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Abe Huber Restaurando Os Soldados Feridos
Abe Huber Restaurando Os Soldados Feridos
PUBLICAÇÕES
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C opyright © 2010 P astor Abe H u b er
Direção Geral
Abe Huber
Coordenação Editorial
Ivanildo Gomes
Capa
João Augusto Sá
Digitação de Manuscritos
Whodson (Abraão) Custódio
Revisão
Bia Paiva
Diagramação
Will Rodrigues
M ontagem e Gravação
Carlos Antônio
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S u m á r io
APRESENTAÇÃO | 13
INTRODUÇÃO | 15
Entendendo as baixas no exército | 17
Papel da igreja com relação aos santos | 19
Tiago e a igreja judia do primeiro século | 21
Situação dos desviados no Brasil | 23
Dados sobre conversão e desvio no mundo | 26
Sintomas da tendência de matar os soldados feridos | 29
Esquecer todas as coisas boas que os soldados feridos já
fizeram no passado | 31
Condenar os soldados feridos | 33
Julgar a pessoa e falar mal dela na sua ausência | 36
Simplesmente ignorar o soldado | 39
O coração restaurador do bom samaritano | 41
Como restaurar os soldados feridos | 48
Exemplos poderosos de restauração | 57
U m samaritano dos dias modernos | 59
Outro samaritano dos dias modernos | 62
O seu Rei precisa de você | 64
“Soldados Feridos” - música da Alda Célia | 67
Davi e a Caverna de Adulão | 69
Adulão é lugar de reagrupamento e restauração familiares | 72
Adulão é local de profundidade | 72
Adulão, local de quebrantamento e humilhação | 73
Paradoxalmente, Adulão é lugar de reis | 73
Adulão é local de refúgio para soldados feridos | 74
Adulão é lugar de mudança de reino e liderança | 75
Outros soldados que Davi restaurou | 77
O soldado doente dos amalequitas | 81
Um a lição das formigas como soldados | 84
Os soldados cansados de Davi | 85
Os soldados de Davi depois da caverna | 93
Os valentes não se assustaram diante do tamanho do
inimigo | 97
Os valentes eram movidos por uma imensa
persistência | 97
Os valentes defendem aquilo que conquistaram | 98
Os valentes realizam tarefas além das expectativas | 98
Os valentes não tomam para si a glória de Deus | 99
Os valentes servem independente das recompensas | 99
Novos gigantes - novas batalhas | 100
CONCLUSÃO | 105
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A presenta çã o
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C apítu lo 1
ENTENDENDO AS BAIXAS
NO EXÉRCITO
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vida, por menor que seja. Todos nós precisamos de ajuda, de cura,
restauração. Felizes são o homem e a mulher que reconhecem
que precisam de mais cura, que dependem do tratamento de
Deus, desse santo hospital que se chama a igreja do SenhorJesus.
A igreja não é um hospital somente para as pessoas de fora,
mas também para os que fazem parte dela, ou seja, aqueles que
estão dentro. Muitas vezes nossas igrejas estão cheias de pessoas
que precisam de cura. São soldados valentes que trabalharam
muito para Jesus, mas que, de repente, pisaram na bola, levaram
uma rasteira do inimigo e estão precisando de um ombro amigo,
do hospital para tratamento e cura.
Nós temos que ser essa igreja-Jiospital. apta para
promover cura e restauração para os soldados feridos. Nossa
fé autêntica deve estimular, procurar e celebrar a restauração
de quem se desviou da verdade do Senhor. Seja um desvio no
sentido de incorrer em erros de fé e de ensino, seja no sentido
moral, de caminhada, de caráter.
TIAGO E A IGREJA JUDIA DO PRIMEIRO SÉCULO
Veja o que o apóstolo Tiago escreve em seu livro:
“Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da
verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que
fizer converter do erro do seu caminho um pecador,
salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão
de pecados” (Tiago 5.19-20).
