CIÊNCIAS
8º Ano
Capítulo
9 Como os seres vivos se relacionam no
ambiente?
Resumo
A ecologia estuda o meio ambiente, os seres vivos e as suas relações. Estas
podem gerar benefícios (relações harmônicas) ou prejuízos (relações
desarmônicas) para os seres que interagem, mas todas são importantes
para o equilíbrio das populações e, consequentemente, para o equilíbrio
ecológico. Além disso, serão estudadas as adaptações de determinadas
espécies às condições do ambiente onde vivem.
Objetivos de aprendizagem
• Definir ecologia;
• aplicar os conceitos de população, comunidade, ecossistema e biosfera;
• conceituar e caracterizar alguns tipos de relações ecológicas;
• discutir como as relações interferem na vida das espécies;
• explicar as adaptações de seres vivos em resposta ao ambiente em
que vivem.
Princípio
Interpretar as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente
de modo a desenvolver uma visão sistêmica do planeta com base em
princípios de sustentabilidade.
Habilidade BNCC
(EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e
animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos.
Conteúdo
Relações dos organismos entre indivíduos da mesma espécie e de espécies
diferentes (mutualismo, protocooperação, comensalismo, canibalismo,
parasitismo e predatismo); adaptação dos seres vivos em diferentes
biomas e ecossistemas.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• descreve relações simples de adaptação de seres vivos no ambiente
com base no equilíbrio ambiental.
O aluno excedeu as expectativas se...
• explica equilíbrios complexos entre seres vivos na manutenção das
características de ecossistemas.
Referências
• MARTINS, Suzana Maria de Azevedo; KÄFFER, Márcia Isabel;
LEMOS, Alessandra. “Liquens como bioindicadores da qualidade do
ar numa área de termoelétrica”, Rio Grande do Sul, Brasil. Hoehnea.
v. 35, n. 3, p. 425-433, 2008. Disponível em: eleva.md/3d4VD2N.
Acesso em: 1o dez. 2021.
• PAULA, Gabriel Antônio Rezende de. “Perspectiva histórica e
estudo de conceitos em ecologia funcional”. Oecologia Australis.
v. 17, n. 3, p. 331-346, 2013. Disponível em: eleva.md/3xEOqQo.
Acesso em: 1o dez. 2021.
Guia do professor
Atividade
1. (Unesp – adaptada)
a. Fatores abióticos.
b. As comunidades.
c. O ecossistema.
Atividades
2. A interação ecológica entre fungos e algas verdes ou cianobactéria
(líquen) é do tipo mutualismo, em que ambas as espécies são benefi-
ciadas e não conseguem viver separadas, ou seja, é obrigatória.
3. Essa relação é desarmônica do tipo (+/–), pois a lampreia ganha
nutrientes retirados do corpo de outros peixes, ao passo que estes
perdem nutrientes, portanto têm prejuízo.
4. (UFRJ) A: mutualismo; B: predação; C: comensalismo; D: competição.
Faça você mesmo
Separe a turma em grupos e tente manipular os instrumentos na
sala de aula ou no laboratório de ciências. Oriente, supervisione os alunos
durante o experimento e, se possível, fotografe os terrários para mostrar a
evolução deles ao longo do tempo. Separe uma parte da sala em que haja
luminosidade indireta e coloque os terrários, verificando-os diariamente.
a. A garrafa deve ser transparente para que ocorra penetração de luz
solar.
b. As plantas produzem gás oxigênio por meio da fotossíntese, o que
permite a sobrevivência dos organismos.
c. Sim. Há interação entre seres vivos (fatores bióticos) e fatores
abióticos no terrário.
d. Um fator biótico são os seres vivos (plantas e animais), e fatores
abióticos são luz, umidade e temperatura.
CULTURA DIGITAL
Pode-se construir um vídeo com a técnica de time lapse.
Com ela, os terrários precisam ser gravados durante longos
períodos de tempo e por vários dias. Em seguida, um software
acelera essas muitas horas, encurtando-as em um vídeo de
poucos minutos ou segundos. O resultado é bonito e elucidativo
para o aprendizado dos conceitos de ecologia.
Superdesafio
O urso-polar, por viver em local mais frio, necessita de uma camada
de tecido adiposo mais desenvolvida, porque a gordura funciona como
isolante térmico. Dessa forma, ele consegue sobreviver ao frio mais
intenso em comparação ao urso-pardo.
Atividades finais
5. A ecologia é a área da biologia que estuda o meio ambiente e sua
relação com os seres vivos, bem como as relações entre eles.
6. População é o conjunto de indivíduos pertencentes à mesma espé-
cie que interagem em determinado espaço geográfico em um mes-
mo período. Comunidade, por sua vez, é o conjunto de diferentes
populações que interagem em determinados espaço geográfico e
período.
3
CIÊNCIAS
8º Ano

7. A biosfera compreende o conjunto de todos os ecossistemas da Ter- Relembrando

ra, ou seja, toda parte do planeta onde possa existir vida.

©Irochka_T/Getty Images
8. Cite duas entre os seguintes exemplos: mutualismo, protocoopera-

9.
ção, colônia, sociedade e comensalismo.
Cite uma de cada entre os exemplos: Intraespecífica: canibalismo
ECOLOGIA
S
e competição intraespecífica. Interespecífica: predação, herbivoria, RELAÇÕES ECOLÓGICA
parasitismo, competição interespecífica e amensalismo.
10. (UFJF)
a. As algas verdes ou as cianobactérias e os fungos.
b. É uma relação de mutualismo. FATORES
1. AMBIENTE
FATORES
BIÓTICOS ABIÓTICOS
c. A alga verde ou a cianobactéria realiza a fotossíntese produzindo
estabelecem
nutrientes, dos quais o fungo se alimenta. O fungo, heterotrófico, retém relações
umidade necessária a ambos, protegendo a alga da desidratação. EXEMPLOS
2. 6.
11. Letra D.
A predação é uma relação desarmônica entre predador e presa. 10.
O mutualismo é uma associação harmônica obrigatória, ou seja, EXEMPLOS EXEMPLOS
MUTUALISMO: 3. CANIBALISMO: 7.
não tem como os organismos viverem separados, e, dessa forma, 8.
4. (+/+) (–/–)
os envolvidos trocam benefícios.
5. 9.
12. (Uninove) (+/0) (+/–)

a. Há interação ecológica de parasitismo entre os carrapatos e o cão, e

interação ecológica de competição interespecífica entre carrapatos
e pulgas.
b. Caso ficassem fora do hospedeiro, carrapatos e pulgas morreriam, pois 1. seres vivos; 2. harmônicas; 3. (+/+); 4. protocooperação; 5. comensalismo;
não teriam como obter nutrientes. 6. desarmônicas; 7. (+/-); 8. competição; 9. predação; 10. luz, água, solo, ar
13. Não. A associação é comensalismo, relação harmônica (+/0). Os e temperatura.
peixes ao lado do tubarão comem apenas os restos alimentares que
ele deixa cair ao se alimentar, não gerando prejuízos ao animal, ou Capítulo

