibilidades de estudo para um componente trincado (linear – elástica e elasto –
plástica) e ainda associa à possibilidade de fratura da seção o colapso plástico do ligamento
resistente. O Nível 2 usa como critério de aceitação de uma trinca a sua posição ou ponto de
trabalho quando plotado no diagrama FAD.
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Distribuição qualitativa de tensões para uma placa


plana tracionada

Região com distribuição de


tensão perturbada pela
presença da trinca
Região com distribuição de
tensão nominal
Trinca

Região pouco a
tensionada Raiz

Região muito
w tensionada

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MODOS DE ABERTURA DE UMA TRINCA

I II III

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ESTADO DE TENSÃO EM UM PONTO PRÓXIMO À


RAIZ DA TRINCA
σy

τxy
Y
σx

r X

KI   3 
sx  cos 1  sin sin 
2 .r 2 2 2 
KI   3 
sy  cos 1  sin sin 
2 .r 2 2 2 
KI   3
t xy  sin cos cos
2 .r 2 2 2
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• O fator KI é chamado de fator de intensificação de tensão e é ele


quem realmente poderá fazer diferença entre tipos e níveis de
carregamentos, geometria do componente e tamanho
(comprimento) da trinca.

• Por exemplo, para pontos igualmente localizados com relação à raiz


de uma trinca, e para um componente com mesma geometria e
carregamento, a diferença entre a severidade entre um e outro será
causada pelo comprimento da trinca. Intuitivamente, aquele que
possuir a maior trinca será o mais solicitado. Assim pode-se dizer
que
K I  K I carregamento , geometria, trinca  a )

• Para pontos ao longo de θ =0 tem-se que KI


sy  sx 
2 . r
Daí pode-se verificar que as tensões tendem para infinito com o
inverso da raiz quadrada de r.

• As unidades dimensionais do fator K são as de tensão multiplicadas


pela raiz quadrada do comprimento, ou seja, MPa.m1/2.

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FATORES DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES

a
σ
2a w

Trinca passante Trinca na superfície em


centralizada em placa plana placa plana

  .a  w   .a 
K I  s  .a sec  K I  1,12s  .a tan 
 w   .a  w 
Sanford pp. 81, (3.62)

K I  s  .a  se a/w→0  K I  1,12.s  .a
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FATORES DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES


Trinca passante com comprimento 2a em placa finita com largura w

a 1   2a   2a  
4
Anderson pp. 63, Tabela 2.4 fp( a , w)    1  0.025    0.06   
2w 
cos  
a   w  w 

 1w 

2w
σ Yp( a , w)  fp( a , w)  Yp( 1 , 100)  1
2a w  a
Yp( 1 , 2.1)  3.752
Yp( 1 , 2.05)  5.263

1
gp( a , w)  gp( 1 , 100)  1
 a
cos    gp( 1 , 2.1)  3.658
Trinca passante  w
centralizada em placa plana gp( 1 , 2.05)  5.11

  .a 
K I  s  .a sec  5
 w  4
Sanford pp. 81, (3.62) Yp ( 1 , w)
3
gp ( 1 , w)
2

1
3 4 5
Livre
w
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FATORES DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES

Trinca com comprimento a no bordo de placa finita com largura w

a   a  
3
1   a  
  0.752  2.02    0.37  1  sin     
 Anderson pp. 63, Tabela 2.4
f ( a , w)   2 tan 
 a 
cos    
 2w    w   2w   
 2w 
a
Y( a , w)  f ( a , w) 
w
Y( 1 , 100)  1.125 σ
 a w
Y( 1 , 2)  2.827
Y( 1 , 4)  1.494

1w   a 
tan
g( a , w)  1.125   g( 1 , 100)  1.125
 a  1w 
g( 1 , 2.15)  2.806 Trinca na superfície em
g( 1 , 4)  1.269 placa plana
5

w   .a 
4 K I  1,12s  .a tan 
Y ( 1 , w)
3
 .a  w 
g ( 1 , w)
2

1
2 4 6 8 10
w

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FATORES DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES

Trinca em espécime CTS

σ σ 2
a
Anderson pp. 63, Tabela 2.4

 2 3 4
a fcts( a , w) 
w
0.886  4.64  a   13.32  a   14.72  a   5.60  a  
w 3  w  w  w  w 
2
1  a 
 
 w
w
Ycts( a , w)  fcts( a , w)  Ycts( 1 , 2)  7.707
 a

1.25 w
10

Ycts ( 1 , w) 6

2
2 3 4 5
w

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TENACIDADE À SEN 3PB


Single
FRATURA DOS edge SEN 4PB
Single
SEN
Tração
notch –
MATERIAIS flexão em edge
notch –
3 pontos
flexão em
Condição de 4 pontos
Kc estado plano de
tensão
Estado de
tensão misto Compact
Tension
specimen,
Condição de CTS
estado plano de
deformação

KIc

Fratura dúctil a Fratura plana


45o B
Fratura mista,
com lábios de
cisalhamento

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2010

TENACIDADE 2
 KI c 
À FRATURA Material Sy (MPa)
Su
(MPa)
KIc
(MPa.m1/2)
B  2.5
 S
 y



Observações Fonte
(mm)
DOS Martensita +
18 Ni aço
1330 1370 127 22
MATERIAIS maraging
envelhecimento a
482oC por 3 h
Martensita +
12 Ni aço
1280 1340 (KQ) 160 58 envelhecimento a
maraging 482oC por 3 h

A 517 770 850 (KQ) 168 178

Alta resistência,
tratamento da
Al 7001-T75 500 560 22 5 solubilização +
envelhecimento

Al 2024-T3 350 45 [3]

Al 7075-T651 500 25 [3]

4340 875 101 [3]

4340 1540 68 [3]

52100 2100 15 [3]

Livre
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J.L.F.Freire
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Freire 2006
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F.60  Rolfe-Novak-Barson
TENACIDADE 2
 K Ic   CVN  MPa.m1/2, CVN em N.m
À FRATURA    0.64  0.01
S   S  Upper-shelf CVN
DOS  y   y 
MATERIAIS 2
 K Ic   
   5 CVN  0.05  kpsi.in1/2, CVN em ft.lb
S   S 
 y   y  Upper-shelf CVN

K Ic  11 CVN MPa.m1/2, CVN em N.m


Upper-shelf CVN
F.64  K Ic  14.6 CVN


K Ic  36.5  3.084 exp 0.036T  Tref  56  Aços estruturais, Mínimo ou
Lower –bound, MPa.m1/2, T
em oC

 
K IR  29.5  1.344 exp 0.026 T  Tref  86  Aços estruturais que sofrem
efeito do ambiente, Mínimo
ou Lower –bound, MPa.m1/2,
T em oC Livre
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2010
Calcular o tamanho crítico de uma trinca passante em uma chapa de aço que é solicitada por
uma esforço normal que resulta num estado uniaxial de tensão uniforme para seus pontos
Exemplo afastados da trinca. A tensão uniaxial e uniforme é igual a 50% do limite de escoamento do
material da chapa.

