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CM20

MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
E OPERAÇÃO

U44076D

Indústrias Romi S/A. Indústrias Romi S/A.


FÁBRICA DIVISÃO DE COMERCIALIZAÇÃO
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Manual de Programação e Operação

ÍNDICE
Introdução ...................................................................................................................................... 8
1 - Normas de Segurança.................................................................................................................... 9
2 - Simbologia Usada no Manual........................................................................................................ 9
© Indústrias Romi S.A. O conteúdo deste documento é de nossa exclusiva propriedade. A reprodução por qualquer meio, uso ou entrega a terceiros, sem nossa autorização, expõe o infrator a sanções legais.

3 - Características técnicas do CM20................................................................................................. 10


3.1 - Hardware.................................................................................................................................. 10
3.1.1 - Painel de Operação....................................................................................................... 10
3.1.2 - Controlador do Painel.................................................................................................... 10
3.1.3 - Teclado ........................................................................................................................ 10
3.1.4 - Display ........................................................................................................................ 10
3.1.5 - Porta USB..................................................................................................................... 10
3.1.6 - Controlador da Máquina................................................................................................ 10
3.2 - Software.................................................................................................................................... 11
3.2.1 - Recursos de Programação e Navegação..................................................................... 11
3.2.2 - Recursos de Controle do Processo............................................................................... 11
3.2.2.1 - Modos de Operação........................................................................................ 11
3.2.2.2 - Controle de Ciclo Semi-Automático e Automático.......................................... 11
3.2.2.3 - Controle da Placa Móvel................................................................................. 12
3.2.2.4 - Controle de Extração da Peça........................................................................ 12
3.2.2.5 - Controle da Unidade Injetora.......................................................................... 13
3.2.2.6 - Controle da Injeção e Recalque...................................................................... 13
3.2.2.7 - Controle da Plastificação................................................................................ 14
3.2.2.8 - Controle da Descompressão........................................................................... 14
3.2.2.9 - Controle de Machos (OPC)............................................................................. 14
3.2.2.10 - Controle de Altura de Molde.......................................................................... 14
3.2.2.11 - Controle de Tonelagem................................................................................. 14
3.2.2.12 - Controles de Temperatura............................................................................. 14
3.2.2.13 - Outros........................................................................................................... 15
3.2.3 - Recursos de Gerenciamento......................................................................................... 16
3.2.4 - Recursos de Manutenção e Serviço............................................................................. 16
4 - Painel de Operação......................................................................................................................... 17
4.2 - Painel de Operação.................................................................................................................. 18
4.2.1 - Operação pelo Display.................................................................................................. 19
4.2.1.1 - Teclado Numérico............................................................................................ 19
4.2.1.2 - Teclado Alfaumérico........................................................................................ 20
4.2.2 - Botões de Habilitação dos Modos de Operação........................................................... 21
4.2.2.1 - Seleção do Modo de Colocação..................................................................... 21
4.2.2.2 - Seleção do Modo Manual............................................................................... 21
4.2.2.3 - Seleção do Modo Semi Automático................................................................ 21
4.2.2.4 - Seleção do Modo Automático......................................................................... 21
4.2.2.5 - Seleção do Modo Manual Processo............................................................... 22
4.2.3 - Botões de Habilitação de Funções................................................................................ 22
4.2.3.1 - Habilita o Motor Principal................................................................................ 22
4.2.3.2 - Habilita Conjunto da Injeção........................................................................... 22
4.2.3.3 - Habilitar o Aquecimento do Cilindro................................................................ 23
4.2.3.4 - Captura Tela.................................................................................................... 23
4.2.3.5 - Desligar o Alarme Sonoro............................................................................... 23
4.2.3.6 - Reconhecimento de alarmes.......................................................................... 23
4.2.4 - Movimentos Manuais da Máquina................................................................................. 24
4.2.4.1 - Abertura da Placa Móvel................................................................................. 24
4.2.4.2 - Fechamento da Placa Móvel........................................................................... 24
4.2.4.3 - Aumentar a Altura do Molde............................................................................ 25

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Manual de Programação e Operação

4.2.4.4 - Diminuir a Altura do Molde.............................................................................. 25


