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Caracterização de
Polímeros
1.Importância da Caracterização de Polímeros
■▪Técnicas espectroscópicas
■▪Químicas
■▪Térmicas
■▪Mecânicas
■▪Óticas
■▪Elétricas
■▪Reológicas
■▪[...]
1.Importância da Caracterização de Polímeros
■▪Estrutura química
■▪Arranjo Espacial
Inter e intramoleculares:
■▪Parâmetro de
conformação, agregação, solubilidade
gelificação, afinidade, ■▪Potencial químico
miscibilidade com outros ■▪Grau de
polímeros, estruturas inchamento
terciária e quaternária, ■▪Tensão superficial
adesividade e coesão,
etc.
1.Importância da Caracterização de Polímeros
Formas de análises
Técnicas Destrutivas Técnicas Não Destrutivas
A amostra e reduzida a
unidades menores, através da
quebra de A caracterização é feita
ligações químicas. Estas através das análises e a
unidades são, então, amostra permanece intacta no
caracterizadas, deduzindo-se, a fim da análise. Como:
partir desta caracterização, as microscopias, difração de
propriedades da amostra raios-X, infravermelho, RMN
original. São elas: Degradação
enzimática; degradação por
ultra-som; degradação por
radiação ionizante; pirólise.
1.Importância da Caracterização de Polímeros
Formas de análises
Estimulo e Resposta - Causa e Efeito
Newton
Deformações de estiramento de ligação
Deformações de estiramento de ligação
Deformações de estiramento de ligação
7. Espectroscopia no Infravermelho
■▪Espectroscopia é o estudo da radiação eletromagnética com a
matéria.
■▪Radiação eletromagnética é composta por um vetor campo
elétrico e um vetor campo magnético
▪▪ Energia infravermelha é absorvida pela matéria,
transform
▪▪ Grupamentos ando-a infravermelho em
moleculares absorvem
em
comprime
energia
▪▪ Essa informação pode ser usada ntos
para dededuzir a estrutura
química da amostra. vibracion
onda
al.
específico
s
Tipos de vibrações
■▪Estiramento de ligação
◻▪Simétrico
◻▪Não-simétrico
■▪Deformação angular
◻▪Simétrico, “wagging”, “twisting”, “rocking”, no
plano, fora do plano, deformação de anel e torção
Deformações de estiramento de ligação
SIMÉTRICA ASSIMÉTRICA
Deformações angulares simétricas
■▪Preparação da amostra:
◻▪Umidade baixa
◻▪Rede elétrica estabilizada
◻▪Ligar o espectrômetro pelo menos 30 minutos antes da
análise
◻▪Não deixar o compartimento da amostra muito tempo
aberto
◻▪Preparação da pastilha (homogênea)
◻▪Verificar se o feixe está alinhado e incidindo na
amostra
Espectrômetro por transformada de Fourier (FTIR)
66
143 2
0
3347
Deformações de estiramento de ligação
1)Modo de estiramento OH
2) Modo de vibração de
balanço OH
3) Modo de vibração abanar
Deformações de estiramento de ligação
283
3
146
0
294
5
103
0
Modo de estiramento da
ligação C-O
Deformações de estiramento de ligação
Deformações de estiramento de ligação
Deformações de estiramento de ligação
Deformações de estiramento de ligação
Deformações de estiramento de ligação
Vibrações em anéis aromáticos
Deformações de estiramento de ligação
Preparo de amostras
Diluir composto orgânico
Preparo de amostra sólida
A Reflectância Total Atenuada (ATR)
A Reflectância Total Atenuada (ATR)
Difração de Raios X
Difração de Raios X - DRX
Difração:
Módulo Caracterização
6. Difração de Raios X - DRX
▪Como são produzidos?
▪São produzidos quando qualquer partícula carregada com
suficiente energia é rapidamente desacelerada, geralmente
elétrons que são utilizados para este propósito;
6. Difração de Raios X - DRX
6. Difração de Raios X - DRX
Módulo Caracterização
6. Difração de Raios X - DRX
(II) Se a energia cedida ao elétron for maior que a sua energia de ligação
orbital, o elétron é arrancado de sua camada.
Definição:
■▪Parâmetros do aparelho
◻▪Ângulo inicial: 2º
◻▪Ângulo final: 40º
◻▪Amplitude de passo: 0,5º
◻▪Tempo de contagem do passo: 1,0s
6. Difração de Raios X - DRX
Método de Preparação:
Método de preparação:
Onde:
e - espessura da amostra em cm;
µ - coeficiente de absorção linear;
D - densidade teórica da amostra;
D1 - densidade aparente da amostra.