10
seja, é indiferente para o tubarão.
14. Como as plantas se reproduzem?
a. O ambiente desértico possui elevadas temperaturas e escassez de
água.
b. A ausência de glândulas sudoríparas impede a perda de água pela
sudorese, e o hábito noturno o faz evitar o calor diurno e, conse- Resumo
quentemente, a desidratação e as queimaduras causadas pela areia
A reprodução é a capacidade pela qual os seres vivos geram descendentes,
quente.
15. (Udesc – adaptada) Letra C. ocorrendo de forma assexuada ou sexuada. As plantas recorrem à pro-
O mutualismo caracteriza-se por uma relação harmônica (ambos pagação vegetativa e à fragmentação como formas de reprodução asse-
trocam benefícios), interespecífica (entre espécies diferentes) e xuada. Na sexuada, ocorre fusão de gametas em um ciclo de alternância
obrigatória (não vivem separados). de gerações. As briófitas e as pteridófitas possuem dependência da água
16. (UFC) para reprodução, fato não observado nas plantas com sementes, graças
boi × capim → predação (herbivoria) à presença do grão de pólen. A polinização pode ocorrer pelo vento ou
boi × carrapato → parasitismo por meio de animais. No caso das plantas com flores, além da semente, há
aves × carrapato → predação formação do fruto, estrutura protetora da semente e que também auxilia
aves × boi → protocooperação em sua dispersão, principalmente por meio de animais.
17. Letra B.
A planta carnívora alimenta-se de pequenos insetos voadores Objetivos de aprendizagem
(predação).
18. A diminuição da área foliar implica menor perda de água por meio da • Conceituar e diferenciar reprodução sexuada de assexuada;
transpiração e, portanto, promove economia de água para o vegetal. • explicar os tipos de reprodução assexuada em plantas;
19. (Uerj – adaptada) Letra A. • descrever o ciclo sexuado das plantas;
A relação entre a lesma-do-mar e a alga corresponde à predação • diferenciar a reprodução nos diferentes grupos de plantas;
(herbivoria), pois ocorre entre um animal herbívoro e a alga da • destacar a importância de flores e frutos para as angiospermas.
qual ele se alimenta. A relação entre o pei­xe-borboleta e o paru
é uma competição interespecífica, já que ocorre disputa por um Princípio
mesmo recurso do meio ambiente. Interpretar as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente
20. Letra D. de modo a desenvolver uma visão sistêmica do planeta com base em
A caravela-portuguesa é uma colônia, pois são organismos da mes- princípios de sustentabilidade.
ma espécie, em associação obrigatória, ou seja, se forem separados
morrerão. Esses organismos exercem divisão de funções.
21. Habilidade BNCC
a. Parasitismo e predação, respectivamente. (EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e
b. A relação é desarmônica, uma vez que, ao protegerem os pulgões animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos.
das joaninhas, as formigas permitem que continuem parasitando
a planta.

4
 CIÊNCIAS
8º Ano

c. Os gametas contêm genes, trechos de DNA responsáveis pela síntese

Conteúdo
Flores e frutos; reprodução sexuada e assexuada; ciclos de reprodução.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• explica o processo de reprodução de diferentes grupos de plantas.
O aluno excedeu as expectativas se...
• compara processos de reprodução em diferentes grupos de plantas.
Referências
• GRIGORI, Pedro. “Meio bilhão de abelhas morreram no Brasil – e isso é
uma péssima notícia”. Exame, 2019. Disponível em: eleva.md/3rsQ6v1.
Acesso em: 1o dez. 2021.
• “O que são agrotóxicos?”. Ecycle. Disponível em: eleva.md/3o9MBI2.
Acesso em: 1o dez. 2021.
Guia do professor
Investigando
A relação correta entre os grupos e as plantas é:
• Briófitas: musgos e hepáticas. Primeiro grupo de plantas; avascular,
com dependência de água para reprodução e com gameta masculino
flagelado.
• Pteridófitas: samambaias e avencas; vascular, com dependência de
água para reprodução e gameta masculino flagelado.
• Gimnospermas: pinheiros e cicas; vascular, presença de grãos de
pólen, independência de água para reprodução e gametas masculinos
sem flagelo, com semente.
• Angiospermas: roseiras e laranjeiras; vascular, presença de grãos
de pólen, independência da água para reprodução e gametas
masculinos sem flagelo, com semente, flor e fruto.
Não é necessário que o aluno fotografe especificamente as plantas
exemplificadas. Estimule-os a buscarem novos exemplos para cada um
dos grupos. Caso seja possível, una esta atividade com Artes e os impul-
sione a montar painéis artísticos com as características e fotografias tira-
das. Permita que os alunos desenhem, caso queiram, e, depois, exponha
os trabalhos no mural da escola.
CULTURA DIGITAL
de proteínas, via RNA. Pode-se dizer que um gene é a unidade da
hereditariedade, ou seja, determina as características herdadas dos
nossos progenitores. Como os núcleos dos gametas masculino e
feminino se fundem, há mistura gênica, gerando variabilidade genética
e transmitindo as características dos progenitores aos seus descendentes.
3. O reino Plantae é subdividido em briófitas, pteridófitas, gimnos-
permas e angiospermas.
Superdesafio
O odor exalado pelas flores dessas plantas no período noturno é
importante para atrair agentes polinizadores, pois, assim, é mais fácil
achá-las no escuro. Essas flores apresentam, em geral, coloração clara ou
branca, refletindo, dessa forma, mais a luminosidade natural e destacando
a planta durante a noite.
Atividades finais
4. Sua vantagem é a variabilidade genética, ou seja, o fato de gerar
indivíduos geneticamente diferentes entre si.
5. A reprodução assexuada possui maior simplicidade em comparação
à sexuada. Além disso, a assexuada não possui gametas ou estes não
sofrem fusão, enquanto na sexuada há gametas e fusão entre estes.
Por fim, o gasto energético na reprodução sexuada é maior.
6. Planta – produção de esporos – formação do gametófito – produ-
ção de gametas – fecundação – formação do embrião.
7. A semente abriga, protege o embrião e contém uma reserva de nu-
trientes para seu desenvolvimento e germinação. Além disso, sua
dispersão permite a propagação da espécie.
8. Tais estruturas são os soros, responsáveis pela produção de esporos.
9.
a. Fecundação.
b. Em ambas as plantas, o processo de fecundação depende da água
como veículo para o gameta masculino flagelado fecundar o gameta
feminino.
c. Nos dois casos, o encontro dos gametas se dá a partir do grão
de pólen, que carrega o gameta masculino, por meio do vento
(gimnospermas) ou de um animal polinizador (angiospermas).
10.
estigma
antera
pétala
©BlueRing_Boumy/iStock

Pode-se realizar uma exposição virtual por meio de blogs,

softwares colaborativos de apresentação de slides, redes sociais,
como o Instagram da escola, e aplicativos como o Padlet (disponível sépala
em: eleva.md/2T6bAiN; acesso em: 1o dez. 2021).
ovário

Atividades 11.
1. A reprodução sexuada garante variabilidade genética, enquanto a a. Reprodução sexuada e assexuada, respectivamente.
assexuada gera indivíduos geneticamente idênticos entre si e à célula b. Não existe variabilidade genética na reprodução assexuada: os
ou organismo progenitor, ou seja, sem variabilidade. indivíduos são geneticamente idênticos entre si.
2. 12.
a. Gametas são células reprodutivas produzidas pelos indivíduos de uma
Reprodução sexuada Reprodução assexuada
espécie, as quais se fundem no processo de fecundação, originando o
zigoto. I, IV, V e VII II, III, VI e VIII
b. Os gametas são utilizados na reprodução sexuada.