4.2.4.5 - Recuar o Extrator............................................................................................ 25
4.2.4.6 - Avançar o Extrator........................................................................................... 25
4.2.4.7 - Avanço do Cilindro Injetor – Injeção................................................................ 25
4.2.4.8 - Recuo do Cilindro Injetor – Descompressão................................................... 26
4.2.4.9 - Avanço da Unidade Injetora............................................................................ 26
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4.2.4.10 - Recuo da Unidade Injetora........................................................................... 26


4.2.4.11 - Plastificação.................................................................................................. 26
4.2.4.12 - Plastificação contínua................................................................................... 26
4.2.4.13 - Abrir Porta Automática.................................................................................. 27
4.2.4.14 - Fechar Porta Automática............................................................................... 27
4.2.5 - Programação rápida...................................................................................................... 27
4.2.6 - Botoeira ........................................................................................................................ 28
4.2.6.1 - Parada de Emergência................................................................................... 28
4.2.6.2 - Botão de Início de Ciclo Automático............................................................... 28
4.2.6.3 - Botão de Parada de Ciclo............................................................................... 28
4.2.6.4 - Porta USB....................................................................................................... 28
4.2.6.5 - Porta Ethernet................................................................................................. 28
5 - Descrição das Telas de Programação.......................................................................................... 29
5.1 - Formato Geral das Telas.......................................................................................................... 29
5.2 - Codificação dos Campos por Cores......................................................................................... 31
5.3 - Tela inicial................................................................................................................................. 32
5.4 - Extração Hidráulica e Expulsão Pneumática............................................................................ 33
5.4.1 - Avanço/Recuo do Extrator Hidráulico............................................................................ 34
5.4.2 - Repetição / Expulsão Pneumática................................................................................ 36
5.5 - Placa Móvel.............................................................................................................................. 38
5.5.1 - Fechamento do Molde................................................................................................... 39
5.5.2 - Abertura do Molde......................................................................................................... 42
5.5.3 - Tonelagem..................................................................................................................... 44
5.6 - Injeção ...................................................................................................................................... 50
5.6.1 - Injeção ........................................................................................................................ 51
5.6.2 - Opções ........................................................................................................................ 56
5.6.3 - Plastificação e Contra-Pressão..................................................................................... 57
5.7 - Unidade Injetora....................................................................................................................... 59
5.7.1 - Perfil de Avanço, Recuo e Habilitações........................................................................ 60
5.8 - Aquecimento do Cilindro Injetor................................................................................................ 62
5.8.1 - Temperaturas................................................................................................................ 63
5.9 - Aquecimento de Molde............................................................................................................. 68
5.9.1 - Valores Programados.................................................................................................... 69
5.10 - Acionamento de machos........................................................................................................ 73
5.10.1 - Machos Livremente Programáveis.............................................................................. 73
5.10.2 - Acionamento Manual de Machos................................................................................ 76
6 - Tempos e Supervisões................................................................................................................... 79
6.1 - Controle de Início de Ciclo........................................................................................................ 82
6.2 - Calendário Programável........................................................................................................... 83
6.3 - Supervisão dos Eixos............................................................................................................... 85
7 - Telas de Monitoração...................................................................................................................... 86
7.1 - Tela de Resumo........................................................................................................................ 86
7.2 - Log de Eventos ........................................................................................................................ 87
7.3 - Gráficos.................................................................................................................................... 88
8 - Gerenciamento de Arquivos.......................................................................................................... 90
8.1 - Conceitos Gerais...................................................................................................................... 90
8.2 - Tela de Gerenciamento de Arquivos......................................................................................... 91
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Manual de Programação e Operação

8.2.1 - Restauração.................................................................................................................. 92
8.2.2 - Salvamento de Arquivos................................................................................................ 92
8.2.3 - Apagar Arquivos............................................................................................................ 93
8.3 - Tela de Gerenciamento de Arquivos Bitmaps........................................................................... 94
8.4 - Manipulação de Arquivos.......................................................................................................... 95
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8.5 - Lista de Mensagens de Status do Gerenciador de Arquivos.................................................... 97