Onde:
K = fator de forma (constante: 0,9)
λ = comprimento de onda
B = largura observada da linha difratada a meia altura do
pico (FWHM)
b = largura do pico a meia altura para uma amostra
padrão.
6. Difração de Raios X - DRX
Tensão Residual: Pode causar dois efeitos:
Tabela 2. Resultados das análises de Difratometria de Raios X do grafite de partida, do oxido de grafite (GO), oxido
expandido (GE) e sonicado (GES).
Estimativa do
IC 2Ө(002) d(002) L(002) β(002)
número
Amostras
médio de
(%) (0) (nm) (nm) (nm)
camadas
Grafite 0,9122
83 26,6 0,3347 8,9451 8,18
original 4
1,0080
GO 76 26,0 0,3423 8,0848 7,38
7
2,1957
GE 31 26,9 0,3310 3,7186 3,58
6
1,0992
GES 48 26,6 0,3347 7,4232 6,84
6
NANOCOMPÓSITOS DE POLIETILENO DE ULTRA-ALTA MASSA MOLAR COM PARTÍCULAS DE CARBONO
Vinícius de Oliveira Aguiar
ANÁLISE DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X DOS
NANOCOMPÓSITOS DE UHMWPE
Tabela 10. Parâmetros dos planos de difração Figura 20. Comparação de perfis de XRD de UHMWPE
(110 e 200) de UHMWPE puro e nanocompósitos. puro com lubrificantes e dos nanocompósitos.
4,64
UHMWPE P 43 22,0 24,4 0,40 0,36 22,5 15,1 0,4 0,6
3,08
UHMWPE OM 50 22,6 25,0 0,39 0,36 22,0 9,0 0,9 1,0
---
CNT P 0,01% 53 21,5 --- 0,41 --- 4,5 ---- 2,0 --- 1,89
CNT P 0,05% 50 21,5 24,9 0,39 0,39 18,0 12,9 0,6 0,7
2,44
CNT P 0,1% 62 21,7 24,1 0,41 0,37 12,8 2,0 0,7 4,4
Tabela 11. Parâmetros dos planos de difração Figura 21. Comparação de perfis de XRD de UHMWPE
(110 e 200) de UHMWPE puro e nanocompósitos. puro com lubrificantes e dos nanocompósitos.
4,64
UHMWPE P 43 22,0 24,4 0,40 0,36 22,5 15,1 0,4 0,6 3,08
UHMWPE OM 50 22,6 25,0 0,39 0,36 22,0 9,0 0,9 1,0
4,99
CNT OXI 0,01% 48 21,1 23,7 0,44 0,38 22,4 12,9 0,4 0,7 ---
CNT OXI 0,05% 75 22,8 25,2 0,39 0,35 5,0 9,0 1,8 1,0 4,80
CNT OXI 0,1% 43 21,3 23,7 0,42 0,37 22,5 15,0 0,4 0,6
Tabela 12. Parâmetros dos planos de difração Figura 22. Comparação de perfis de XRD de UHMWPE
(110 e 200) de UHMWPE puro e puro com lubrificantes e dos nanocompósitos.