5
CIÊNCIAS
8º Ano

13. Tanto os anfíbios quanto as briófitas dependem da água para repro- Relembrando
dução, já que, na briófita, o gameta masculino é flagelado e precisa
se deslocar em um meio aquoso para atingir o gameta feminino. No REPRODUÇÃO
caso dos anfíbios, há gametas flagelados e fecundação externa (fora do DOS VEGETAIS
corpo da fêmea), o que faz com que estes também tenham que nadar
até os gametas femininos. NÃO GERA AUMENTA A
14. VARIABILIDADE ASSEXUADA 1. VARIABILIDADE
GENÉTICA GENÉTICA
a. Esse ciclo é chamado alternância de gerações. OCORRE POR

b. Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras. FUSÃO DE

GAMETAS
c. I. O ciclo é referente a uma planta avascular. 2. 3. PROPÁGULOS

II. Em 3, podemos observar o processo de fecundação da oosfera pelos

anterozoides. GAMETA
15. MASCULINO 6.
a. Ao grupo das gimnospermas. 4.
b. A palavra “pinha” refere-se ao estróbilo feminino, e “pinhão”, à semente ANTEROZOIDE NAS FECUNDAÇÃO
desses vegetais. 5.
16. As estruturas vegetais não verdes presentes no enfeite natalino são
estróbilos masculinos e femininos, estruturas reprodutivas das gim- 8.
GIMNOSPERMAS
nospermas. 7.
17. ANGIOSPERMAS EMBRIÃO
a. Pétalas (corola).
b. Atração de agentes polinizadores. 1. sexuada; 2. propagação vegetativa; 3. fragmentação; 4. briófitas;
18. A reprodução assexuada não gera variabilidade genética, produzindo 5. pteridófitas; 6. gameta feminino; 7. núcleos espermáticos; 8. zigoto.
indivíduos geneticamente idênticos entre si. Assim, os indivíduos ge-
rados a partir de plantas com elevado interesse econômico continua- Capítulo

rão portando as mesmas características da planta-mãe, além de ser
um tipo de reprodução mais rápida.
19.
a. A estrutura laranja é um aglomerado de grãos de pólen. As abelhas
visitam as flores de diversas espécies em busca de néctar e pólen, que
servem de alimento e também são levados à colmeia para a produção
de mel. Durante esse processo, grãos de pólen grudam em seus corpos,
de modo que elas os transportam para outras flores.
b. A liberação descontrolada pode levar os insetos polinizadores à morte.
Sem a polinização feita por eles, as plantas podem não conseguir se
reproduzir e morrer sem produzir descendentes. Além de causar fome,
isso pode levar à perda de grande parte da biodiversidade.
20.
a. A polinização é o transporte de pólen das anteras de uma flor para
o estigma da mesma flor ou de outra flor da mesma espécie. A sua
importância é permitir a ocorrência da reprodução sexuada dos
vegetais dos grupos gimnosperma e angiosperma e promover a
variabilidade genética.
b. Bióticos: morcegos, insetos e aves, por exemplo. Abióticos: vento e
água, por exemplo.
c. Néctar (usado como alimento) e cores e odores atrativos, por exemplo.
21.
a. A polinização das gimnospermas ocorre pelo vento (anemófila), o que
dificulta a ocorrência da fecundação. Assim, para aumentar as chances
de a fecundação dar certo, há aumento na quantidade de grãos de pólen
produzidos. As angiospermas possuem espécies animais que realizam
a sua polinização, o que assegura, na maioria das vezes, que um grão
de pólen saia de uma planta e chegue à outra.
b. Não, porque os grãos de pólen são levados pelo vento, e muitos deles
podem não chegar ao estróbilo feminino da outra planta; e, para que
uma nova planta seja formada, é necessário que os grãos de pólen de
uma planta encontrem a oosfera de outra.
22. Nas pteridófitas, o ciclo reprodutivo depende de um ambiente aquoso,
pois os anterozoides devem nadar até a oosfera, o que não ocorre nas
angiospermas, uma vez que os gametas localizam-se dentro dos grãos
de pólen.
11
Como os animais se reproduzem?
Resumo
A reprodução animal, assim como a vegetal (estudada no capítulo
anterior), pode ocorrer de forma assexuada ou sexuada. Diferentes
estratégias assexuadas são exibidas pelos animais, como o brotamento
e a laceração. Nos humanos, a reprodução ocorre apenas de forma
sexuada, com fusão de gametas. Com isso, dá-se início à gravidez, man-
tida por diversos anexos embrionários. Essa gravidez pode ser única ou
múltipla, originando gêmeos.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer a reprodução assexuada e a sexuada dos animais;
• relacionar a reprodução sexuada com a variabilidade genética;
• conhecer as estratégias reprodutivas adotadas por diferentes grupos
de seres vivos;
• explicar os diferentes tipos de desenvolvimento animal;
• definir como ocorre a reprodução humana e alguns eventos do
desenvolvimento embrionário;
• elencar as funções dos principais anexos embrionários humanos.
Princípio
Interpretar as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente,
de modo a desenvolver uma visão sistêmica do planeta com base em
princípios de sustentabilidade.
Habilidade BNCC
(EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e
animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos.

6
 CIÊNCIAS
8º Ano

Conteúdo Aquele que ocorre sem fase larval, de modo que

Desenvolvimento
o indivíduo recém-eclodido é semelhante ao
Reprodução assexuada e sexuada; fertilização; ciclos e tempos de gestação direto
adulto.
entre diferentes espécies; reprodução humana; anexos embrionários.
Aquele que ocorre por fase larval, de modo que o
Desenvolvimento
O aluno aprendeu satisfatoriamente se... indivíduo recém-eclodido é diferente do adulto e
indireto
se transforma por metamorfose.
• explica o processo de reprodução de diferentes grupos animais.

O aluno excedeu as expectativas se... Superdesafio

• compara processos de reprodução em diferentes grupos de animais,
incluindo os seres humanos, do grupo dos mamíferos.
Referências
• “Tubarão se reproduziu sem macho em cativeiro, confirma estudo”.
BBCBrasil.com. Disponível em: eleva.md/3rKHccP. Acesso em:
2 dez. 2021.
• “Mamífero”. In: Britannica Escola, 2020. Disponível em:
eleva.md/3ocdwCS. Acesso em: 2 dez. 2021.
Guia do professor
Atividades
1.
a. Referem-se à reprodução assexuada.
b. Vantagens: apenas um organismo é suficiente para produzir descen-
dência; capacidade rápida de multiplicação.
Desvantagem: os descendentes são cópias gênicas do organismo
parental, ou seja, geneticamente idênticos. Portanto, podem não
sobreviver a alterações ambientais significativas.
2. Porque a reprodução assexuada produz indivíduos geneticamente
idênticos entre si, o que os torna igualmente susceptíveis a varia-
ções ambientais e doenças, por exemplo.
3. Partenogênese, pois, nesse tipo de reprodução, ocorre a formação
de descendentes a partir de ovócitos secundários não fecundados,
ou seja, sem a presença de um macho.
Atividade
4. Letra A.
A fecundação cruzada entre animais hermafroditas aumenta a va-
riabilidade genética em relação à autofecundação. Dessa forma, os
moluscos apresentam maiores chances de se adaptar ao ambiente.
Atividade
5.
Espécie com indivíduos unissexuados, ou seja, de
Dioico
sexos diferentes, masculino e feminino.
Espécie com indivíduos bissexuados, ou seja, os
Monoica
dois sexos no mesmo indivíduo.
Processo em que macho e fêmea liberam game-
Fecundação
tas no ambiente externo (água), onde ocorre a
externa
fecundação.
Fecundação Processo em que a fecundação ocorre dentro do
interna corpo da fêmea.
(Uerj) Por produzir maior variabilidade genética, a reprodução
sexuada leva a maiores chances de surgimento de características de resistên-
cia ao parasitismo. Por outro lado, a reprodução assexuada produz muitos
indivíduos rapidamente, tornando-a vantajosa em condições sem parasitas,
nas quais o número de indivíduos é mais importante do que a variabilidade.
Atividades finais
6. Não. Existem muitos invertebrados capazes de se reproduzir de
forma assexuada, como algumas esponjas, cnidários, platelmintos
e equinodermos.
7. Os tipos podem ser brotamento (esponjas e cnidários), fragmenta-
ção ou laceração, seguida de regeneração (planárias e estrelas-do-
-mar) e partenogênese (abelhas e lagartos).
8. A fecundação externa é caracterizada pelo encontro de gametas
fora do corpo da fêmea, ou seja, no ambiente externo. Espécies
de invertebrados (esponjas e cnidários) e vertebrados (alguns
peixes e anfíbios).
9.
a. Nutrição, respiração, excreção, regulação hormonal e passagem de
anticorpos.
b. Produção de espermatozoides e hormônios masculinos.
c. Produção de ovócitos secundários e hormônios femininos.
10.
a. Não; essa afirmação está errada. Em qualquer fecundação humana,
ocorre apenas a entrada de um espermatozoide. A formação de
gêmeos se dá em etapa posterior, na qual as divisões celulares do
zigoto originam gêmeos.
b. Os gêmeos univitelinos são resultado da fecundação de um ovócito
secundário por um espermatozoide, que, no momento da divisão
celular, se separa em duas massas embrionárias e origina dois
indivíduos geneticamente idênticos. Os gêmeos bivitelinos são o
resultado da fecundação de dois ovócitos secundários por dois
espermatozoides diferentes.
11.
a. Os esquemas representam a laceração (ou fragmentação), a fusão
de gametas (fecundação) e o brotamento, respectivamente.
b. São assexuados os números I e III.
12.
a. Na condição A, uma vez que a reprodução assexuada é um processo
mais rápido e não depende do encontro de parceiros sexuais.
b. Na condição B, porque a produção de gametas envolve elevado gasto
energético.
c. Reprodução sexuada. O aparecimento de cores diferentes indica
que houve variabilidade genética, que só acontece na reprodução
sexuada.