Por aqui vemos o chamado fantástico e a oportunidade que
Deus dá, não somente para os pastores e líderes de células, mas
para todo seguidor de Jesus, 4e ser um r.estaunidor de brechas;
de restaurar os soldados feridos e ajudar aquele irmão que se
desviou da verdade. Converter essa pessoa do seu pecado e do
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A fo g a m en to ~
Conta-se que uma aldeia era cortada por um turbulento rio. Certo
dia irrompeu um grande alvoroço no povoado que tomou conta de
todos: “Socorro! Menino no rio!” As mães saíram correndo: “Será
meu filho?” Um rapaz que apreciava a cena e era ótimo nadador
amarrou uma corda pela cintura ejogou a outra extremidade para a
multidão, egritou: “Eu vou buscá-lo! Segurem a corda!”E se lançou
nas revoltas águas. Quando conseguiu agarrar o menino, foi um
alívio para todos. A multidão aplaudiu entusiasticamente. O rapaz
gritou, então: “Puxem a corda!”. Mas nenhuma só pessoa havia
segurado na ponta da corda, e os dois pereceram nas turbulentas
águas do rio.
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SINTOMAS DA TENDÊNCIA DE
MATAR OS SOLDADOS FERIDOS
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C O N D E N A R OS SOLDADOS FERID O S
Este é outro sintoma da terrível tendência de matar os
soldados feridos. A Bíblia fala que o diabo é quem é o acusador
de nossos irmãos. Mas nós, muitas vezes, somos influenciados
pelo diabo, e podemos agir como o próprio diabo, se não
tivermos cuidado. E aí muitos começam a condenar e desprezar
a pessoa que se encontra perdida na estrada do erro. O diabo
tem uma estratégia muito suja: primeiro ele tenta você, fazendo
o pecado parecer gostoso, maravilhoso, inocente. Agora, depois
que a pessoa peca, ele começa a massacrar, e fala: “está vendo,
seu miserável? Você não dá conta de vencer esse pecado mesmo...” “Não
adianta você tentar seguir aJesus; você nunca vai vencer este problema”...
“Já que você pecou, então agora peque mais”. “É melhor você desistir de
vez desse negócio de seguir a Jesus\’’ “Você não dá conta de mudar”... O
diabo é assim: sujo e perito em condenar as pessoas. Primeiro ele
seduz a pessoa para o erro, pintando e disfarçando o pecado com
cores vivas e atraentes, e depois tem prazer em fazê-la sentir um
terrível peso de culpa sobre suas costas e consciência.
Mas graças a Deus que as Sagradas Escrituras falam que
se você pedir perdão a Deus, e confessar os seus pecados, Ele lhe
perdoa, purifica-o e não se lembra mais dos seus pecados. “Se.
porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns
com os outros, e o sangue de festis, seu Filho, nos purifica de todo pecado...
Se confessarmos os nossos pecados; ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1.7,9).
A Palavra de Deus diz mais: “E não ensinará mais cada
um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao
SE N IIO R ; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior
deles, diz o SE N H O R ; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca
mais me lembrarei dos seus pecados” (Jeremias 31.34).
A promessa de perdão para o que se arrepende vai mais
além: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor
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O CORAÇÃO RESTAURADOR
DO SAMARITAN O
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EXEMPLOS PODEROSOS
DE RESTAURAÇÃO
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DAVI E A CAVERNA
DE ADULÃO
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para que eles tivessem bom êxito. Da mesma forma que foi
O Senhor Deus dos Exércitos quem lhes deu a vitória, foi ele
também quem lhes deu os despojos. Por isso eles não podem
reivindicar os méritos exclusivamente para si.
Quando um time ganha um campeonato de futebol ou
voleibol, por exemplo, as medalhas não são entregues apenas
para os 11 ou 6 jogadores que estavam em campo ou em quadra
no momento em que soou o apito ou que fizeram o último
ponto. A medalha é entregue a todo o elenco. Aqueles que estão
no banco são tão parte do time quanto aqueles que finalizaram
a partida. Quando Davi emprega o pronome nos, parece claro
que ele inclui todos os 600 homens. A vitória é do grupo todo,
e o grupo é bem maior do que os 400 homens. “Deus nos deu a
vitória”, ele argumenta, e fica claro que ela foi para todos os 600
homens; não apenas para 400.