9 - Gerenciamento de Produção e Qualidade.................................................................................... 98
9.1 - Monitor de Produção................................................................................................................ 98
9.2 - Controle de Qualidade.............................................................................................................. 101
9.2.1 - Tabelas de Valores Medidos......................................................................................... 101
9.2.2 - Controle de Qualidade - Configurações........................................................................ 102
9.2.3 - Controle de Qualidade - Gráficos.................................................................................. 103
9.2.4 - Alarmes do Controle de Qualidade CM20..................................................................... 104
10 - Alarmes e Avisos........................................................................................................................... 105
10.1 - Tela de Alarmes...................................................................................................................... 106
10.2 - Histórico de mensagens......................................................................................................... 107
10.3 - Troubleshooting...................................................................................................................... 108
10.3.1 - Alarmes....................................................................................................................... 108
10.3.2 - Alertas ........................................................................................................................ 110
10.3.3 - Diagnósticos................................................................................................................ 113
10.3.4 - Mensagem................................................................................................................... 122
11 - Manutenção e Configurações do Sistema.................................................................................. 125
11.1 - Acesso Remoto Via Rede Local............................................................................................. 125
11.2 - Limpeza do Display................................................................................................................. 126
11.3 - Configuração do Fundo de Tela.............................................................................................. 127
11.4 - Proteção de Tela .................................................................................................................... 128
11.5 - Manutenção Preventiva.......................................................................................................... 129
11.6 - Geração de senhas................................................................................................................. 130
11.7 - Velocidades de ajuste............................................................................................................. 132
12- Garantia Estendida........................................................................................................................ 133
13- Web Server...................................................................................................................................... 135
Apêndice A - O Processo de Injeção de Termoplásticos.................................................................. 136
Cuidados com a Rosca Plastificadora............................................................................................... 154

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Manual de Programação e Operação

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Manual de Programação e Operação
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Prefácio
As máquinas da Romi CM20 foram projetadas para oferecer ao usuário a melhor alternativa
do mercado em máquinas injetoras, permitindo processamento dos mais diversos tipos de
resinas termoplásticas, com alta performance e de forma completamente segura.

Este manual tem por objetivo dar aos usuários os conhecimentos necessários para uma
completa e segura operação das máquinas com comando CM20, possibilitando tirar o máximo
proveito da versatilidade desta linha de máquina que a Romi disponibiliza ao mercado.

É muito importante que o usuário leia atentamente as instruções deste manual, para que a
operação do equipamento possa ser feita com segurança para o usuário e para a máquina,
garantindo alta confiabilidade para a qual ela foi projetada.

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Manual de Programação e Operação
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Introdução
Este manual aborda os aspectos de programação e operação das máquinas Romi com
comando CM20.

O sistema de comando é composto por diversos componentes eletro-eletrônicos, cuja


descrição completa e especificações técnicas podem ser encontradas nos manuais técnicos
da máquina e no manual de manutenção.

Dentro do sistema de comando, este manual descreve em detalhes o painel de operação e


as telas de programação e operação da máquina.

Para compreensão deste manual é importante que o usuário tenha conhecimento básico do
processo de transformação de termoplásticos por moldagem por injeção. O "Apêndice A"
descreve os princípios básicos deste processo.

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Manual de Programação e Operação

1 - Normas de Segurança
Todo o projeto da linha de injetoras de plástico CM20 foi desenvolvido de acordo com as
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normas de segurança pertinentes a este tipo de máquina, relacionadas a seguir :

●● NBR 14153 : Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas à


segurança - Princípios gerais para projeto.
●● NBR 14154 : Segurança de máquinas - Prevenção de partida inesperada
●● NBR 14009 : Segurança de máquinas - Princípios para apreciação de riscos
●● NBR 14152 : Segurança de máquinas - Dispositivos de comandos bimanuais
- Aspectos funcionais e princípios para projeto
●● NBR 13928 : Segurança de máquinas - Requisitos gerais para o projeto e construção
de proteções (fixas e móveis)
●● NBR 13759 : Segurança de máquinas - Equipamentos de parada de emergência
- Aspectos funcionais - Princípios para projeto
●● NBR 13536 : Segurança de máquinas injetoras de plástico e elastômeros - Requisitos
técnicos de segurança para o projeto, construção e utilização

2 - Simbologia Usada no Manual


Os símbolos e indicações de segurança que aparecem utilizados ao longo do manual serão
descritos a seguir. Para uma operação segura do equipamento é importante que as indicações
e avisos dados pelos sinais sejam observados atentamente.

ª Dicas úteis para operação e programação do comando.

Advertências relativas à função descrita e condições de exposição do usuário.

þ Funções opcionais, somente disponíveis sob pedido.

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Manual de Programação e Operação

3 - Características técnicas do CM20


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3.1 - Hardware
Sistema de controle compreendendo controlador da máquina e Interface homem-máquina
(IHM).