7
CIÊNCIAS
8º Ano

13. Ovíparos: desenvolvem-se dentro de ovos, como alguns inverte- Relembrando

brados (insetos e moluscos), alguns peixes, anfíbios, répteis, aves

©naturepics_li/Getty Images
e alguns mamíferos (ornitorrinco e equidna); ovovivíparos: desen-
volvem-se em ovos que ficam retidos no corpo da fêmea até sua Reprodução
eclosão, como em algumas cobras; vivíparos: desenvolvem-se den-
tro do corpo materno e dele retiram os nutrientes, como a maioria animal
dos mamíferos; e ovulíparos: desenvolvimento típico de organis-
mos com fertilização externa, como anfíbios e alguns peixes.
14. O hermafroditismo com autofecundação verificado em solitárias
ASSEXUADA SEXUADA
é uma vantagem, pois elas não precisam de parceiros sexuais para
a reprodução, já que são capazes de se autofecundar. Assim, evita-
riam a competição por nutrientes no intestino delgado.
15. (Unicamp – adaptada) 1.
a. Assexuada: não há variabilidade genética, já que os novos indivíduos Um ser vivo brota
de um indivíduo adulto
são clones gênicos daquele que lhes deu origem. Além disso, é mais
Organismo
monoico
Ocorre por
fusão de gametas
4.
rápida.
Sexuada: envolve gametas, portanto há variabilidade genética, consi- 2.
derando que houve combinação entre o material genético do macho Reprodução por

e da fêmea. Em comparação à assexuada, demanda mais tempo para regeneração Ovócito

secundário
5.
ocorrer.
b. A vantagem é o fato de gerar muitos indivíduos em um curto 3.
espaço de tempo. A desvantagem é a baixa variabilidade genética, Seres formados
por ovócitos
diminuindo a resistência da população a alterações ambientais. não fecundados

c. Brotamento (poríferos e cnidários), partenogênese (abelhas e outros

insetos, por exemplo).
16. Letra B. 1. brotamento; 2. laceração ou fragmentação; 3. partenogênese; 4. orga-
O acrossoma contém enzimas usadas na fertilização. O núcleo nismo dioico; 5. espermatozoide.
contém o DNA paterno. As mitocôndrias geram energia para o ba-
timento do flagelo, o qual é responsável pelo movimento. Capítulo

12
17. (Unirio)
a. Partenogênese é o desenvolvimento de um embrião sem a contri- Como o corpo humano se desenvolve?
buição gênica paterna. Nesse processo, os ovos foram gerados sem
fertilização.
b. Produzir descendência na impossibilidade de fecundação; garantir
a reprodução da espécie mesmo que uma fêmea viva isolada, por Resumo
exemplo, em uma ilha deserta. O corpo humano passa por diferentes fases durante seu desenvolvimento:
18. (UFSC) infância, adolescência, fase adulta e terceira idade. Essas mudanças são
a. 01 + 04 + 08 + 16 + 64 = 93. mediadas por diversos hormônios, principalmente os sexuais e o de
b.
crescimento (GH). Ao longo do desenvolvimento embrionário, quatro
02. B representa um tipo de reprodução assexuada.
tecidos são formados a partir das células-tronco embrionárias presentes
32. Em A e B, os organismos produzidos por esses mecanismos são
geneticamente idênticos aos indivíduos que lhes deram origem. no blastocisto, por meio do processo de diferenciação celular: epitelial,
19. O ovócito secundário acumula vitelo para nutrir o embrião no iní- conjuntivo, muscular e nervoso.
cio do desenvolvimento.
20. A formação das colônias de corais ocorre, em maior parte, por bro- Objetivos de aprendizagem
tamento, o que garante uma rápida expansão. • Identificar e diferenciar as fases e as transformações da vida humana;
21. • explicar o processo de diferenciação celular;
a. Indivíduos gerados na mesma gestação. • caracterizar os tecidos animais;
b. Os gêmeos univitelinos são geneticamente idênticos, pois originam- • caracterizar e diferenciar glândulas exócrinas e endócrinas;
-se de um único ovócito secundário fecundado por um espermato- • conhecer e elencar as funções dos hormônios relacionados ao
zoide (parte inferior da ilustração). desenvolvimento do corpo.
22.
a. Os fenômenos são a ovulação e a fecundação. Princípio
b. Nidação.
c. O endométrio é vascularizado, trazendo oxigênio e nutrientes neces- Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado e rela-
sários ao desenvolvimento. Além disso, possui diversas glândulas cionar sua manutenção e funcionamento à integração entre os sistemas
com secreção nutritiva, que sustentam o embrião, junto com os que o compõem.
vasos, até a formação da placenta.
Habilidade BNCC
(EF08CI08) Analisar e explicar as transformações ocorridas na puberdade
considerando a atuação dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.