nanocompósitos
2Ө20 β200
IC 2Ө110 d110 d200 L110 L200 β110
Amostras 0
(nm I110/I200
(%) (0) (nm) (nm) (nm) (nm) (nm)
(0) )
UHMWPE P 43 22,0 24,4 0,40 0,36 22,5 15,1 0,4 0,6 4,64
UHMWPE OM 50 22,6 25,0 0,39 0,36 22,0 9,0 0,9 1,0 3,08
CNT AC 2,07
0,01% 67 22,0 24,5 0,40 0,36 17,0 7,5 0,48 1,0 2,51
CNT AC 52 22,3 24,8 0,36 0,36 16,7 8,4 0,48 1,0 4,34
0,05% 53 21,4 24,1 0,41 0,37 15,9 13,9 0,50 0,6
CNT AC 0,1%
2Ө20
IC 2Ө110 d110 d200 L110 L200 β110 β200
Amostra 0
I110/I200
0
(%) () (nm) (nm) (nm) (nm) (nm) (nm)
0
()
4,64
UHMWPE P 43 22,0 24,4 0,40 0,36 22,5 15,1 0,4 0,6 3,08
UHMWPE OM 50 22,6 25,0 0,39 0,36 22,0 9,0 0,9 1,0
CNT EST 0,01% 52 21,1 23,4 0,42 0,49 17,7 16,4 0,46 0,37 4,42
CNT EST 0,05% 74 21,5 22,5 0,41 0,39 19,2 3,6 0,42 2,2 ---
CNT EST 0,1% 59 21,6 24,0 0,41 0,37 14,7 14,0 0,54 0,58 3,79
GES 0,05% 48 22,0 24,2 0,40 0,37 21,9 18,7 0,4 0,4
GES 0,1% 61 21,6 24,3 0,40 0,40 15,1 15,1 0,5 0,5
Módulo Caracterização
3.Análises Térmicas
Caracterização das Propriedades Térmicas: Análise
termogravimétrica e calorimetria diferencial de
varredura
Definição: “Um grupo de técnicas nas quais as propriedades
físicas ou químicas de uma substância, ou de seus produtos
de reação, é monitorada em função do tempo ou temperatura,
enquanto a temperatura da amostra, sob uma atmosfera
específica, é submetida a uma programação controlada.”
Módulo Caracterização
ANÁLISE TERMOGRAVIMÉTRICA
(TGA)
Módulo Caracterização
APLICAÇÕES DA TGA
– Decomposição
– Estabilidade térmica
– Cinética de alguns processos fisico-químicos:
• Dessorção
• Absorção
• Sublimação
• Vaporização
Módulo Caracterização
EQUIPAMENTO
⮚▪microbalança, um forno, termopares e um sistema de fluxo
de gás.
Módulo Caracterização
10
O Equipamento
EQUIPAMENTO: FORNO
Módulo Caracterização
EQUIPAMENTO: TERMOPAR
⮚ O termopar é um dispositivo constituído de dois
condutores elétricos tendo duas junções, uma em ponto cuja
temperatura deve ser medida, e outra a uma temperatura
conhecida. A temperatura entre as duas junções é
determinada pelas características do material e o potencial
elétrico estabelecido.
Módulo Caracterização
EQUIPAMENTO: TERMOPAR
– O forno deve ter uma zona quente de temperatura
uniforme.
– Essa região deve ser suficientemente larga para acomodar
o cadinho com a amostra e o sensor de temperatura.
Devem estar no mesmo gradiente térmico!!!!
Módulo Caracterização
EQUIPAMENTO: BALANÇA
⮚ A balança é um instrumento que permite medidas
contínuas da massa da amostra enquanto a temperatura
e/ou o tempo mudam.
Módulo Caracterização
EQUIPAMENTO: BALANÇA
Módulo Caracterização
realista.
FORMATO DAS AMOSTRAS
a. Resistência térmica dos materiais
Fatores Químicos
⮚ Forças de ligação primária
⮚ Mecanismo de clivagem da ligação
⮚ Simetria molecular (regularidade da
estrutura)
⮚ Rigidez da estrutura intramolecular
⮚ Grau de ligações cruzadas e ramificações
Fatores Físicos
⮚ Massa molar e distribuição de massa molar
⮚ Empacotamento molecular (cristalinidade)
⮚ Interações moleculares (efeito dipolar)
⮚ Pureza
b. Modo de Clivagem
- Determinar temperaturas de
degradação
- Realizar estudos da influência de
elementos
Exemplos de curvas de TG típicas e
aplicações no estudo de polímeros
Módulo Caracterização
Análise Térmica Diferencial
(DTA)
A: Amostra
R: Referência (não sofre
transformação que envolve perda
ou absorção de calor) = alumina
em pó ou cápsula vazia
-Coloca-se a amostra
-Aquece-se a velocidade de aquecimento
uniforme
-As temperaturas são monitoradas por
termopares
-As temperaturas da amostra e referência se
mantém igualadas até ocorrer alteração física
DTA
⮚ É a técnica na qual a diferença de temperatura entre uma
substância e um material de referência é medida em função
da temperatura enquanto a substância e o material de
referência são submetidos a uma programação controlada
de temperatura.
Caracterização
fonte
22 de calor.
DTA
Módulo Caracterização
DTA
Módulo Caracterização
gráfico tradicional da DTA, inviabilizando a conversão da área em calor.
