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Libânio M. Pinheiro
Colaboradores:
Fevereiro de 2016
4.1 ESTADOS-LIMITES
f) Flambagem;
g) Instabilidade dinâmica ressonância;
h) Fadiga – cargas repetitivas;
i) Colapso progressivo;
j) Exposição ao fogo;
k) Ações sísmicas.
4.2 AÇÕES
4.2.1 Classificação
As ações que atuam nas estruturas podem ser classificadas, segundo sua
4.2
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a) Ações permanentes
4.3
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b) Ações variáveis
c) Ações excepcionais
4.4
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São valores representativos de ações que atuam com duração muito curta
sobre a estrutura (no máximo algumas horas durante a vida da construção, como,
por exemplo, um abalo sísmico), sendo que sua colaboração é dada pelo valor
característico nominal da ação.
4.7
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4.8
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4.5 SEGURANÇA
4.9
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A idéia básica é:
4.10
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4.6.1 Estádio I
4.11
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Esse momento é usado para calcular a armadura mínima, de modo que esta
seja capaz de absorver, com adequada segurança, as tensões causadas por um
momento fletor de mesma magnitude, garantindo ductilidade à seção de concreto
armado. Também é no estádio I que se verificam as deformações por flexão em
serviço, para peças não fissuradas, como acontece na maioria das lajes maciças.
4.6.2 Estádio II
4.12
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c2
σcd
x
c2
Sendo:
um coeficiente de valor:
0,8
4.14
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LN
Figura 4.9 – Seções nas quais a largura aumente para a borda mais comprimida.
LN
Figura 4.10 – Seções nas quais a largura diminui para a borda mais comprimida.
c 0,85
4.15
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4.16
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s'
cc
Rs'
d'
s'
Rcc
x
M x-d'
Zc
LN
d
h
Zt
d-x
Rct
Rs s
ct
h-d
As
b
Sendo:
cc s' s ct
x (x d ' ) ( d x) ( h x)
Es
e
Ec
Sendo:
s' cs'
x-d'
x-d'
LN
d
h
d-x
d-x
s cs
ct ct
h-d
As DEFORMAÇÕES TENSÕES
b Acs - Área de concreto
equivalente a As
de concreto Acs e Acs ' , respectivamente. Acs , Acs ' , cs e cs ' são calculados como se
segue:
s s'
Acs e . As Acs ' e . As ' cs cs '
e e
4.19
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cc cs ' cs ct
x (x d ') (d x) ( h x)
Reescrevendo tem-se:
cc s' s ct
x e .( x d ' ) e .(d x) (h x)
- Verificações no Estádio I
e.As'
d'
x
x-d'
x/2
LN
d
(h-x)/2
h
d-x
h-d
e.As
Q s LN 0
x hx
b.x. As ' . e .( x d ' ) b.(h x). As . e .(d x) 0
2 2
4.20
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b.h 2
e .( As .d As ' .d ' )
x 2
b.h e .( As As ' )
Mk Mk
cc .x ct .(h x)
II II
s' M k s Mk
cs ' .( x d ' ) cs .(d x)
e II e II
cc ct
cc ct
Eci Eci
s' s
cs ' s
Es Es
- Verificações no Estádio II
está fissurado.
2. e 2. e
x2 .( As As ' ).x .( As .d As ' .d ' ) 0
b b
b.x3 b.x3
I II As ' . e .( x d ' )2 As . e .(d x)2
12 4
4.21
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e.As'
d'
x
x-d'
x/2
LN
d
h
d-x
h-d
e.As
Mk
cc .x ct 0
I II
s' M k s Mk
cs ' .( x d ' ) cs .(d x)
e I II e I II
cc cc .(h x)
cc ct
Ecs x
s' s
cs ' s
Es Es
4.22
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Ruína
M=0 M = Mr M = Múltimo
. f ct .I c
Mr
yt
Sendo:
tracionada;
I c é o momento de inércia da seção bruta de concreto à fibra mais tracionada;
4.23
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As'
d'
d
h
h-d
As
b
4.24
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simples ou composta , entende-se que pode ser tanto uma quanto a outra.