3.1.1 - Painel de Operação


Painel de operação Multi-Touch compreendendo teclado integrado e controlador.

3.1.2 - Controlador do Painel


Controlador e interface gráfica integradas, porta USB para acesso a dispositivos de memória
e porta Ethernet 10/100 para conexão em rede.

3.1.3 - Teclado
Teclado integrado ao painel, contendo teclas para as funções de controle de movimentos
de máquina.

3.1.4 - Display
Display de cristal líquido TFT 18.5” FULL HD colorido, 1920x1080 pontos e sensibilidade ao
toque (Multi-Touch).

3.1.5 - Porta USB


Porta frontal para conexão de dispositivos de memória compatíveis.

3.1.6 - Controlador da Máquina


Controlador programável, módulos adicionais de entradas e saídas digitais e analógicas de
acordo com a necessidade de cada máquina.

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Manual de Programação e Operação

3.2 - Software
Softwares do controlador e do IHM desenvolvidos especificamente para controle de injetoras
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de plásticos ROMI, contendo os recursos descritos a seguir.

3.2.1 - Recursos de Programação e Navegação


●● Utilização de recursos gráficos;
●● Acesso a telas por meio de navegação por toque;
●● Identificação de campos feita por meio de texto ou ícones, tipo de variável diferen-
ciada por cor;
●● Área dedicada na tela para visualização do estado do motor, aquecimento, modos
de operação, etc.
●● Identificação da tela por meio de texto e de ícone;
●● Área de programação dos perfis com representação gráfica dessa sequência;
●● Arquivamento de receitas internamente;
●● Relógio e calendário programáveis;
●● Proteção automática da tela quando não utilizada;
●● Capacidade de conexão em rede por meio de porta Ethernet 10/100.

3.2.2 - Recursos de Controle do Processo

3.2.2.1 - Modos de Operação


●● Manual - acionamento por meio de teclas, que funcionam de modo pulsante;
●● Semi-automático - ciclo completo de uma injeção, com reinício pelo operador;
●● Automático - ciclos completos executados em seqüência, sem necessidade de reiní-
cio pelo operador;
●● Ciclo Manual Processo - cada fase do ciclo iniciada por meio de tecla específica, e
executada completamente até final da fase, independente de se soltar a tecla;
●● Set-up - velocidades e pressões reduzidas para movimentos manuais.

3.2.2.2 - Controle de Ciclo Semi-Automático e Automático


●● Ciclocompleto ou ciclo sem injeção selecionável por tecla específica;
●● Monitoração de tempo total programável para o ciclo, com alarme quando excedido;
●● Reinício de ciclo por fotocélula em modo automático (OPC);
●● Botão específico para reinício de ciclo;
●● Botão para interrupção de ciclo tipo cogumelo;

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Manual de Programação e Operação

3.2.2.3 - Controle da Placa Móvel


‰‰Geral
●● Programação em unidade do S.I.;
●● Modo de colocação de molde com velocidades e pressões reduzidas e únicas;
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●● Controle em malha fechada.

‰‰Abertura
●● Perfildefinido por três fases de pressão e vazão, além de pressão para desacelera-
ção final e destravamento;
●● Tempo de molde aberto programável, ativo somente em modos semi-automático e
automático.

‰‰Fechamento
●● Perfil
definido por três fases de pressão e velocidade, além de proteção de molde e
travamento;
●● Pressões programáveis limitadas à pressão de travamento;
●● Fase de proteção de molde definida por pressão, velocidade, posição e tempo de
percurso;
●● Travamento de molde definido por posição de início, pressão e velocidade;
●● Tempo de molde fechado (resfriamento) programável, ativo somente em modos se-
mi-automático e automático.

3.2.2.4 - Controle de Extração da Peça


‰‰Extração Hidráulica
●● Programação em unidades do S.I.;
●● Disparo do ciclo de extração em modos semi-automático e automático definidos por
posição programável da abertura da placa móvel;
●● Perfil de avanço do extrator definido por três fases de velocidade e pressão;
●● Número de repetições do extrator programáveis, com posições de avanço e recuo,
pressão e velocidade programáveis;
●● Perfil de recuo definido por duas fases de velocidade e pressão;
●● Programação de ciclo de extração mantida avançada;
●● Programação do curso de extração limitada ao curso de abertura para evitar danos
ao molde;
●● Possibilidade de recuo da extração em semi-automático antes do término do ciclo.