Calorimetria Diferencial de Varredura
(DSC)
Módulo Caracterização
Calorimetria Diferencial de Varredura
(DSC)
Módulo Caracterização
Diagrama esquemático dos
compartimentos do DSC por
compensação de energia
Módulo Caracterização
Calorimetria Diferencial
de Varredura (DSC)
Módulo Caracterização
EQUIPAMENTO
Cadinhos utilizado no DSC (grafite, ZrO2, Al 2O 3 , Pt + Al2O 3
inside layer Pt, Au) e haste do DSC de fluxo de calor
Módulo Caracterização
Aplicações gerais do DSC
⮚ Determinação das temperaturas de transição em polímeros
⮚ Transição vítrea, Tg
⮚ Temperatura de cristalização, Tc
⮚ Temperatura de fusão, Tm
⮚ Medidas Quantitativas
⮚ Calor específico (Cp)
⮚ Calor de fusão (ΔHf)
⮚ Calor de cristalização (ΔHc)
⮚ Calor de reação (ΔHr).
Curva de DSC
⮚ Ligar o Equipamento
⮚ Ajustar a atmosfera no compartimento da amostra
– Pode ser usado vácuo (até ~8x106 torr), gás inerte
(nitrogênio, N2), ou ainda atmosfera reativa ou
corrosiva (SO2). Na análise de DSC o fluxo de gás
não influência o resultado.
⮚ Escolher os parâmetros no computador – Ti, Tf,
velocidade de aquecimento ou resfriamento,
Temperatura e tempo de análise (modo
isotérmico).
Calibração
1. Início da transição
2. Na meia altura dos prolongamentos
3. No ponto de inflexão da curva
Fatores que influênciam o
resultado da análise
⮚ Fatores instrumentais
⮚ Velocidade de variação de temperatura (ASTM D-3418-82 10ºC/min para
Tm e 20ºC/min para Tg).
⮚ O dispositivo que contém a amostra
⮚ O sensor de temperatura
⮚ Forma de registro
⮚ Fatores associados a amostra
⮚ Tamanho e distribuição
⮚ Forma de empacotamento
⮚ Atmosfera de análise
Forma da amostra e
velocidade de aquecimento
Amostra de PE – Mistura com
diferentes graus de
cristalinidade
Relação entre entalpia e
área do pico
⮚ DSC fornece também a quantidade de calor envolvida na
transformação, relacionada a área do pico referente a
transformação.
m . ΔHf = K . A
♥ Onde K é a constante de proporcionalidade, determinada com o
uso de uma amostra padrão com ΔHf tabelado.
♥ Equipamentos mais modernos já fornecem o valor de ΔH f.
Processos físicos e químicos
detectáveis por DSC
Aplicações
⮚ Reações de decomposição
⮚ Diagramas de fase
⮚ Cinética de reação
⮚ Reações de desidratação
⮚ Calor de adsorção
⮚ Calor de reação e polimerização
⮚ Calor de cristalização, fusão e polimerização
⮚ Determinação de pureza
⮚ Estabilidade térmica e resistência a oxidação
⮚ Determinação de transição vítrea
⮚ Determinação de calor específico
⮚ Determinação de grau de cristalinidade
⮚ Cinética de cristalização
Exemplo
Aplicações
⮚ Influência do peso molecular sob a Tg
Módulo Caracterização
Curva de fusão do PE-HD com história térmica.
43
DSC – Aplicações típicas
• Efeito de plastificantes
DSC – Aplicações típicas
• Miscibilidade de polímeros
DSC – Aplicações típicas
Ampliam a imagem
fornecida pelo sistema
de objectivas.
Canhão ou tubo
Serve de
suporte ao
sistema ocular
Braço
Serve de
suporte à
platina e ao
revólver.
Revólver
Serve de suporte às
objectivas e permite
a sua mudança.
Objectivas
Amplia a imagem
do objecto que está
a ser observado.
Platina
Serve de suporte à
preparação a observar.
Tem uma abertura na
pane central (janela da
platina).
Condensador
Distribui regularmente no
campo da preparação a
luz que atravessa o
diafragma
Diafragma
⮚ Regula a
intensidade da
luz captada pelo
espelho e que
incide na
preparação.