N o momento em que Davi e seus homens surpreendem
os amalequitas, eles estão fazendo uma festa, celebrando as
conquistas e as pilhagens. Parece que havia senso de coletividade
entre eles; parece que eles entendiam que todos tinham direito
de celebrar e usufruir dos saques. Por que os homens de Davi
deveriam ser menos generosos? Os 600 homens de Davi são
todos irmãos, ele enfatiza no versículo 23. Eles não são apenas
um grupo de indivíduos, mas uma irmandade, uma família.
Um por todos e todos por um
Nós hoje, como corpo de Cristo, como igreja, devemos
aprender com Davi que a batalha é uma ação coletiva, cada
membro desempenhando um papel diferente. Só porque 200 se
cansaram e ficaram para trás não significa que não tiveram parte
na vitória. Eles ficaram cuidando das bagagens. Subentende-
se que cuidaram da bagagem de todos os 600 homens. Dessa
forma, os 400 podiam se locomover mais facilmente, sem
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peso para carregar, e ainda ter certeza que seus pertences não
seriam levados pelos moradores ou nômades da região. Os 200
contribuíram para a vitória. A vitória é uma vitória coletiva, e
assim, cada homem deve ter uma parte igual dos despojos.
Davi não deixa que aqueles “homens maus e filhos de
Belial” estraguem a vitória que Deus lhes deu. Ele garante que
os despojos sejam igualmente distribuídos entre todos os 600
homens. E o que ainda mais lindo é que eles não ficam com
todos os despojos dessa vitória. Nos versos 26 a 31, vemos que
Davi faz uso de boa parte dos despojos para com eles abençoar
algumas cidades israelitas que ele e seus homens costumavam
frequentar. Mostra gratidão, generosidade e tato diplomático.
Talvez Davi já esteja preparando terreno e ganhando aliados
para o seu futuro governo. E bem provável que aquelas cidades
tivessem sido atacadas pelos amalequitas e sofrido algumas
perdas. Provavelmente alguns despojos tinham sido tomados
deles.
Aquelas cidades são aqueles lugares que Davi e seus
homens costumavam frequentar. Talvez algumas delas foram
invadidas e saqueadas pelo próprio Davi. Alguns homens daquelas
cidades eram anciãos, homens de considerável influência, e
muitos deles eram amigos de Davi. Lembrando que Davi era da
tribo de Judá, e muitas daquelas cidades estavam no território de
Judá, o que fazia deles parentes de Davi. E o interessante é que
pouco tempo depois estes beneficiários da generosidade de Davi
foram os primeiros a abraçá-lo como seu rei.
Muitas vezes precisamos tomar decisões que nossos
companheiros de batalha não entendem. A igreja toda precisa
ser cuidada, preservada, e pessoas são mais importantes do que
projetos, bens ou posições. Vidas cansadas, quebradas e feridas
precisam ser reanimadas, curadas, consertadas.
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OS SOLDADOS DE DAVI
DEPOIS DA CAVERNA
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CONCLUSÃO
ÍOJ
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Nas batalhas os soldados podem ser feridos. Quando isso acontece, compete
aos seus superiores e colegas de regimento cuidar para que ele seja resgatado,
curado e reintegrado às tropas. A pior coisa seria o soldado ferido ser achado e
morto pelo inimigo ou, ainda pior, ser recuperado por ele e transformado em
seu aliado, nosso inimigo.
A igreja de Jesus precisa cuidar melhor dos seus soldados. Precisa ajudá-los a
evitar campos minados, a demonstrar defesa estratégica e bravura contra as
ciladas do adversário. Contudo, quando feridos, devemos colocar em prática
os princípios do maior manual bélico disponível: a Palavra de Deus.
Este livro apresenta fatos e desafios, expõe problemas, mas propõe soluções.
O pastor Abe escreve com a autoridade de um comandante que já restaurou
batalhões de soldados e oficiais, e continua a fazê-lo, com muita propriedade.
Aqui ele compartilha segredos e mostra o caminho da ferida para a cura, da
cura para novas conquistas. Leitura obrigatória para pastores e líderes, para
discipuladores e discípulos - para soldados e oficiais!
A be H u ber
Natural de Belo Horizonte, é bacharel em teologia e missiologia pela Columbia
Bible College, Carolina do Sul, e especializado em música pelo Berkeley
College, Boston (EUA).
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