G R AMÁTICA
RESOLUÇÕES
CAPÍTULO 18
Orações adjetivas e os efeitos de seus usos
COMEÇO DE CONVERSA
01 a) De acordo com o texto, Têmis é representada muitas
vezes usando uma venda e associada à balança e à
espada. Desse modo, a obra de Ceschiatti possui em
comum a venda e a espada, com a diferença de não
segurar uma balança.
b) Resposta pessoal.
02 Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reflitam sobre
os custos e os serviços relacionados à justiça e como o
acesso a eles é ou não de conhecimento de toda a popu-
lação brasileira.
03 A primeira oração possui o sentido de haver várias justiças
diferentes, em que “cega” aparece como um tipo de jus-
tiça da qual se fala no exemplo. A segunda oração trans-
mite uma informação sobre a justiça: que ela é cega. Nesse
segundo caso, é possível compreender que existe somente
uma justiça e que a forma de ver todos igualmente é uma
característica dela.
AGORA É COM @VOCÊ – PÁG. 39
01 O princípio da presunção de inocência garante que a parte
acusada em um processo não seja vista como culpada até
que essa culpa tenha sido provada e julgada. Como a
autora afirma, a garantia de inocência só é rompida uma
vez que a sentença seja absolutamente inabalável. Com
isso, garante-se que a parte acusada não seja prejulgada
pelas instituições, nem que os inocentes sofram injustiças.
02 Sendo eles provisórios, significa que foram presos sem
a sentença penal condenatória definitiva. Isso quer dizer
que essas pessoas podem recorrer e provar a inocência,
seguindo todas as etapas necessárias e possíveis que o
Direito Processual Penal garante.
2a série – Ensino Médio – Livro 5
03 Ao utilizar o termo conquista, o texto diz que o Estado de
Direito foi garantido com esforços e que ele é benéfico para
a sociedade atual. O motivo para considerar o atual modelo
de estado benéfico é a garantia de “liberdade, igualdade e
fraternidade”, além da possibilidade de controlar e frear os
detentores de poder para que as instituições estatais não
cometam abusos.
04 Em “Trata-se de um Estado democrático [...]”, o adjetivo
democrático restringe a ideia, em oposição a outros tipos
de Estado, como “Estado ditatorial”. Já em “Trata-se de
um democrático Estado [...]”, o adjetivo somente descreve
uma característica do Estado.
05 a) Não, pois, de acordo com o trecho, somente os acusa-
dos cuja culpa for provada sem possibilidade de recor-
rer podem ser considerados culpados.
b) A ideia expressa no período anterior restringe o tipo
de culpado.
AGORA É COM @VOCÊ – PÁG. 44
01 O autor inicia o texto citando o artigo 5º da Constituição
Brasileira para demonstrar a ineficiência da aplicação de
direitos e garantias expressos nesse artigo. Ele apresenta
o que vai criticar para, supostamente, não deixar dúvidas
acerca do que está falando, a fim de evidenciar a contradi-
ção entre a lei e a realidade de forma nítida.
02 Para o autor do primeiro texto, por mais que existam direitos
iguais para todos, a desigualdade da sociedade brasileira é
tão gritante que essas garantias acabam sendo ineficazes na
prática. De certa forma, o autor afirma que crimes simples
e crimes complexos são punidos de forma diferente, e a
punição é sempre mais rigorosa com os mais humildes. Para
ele, todos só serão efetivamente iguais perante a lei quando
essas desigualdades forem reduzidas. Assim, sua ideia fun-
damental é de que a justiça legal passa pela justiça social.
03 Para o autor, a justiça falhou em garantir a igualdade, pois a
dimensão do poder das partes em litígio era muito diferente,
uma vez que se trata de uma família movendo ação contra
uma grande empresa e que só conseguiu mover o processo
com o apoio da comunidade em que mora, de ativistas e
de uma entidade em prol dos direitos humanos. Em outras
palavras, não havia como ter igualdade nesse processo sem
que a justiça criasse condições para isso. Assim, nesse caso,
o princípio da isonomia, por si só, não era suficiente; pelo
contrário, era desproporcional.
1
 GR A M ÁT IC A
04 Para o autor do segundo texto, a efetividade do princípio da
isonomia passa necessariamente pela garantia da propor-
ção entre as partes. Se as garantias e punições não segui-
rem essa proporção, a lei pode até ser aplicada, mas não
se alcançará a justiça. Ou, em outras palavras, todos serão
iguais perante a lei, mas a lei não será igual para todos.
03
05 a) Trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva,
que delimita o sentido do substantivo desigualdade, ou
seja, não se trata de qualquer desigualdade, mas de uma
desigualdade específica, a que existe em nosso país.
b) O sujeito da forma verbal temos está elíptico. Pelo con-
texto, o leitor pode compreender que o pronome nós se
refere a todos os brasileiros, entre os quais o autor se inclui.