Fonte de Luz
Parafusos Macrométrico e
Micrométrico
Raios-X Contínuos
Elétrons Auger
Luz
Amostra
Elétrons absorvidos Pares elétron-buraco
Resolução
e origem
e- Secundários
~ 1 ηm
e- Retroespalhados
~ 0,1 μm
EDS
~ 1 μm
Interação
Elétron-Amostra
Interação Elétron-Amostra
Interação Elétron-Amostra
Interação Elétron-Amostra
Interação Elétron-Amostra
4.2 Microscopia Eletrônica de
Varredura (MEV)
Etapas:
A – Seleção
B – Coleta com
grade
C - Secagem
4.3.1 Difração de elétrons
em MTE
⮚ Em 1924, De Broglieafirmou que partículas podematuar
como
ondas.
2.Pelo MFA requerer uma coleção de imagens temos uma limitação na sua
velocidade.
* Pressão; * Massa;
* Temperatura; * Volume;
* Ponto de fusão; * Entalpia, entropia,
* Ponto de ebulição; interna;
energia
*Energia livre de Gibbs;
* Massa específica.
*Quantidade de matéria (mol).
Tipos de Propriedades Físicas
Subdivisões
• Propriedades Intensivas • Propriedades Extensivas
NANO
* Pressão;
* Temperatura; * Massa;
* Ponto de fusã ;* Volume; a, entropia,
* Ponto de ebulio * Entalpi energia
ç i e de Gibbs;
* Massa especí ão; interna; vr
c fi de de matéria (mol).
* Energia l
a.
* Quantida
Todas as propriedades de nanomateriais são extensivas!
Propriedades...
Recomendação da IUPAC:
Mudar todas as ocorrências de Molecular Weight para Molar Mass.
Polimerização e
Massa Molar
Polímeros apresentam uma distribuição de comprimentos de cadeia e,
portanto, de massa molar.
Por outro lado, uma polimerização via radicais livres poderá produzir
polímeros com uma distribuição bastante larga de comprimentos de cadeia
e, portanto, de massa molar.
ex.: poliolefinas, como PE, PP, etc.
Exemplos de causas:
>presença de impurezas reativas;
>radiação ultravioleta;
>ultrassom;
>stress mecânico;
>ação química;
>enzimas;
>agentes bacteriológicos
>etc.
Massa Molar é
importante?
Por que Massa Molar é importante?
Há uma série de propriedades que dependem da Massa Molar da amostra
(de sua média e/ou de sua distribuição).
Propriedades
propriedades finais com a variação da
massa molar
Massa Molar
Propriedades...
Massa Molar
Massa Molar
Mostram a quantidade relativa de moléculas que
possuem massa molar abaixo de certo valor.
2.Métodos de Determinação de Massa Molar
Mw e Mn
ou
Mw e PD
Massa Molar
Terminologia
Monodispersa
Paucidispersa
Polidispersa
Polidispersa Monomodal
Polidispersa Bimodal
Polidispersa Multimodal
Mv
Mw
Mn Mz
: média
Massa molar numérica
Massa molar ponderal média Massa molar
viscosimétrica médi
a
Massa Molar:
polidispersão
PD ou PDI ou I (índice de polidispersão, polidispersidade)
𝑀𝑤
𝑃𝐷 =
𝑀𝑛
⮚ A massa molar numérica média ( Mn ) é definida como a
razão entre a massa total do sistema polimérico pelo
número total de moléculas de polímero no sistema.
⮚ A massa molar ponderal média ( Mw ) está relacionada
com o número e a massa das moléculas presentes na
solução, isto é depende da massa das moléculas presentes
no polímero
⮚ A Mv é usualmente determinada por viscosimetria. Então
leva em consideração a viscosidade de soluções diluídas é
uma função do volume hidrodinâmico do soluto na
solução: quanto maior, mais viscosa será a solução.
⮚ Massa molar Z - média (MZ) Quando o interesse é de se
levar mais fortemente em conta a massa molar de cada
fração, usa-se a MZ
Determinação do peso
molecular médio
Exemplo:
- 5 moléculas de peso molecular 100
-20 moléculas de peso molecular 30
Polidispersão
Mw / Mn = 61,8/44,0 = 1,40
Vinícius de Oliveira
Aguiar
Um polímero foi fracionado com relação às suas massas molares,
obtendo-se sete frações. Cada fração foi analisada individualmente,
quantificada e sua massa molar média determinada
experimentalmente.