Trinca passante
centralizada em placa 2a w σ
plana onde a/w→0
K I  s  .a

K I  K IC
s a c  K IC
Sy
s 
2
2
8K 
 2a c   IC 
  S y

Assim, para um alumínio 2024-T3 e o aço 4340 mais duro da Tabela 2 tem-se valores de 2ac
respectivamente iguais a 42 mm e 5 mm. Isto pode dar a idéia da necessidade e eficiência de
um método de inspeção não destrutivo capaz de detectar trincas com estes tamanhos para
estas chapas quando estas são submetidas a tensões da ordem de 50% da sua tensão de
escoamento.

Para um aço API 5L X60, para o qual foi medida sua energia para fratura em ensaio de
impacto Charpy e teve seu KIC determinado segundo a Tabela 2, tem-se:

S y  SMYS  60kpsi
CVN  130 N m ( ensaio )  96 ft .lb
 96 
K IC  602  5  0.05   167 kpsi in 
~182MPa.m 1/2  2.a  0.5m
187 MPa m c Livre
 60 
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Generalidades:

• A seção 9 apresenta diretrizes para avaliar se equipamentos, vasos de pressão,


tubulações e tanques, submetidos a pressão interna, construídos com aços carbono ou
aços de baixa liga, e que contiverem trincas, podem falhar fragilmente ou por colapso
plástico da seção resistente onde a trinca está localizada.

• Esta seção pode ser usada para avaliação da possibilidade de falha frágil de um
componente, tal como é feito na parte 3. Para isto usar uma trinca com a = t/4 e 2c = 6a
.

• A seção 9 trata da avaliação de integridade em toda a faixa possível de comportamento


dúctil - frágil do material.

• O Nível 1 da seção 9 trata apenas da possibilidade de falha frágil considerando:

– situações limites de tensões atuantes máximas (admissíveis pelo código de projeto original do
equipamento),

– trincas com comprimentos extremos (se pequenas, com profundidade de até ¼ da espessura,
se grandes, com profundidade igual à espessura da chapa, o que as torna passantes),

– materiais que, por sua baixa resistência, devem ter alta tenacidade, mas têm esta avaliada na
sua pior situação – operação em temperatura baixa e com a possibilidade de grandes tensões
residuais.

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Aplicabilidade

• Dentre outras restrições, tem-se:

• as espessuras das chapas devem ser menores que 1.5” ou 38


mm e a razão raio de curvatura da chapa com relação à sua
espessura, R/t, não deve ser menor que 5. Comprimento máximo
da trinca admissível é 2c = 200mmm

• As tensões atuantes são exclusivamente tensões de membrana.

• Os materiais envolvidos na análise Nível 1 devem ter tensão


admissível de projeto menor que 25kpsi (172MPa), limites de
escoamento e ruptura respectivamente menores que 40 kpsi e 70
kpsi, ou Sy<276MPa e Su<483MPa, e tenacidade à fratura maior
que KIC lower bound.

• Lmsd  1.8 D.tc

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– Dados necessários

• Dados originais de projeto do equipamento.

• Dados de manutenção e inspeção: históricos

• Caracterização da geometria da trinca e da


região onde esta se encontra, considerando sua
proximidade a cordões de soldas.

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Avaliação Nível 1
S
• Este nível de avaliação é
aplicável a equipamentos que Nível 1
Determinar a T = CET sob a qual será feita a
atendem requisitos de avaliação.
tenacidade requeridos pelos Verificar se o
códigos e normas de projeto. equipamento
trabalha nas
Determinar o Gráfico (G1 a G7) da Figura 4 que
condições de
• Tipicamente, uma avaliação projeto.Verificar se
melhor enquadra a localização e região de trabalho da
nível 1 requer somente uma as condições de
trinca.
revisão dos registros dos aplicabilidade do
dados do equipamento.
Nível 1 estão Determinar na Figura 2 a curva que será usada no
satisfeitas. Gráfico previamente selecionado: A, B ou C, cheia ou
• Critério de aceitação: tracejada.
comprimento da trinca medida, N
2c < 2 cadm, comprimento
admissível. Procurar avaliar
Determinar a temperatura de referência, T ref
segundo os
Níveis 2 ou 3
• CET: “critical exposition Enquadrar o material segundo a classificação A, B,
temperature”, é a menor C, ou D da tabela 3.2 da seção 3 da API RP 579 (ou
temperatura que o metal pode Tabela 1).
atingir durante sua exposição Determinar o SMYS do material
ao ambiente e durante sua Determinar Usar a Tabela 2 (9.2) da API RP 579 e determinar
partida ou parada, operação, 2cadm no Tref.
ou anomalia, causada por um Gráfico Gi,
vazamento. A CET está para a CET
relacionada com uma e a Tref
determinada pressão.

• Tref : temperatura de referência


baseada na curva de isenção
da ASME B&PV que para aços Determinar as N Procurar avaliar
ao carbono é determinada para dimensões da 2c < 2cadm segundo os
20J (15ftlb). Usar material da trinca, 2c e a Níveis 2 ou 3
curva MAT: “minimum
allowable temperature”, e
SMYS. Entrar na Tabela 9.2 S
para determinar Tref. OK! Atualizar plano de inspeção
e determinar novo prazo de
inspeção
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Tratar como trinca


próxima ao cordão de ¼t t 2c
solda se distância é < 2t

a
Tratar como Tratar como
trinca trinca com
2t passante a=1/4 t

CURVAS QUE CONSTAM DOS GRÁFICOS G1-G7 Dimensões


Curva A – trinca no metal de base t < 25mm  a < t/4  Tratar como trinca com a = 1/4 t
de uma
Curva B – trinca próxima a cordão de solda que teve a > t/4  Tratar como trinca com a = t
trinca
tratamento térmico após a soldagem superficial
Curva C – trinca próxima a cordão de solda que não teve 25 < t < 38mm  a < 6mm  a = 1/4 t
tratamento térmico após a soldagem a > 6mm  a = t
Curva cheia – a < ¼ t
Curva tracejada – ¼ t < a < t Gráfico G4
Gráfico G1
Gráfico G3

Gráfico G7 Gráfico G5

Gráfico G2

Gráfico G6

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Gráfico G1 2008-Rev1
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Gráfico G1: Trinca em chapa plana