8

Conteúdo
Características das etapas de desenvolvimento do corpo humano (infân-
cia, adolescência, fase adulta e terceira idade); desenvolvimento de
tecidos; importância dos hormônios em cada uma das fases de desenvol-
vimento; sistema endócrino.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• reconhece características das diferentes fases do ciclo de vida humano.
O aluno excedeu as expectativas se...
• relaciona a ação hormonal com as diferentes etapas do ciclo de vida
humano.
Referências
• “Ciclo de vida”. In: Britannica Escola, 2020. Disponível em:
eleva.md/3FM6WJt. Acesso em: 26 nov. 2021.
• “Entendendo a pele em idades diferentes”. Eucerin. Disponível em:
eleva.md/3E2DqPi. Acesso em: 26 nov. 2021.
Guia do professor
Faça você mesmo
O propósito desta atividade é levar os alunos a refletirem sobre as
diferentes fases da vida. Pretende-se também levar o aluno a perceber
que comportamentos e formas corporais considerados padrões ou valo-
rizados pela mídia são diferentes em cada indivíduo. Explore figuras que
apresentam pessoas em uma mesma fase de vida, mas com hábitos não
usuais, como um idoso praticando esportes radicais.
Atividades
1. Infância, adolescência, fase adulta e terceira idade.
2. As rugas se formam devido à perda de água da epiderme da pele e à
diminuição da produção de colágeno, uma proteína de sustenta-
ção. Esses eventos são naturais com o avanço da idade.
3. As glândulas exócrinas possuem ductos e produzem e liberam se-
creções em uma cavidade ou para o meio externo. As glândulas
endócrinas não têm ductos e produzem hormônios, lançados no
sangue. As glândulas mistas possuem ambas as funções, ou seja,
porções com e sem ductos, como o pâncreas.
4. Isolante térmico, reserva de energia e redução de impactos mecâ-
nicos.
5. Tecido conjuntivo. A vitamina C é essencial para a síntese do co-
lágeno, proteína componente do tecido conjuntivo, geralmente
abundante em sua matriz extracelular.
6. As hemácias realizam o transporte de gases pelo sangue, enquanto
as plaquetas realizam a coagulação sanguínea.
7. As funções são revestir articulações e auxiliar na sustentação de
estruturas como as orelhas e as fossas nasais.
8. Tecido muscular estriado esquelético, estriado cardíaco e liso.
9. A mitose é um processo de divisão celular cujo resultado é a ge-
ração de duas células geneticamente idênticas entre si e à célula
que lhes deu origem. A cada nova mitose, o número de células no
embrião aumenta, fazendo-o crescer, sem, no entanto, alterar seu
material genético.
CIÊNCIAS
8º Ano
Superdesafio
O aumento da glândula faz com que ocorra maior produção do
hormônio do crescimento (GH). Por isso, o homem em questão possui
tamanho corporal muito acima da média.
Atividades finais
10. Puberdade é o período de transição entre a infância e a adolescên-
cia, em que podem ser observados o desenvolvimento dos caracte-
res sexuais secundários e a aceleração do crescimento, levando ao
início das funções reprodutivas. O surgimento dessas característi-
cas ocorre por estímulo dos hormônios sexuais.
11. Possibilidade de resposta: A reprodução humana ocorre a partir
da produção de espermatozoides (IV) pelo homem e de ovócitos
II pela mulher, esses últimos são liberados pela ovulação (VIII).
Quando o espermatozoide e o ovócito II se encontram na fecun-
dação (IX), ocorre a formação do zigoto (VI). As mitoses do zigoto
levam até a fase de blastocisto (III), estágio embrionário que sofrerá
nidação (V) na parede vascularizada do endométrio. As células do
blastocisto formarão a placenta (VII) e os tecidos do corpo (II) do
futuro ser. Dessa forma, desenvolve-se o feto (X), que nascerá após
nove meses, no parto (I).
Na formação da placenta e dos tecidos corporais, é permitido que
o aluno inverta a ordem, pois a frase é apresentada de forma gene-
ralizada, não utilizando marcadores temporais de surgimento dos
tecidos e da placenta.
12.
a. A célula é um neurônio, pertencente ao tecido nervoso.
b. A função de um neurônio é a geração e a condução de impulsos
nervosos.
c. As estruturas A, B, C e D representam, respectivamente: dendritos,
corpo celular, axônio e estrato mielínico.
13.
a. A queratina protege a pele contra a entrada de agentes infecciosos e
diminui a perda de água por desidratação. A melanina é responsável
por proteger o DNA das células contra a radiação UV, além de
pigmentar a pele.
b. A proteína é o colágeno. Um idoso possui menos colágeno na pele
comparado a um adolescente.
Outra resposta possível seria a proteína elastina, também presente
em maior quantidade nos adolescentes que nos idosos.
14. As glândulas são a hipófise e as gônadas masculinas (testículos) e
femininas (ovários). A hipófise produz o hormônio do crescimento
(GH), o folicules­timulante e o luteinizante (responsáveis por contro-
lar as gônadas), a prolactina e, ainda, libera a ocitocina. Os testículos
produzem testosterona, e os ovários, estrogênio e progesterona.
15. Prolactina e ocitocina. A prolactina estimula a produção de leite (lac-
tação) pelas glândulas mamárias, e a ocitocina propicia a liberação
do leite pelas mesmas glândulas, durante a amamentação.
16. A pele é formada pelos tecidos epitelial (epiderme) e conjuntivo
(derme). Porém, vale lembrar que na pele há receptores sensoriais
(tecido nervoso), e na derme há inúmeros vasos sanguíneos (teci-
do sanguíneo), além de músculos (músculo liso) responsáveis pelo
controle da ereção do pelo, por exemplo.
17. (Unicamp – adaptada)
a. Pessoas com pele mais clara possuem menos melanina que as de
pele escura. A melanina é uma proteína que protege o DNA contra
a radiação ultravioleta.
b. Fibras proteicas de colágeno e elastina são responsáveis pela
resistência e elasticidade da pele, respectivamente. A exposição aos
raios UV provoca sua destruição, levando, em parte, à formação de
“rugas”.
9
CIÊNCIAS
8º Ano

18. (Fuvest)
a. Paciente III, porque apresenta plaquetas abaixo do normal. As Objetivos de aprendizagem
plaquetas são responsáveis pela coagulação do sangue. • Apresentar o sistema nervoso;
b. Paciente III, porque apresenta hemácias abaixo do normal. São as • identificar o funcionamento dos neurônios;
hemácias as responsáveis pelo transporte de gases, como o oxigênio. • conceituar e explicar as sinapses;
19. (Uerj – adaptada) • diferenciar e caracterizar os sistemas nervosos central e periférico;
O tecido epitelial, ao contrário do conjuntivo, é avascular e possui • explicar o ato reflexo;
pouca ou nenhuma matriz extracelular. • caracterizar as ações do sistema nervoso autônomo;
20. • reconhecer as mudanças que o sistema nervoso sofre ao longo da vida.
a. A glândula é a hipófise.
b. São exemplos de gonadotrofinas: hormônios foliculestimulante e Princípios
luteinizante. De forma geral, o FSH e o LH trabalham estimulando o
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado, e
funcionamento das gônadas masculina e feminina. O FSH estimula
o desenvolvimento do ovócito (mulher) e dos espermatozoides relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração entre os
(homem), enquanto o LH estimula a ovulação (mulher) e a produção sistemas que o compõem.
de testosterona (homem).
21. (Uerj) A proteção contra infecções bacterianas é realizada pela Habilidade BNCC
queratina depositada sobre a superfície das células epiteliais. (EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que ocorrem na
O tecido conjuntivo subjacente, constituinte da derme, apresenta puberdade considerando a atuação dos hormônios sexuais e do sistema
células de defesa e inúmeros vasos sanguíneos (ricos em células de
nervoso.
defesa, os glóbulos brancos).
22. (Udesc)
a. As substâncias armazenadas são lipídios.
Conteúdo
b. Uma entre estas: o tecido adiposo tem capacidade de funcionar Estrutura do sistema nervoso; funcionamento do sistema nervoso;
como isolante térmico, reserva energética e redutor de impactos. mudanças no sistema nervoso durante o desenvolvimento humano.

Relembrando FECUNDAÇÃO O aluno aprendeu satisfatoriamente se...

• descreve o funcionamento e a importância do sistema nervoso.

O aluno excedeu as expectativas se...

• reconhece a importância da percepção do ambiente para a manutenção
TECIDO ZIGOTO da vida.
EPITELIAL

Referências
©koya79/Getty Images

TECIDO DIFERENCIAÇÃO INÍCIO DA PRODUÇÃO DE

CONJUNTIVO CELULAR
1. HORMÔNIOS SEXUAIS
• “Sistema nervoso”. In: Britannica Escola. Disponível em:
eleva.md/3o2j9U6. Acesso em: 29 nov. 2021.
2. FETO • GHOSH, Pallab. “Cientistas desvendam segredos das mudanças no
cérebro durante a adolescência”. BBC News, 2017. Disponível em:
3. INFÂNCIA 4. 5.
TERCEIRA
IDADE
eleva.md/3xAJQSY. Acesso em: 29 nov. 2021.