Para que o aço atinja seu alongamento máximo, é necessário que a seção
seja solicitada por tensões de tração capazes de produzir na armadura A s uma
cu
As'
As
10‰
Figura 4.18 – Vista lateral da peça e limites das deformações
4.25
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a) Reta a
s'
As'
Reta a
As s
10‰
Figura 4.19 – Alongamento de 1 % – Reta a
b) Domínio 1
4.26
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x
0 cu
As' s'
Reta a
d
N 1
As s
10‰
Figura 4.20 – Domínio 1
c) Domínio 2
0 cu
s'
x
As'
M
2
Reta a
N
d
d-x
1
As s
10‰
a) Domínio 3
0 cu
s'
As'
x
M
2
Reta a
N
d
3
d-x
1
As s
yd
10‰
b) Domínio 4
Nesse domínio, se houver força normal, embora seja possível que ela seja
de tração com valor pequeno, é mais comum que ela seja de compressão. Portanto,
no domínio 4 geralmente ocorre flexão simples ou flexocompressão.
x
N
d
3
1 4
d-x
As s
yd
10‰
c) Domínio 4a
4.29
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0 cu
s'
As'
M
2
Reta a
N
d
x
h
3
1 4 4a
As
s
yd
10‰
a) Domínio 5
variando de cu até c2 na linha distante [(cu-c2).h]/cu da borda mais comprimida
(Figura 4.25). O domínio 5 só é possível na compressão excêntrica.
( cu - c2).h
cu
0 c2 cu
s'
As'
M
2
Reta a
N
h
3
4a
x
1
As 4 5
yd s
10‰
4.30
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b) Reta b
0 c2 cu
s'
As'
2
Reta a
h
3
4a
1
As 4 5
yd s
Reta b
10‰
4.31
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xRa1 xRa1
x12 0 x12 0
x23 cu cu cu
x23 .d x 23
d 10 00 cu
0
10 00 cu
0 10 00 cu
0
cu cu
x34
x34 .d x 34 cu
d yd cu yd cu
yd cu
4.32
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f yd
Lembrando-se que: yd
Es
25 / 1,15
CA-25→ yd 1,035 0 00
21000
50 / 1,15
CA-50→ yd 2,070 0 00
21000
60 / 1,15
CA-60→ yd 2,484 0 00
21000
Limite entre os domínios 4-4a ( x44a )
x44a d x 44a 1
h
x4 a 5 h x 4 a 5
d
Limite entre o domínio 5 e a Reta b ( x5 Rb )
x5 Rb x5 Rb
CA-25 0,772 0,772 0,772 0,772 0,772 0,772 0,772 0,751 0,736 0,726 0,720 0,717 0,716 0,715 0,715
Limite 3-4
x 34 CA-50 0,628 0,628 0,628 0,628 0,628 0,628 0,628 0,602 0,582 0,569 0,562 0,558 0,557 0,557 0,557
CA-60 0,585 0,585 0,585 0,585 0,585 0,585 0,585 0,557 0,537 0,524 0,517 0,513 0,512 0,511 0,511
4.33
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QUESTIONÁRIO
11) Quais os tipos de carregamento que podem atuar em uma construção e em que
estados-limites eles devem ser considerados?
12) O que se entende por carregamento normal e por carregamento especial? Dar
exemplos.
13) E carregamento excepcional? Em que situação ele deve ser considerado?
26) Quais os tipos de solicitação que podem provocar deformação plástica excessiva
do aço?
27) Quais os domínios em que ocorre ruína por deformação plástica excessiva?
28) O que caracteriza uma ruína na reta a, para tração simples e para tração
excêntrica?
29) Como se considera a posição da linha neutra na reta a?
REFERÊNCIA
4.36