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Gráfico G4

Gráfico G3
Gráfico G3: Trinca ortogonal a cordão de
Gráfico G2: Trinca paralela a cordão solda longitudinal em casca cilíndrica
de solda longitudinal em casca Gráfico G5
cilíndrica

Gráfico G2

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2008-Rev1
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2010

Gráfico G4

Gráfico G3

Gráfico G5
Gráfico G4: Trinca paralela a Gráfico G5: Trinca ortogonal a
cordão de solda circunferencial em cordão de solda circunferencial em
casca cilíndrica casca cilíndrica
Gráfico G2

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2008-Rev1
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Gráfico G7

Gráfico G7: Trinca ortogonal a cordão de solda


Gráfico G6: Trinca paralela a cordão de meridional em casca esférica
solda meridional em casca esférica

Gráfico G6

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Nível 2

A avaliação Nível 2 usa uma representação gráfica para a análise de adequação ao uso
chamada de FAD (“Failure Assessment Diagram”), ou diagrama para avaliação de falha. Para
tratar os componentes que têm defeitos tipo trinca são usadas duas avaliações limites e
situações intermediárias ou mistas. As duas situações limites são:
 falha frágil, que ocorre a partir da raiz da trinca - caso típico de um material frágil
 colapso plástico, que considera o esgotamento de plasticidade da seção reduzida -
caso típico de um material que possui grande tenacidade à fratura.

Fator de intensificação
Tenacidade à
de tensão, FIT, KI
fratura, KMAT

Falha frágil Região de


Kr = KI/KMAT
Dimensões da reprovação
trinca
Modo de falha
misto

Análise de
tensões Região de
aprovação

Tensão de Colapso
referência, sref Lr = sref/Sy plástico

Resistência ao
escoamento, Sy

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Passos da avaliação Nível 2 para componentes com trincas.

1. Avaliar as condições de operação e determinar carregamentos e temperaturas que


farão parte dos dados da avaliação.
2. Determinar as distribuições de tensões na região de localização da trinca. Caracterizar
estas tensões como:
a. Primárias: s mp e s bp - tensões primárias de membrana (m) e flexão (f),
respectivamente; e tensões máximas primárias (geradas, por exemplo, num
teste hidrostático). Sua notação é: s mmax p e s bmax p
b. Secundárias: s ms e s bs
c. Residuais: s mR e s bR

3. Determinar as propriedades do material:


a. Escoamento: Sy (ou SMYS)
b. Ruptura: Su (ou SMUS)
c. Tenacidade à fratura Kmat

4. Determinar as dimensões da trinca a partir dos dados da inspeção

5. Questão: usar ou não um procedimento com PSF (“Partial Safety Factors”)?. Os PSF
são os fatores de segurança parciais.

a. Se a resposta for não, então a área de segurança ficará limitada ao retângulo


com hachura mais forte que tem altura 0.7 e largura 0.8. Estes valores já
implicam num coeficiente de segurança de 1.414 e 1.25 respectivamente,
aplicados às propriedades mecânicas do material: Kmat e Sy. Seguir para o
próximo passo (6) usando PSFs=PSFK,=PSFa=1.0. (API 579 2000)

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b. Se a opção for a de usar os PSF, então toda a área de segurança do FAD


poderá ser usada. Para continuar, determinar na Tabela 9.3 da API 579-1 os
valores de PSF a serem usados. Para isto seguir os seguintes passos:
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i. Selecionar a probabilidade de falha desejada, Pf = 2.3x10-2, 10-3, 10-6.

ii. Avaliar os coeficientes de variação das tensões primárias,


ss
COV   10%, 20%, 30%
s
Médio
iii. Determinar K MAT . O valor pode ser igual a KIC determinado como
mínimo, corrigido através de fatores fornecidos na Tabela F.11 da API
579-1.
Médio
K MAT
iv. Determinar Rky  C onde C=1.0 para unidades inglesas e
S y ouSMYS
6.288 para o sistema internacional.

v. Definir a constante Rc a partir de Pf e COV e comparar com Rky.


s mp  s mp  PSFS
vi. Determinar na Tabela 9.3 da API 579-1 os valores de PSF a serem
s bp  s bp  PSFS aplicados nas expressões ao lado:
1 1. PSFS, que irá multiplicar as tensões primárias (m e b)
K MAT  K MAT
Médio
Médio
2. PSFK, que irá dividir K MAT
PSFK
3. PSFa, que irá recategorizar (multiplicando) as dimensões da
a  a  PSFa trinca
c  c  PSFa
s REF
p
 s REF
p
s mp , s bp , a  a

2c
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6. Calcular a tensão de referência primária s REF
p
baseando-se nas tensões primárias e nas
dimensões das trincas corrigidas pelos fatores PSF determinados acima. Expressões ou
funções para cálculo da tensão primária de referência poderão ser obtidas da literatura.
Várias destas expressões, válidas para geometrias e carregamentos comumente utilizados
podem ser encontrados no Apêndice D da API 579.
s rp 13/10/2010
7. Calcular: Lrp 
Sy
 
8. Calcular: K Ip  K Ip s mp ,s bp , a Usar soluções da literatura. No Apêndice C da API 579 são
encontradas várias soluções comumente empregadas.

9. Calcular: s REF
SR
 s REF
SR

s ms , s bs , s mR , s bR , a 

10. Calcular: K ISR  K ISR s ms , s bs , s mR , s bR , a 
11. Calcular o fator de interação de plasticidade 

s REF
SR
Calcular L  SR
r
Sy

 Se 0  LSR
r  4 fazer 0=1.0

 r  4 fazer calcular 0 a partir de


Se LSR

2 0 .5
 1 KSR  
0  1   I  
 2 .a.t  S  
  y  

e determinar  usando Lrp e LSR


r para achar /0 na Figura 9.19 da API 579.

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12. Determinar:

K Ip   .K ISR
Kr 
K MAT

13. Aplicar K r e Lrp no FAD para verificar se o ponto está na região segura

Falha frágil
Kr
   0.3  0.7 exp 0.65L  
K r  1  0.14 Lrp
2 p 6
r
1.0
Modo de
0.7 falha misto

Colapso
Região de 0.8 plástico, Lr
aprovação
1.0
Aços com platô 1.175
de escoamento A508 1.80
Aços inoxidáveis

1.25
Aços C-Mn Possibilidade de limitar Lr ao valor de Sf/Sy
Onde Sf =(Sy+Su)/2 ou Sf =Sy+70 MPa

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Fluência

Curva fabricada em aço (1Cr; 1/2Mo) pertencente a uma linha de transferência 1000X
de vapor superaquecido disposta no interior de caldeira pertencente a uma
central termo-elétrica. Destaca-se a presença de danos acumulados pelo
mecanismo de fluência por difusão sob forma de vazios lenticulares. Cortesia
TSEC. Livre
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Fluência

Coletor disposto na câmara de radiação de um forno pertencente a uma


petroquímica, fabricado em ASTM B407 gr. 800H (20Cr; 32Ni, 0,1C). O coletor
apresentou trincas por interligação de vazios em aresta decorrentes de deslizamento
de contorno de grão em região de concentração de tensão. A causa-raiz das trincas
é a solicitação por fadiga térmica resultante do apoio deficiente das colunas de
reforma e o processo de acumulação de dano é classificado como fadiga-fluência.
Destaca-se uma solda emergencial de reparo aplicada sobre trincas não removidas
para estender a vida do coletor que então apresentava 55000h de serviço. Cortesia
TSEC.