ESTABILIZAÇÃO DAS
MUDANÇAS CORPORAIS
Guia do professor

Atividades
1. O estrato mielínico corresponde a uma camada de lipídios que re-
1. embrião; 2. tecido muscular; 3. tecido nervoso; 4. adolescência; 5. fase
cobre os axônios. Sua função é acelerar a passagem dos impulsos
adulta. nervosos, por permitir a condução saltatória.
2. Nas terminações axonais (telodendros), são liberados neurotrans-
Capítulo
missores, substâncias químicas que atravessam a fenda sináptica e se

13 Como o corpo se relaciona com o

ambiente?
3.
ligam a receptores específicos do neurônio pós-sináptico, estimulan-
do-o ou inibindo-o. O nome dessa comunicação é sinapse.
Sinapse é a comunicação que ocorre entre dois neurônios ou entre
um neurônio e outros tipos celulares, como as células musculares e
as glândulas.
Resumo 4. As meninges (dura-máter, aracnoide e pia-máter), o líquido cefa-
O sistema nervoso comanda as funções do nosso organismo e, nos lorraquidiano e a caixa craniana.
vertebrados, encontra-se dividido em central e periférico. No central,
localizam-se os centros de processamento da informação, conectados aos
nervos e gânglios do sistema periférico. Algumas ações são voluntárias;
portanto, o corpo tem consciência do que vai ocorrer, enquanto outras são
involuntárias, sendo controladas pelo sistema nervoso autônomo, parte do
sistema nervoso periférico.

10
 CIÊNCIAS
8º Ano

Atividades 15. Provavelmente afetou o cerebelo, o mesencéfalo e algumas áreas

5. cerebrais.
(III) São neurônios que conectam um neurônio a outro. 16. (Unifesp)
(I) São neurônios que trazem impulsos da pele ou de outros órgãos a. X = sistema nervoso autônomo parassimpático; Y = sistema nervoso
sensoriais para o SNC. autônomo simpático.
(II) São neurônios que levam impulsos do SNC para órgãos como b. Sistema nervoso autônomo simpático. Exemplos: a liberação de
músculos e glândulas. adrenalina aumenta a pressão arterial e os batimentos cardíacos.
6. O bulbo é a região do sistema nervoso que controla os batimen- 17. (Fuvest – adaptada)
tos cardíacos e os movimentos respiratórios. Além disso, o sistema a. O sentido de propagação é de II para I, porque é observado que
circulatório carrega os gases, via hemácias, que são levados até o o órgão Y estabelece sinapse com os dendritos do neurônio II,
sistema nervoso para oxigenação das células neuronais. responsáveis por receber o estímulo sensorial.
b. A transmissão é feita por neurotransmissores que são capturados
3.2.1 O sistema nervoso autônomo pelos receptores situados na membrana do outro neurônio.
c. Os neurotransmissores são secretados pelas terminações dos axônios,
É importante destacar que a ilustração deste tópico é para fins garantindo que o impulso tenha que percorrer todo o neurônio para
didáticos, portanto a conexão dos nervos às regiões medulares não são liberá-los.
correspondências totalmente exatas da realidade. O que deve ser desta- 18. (UFRRJ – adaptada)
cado na imagem são as funções exercidas por cada um desses sistemas a. A pessoa não sente a queimadura nem afasta a mão da fonte de calor,
(simpático e parassimpático). porque foi cortado o neurônio sensitivo.
b. A pessoa sente a queimadura, mas não afasta a mão da fonte de calor,
Atividades porque foi cortado o neurônio motor.
7. A sequência correta é II – I – IV – III – V. 19. O cerebelo mais desenvolvido confere às aves mais equilíbrio du-
8. A adrenalina e a noradrenalina são neurotransmissores do SNA rante o voo, permitindo a realização de manobras rápidas sem que
simpático; e a acetilcolina, do SNA parassimpático. percam o controle dos movimentos.
9. 20. (Uerj) Fibra nervosa mielinizada. Presença do estrato mielínico e
a. Simpático e parassimpático. transmissão saltatória do impulso nervoso.
b. Simpático: aumenta os batimentos cardíacos; aumenta a frequência 21. O procedimento pode indicar dificuldades na coordenação motora,
respiratória; inibe as ações digestivas; dilata a pupila; relaxa a bexiga; prejudicada pelo álcool. A região mais afetada é o cerebelo, respon-
e estimula a liberação de glicose pelo fígado. Parassimpático: diminui sável pelo controle do equilíbrio e da postura corporal.
os batimentos cardíacos; diminui a frequência respiratória; estimula 22. Capacidade de adaptar as conexões sinápticas de acordo com os
as ações digestivas; contrai a pupila; contrai a bexiga; e inibe a estímulos recebidos e vivências, permitindo a reorganização das
liberação de glicose pelo fígado. sinapses no sistema nervoso central.

Superdesafio Relembrando
a. O efeito da intoxicação pelo defensivo agrícola sobre o sistema
digestório humano é manifestado pelo estímulo de salivação,
secreção gástrica, e aumento da atividade intestinal, ou seja, o sistema
digestório é estimulado pelo sistema nervoso parassimpático. SISTEMA
b. A acetilcolina diminui os batimentos cardíacos e, por conseguinte,
a pressão arterial, justificando os desmaios.
NERVOSO
Atividades finais
10. O cérebro recebe essa mensagem por meio da medula espinal. Os
neurônios sensitivos enviam a informação para a medula, que res- SNC 1.
ponde com um ato reflexo; porém, ao mesmo tempo, a medula envia
a mensagem dolorosa para o encéfalo, sendo a maior parte dela pro-
cessada pelo cérebro. 2.
MEDULA SOMÁTICO SNA
ESPINAL
11.
a. Ato reflexo.
b. Trata-se de um movimento involuntário. BULBO
3. 4. 5. 6. 7.
c. No SNC, participa a medula espinal, e, no SNP, os nervos e gânglios.
12. A lesão na coluna vertebral pode romper os nervos que controlam
a musculatura abaixo do ponto lesionado, fazendo com que a pes-
8. 9. 10.
soa perca os movimentos.
13.
1. SNP; 2. encéfalo; 3. cérebro; 4. cerebelo; 5. hipotálamo; 6. simpático;
a. 1 – encéfalo; 2 – medula espinal; e 3 – nervos.
7. parassimpático; 8. mesencéfalo; 9. tálamo; 10. ponte.
b. SNC: 1 e 2; SNP: 3.
c. As partes 2 e 3.
d. Na parte 1.
14. Quando os vasos da pele são contraídos, a quantidade de sangue
que passa por eles é menor. Assim, restam mais sangue e oxigênio
disponíveis para os músculos e o cérebro, que podem produzir mais
energia a partir da glicose liberada pelo fígado. Ao mesmo tempo,
o suor auxilia na regulação da temperatura corporal.