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Manual de Programação e Operação

‰‰Expulsão Pneumática (OPC)


●● Controle independente de até 8 expulsões pneumáticas;
●● Teclas de acionamento das válvulas independentes (seleciona-se pela tela) e ativas
em todos os modos de operação, desde que o molde não esteja travado;
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●● Acionamento em ciclo automático e semi-automático disparado por posição progra-


mável da abertura da placa móvel;
●● Campo para habilitação, posição de disparo, retardo e tempo de atuação indepen-
dentes para cada extração.

3.2.2.5 - Controle da Unidade Injetora


●● Programação em unidade do S.I.;
●● Monitoração de posição para habilitação de injeção em modos semi-automático e
automático;
●● Possibilidade de recuo automático até posição programável durante ciclos semi-au-
tomático e automático;
●● Uma pressão e uma velocidade para recuo da unidade injetora;
●● Avanço da unidade injetora com duas fases, sendo uma para amortecimento do en-
costo na bucha do molde, com pressões, posições e velocidades programáveis.

3.2.2.6 - Controle da Injeção e Recalque


‰‰Injeção
●● Programação em unidades do S.I.;
●● Programação de deslocamento em volume;
●● Pressão limite de injeção programável;
●● Programação do número de fases do perfil de injeção, de 1 a 10;
●● Programação do perfil de velocidade de injeção em cm3/s ou mm, com posições
programáveis independentes para cada fase;
●● Deslocamento percentual do perfil;
●● Tempo de retardo de início de injeção programável, ativo em modos semi-automático
ou automático;
●● Segurança da rosca contra partida a frio;
●● Controle de velocidade em malha aberta.

‰‰Recalque
●● Comutação para recalque definida por tempo, posição da rosca e pressão hidráulica,
ou a combinação destas variáveis;
●● Comutação por sinal digital externo (OPC);
●● Programação do número de fases do perfil de recalque de 1 a 10;
●● Programação do perfil de recalque em bar, com tempos de cada fase programáveis;
●● Deslocamento percentual de perfil;
●● Controle de pressão de recalque em malha aberta.

U44076D CM20 13
Manual de Programação e Operação

3.2.2.7 - Controle da Plastificação


●● Programação em unidades do S.I.;
●● Programação de deslocamento em volume;
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●● Programação do número de fases do perfil de plastificação, de 1 a 5;


●● Programação do perfil de rotação da rosca em rpm ou mm/s, e do perfil de contra-
pressão em bar, com posições programáveis independentes para cada fase;
●● Deslocamento percentual do perfil;
●● Tempo de retardo de início de plastificação programável, ativo em modos semi-
automático ou automático;
●● Segurança da rosca contra partida a frio;
●● Controle de velocidade em malha fechada, controle de contra-pressão em malha
aberta.

3.2.2.8 - Controle da Descompressão


●● Programação em unidades S.I.;
●● Programação de deslocamento em cm3/s ou mm;
●● Habilitação individual para descompressão dianteira e traseira;
●● Velocidades e pressões independentes para descompressão dianteira e traseira.

3.2.2.9 - Controle de Machos (OPC)


●● Capacidade de controle de até 6 machos;
●● Sequências de machos livremente programáveis.

3.2.2.10 - Controle de Altura de Molde


●● Recurso de pré-ajuste de altura de molde para auxílio ao set-up quando da instala-
ção de molde.

3.2.2.11 - Controle de Tonelagem


●● Controle indireto pela altura de molde;
●● Ciclo automático de ajuste em função da força e altura de molde programados;
●● Correção ao final de cada ciclo em caso de alteração da tonelagem ou altura de mol-
de programados.

3.2.2.12 - Controles de Temperatura


‰‰Generalidades
●● Controlador de temperatura em malha aberta ou fechada, tipo PID;
●● Monitoração de limites inferior e superior programáveis;
●● Auto-ajuste dos parâmetros do controlador (self-tunning);
●● Monitoração de falhas no sensor de temperatura.