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Fluência

Vazios lenticulares de fluência alinhados no metal depositado de junta soldada em


tubulação disposta na saída do superaquecedor secundário de caldeira. A caldeira
pertence a uma central termo-elétrica. A presença dos danos acumulados por fluência
foi identificada mediante ensaio por partículas magnéticas. O material da tubulação é
aço 1/2Cr; 1/2Mo. As condições de projeto são: pressão 70,3kgf/cm2 e temperatura
496oC. A caldeira BABCOCK-WILCOX foi construída em 1953 e a inspeção objeto
desse registro foi conduzida em 1999. Cortesia TSEC.
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Classificação: Falha metalúrgica ou mecânica [API 571 – Damage Mechanisms in the Refining Industry]
Fluência é a deformação anelástica progressiva que os materiais sofrem quando expostos sob tempos longos a altas temperaturas
Descrição: e sob níveis moderados de tensões, podendo atingir grandes deformações, trincamento e ruptura. O dano pode ser sub-superficial
e interno ao material.

Materiais afetados: Todos.

Temperatura: θ>40%(ponto de fusão oK).


Depende da temperatura e nível de tensão, mas em geral é longo
Tempo: (100000 horas) para os níveis de temperatura e tensão dos
Variáveis críticas equipamentos comuns.

Nível de tensão Alto ou baixo.


Exige combinação de temperatura, tempo e tensão. Regra
Outros: aproximada: aumento de 14oC ou 15% de tensão causa dobro de
aumento de dε/dt.

Conseqüências: Ruptura e vazamento.


Tipo de
Todos que trabalham sob temperaturas altas: θ>40%(ponto de fusão oK).
equipamento:
Estágio inicial: RM & MEV.
Morfologia: Estágio intermediário: RM & OM.
Estágio avançado: observação de grandes deformações, cavidades e de trincas intergranulares.
Projeto e materiais adequados dentro de uma relação custo benefício aceitável. Inspeção deve ser planejada para acompanhar o
Prevenção:
mecanismo de dano até seu limite admissível.

Mitigação: Evitar “pontos quentes” nos equipamentos causados por falha de projeto e falta de manutenção.
Técnica de RM & OM
Baixa se não for metódica. Ver Tab.J.7 em [4].
inspeção/Eficiência: Técnicas para detecção de trincas: LP, PM, US, RX

Monitoração: -

Mecanismos de
Pode-se combinar a outros mecanismos como corrosão e fadiga.
danos relacionados:

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Fluência
O comportamento mecânico dos materiais é afetado pelas condições de trabalho que são
impostas aos elementos mecânicos e estruturais.
Os principais fatores que afetam a resposta mecânica dos materiais são o estado de
tensão, a temperatura, o ambiente de exposição e o tempo de trabalho sob estes fatores.
De particular interesse na engenharia está a temperatura que, em geral, faz com que
todas as propriedades mecânicas do material difiram daquelas apresentadas à
temperaturas próximas da ambiente.
A permanência e o trabalho dos equipamentos sob temperaturas elevadas faz com que
surjam ou se acelerem diversos mecanismos de acumulação de dano que podem ser
associados nos seguintes grupos:
•transformação de fase,
•interação com o meio,
•corrosão,
•fadiga térmica e
•fluência.

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Fluência
De uma forma geral, a resistência mecânica dos materiais decresce com o aumento da temperatura.
Alguns efeitos da temperatura elevada sobre os metais são:

•aumento da mobilidade de átomos;

•ativação de processos controlados por difusão;

•aumento da mobilidade de discordâncias causada por mecanismos de escalagem, difusão e


aumento de lacunas em equilíbrio;

•deformação dos contornos de grãos;

•recristalização, crescimento de grãos, crescimento de partículas de segunda fase;

•oxidação, penetração intergranular de óxido e corrosão.

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Fluência
Materiais para alta temperatura em ordem crescente (Juvinall)
Composição
Liga
C Cr Ni Mo Co W Cb Ti Al Fe
1,25CrMo 0,10 1,25 0,50 B
5CrMo 0,20 5,00 0,50 B
Ferríticas
17-22-A S 0,30 1,25 0,50 B
410 0,10 12,0 B
316 0,08 17,0 12,0 2,50 B
347 0,06 18,0 12,0 0,70 B
Austeníticas
16-25-6 0,10 16,0 25,0 6,00 B
A-286 0,05 15,0 26,0 1,25 1,95 0,20 B
Inconel 0,04 15,5 76,0 7,0
Inconel X750 0,04 15,0 74,0 1,0 2,5 0,6 7,0
Nimonic 90 0,08 20,0 58,0 16 2,3 1,4 0,5
Ligas de Níquel
Hastelloy B 0,10 1,00 65,0 28 5,0
Rene 41 0,10 19,0 53,0 10 11 3,2 1,6 2,0
Udimet 500 0,10 19,4 55,6 4 14 2,9 2,9 0,6
Ligas de Vitallium H-S21 0,25 27,0 3,0 5 62 1,0
Cobalto X-40 HS-31 0,40 25,0 10,0 55 8 1,0
N-155 0,15 21,0 21,0 3 20 2,5 1,0 B
S-590 0,40 20,0 20,0 4 20 4 4,0 B
Super ligas
complexas
S-816 0,40 20,0 20,0 4 B 4 4,0 3,0
K 42 B 0,05 18,0 43,0 22 2,5 0,2 13
Refractaloy 26 0,05 18,0 37,0 3 20 2,8 0,2 18

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Fluência
Fluência é a deformação anelástica progressiva que os materiais sofrem quando expostos sob tempos
longos a altas temperaturas e sob níveis moderados de tensões, podendo atingir grandes
deformações, trincamento e ruptura. O dano pode ser sub-superficial e interno ao material.