11
CIÊNCIAS
8º Ano
Capítulo
14 Como o corpo muda durante a
puberdade?
Resumo
A puberdade tem início com a produção dos hormônios sexuais testos-
terona, progesterona e estrogênio, pertencentes à classe dos esteroides e
derivados do colesterol. Com a atividade desses hormônios, observam-se
alterações corporais, algumas comuns a meninos e meninas e outras dife-
rentes. Além disso, alterações comportamentais são notadas ao longo da
puberdade e da adolescência.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar a função dos hormônios sexuais;
• reconhecer as mudanças corporais que ocorrem na puberdade;
• diferenciar as mudanças corporais nos dois sexos;
• identificar as alterações comportamentais que surgem com a puberdade.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado e
relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração entre os
seus sistemas.
Habilidade BNCC
(EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que ocorrem na
puberdade considerando a atuação dos hormônios sexuais e do sistema
nervoso.
Conteúdo
Mudanças do corpo na puberdade; ação dos hormônios e sua relação com
as emoções durante a puberdade.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• explica mudanças do corpo decorrentes da ação hormonal da
puberdade.
O aluno excedeu as expectativas se...
• valoriza as características e as mudanças do corpo durante o período
da puberdade e respeita as diferenças entre si e os colegas.
Referências
• “Acne”. In: Britannica Escola. Disponível em: eleva.md/3Iin9Iy. Acesso
em: 2 dez. 2021.
• CRUZAT, V. F.; JÚNIOR, J. D.; TIRAPEGUI, J.; SCHNEIDER, C. D.
“Hormônio do crescimento e exercício físico: considerações atuais”.
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo, v. 44, n. 4,
out./dez. 2008.
• MACHADO, Renata. “Crescimento”. Sociedade Brasileira de Pediatria,
2016. Disponível em: eleva.md/31h7OY2. Acesso em: 2 dez. 2021.
• MATOS, A. F. G.; MOREIRA, R. O.; GUEDES, E. P. Aspectos
neuroendócrinos da síndrome metabólica. Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia & Metabologia, São Paulo, v. 47, n. 4, ago. 2003.
• MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia
clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
• Sociedade Brasileira de Dermatologia. O que é acne?. Disponível em:
eleva.md/3ogSMdf. Acesso em: 2 dez. 2021.
• TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Principles of anatomy
and physiology. 12. ed. Nova Jersey: John Wiley & Sons, Inc., 2008.
12
Guia do professor
1. O início da puberdade
Reforce que a puberdade é um processo natural e segue ritmos
diferentes para cada indivíduo.
Atividades
1. Letra A.
A forma física nas mulheres começa a se alterar, aumentando o de-
pósito de gordura em diferentes partes do corpo, principalmente nas
nádegas, nas coxas e na barriga. Além disso, as mamas aumentam de
tamanho. Por sua vez, nos meninos a voz engrossa e se desenvolvem
pelos no rosto e no tórax, além de haver o crescimento dos ombros.
2.
a. Não. Como o homem produz uma quantidade maior de testosterona,
os valores mínimos para atletas masculinos devem ser maiores do que
aqueles encontrados nas atletas femininas.
b. Quando administrado no organismo, esse hormônio entra em contato
com as células do tecido muscular e age aumentando o tamanho das
fibras musculares e, consequentemente, dos músculos, o que permite
ganho de desempenho na execução do exercício.
3. Elas tendem a passar por alterações corporais mais evidentes,
como desenvolvimento de mamas; alargamento do quadril, das
coxas e das nádegas; início da menstruação; e crescimento de pelos
na região pubiana.
4. Os pelos aparecem em maior quantidade, principalmente no peito,
no rosto e na região pubiana; a voz se torna mais grave; há maior
desenvolvimento muscular; e há crescimento do pênis e do testículo,
por exemplo.
5. A fase de aumento acentuado da altura, própria da puberdade.
6. As alternativas corretas são a segunda e a terceira. A primeira afir-
mativa está errada, pois ela descreve a gravidez, e não a puberdade.
A última afirmativa também está errada, pois a testosterona é um
hormônio não relacionado ao ciclo menstrual, que é regulado por
estrogênio e progesterona.
7. O suor, em conjunto com células mortas da pele, serve como nutriente
para bactérias, que proliferam gerando odores desagradáveis.
8. A fase é a puberdade. Essas diferenças ocorrem devido ao aumento
na produção de hormônios sexuais masculinos e femininos.
9.
a. Espessamento da laringe e engrossamento da voz.
b. Aumento do crescimento de pelos, principalmente no rosto, no tórax
e na região pubiana.
c. Promove o desenvolvimento dos tecidos muscular e ósseo.
Superdesafio
O colesterol é utilizado para sintetizar os hormônios sexuais –
testosterona, progesterona e estrogênio. Devido a esses hormônios, o
organismo inicia uma fase de mudanças físicas, psicológicas e comporta-
mentais, indicando o início da puberdade, que culmina na adolescência.
Atividades finais
10.
a. Os caracteres sexuais primários são os órgãos genitais externos e
internos, enquanto os caracteres secundários resultam das atividades
hormonais que modificam o corpo.
 CIÊNCIAS
8º Ano

b. Relembrando
Caracteres Masculino Feminino
Primários pênis, por exemplo vagina, por exemplo HIPOTÁLAMO
maior quantidade alargamento dos quadris,
Secundários de pelos no corpo, crescimento das mamas, 1.
voz grossa e maior acúmulo de gordura nas
musculatura nádegas e nas coxas

11. Não. Apesar da mesma idade, as mudanças físicas provocadas pela 2.

puberdade não ocorrem exatamente da mesma forma em todos
os indivíduos, principalmente porque não são iniciadas ou progri-
dem ao mesmo tempo. Todos passarão pelas mesmas transforma-
ções, mas em tempos diferentes. 3. 4.
12.
a. Puberdade.
b. Resposta pessoal.
Algumas sugestões de resposta: 5. OVÁRIO
– Cuidar da higiene pessoal;
– organizar os horários de estudo e diversão;
– preservar-se evitando infecções sexualmente transmissíveis e gra-
videz indesejada; 6. 7. 8.
– amadurecer grupos de amizades. CARACTERES SEXUAIS
c. Essa confusão de sentimentos ocorre em razão da grande produção SECUNDÁRIOS
de hormônios, principalmente sexuais. VOZ GROSSA VOZ MAIS
13. Sim, isso pode ocorrer, por exemplo, por diferenças genéticas. As PELOS FINA PELOS
PUBIANOS PUBIANOS
pessoas são geneticamente diferentes, o que pode determinar altura, POUCOS
MAIOR QUANTIDADE PELOS NO
quantidade de gordura depositada no corpo, densidade de pelos e CORPO
DE PELOS MAIOR TÔNUS
tônus muscular diferenciados, por exemplo. MUSCULAR
MENSTRUAÇÃO
14. Letra C.
Os hormônios sexuais estimulam o desenvolvimento dos caracte-
res sexuais secundários.
1. GnRH; 2. hipófise; 3. FSH; 4. LH; 5. testículo; 6. testosterona;
15. (Saresp) Letra C.
7. progesterona; 8. estrogênio.
Os testículos e os ovários produzem os hormônios sexuais responsáveis
pelo surgimento dos caracteres sexuais secundários.
Capítulo
16. Letra A.

17.
A testosterona é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres
sexuais secundários masculinos.
Letra D.
Sob a ação do estrogênio, o organismo feminino aumenta a
produção e o acúmulo de gorduras no tecido adiposo das nádegas e
das coxas, principalmente.
18. O desenvolvimento dos ossos ocorre por ação hormonal. Dessa
forma, ossos mais desenvolvidos significam produção precoce de
hormônios da puberdade, sendo observados pelo exame de radio-
grafia das mãos.
19. Após a puberdade, as mulheres já possuem maiores chances de te-
rem iniciado a vida sexual. Com isso, o exame preventivo é capaz
de detectar possíveis lesões causadas pelo vírus.
20. Com a ação dos hormônios sexuais e a consequente atividade das
glândulas sebáceas, a pele fica mais oleosa. Isso pode ocasionar a
inflamação dessas glândulas, formando a acne ou espinha.
21.
a. O hormônio sexual masculino é a testosterona, e os femininos são
estrogênio e progesterona.
b. Os hormônios sexuais promovem o surgimento de caracteres sexuais
secundários, responsáveis pelas modificações do corpo durante a
puberdade, tais como mudanças na voz e na forma corporal.
15 Como funciona o sistema genital
masculino?
Resumo
Neste capítulo, veremos que o sistema genital masculino é formado
pelos testículos, localizados no interior da bolsa escrotal, e por órgãos
de armazenamento e passagem, responsáveis por conduzir os gametas
masculinos até o pênis. Internamente, as glândulas anexas – vesículas
seminais, a próstata e a glândula bulbouretral – atuam na produção de
diversas substâncias necessárias à saúde e à atividade dos espermatozoides.
Elas produzem secreções importantes que compõem o sêmen.
Objetivos de aprendizagem
• Descrever a anatomia do sistema genital masculino;
• identificar seus principais componentes e suas respectivas funções;
• explicar a importância da higiene dos órgãos sexuais masculinos.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado e
relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração entre os
sistemas que o compõem.