A Tabela 6.2 mostra, na primeira coluna, a concentração percentual
em peso (wi%) e na segunda coluna a massa molar ( Mi ) de cada
fração. Esquematizar a Curva de Distribuição de Massas Molares e
calcular as massas molares médias, Mn , MW , Mz e a
polidispersividade Mw/Mn
⮚ A partir das informações contidas nas duas primeiras colunas da
Tabela 6.2, é possível continuar preenchendo-a, calculando as
variáveis das demais colunas, que são:
⮚ Ni : número de moléculas na fração i. Ele pode ser calculado por
Ni = Wi /Mi
⮚ NiMi : concentração em peso da fração i. É dado por wi = NiMi
NiMi2 = wiMi
⮚ NiMi2 : concentração em peso multiplicada pela massa molar da
fração.
⮚ NiMi3 : concentração em peso multiplicada pela massa molar ao
quadrado da fração. NiMi = WiMi2
Massa molar
Vinícius de Oliveira
Aguiar
Massa Molar
Polidispersão - Exemplos
Rota Polidispersão (ou Polidispersividade), PD
Poliadição via aniônica 1,01 – 1,05
Poliadição via catiônica 2-5
Poliadição via radicais livres 10 – 50
Poliadição via coordenação 8 – 30
Policondensação 2
Espalhamento
Az
de luz
GPC Viscosimetria
Análise de
grupos finais de
cadeia
Propriedades coligativas
Onde:
n = número de grupos finais que podem ser determinados por
macromolécula;
q = massa equivalente do reagente usado para a determinação em
gramas de um grupo final em particular;
E = massa do polímero (em gramas);
a = massa do reagente (em gramas)
OSMOSE
TÉCNICA (CONTINUAÇÃO)
PRESSÃO OSMÓTICA
https://manualdaquimica.uol.com.br/fisico-quimica/pressao-osmotic
a.htm
OSMOMETRIA DE MEMBRANA
Recapitulando:
Recapitulando
❖Obtido a partir do tratamento de dados experimentais (pressão de
vapor, pressão osmótica ou espalhamento de luz de soluções
poliméricas);
❖Dependente de T, sistema polímero-solvente,
❖Relacionado à repulsão polímero-polímero.
EQUAÇÃO DO VIRIAL
ρgh= pressão
osmótica (π)
Propriedades Físico-mecânicas dos Polímeros
OSMOMETRIA DE MEMBRANA
APARATO AUTOMÁTICO
Sensor de pressão
Membrana semipermeável
Determinação de Massa Molar
Osmometria de Membrana (MO) - Princípio
Solvente puro e uma solução polimérica preparada neste solvente
são separados entre si por uma membrana permeável apenas ao
solvente (a membrana não é permeável ao polímero, chamada por
isso de “membrana semi-permeável”):
Vantagens:
• Detecta ampla faixa de massas molares (20000 a 2000000 g/mol). Equipamento
modernos obtém cada medida no período de 5 a 10 min.
A diferença de
temperatura, após a
adição de uma solução
com concentração
conhecida de polímero é
medida pelos
termistores (sinal
proporcional à diferença
de T). Repete-se o
procedimento com
diferentes
concentrações de
polímero
Seringas
Osmometria de Pressão de Vapor (VPO) - Princípio
ΔR/c
OSMOMETRIA DE PRESSÃO DE VAPOR
O que é viscosidade?
• Concentração;
• Temperatura;
• Interação solvente/polímero;
• Rigidez da cadeia;
• Grau de ramificação (topologia);
• Massa molar média;
Entre outros.
Equação de Mark-Houwink-Sakurada
Determinação de Massa Molar
Viscosimetria – Equação de Mark, Houwink e
Sakurada
A constante K depende de parâmetros moleculares fundamentais.
Limitações:
•Experimento tem que ser executado em curto período de tempo;
•Fluxo de escoamento deve ser lamelar (Nº de Reynolds < 5000);
•Necessita de banho termostatizado;
•Comportamento não-newtoniano do fluido;
•Precisa de um bom solvente para solubilizar o polímero;
•Qualquer impureza pode agregar e entupir o capilar, além de afetar velocidade e tempo
de escoamento.
Vantagens:
•Não ter limite de faixa de trabalho de massa do polímero;
•Técnica de preço reduzido e fácil execução;
•Pode determinar grau de ramificação;
•Usada também para confecção de curva padrão universal em cromatografia de
permeação em gel.
⮚PRINCÍPIO
Também conhecida por:
35
MEDIDAS EM SEC
-Resumo