Como síntese, os mecanismos de deformação por fluência podem ser classificados em três categorias,
a saber:

•deslizamento de discordâncias,
•fluência por discordâncias e
•fluência por difusão.

Para todos estes mecanismos, que envolvem facilitação de deslizamento de planos atômicos, a tensão
cisalhante ou a energia de distorção desenvolvem papel importante na sua ativação.

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Fluência

MODOS DE FRATURA POR FLUÊNCIA

I Clivagem

Tração: : dúctil, transgranular, podendo ocorrer


II
estricção
Fluência: dúctil, transgranular, podendo ocorrer
III estricção, morfologia semelhante à fratura em
tração

Fluência: frágil em escala macroscópica, intergranular,


IV
vazios lenticulares ou em aresta

Ruptura por recristalização dinâmica: viável sob


V
temperaturas homólogas T/Tm elevadas

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Fluência
Deformação de Fluência

Fase 3

Fase 1 Fase 2

ej

tj
Tempo

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Fluência

Livre
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Fluência

2.5 8

2 6

e4340080i eac30j
1.5 4
e4340105i eac45j

1 2

0.5 0
0 100 200 300 400 500 1.2 10 1.6 10
4 4
0 4000 8000
ti tac j

Aço 4340 Aço carbono


σ = 80 e 105 kpsi σ = 4 e 6 kpsi
700oF 1000oF

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Fluência
PROJETO E ADEQUAÇÃO AO USO

Os procedimentos de projeto e de adequação ao uso levam em consideração os seguintes tipos de


falhas:

•Falha por ultrapassar uma deformação total admissível, por exemplo, 0,5 ou 1%.

•Falha por ruptura

Devido à natureza do mecanismo de fluência, onde os tempos de ensaios e de vida útil desejada dos
equipamentos são bastante grandes, onde muitas variáveis têm papel preponderante (tempo, tensão,
temperatura, microestrutura e sua cinética de variação ao longo do tempo), e onde o relacionamento
entre estas variáveis é não linear, o tratamento dos dados existentes para projeto e adequação ao uso
é geralmente feito através de métodos apropriados para a sua modelagem, interpolação e
extrapolação.

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Fluência
Existem métodos utilizados para determinação das condições que ensaios acelerados devem seguir
para representar condições de serviço.

Estes métodos determinam valores que são únicos para cada combinação de material - tensão e se
relacionam com as variáveis temperatura e tempo para fratura.

Quando há a necessidade de emprego destes métodos ou quando surge a necessidade de ensaios


acelerados para a caracterização de materiais que já estão sendo usados em equipamentos, deve-se
seguir à recomendação da ASTM que diz:

“períodos de ensaios de menos de 1% da vida esperada são insuficientes para a obtenção de


resultados significativos das extrapolações. Ensaios com duração de 10% da vida esperada são
preferíveis quando admissíveis de serem realizados”.

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Fluência
Casos Biaxiais e Triaxiais de Tensões

Sendo a fluência um mecanismo ativado por tensões cisalhantes ou pela energia de distorção, as
teorias da máxima tensão cisalhante e da máxima energia de distorção são apropriadas para o cálculo
de tensões equivalentes para a comparação com as propriedades uniaxiais conhecidas ou estimadas
dos materiais sujeitos a esforços axiais.

É importante lembrar que embora cálculos simplificados de projeto e de adequação utilizem estados
elásticos, situação complexas devem levar em consideração a não linearidade entre tensões e
deformações.

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Fluência
ADEQUAÇÃO AO USO PARA COMPONENTES ESTRUTURAIS QUE OPERAM NO REGIME DE
FLUÊNCIA – Parte 10 (API579-1/ASME FFS-1

Considerações Gerais

Objetivo é a avaliação de integridade estrutural (adequação ao uso) para componentes que trabalham
no regime de fluência.

O procedimento de avaliação requer uma estimativa da vida remanescente. A parte 10 da API RP 579-
1/ASME FFS-1 provê procedimentos para componentes sujeitos a carregamentos constantes ou
cíclicos e que possam conter trincas.

O procedimento trabalha em três níveis.

Neste resumo serão feitas considerações sobre os níveis 1 e 2 para casos onde não existem trincas.

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Fluência
Nível 1:

• Código de projeto reconhecido;


• Não houve incêndio que resultasse em super-aquecimento e seus efeitos na geometria
(distorções, saliências, perda de espessura, etc.);
• O material satisfaz os requisitos mínimos de dureza e conteúdo de carbono (Tabela 10.1);
• O componente não contém:

1. Perda localizada de espessura ou ranhura ou sulco;


2. Dano por pites;
3. Dano por hidrogênio (empolamento, HIC, SOHIC);
4. Desalinhamento de solda, ovalização ou saliência que exceda a tolerável
na fabricação;
5. Mossa ou mossa com ranhura;
6. Trinca;
7. Anomalia microestrutural tal como grafitização ou ataque por hidrogênio.

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Avaliações usando o nível 1 são baseadas em comparações entre


situações limites de tempo-temperatura-tensão e um cálculo simples
do dano para componentes submetidos a múltiplas condições de
trabalho.

1 - Dividir a história de operação passada e futura em trechos bem


representados por tempo-temperatura-tensão.

2 - Para cada trecho:

Determinar a temperatura máxima de operação Tmax, a pressão e o


tempo de exposicão ao serviço, tse (soma de passado e futuro). Se
houver uma solda exposta a uma tensão que seja importante para o
cálculo (limitante) da espessura de parede, fazer a temperatura de
avaliação igual à máxima somada de 25F (13,9o C).

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3 - Determinar a tensão nominal para cada trecho.

4 - Determinar o material de construção e selecionar as curvas de


avaliação Nível 1 para este material. Por exemplo, para o aço
carbono as curvas são dadas na Figura 10.3.

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AÇO CARBONO

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AÇO CARBONO

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5 - Aplicar este item para uma condição de projeto única. Para


condições múltiplas seguir direto para o item 6.

Usando tensão e temperatura, determinar o tempo máximo de


operação do componente sob estas condições, tmax, (na Figura
10.3(a) se for aço carbono).

Se tmax > tse, OK! Terminar a avaliação.

Se tmax < tse, continuar no item 6 abaixo para calcular o dano


acumulado.

6 - Usando a tensão e a temperatura determinar a taxa de dano por


fluência Rc para cada trecho (na Figura 10.3(b) se for aço carbono).
O dano por fluência para este trecho será dado por

Dci = Rci . tsei.

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7 - Calcular o dano por fluência para todos os trechos:

Dctotal = Soma (Dci)

8 - Comparar Dctotal com Dcadmissível = 1/FS = 0,25.

Aceitar se Dctotal < Dcadmissível = 0,25 – Finalizar a avaliação!