c) O pronome relativo que, cujo referente é o substantivo
desigualdade, funciona como complemento da forma
verbal temos: “[nós] temos desigualdade em nosso país”.
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06 O autor emprega o pronome aqueles sem referente,
tendo-se, assim, a necessidade de especificar: ele se refere
apenas aos cidadãos que se consideram mais iguais que os
iguais, e não a todo o conjunto de cidadãos brasileiros. Em
outras palavras, somente aqueles que se tratam diferentes
devem ser corrigidos pela justiça.
05
07 a) Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explica-
tiva, uma vez que o autor realça um detalhe do termo
referenciado, ou seja, a informação contida na oração
adjetiva não restringe o sentido do termo antecedente.
b) Nesse contexto, a palavra onde é utilizada como pro-
nome relativo e funciona como adjunto adverbial na ora-
ção destacada: “eu atuava como estagiário na Comissão
Pastoral [...]”.
c) A oração subordinada em destaque serve tanto para
realçar um detalhe quanto para mostrar o autor do 06
texto como uma testemunha do caso. Isso garante a
ideia de que a informação é verídica.
08 Na expressão em análise, há a oração principal “é vida” e
a oração subordinada adjetiva restritiva “que segue”. Em
relação à oração principal, o termo vida funciona como pre-
dicativo, mas não há um sujeito.
07
ATIVIDADES PROPOSTAS
01 C 08
Na frase “Caetano falou X porque é um leonino vaidoso”,
o adjetivo vaidoso especifica o substantivo leonino, o que
permite deduzir que nem todos os nascidos sob o signo
de Leão são vaidosos. Ou seja, ele pertence a um subcon-
junto de leoninos – a segunda opção dita por Possenti –
um leonino que é vaidoso.
02 B como sujeito da forma verbal. O conectivo como estabe-
O primeiro que é uma conjunção integrante, uma vez que
introduz a oração subordinada substantiva objetiva direta
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relativa à oração principal dizem. Já o segundo que é um
pronome relativo, utilizado para introduzir uma oração
subordinada adjetiva restritiva referente ao termo coisa,
retomando-o.
a) Para alterar o sentido da frase somente com o emprego
de vírgulas, a redação ficaria “Os meninos de rua, que
procuram trabalho, são repelidos pela população”, em
que as vírgulas separam a oração subordinada adjetiva.
b) Sem as vírgulas, a oração adjetiva “que procuram trabalho”
limita o termo meninos. Entende-se, pois, que uma parte
dos meninos de rua procura trabalho e que essa parte –
essa e apenas essa – é repelida pela população. Com as
vírgulas, muda-se o sentido da oração adjetiva: ela passa a
ser explicativa. Entende-se assim que todos os meninos de
rua procuram trabalho e são repelidos pela população.
E
A oração subordinada adjetiva “que se alimentam de
carne” só pode ser restritiva, já que restringe a categoria
dos animais, o que explica a grafia sem vírgulas: “somente
os que comem carne é que são chamados de carnívoros”.
D
As classificações “explicativa” e “restritiva”, aplicadas às ora-
ções subordinadas adjetivas, distinguem o tipo de função
que essas orações desempenham na frase. As explicativas
realçam um detalhe do termo antecedente que já se encon-
tra definido como um todo (a população de Oswald Cruz).
As restritivas limitam o significado do antecedente, referin-
do-se apenas a uma parte do conjunto (qualquer japonês).
A
O primeiro que é pronome relativo e introduz a oração
subordinada adjetiva restritiva (“que o reumatismo assumira
na vida do marido”), que delimita o sentido do substantivo
importância. O segundo que é conjunção integrante e
introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta
(quem anuncia, anuncia algo).
E
A oração adjetiva restringe o sentido genérico do termo
antecedente gente.
D
No verso “Como as plantas que arrasta a correnteza”, o
pronome relativo que introduz uma oração subordinada
adjetiva restritiva, e seu antecedente é o substantivo plan-
tas. Na oração adjetiva, o pronome relativo que funciona
como objeto direto da forma verbal arrasta (na ordem
direta, a oração adjetiva fica assim: a correnteza arrasta
as plantas, com o sintagma “a correnteza” funcionando
lece uma comparação. O termo “nos giros seus” expressa
o modo como a valsa os levou, e não comparação.
 G R AM ÁT I CA

09 B
Na alternativa B, a palavra em destaque introduz uma oração
subordinada substantiva. Trata-se, portanto, de uma conjun-
ção integrante. Nas demais, as palavras em destaque são pro-
nomes relativos e introduzem orações subordinadas adjetivas.

10 E
Nesse contexto, o substantivo pai refere-se a um ser único,
sendo impossível de se ter uma oração adjetiva restritiva.

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