13
CIÊNCIAS
8º Ano

Atividades finais
Habilidade BNCC
(EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que ocorrem na 4. Testículo, epidídimo, canal ou ducto deferente, ducto ejaculató-
puberdade, considerando a atuação dos hormônios sexuais e do sistema rio (onde recebe as secreções da vesícula seminal) e uretra (onde
nervoso. recebe as secreções da próstata e das glândulas bulbouretrais).
A uretra termina no pênis e libera os espermatozoides para o meio
Conteúdo externo.
5.
Sistema reprodutor masculino; funcionamento. a. A. vesícula seminal
B. próstata
O aluno aprendeu satisfatoriamente se... C. canal ou ducto deferente
• descreve o funcionamento do sistema reprodutor masculino e dos D. testículo
órgãos que o compõem. b. Com a excitação sexual, há liberação de testosterona e outras
moléculas, o que promove aumento da irrigação sanguínea dos
O aluno excedeu as expectativas se... corpos cavernosos e, em menor extensão, do corpo esponjoso,
tornando o pênis rijo e com considerável aumento do tamanho.
• relaciona as fases da vida com o desenvolvimento do sistema reprodutor 6.
masculino. a.
1. canal ou ducto deferente
Referências 2. pênis
• “Sistema reprodutor”. In: Britannica Escola. Disponível em: 3. epidídimo
eleva.md/3perWlt. Acesso em: 29 nov. 2021. 4. túbulos seminíferos (dentro do testículo)
• TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Principles of anatomy 5. próstata
and physiology. 12. ed. John Wiley & Sons, Inc., 2008. 6. vesícula seminal.
• MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia b. As funções são, respectivamente: armazenamento e amadurecimento
clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. dos espermatozoides; produção do líquido prostático; e produção
• GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. do líquido seminal (maior parte do sêmen).
13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. c. Células germinativas, de Leydig e de Sertoli.
• “Tratamento de câncer de próstata”. Oswaldo Cruz – Centro 7.
especializado em oncologia. Disponível em: eleva.md/3rliejY. Acesso a. O espermatozoide pode conter o cromossomo X ou o Y. O ovócito
em: 29 nov. 2021. secundário possui obrigatoriamente o cromossomo X.
• “Tudo sobre aparelho genital masculino”. Superinteressante. Disponível b. O espermatozoide (gameta masculino) define o sexo da criança.
em: eleva.md/3o1tRdK. Acesso em: 29 nov. 2021. 8. O pênis participa dos sistemas excretor e genital, formando o apa-
relho urogenital. No sistema excretor, participa da eliminação de
urina, enquanto, no genital, participa da eliminação do sêmen pela
Guia do professor ejaculação.
9. Letra A.
A única alternativa que estabelece correta correspondência entre
Atividades glândula e função é a alternativa A.
1. Letra D. 10. Letra C.
As contrações e o relaxamento dos músculos da bolsa escrotal le- O líquido seminal corresponde à maior parte do sêmen (60% do
vam, respectivamente, à aproximação ou ao afastamento dos testí- produto ejaculado).
culos do corpo, evitando aquecimento ou resfriamento. 11. Letra C.
2. Letra B. As vesículas seminais, localizadas próximo à bexiga urinária, pro-
O pênis é um órgão externo. duzem uma secreção cuja função é nutrir os espermatozoides.
3. Pênis e bolsa escrotal (envolve os testículos). 12.
a. Os testículos realizam a produção de espermatozoides e de testos-
Superdesafio terona. Os epidídimos atuam no armazenamento e no amadureci-
mento dos espermatozoides.
a.
b. O vírus pode causar uma inflamação testicular e destruir as células
Estrogênio Testosterona germinativas, responsáveis por originar espermatozoides. Além
X Y W Z das germinativas, as células de Leydig e Sertoli podem sofrer
danos.
Sexo feminino masculino feminino masculino 13. Letra D.
b. O estágio 1 corresponde à puberdade, pois é onde ocorre aumento O medicamento induz dilatação dos vasos sanguíneos nos corpos
na produção dos hormônios sexuais masculinos e femininos. O cavernosos, de modo que mais sangue flui para o pênis, tornando-o
estágio 2 representa a fase reprodutiva, na qual os níveis hormonais ereto.
se estabilizam em níveis altos. 14. Letra B.
c. No estágio 2. Nele, verifica-se que os níveis de testosterona estão A testosterona é produzida pelas células de Leydig nos testículos.
elevados. As células de Leydig são as responsáveis pela produção 15. Letra B.
desse hormônio. Com a ausência da hipófise, não ocorre produção dos hormônios
gonadotróficos (LH e FSH), que estimulam os testículos a produ-
zirem testosterona e a manterem a espermatogênese. Assim, os
testículos dos roedores do grupo-teste atrofiaram e perderam sua
função.

14
 CIÊNCIAS
8º Ano

16. (PUC-PR) Letra A. Relembrando

As células de Leydig, sob ação do LH liberado pela hipófise, ini-
ciam a produção de testosterona.
17. A testosterona é um hormônio produzido pelas células de Leydig, LOCALIZAM-SE NO

localizadas nos testículos. Como todo hormônio, a testosterona INTERIOR DA

APRESENTAM CÉLULAS DE
deve ser lançada no sangue, o que explica a importância da 1. LEYDIG, CUJA FUNÇÃO É
PRODUZIR O HORMÔNIO
vascularização observada.
18. TESTÍCULOS 2.
SÃO CONSTITUÍDOS POR

a. Essa pele se chama prepúcio e possui a função de proteger a glande. MILHARES DE PEQUENOS
TUBOS DENOMINADOS
b. O excesso de pele sobre a glande favorece o acúmulo de secreções
3.
e células mortas, o que pode estimular proliferação bacteriana, 4.
principalmente.
ARMAZENAM OS GAMETAS
19. ATÉ OCORRER A EJACULAÇÃO

a. Essa glândula encontra-se apenas no homem.

SISTEMA
b. Conforme mostra o desenho, a próstata dilatada comprime a uretra, GENITAL
DUCTOS OU
CANAIS 5.
dificultando o esvaziamento da bexiga urinária. MASCULINO DEFERENTES

c. A próstata é responsável pela secreção do líquido prostático, solução

que alcaliniza o fluido vaginal, além de auxiliar no transporte dos BULBOURETRAIS

espermatozoides. Assim, na ausência da próstata, há maior chance

de os espermatozoides morrerem, uma vez que a vagina é um órgão GLÂNDULAS 6.
GLÂNDULAS ANEXAS QUE
NEUTRALIZAM A ACIDEZ

mais ácido. DO CANAL VAGINAL

E NUTREM OS

20. 7. ESPERMATOZOIDES

a. Espermatogênese é o processo de produção dos espermatozoides,

que ocorre especificamente no interior dos túbulos seminíferos, COMUM AOS SISTEMAS

localizados dentro do testículo. 8. URETRA URINÁRIO (ELIMINANDO

URINA) E GENITAL

b. A bolsa escrotal aproxima ou afasta os testículos do corpo para que ÓRGÃO COPULADOR DO SISTEMA
(EJACULAÇÃO)

GENITAL MASCULINO
fiquem com uma temperatura adequada para o processo.
21. Ducto ou canal deferente. Transporte dos espermatozoides.
22. Elas produzem um líquido que lubrifica a uretra e a glande, per- 1. bolsa escrotal ou do saco testicular; 2. testosterona; 3. túbulos
mitindo a passagem dos espermatozoides. Como a uretra também seminíferos; 4. epidídimos; 5. transportam os espermatozoides;
elimina urina, esse líquido limpa a uretra de qualquer composto 6. próstata; 7. vesículas seminais; 8. pênis.
que tenha ficado da urina eliminada anteriormente, por exemplo.

Anotações

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CIÊNCIAS
8º Ano

Anotações

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