Rejeitar se Dctotal > Dcadmissível = 0,25

Se o componente não passar na avaliação Nível 1:

• Abaixar pressão, reparar, trocar, retirar de operação.


• Reajustar as condições futuras, caso isto faça
diferença, considerando também reavaliação da
perda futura de corrosão.
• Passar para o Nível 2 (ou 3) de avaliação.

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Fluência

Nível 2:

• Código de projeto reconhecido;

• Tem-se conhecimento das condições de operação e documentação


das operações futuras do componente;

• O componente foi submetido a menos do que 50 ciclos de operação


incluindo partidas e paradas, ou menos que o especificado no
projeto original.

• O componente não tem as anomalias relatadas no Nível 1.

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1 - Dividir a história de operação passada e futura em trechos bem


representados por tempo-temperatura-tensão.

2 - Se o carregamento for cíclico, a história de carga deve ser


dividida em M ciclos de operação, cada um com duração mt.

3 - Para cada ciclo de operação dividir o tempo total do ciclo mt em


N incrementos com duração nt.

4 - Para cada incremento nt:

Determinar a temperatura de avaliação nT

Determinar as componentes do tensor n[σ].

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5 - Se as componentes do tensor forem determinadas a partir de


uma análise elástica, verificar se as solicitações de
carregamento primárias não fazem o componente atingir o
colapso plástico. Verificar:

n p
s ref 
n
Pb   n 2
Pb 9 Pm 
n 2 0 ,5  S y aços austeníticos

3  0,75S y outros materiais

Se a verificação não for bem sucedida, o componente não está


apto para operação.

6 - Determinar a tensão equivalente (von Mises) para o intervalo:


nσe.

7 - Determinar o tempo máximo de operação do componente sob


as condições nσe e nT e denominá-lo nL.
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8 - Usar o procedimento Ômega ou o procedimento do parâmetro


de Larson-Miller (LMP).

Calcular nL usando as equações abaixo.


n
log10 L 

1000.LMP n S eff  C
n LMP
T  460
  n 
 s  n
s  n
s 
n
S eff  n s e . exp0 ,24 1 2 3
 1

  1 2 3
 ns 2  n s 2  n s 2 0 ,5 


9 - Determinar o dano acumulado por fluência para o tempo nt.


n
n t
d
n
L
10 - Determinar o dano acumulado por fluência.
M N
Dctotal   n d
1 1
11 - Aplicar o critério de aceitação.

Dctotal  Dcadmissível  0,8


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PARÂMETROS DE LARSON MILLER - API RP579 Apêndice F- retirados da API RP530
s  0 , 1  100em ksi, temperatura em F P(s)=(T+460)(C+logt)

Parâmentros mínimos

PLCS s  39.5  0.182s  2.52ln s CLCS  20

PMCS s  40.1  0.1s  0.002s  2.89 ln s


2
CMCS  20

PC05Mo s  40.1  0.047s  0.0017s  2.43 ln s


2
CC05Mo  20

PC125Cr05Mo s  41.5  0.0s  0.00s  2.61 ln s


2
C125Cr05Mo 20
s
   45.5  0.045s  0.00064s  4.30 ln s  9.64e
PC225Cr100Mos
2
C225Cr100Mo 20

PC3Cr1Mo s  44.0  0.0s  0.00s  3.45 ln s


2
C3Cr1Mo  20

PC5Cr05Mo s  44.1  0.0s  0.00s  3.88 ln s


2
C5Cr05Mo  20

   43.4  0.0s  0.00s  4.09 ln s


PC5Cr05Mo1Sis
2
C5Cr05Mo1Si 20

PC7Cr05Mo s  44.6  0.0s  0.00s  4.42 ln s


2
C7Cr05Mo  20

PC9Cr1Mo s  43.4  0.0s  0.00s  3.13 ln s


2
C9Cr1Mo  20

   62.2  0.41s  0.0032s  1.14 ln s


PC9Cr1Mo1Vs
2
C9Cr1Mo1V 30

P304eH s  41.6  0.00s  0.00s  4.20 ln s


2
C304eH  15

P316eH s  40.7  0.00s  0.00s  3.38 ln s


2
C316eH  15

P316L s  40.  0.00s  0.00s  3.28 ln s


2
C316L 15

P321 s  37.9  0.00s  0.00s  3.10 ln s


2
C321  15

P321H s  40.4  0.00s  0.00s  3.82 ln s


2
C321H  15

P347eH s  41.0  0.00s  0.00s  3.40 ln s


2
C347eH  15

P800H s  43.0  0.00s  0.00s  4.47 ln s


2
C800H  15

PHK40 s  44.4  0.20s  0.00s  3.78 ln s


2
CHK40  15 Livre
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Rev. - 2010

45

PLCS( s)

PMCS ( s) 40

PC05Mo ( s)

PC225Cr100Mo ( s)

PC3Cr1Mo ( s) 35
PC5Cr05Mo ( s)

PC7Cr05Mo ( s)

PC9Cr1Mo ( s) 30
P304eH( s)

P316L( s)

P321( s) 25
P321H( s)

P347eH( s)

P800H( s)
20
PHK40( s)

σ em kpsi
T em oF 15
1 10 100
s
Livre
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Rev. - 2010

Interação Fluência – Fadiga:

1 - Determinar o dano total por fadiga usando o método do Apêndice B


da norma ou algum outro equivalente.
Mnm
D total
f 
1
Nm
2 - Determinar o dano acumulado por fluência através do procedimento
Nível 2.
M N
Dctotal   n d
1 1

3 - Localizar o dano combinado por fluência e fadiga na Figura 10.28.

4 - Aplicar o critério de aceitação: dano é aceito se ponto referente à


análise é interior à região deleimitada pela Figura 10.28
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Rev. - 2010

J.L.F.Freire 2010
2008-Rev1
Rev. - 2010

11 – AVALIAÇÃO DE DANOS CAUSADOS POR


INCÊNDIOS

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2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Generalidades

Procedimento de avaliação emprega a observação visual da degradação


estrutural causada por fogo e calor irradiado sobre os componentes e sua
deterioração menos aparente de suas propriedades mecânicas tais como
resistência, ductilidade e tenacidade.

As formas de dano a serem inspecionadas se referem a:

Distorção mecânica e dano estrutural


Degradação de propriedades mecânicas
Degradação da resistência à corrosão
Susceptibilidade à fragilização causada pelo ambiente e por trincamento
Dano causado por fluência
Presença de trincas nas paredes de contenção
Modificação de distribuição de tensões residuais

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J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 1

Coleta dados e faz observações para justificar o enquadramento de cada


componente a uma Heat Exposition Zone - Zona de Exposição ao Calor
(ZEC).

O componente será aprovado pelo Nível 1 se ele ficar localizado numa ZEC
aceitável e não existir dano mecânico ou distorção geométrica
(dimensional).

As temperaturas de exposição que definem as ZEC e a admissibilidade de


exposição são mostradas nas Tabelas 11.12 para cada material de
construção.

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J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
II – θ ambiente a 65oC – I – θ ambiente –--2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. 2010

III – 65oC a 205oC – exposição leve sem exposição (água e sem exposição
fumaça)
IV – 205oC a 425oC –
exposição moderada

V – 425oC a 730oC –
exposição alta

V – θ > 730oC –
exposição severa

Material
Zona de exposição ao calor
AC, ABL, AI Duplex, Ligas de Cu e Al
I (ambiente)
Critério de aceitação para o Nível 1 S
II (ambiente a 65oC)
S
III (65oC a 205oC)
IV (205oC a 425oC)
N
V (425oC a 730oC)
N
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J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010 VI (>730oC)
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Nível 2

•Distorção mecânica e dano estrutural:


•Ovalização
•Abaulamento
•Desvio de prumo
•Protuberâncias
•Degradação de propriedades mecânicas
•Metalografia – tamanho de grão e modificações estruturais
•Ensaio de dureza – determinação de resistência à tração
estabelecendo nova tensão admissível baseada em Su e FS=4.0
•Recálculo de MAWP
•Avaliar outros danos (corrosão uniforme, LTA, Pites, ...)
•Degradação da resistência à corrosão
•Susceptibilidade à fragilização causada pelo ambiente e por trincamento
•Dano causado por fluência
•Presença de trincas nas paredes de contenção
•Modificação de distribuição de tensões residuais
•Verificar possível perda de benesses de um tratamento térmico anterior ou
acidente

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J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
Rev. - 2010

12 - AVALIAÇÃO DE MOSSAS E
RANHURAS

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J.L.F.Freire
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Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Generalidades

Mossa é uma depressão (ou protuberância) existente na superfície cilíndrica


de um duto que produz uma mudança macroscópica na sua curvatura e
resulta em deformação plástica da parede metálica.

Ela é causada por carregamento concentrado aplicado lentamente ou pelo


impacto feito por um corpo externo.

O carregamento externo pode ser causado por uma saliência de rocha onde
o componente (tubo) se apoia ou por um impacto acidental causado por um
guincho, uma ferramenta de escavação, âncora, corrente, etc.

As mossas podem estar associados a cavas ou ranhuras e trincas.

Livre
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Generalidades

Sulco ou “groove”

é uma região com perda de espessura bem localizada e direcional,


causada por corrosão ou erosão, onde o comprimento seja bem maior
que sua largura. Os sulcos são tratados na parte 5.

Ranhura, cava ou “gouge”

é um sulco causado por dano mecânico, podendo haver arrancamento


de material e encruamento associados. Uma trinca pode estar localizada
na raiz de um sulco. As ranhuras ou cavas são tratadas na parte 12.

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J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Aplicabilidade do Nível 1:

• Código de projeto reconhecido

• O material tem tenacidade suficiente

• Costados cilíndricos com:

168mm < D < 1050mm


5mm < tc < 19mm

• O material é um aço carbono com SMYS < 482MPa e SMUS < 711MPa

• A mossa é para dentro (inward) e está isolada de outras (distância > 2


Lmsd) – (#12.2.5.1.a.4)

• Não há carregamento de fadiga (nciclos < 150)

• Não há fluência

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev2
Rev.
Rev. -- 2010
2010

A profundidade de um mossa varia conforme a permanência ou não do


indentador em contato com o duto e a existência de pressão no duto.

H Hr
H0
Hp

Força para
Indentação

Pressão

Hr H0 Hp

Hp = mossa contida – indentador causa mossa no tubo enquanto este sofre pressão interna e
continua em contato – tubo sob pressão interna
Ho = Hr x 1,43
Hr = mossa não contida – indentador não está mais em contato – tubo sob pressão interna

H0 = mossa não contida – indentador não está mais em contato – tubo sem pressão interna
Livre
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J.L.F.Freire 2010
2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Configuração original

Medir:
ddp = profundidade da mossa sob pressão Configuração
ddo = profundidade da mossa sem pressão deformada
ou
Mossa simples
Determinar:

ddp = 0.70 ddo se p tal que σ > 0.70 MAWP Configuração original
ddp = ddo se p tal que σ < 0.70 MAWP

Ranhura
Configuração
deformada

Mossa com ranhura


J.L.F.Freire
J.L.F.Freire2008
J.L.F.Freire 2008
2010
2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 1 para Mossas

Limitada para mossas em componentes de aço ao carbono e longe de descontinuidades sem


trabalho cíclico

Determinar

tc  tnom  LOSS  FCA


tc  trd  FCA

Verificar e aceitar se:

Lw  max2tc ,25mm
Lmsd  1.8 D.t
d dp  0.07.D
MAWPtc  MOP

J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 2 para Mossas

PROCEDIMENTO PARA MOSSAS LISAS API - FADIGA


(mm, MPa, J)
Diâmetro D Su  517 Sy  413
Determinar Espessura tc
Resistência ao escoamento Sy F  0.8 t  12.7 D  508
tc  tnom  LOSS  FCA Resistência à tração Su H  0.001D , 0.002D  0.2D
Profundidade da mossa ou ovalização dd0 ou H, medida sem
tc  trd  FCA pressão dd0  H Cul  1.0
Restrição a momento Cs (=1 se rmossa < 5t , =2 se rmossa > 5t )
Constante Cul smax  F Sy smin  0

t 1.5 smax  smin


Verificar se: Kg  1 Cs  1.0 Kd ( H , Cs)  1  Cs  ( HCul) sa 
Lw  max2tc ,25mm
D 2
1
Lmsd  1.8 D.t   smax  sa  2   Su 
5.26
sA  sa 1    N579 ( H , Cs)  max1 , 562.2   
d dp  0.07.D   Su    2sAKd ( H , Cs) Kg  

MAWPtc  MOP
4
110

Calcular tensões circunferenciais 110


3
máxima e mínima com base em
Pmax e Pmin N579( H , 1)
100
N579( H , 2)

Calcular vida ou número 10


admissível de ciclos Nc e aceitar
se maior que soma de números de
ciclos passados e futuros, N 1
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1
H

J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010 D
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 1 para Mossas com Ranhuras ou Cavas

Limitada para mossas em componentes de aço ao carbono e longe de descontinuidades

Verificar:
Determinar
Lw  max2tc ,25mm N
tc  tnom  LOSS  FCA
tc  trd  FCA Lmsd  1.8 D.t Não aceitar pelo Nível 1

t mm  FCA  2.5mm

S
Aceitar ou rejeitar pelo Nível 1conforme gráfico Figura 12.4

Determinar

s mc  s mc tc 
d gc
tc
d dp
D

J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 1 para


Mossas com Ranhuras ou
Cavas

J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 1
para Ranhuras
ou Cavas

J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 2 para Mossas com Ranhuras ou Cavas

Limitada para mossas em componentes de aço ao carbono e longe de descontinuidades

Verificar:
Lw  max2tc ,25mm
Determinar N
Lmsd  1.8 D.t
tc  tnom  LOSS  FCA
tmm  FCA  2.5mm Não aceitar pelo Nível 2
tc  trd  FCA
d dp 0.07 D

S d gc  0.66tc

Determinar e aprovar se

RSF  RSF a
N  Nc

J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010
Rev. - 2010
Procedimento API 579-1/ASME FFS-1 para Mossas com Sulcos ou Ranhuras
DADOS
Diâmetro D D  508 tc  8.9 dgc  1.5 CVN  26
Espessura tc
Impacto CVN Sy  495 Su  650 E  200000
Resistência ao escoamento Sy
Resistência à tração Su
dd0  6 p  8.3
Módulo de Elasticidade E (mm, MPa, J)
Profundidade da mossa ou ovalização dd0
Profundidade do sulco + 0,5mm = dgc Cul  1.0
Pressão p
Restrição a momento Acvn  53.33 U1  113 U2  0.738
Cs (=1 se r mossa < 5t , =2 se rmossa > 5t )
Constantes Acvn, U1, U2, Cul p D
smmax  smmin  0
2tc
CÁLCULO ESTÄTICO

2 3 4
dgc  dgc   21.7  dgc   30.4  dgc 
 10.6 
Y1  1.12  0.23     
tc  tc   tc   tc 
2 3 4
dgc  dgc   13.1  dgc   14  dgc 
 7.32 
Y2  1.12  1.39     
tc  tc   tc   tc 

s  1.15Sy 1 
dgc 

 tc 

1.5 EU1 
C2  Y1 1 
1.8dd0   10.2dd0 
C1    Y2 
2
s Acvndgc  D   tc 

ln ( U2 CVN) 1.9
0.57
C3  e
  C1 C3 

C2   dgc 
RSF  acos  e
2
2
  1   RSF  0.498
  tc 

FADIGA

Kg  1  9
 dgc  tc 1.5
 Cs  2.0 Kd  1  Cs  ( dd0 Cul)
 tc  D

1
smmax  smmin   smmax  sa  2
sa  sA  sa 1    sA  122.506
2   Su 

5.26
Nc  562.2 
 Su 
 Nc  18.615
 2sAKd Kg 
J.L.F.Freire 2010
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Avaliação Nível 1 ou 2 para Ranhuras ou Cavas

Determinar a CET

S A
N Determinar a Tref usando as
CVN > 40J ? CVN na CET
Tabelas 3.2 e 12.2 e o SMYS
é conhecida?

S S Tref < CET


N N

Não aceitar no Não aceitar no


Nível 1 Nível 1
Tratar como perda localizada de
espessura (Parte 5) retirando
material encruado na raiz da ranhura
OBS: Para a fadiga tratar como dente-ranhura
J.L.F.Freire2010
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
2010 onde profundidade de dente é zero LIVRE
2008-Rev1
Rev. - 2010

13 - AVALIAÇÃO DE DELAMINAÇÕES

tc

Livre
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Generalidades: delaminações

•São planos formados por falta de fusão no interior de uma placa


metálica, geralmente paralelos às suas superfícies e resultantes do seu
processo de fabricação.

•São detectáveis por meio de US.

•Reduzem a resistência das placas quando submetidas à flexão, tensões


compressivas e tensões trativas normais ao plano de delaminação
(through thickness stresses).

•Podem aprisionar hidrogênio em processos que envolvem serviço com


H2S em atmosfera úmida ou aquosa.

•Geralmente, não diminuem a resistência das placas quando


•se localizam longe de descontinuidades geométricas e estruturais,
•seus planos são paralelos às superfícies das placas e
•o componente é submetido apenas a tensões de membrana trativas
causadas por carregamentos de pressão interna

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev.
Rev. -- 2010
2010

Aplicabilidade do Nível 1:

• Código de projeto reconhecido

• O material tem tenacidade suficiente

• O componente é submetido apenas a pressão interna

• Não há carregamento de fadiga

Dados:
tmm

tc Lh

s ou c
s2

s1
c2
c1

Critério de acoplamento  2c, 2s Lw

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2008
J.L.F.Freire2010
2010
2008
2008-Rev1
Rev. -- 2010
2010
Avaliação Nível 1 para Delaminações Rev.

Existe algum inchamento S Tratar como


superficial (interno ou externo) Empolamento (parte 7)
N
tc  tnom  LOSS  FCA
Determinar
tc  trd  FCA
2 ou mais delaminações
Tratar como
Tratar cada uma
S HIC (parte 7)
1 delaminação como única
Ls>2tc
S
S
N
Mesmo plano Planos diferentes

Lh  0.09 maxs, c N Tratar como trinca (parte 9)


2c  maxs, c
S
2a  Lh
Verificar e aceitar pelo Nível 1 se:
•Não existem trincas transversais tmm  0.10tc
•A delaminação não aflora à superfície
•Se ambiente com hidrogênio

 Lw  max2tc ,25mm
 s ou c  0.6 D.tc
•e  Lmsd  1.8 D.t
 MAWP  MOP
 tc

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2010
2010
2008-Rev1
Rev. -- 2010
2010
Avaliação Nível 2 para Delaminações Rev.

Existe algum inchamento S Tratar como 13/10/2010

superficial (interno ou externo) Empolamento (parte 7)


N
tc  tnom  LOSS  FCA
Determinar
tc  trd  FCA
2 ou mais delaminações
Tratar como
Tratar cada uma
S HIC (parte 7)
1 delaminação como única
Ls>2tc
S
S
N
Mesmo plano Planos diferentes

Lh  0.09 maxs, c N Tratar como trinca (parte 9)


2c  maxs, c
S
2a  Lh
Verificar e aceitar pelo Nível 2 se:
•Não existem trincas transversais tmm  0.10tc
•A delaminação não aflora à superfície
•Se ambiente com hidrogênio

 Lw  max2tc ,25mm Tratar como LTA com tamanho



•e  Lmsd  1.8 D.t s,c,
 MAWP  MOP
 tc 
t  max tc  Lh  tmm , tmm  t = remaining sound metal
for LTA calculation
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire 2010
2010

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