U44076D CM20 14
Manual de Programação e Operação

‰‰Temperatura do Cilindro Injetor


●● Controlador para 5 zonas de temperatura;
●● Controle da zona do bico em malha aberta (PROP) ou fechada (PID);
●● Controle das demais zonas somente em malha fechada;
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●● Alarmes para limites superior e inferior, com parada de produção em caso de


temperatura abaixo do limite inferior;
●● Temperatura de conservação única para as 5 zonas;
●● Modo conservação com tempo programável para retorno ao modo normal;
●● Controle de resfriamento tipo on-off com ventoinhas para controle de processos de
injeção de PVC (OPC).

‰‰Temperatura de Molde (OPC)


●● Controlador para 8 zonas de temperatura;
●● Seleção de modos de operação “desligado”, “malha aberta” e “malha fechada”
individual para cada zona;
●● Modo de operação “soft-start” para desumidificação da câmara.

‰‰Outros Controles
●● Monitoração de temperatura da zona de alimentação do funil;
●● Monitoração de temperatura do óleo hidráulico, com alarmes de limite mínimo e
máximo;
●● Controles de válvulas de refrigeração de molde independentes para as placas móvel
e fixa, sem monitoração de temperatura real (OPC).

3.2.2.13 - Outros
●● Controle de lubrificação automático;
●● Gerenciamento de segurança através de senhas de acesso;
●● Interface com manipulador padrão EUROMAP 67 (OPC);
●● Válvula de controle do fechamento bico (OPC);
●● Acionamento automático da porta do operador (OPC).
●● Aquecimento do molde por dispositivo externo (OPC).

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3.2.3 - Recursos de Gerenciamento


●● Contadores de peças e de ciclos de lubrificação;
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●● Sinótico de tempos do ciclo em forma de gráfico Gantt:


Tabela com indicação de tempos de ciclo;
Indicação de percentual de cada fase do ciclo em relação ao tempo total do último
ciclo;
●● Gerenciamento de mensagens de alarme e de alerta;
●● Gráficos de processo;
●● Monitor de produção;
●● Pré-aquecimento;
●● Gerenciamento de eventos;
●● Tabela de controle de qualidade;
●● Gerenciamento de segurança segundo NBR 13536;
●● Possibilidade de interligação em rede via VNC.

3.2.4 - Recursos de Manutenção e Serviço


●● Página de estado das entradas e saídas analógicas e digitais;
●● Página de ajuste de entradas e saídas analógicas (escalonamento);
●● Recursos de referenciamento dos potenciômetros;
●● Telas de parâmetros da máquina (PP).

U44076D CM20 16
Manual de Programação e Operação

4 - Painel de Operação
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O painel de operação e programação da máquina oferece todos os recursos necessários


para a interação do operador e do programador com a mesma de forma simples e intuitiva.

4.1 - Interfaces
Abaixo do display encontram-se:

●● Porta USB: Utilizada para manipulação de arquivos via dispositivo pen-drive.

●● Porta Ethernet: Utilizada para conexão da máquina em rede TCPIP.

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U44076D
4.2 - Painel de Operação

CM20
A figura abaixo mostra o painel de operação do comando CM20.
Manual de Programação e Operação

18
Manual de Programação e Operação

O painel de operação é dividido em 2 grupos:

• Display, onde são mostrados os objetos utilizados para entrada de dados e visualização
de parâmetros. Esta área é dividida em áreas menores, formando um padrão de telas.
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Este padrão compreende uma área para programação e visualização de parâmetros e


também paginação de telas (vide capítulo 5.1 - Formato Geral das Telas) além de área
auxiliar para os acionamentos e programação rápida de parâmetros.

• Conjunto de botões para emergência frontal, início e interrupção do ciclo, entre outros.

A figura abaixo mostra a área auxiliar para acionamentos, movimentos manuais da máquina
e programação rápida que é o objeto deste capítulo.

4.2.1 - Operação pelo Display


A entrada de dados numéricos e alfabéticos é feita diretamente na tela do display.
Ao pressionar um campo cujo valor se deseja alterar, a janela de teclado será aberta para
digitação do valor.
Para os campos de valor numérico será aberta a janela de teclado numérico e para os campos
alfanuméricos será aberta a janela de teclado alfanumérico, conforme figuras abaixo.

4.2.1.1 - Teclado Numérico


O teclado numérico contém uma janela para visualização do valor atualmente programado,
onde será também mostrado o valor digitado.
Sob a janela de entrada de dados serão exibidos também os valores máximo e mínimo
permitidos para este campo.

U44076D CM20 19
Manual de Programação e Operação

A tecla é utilizada para confirmação do valor programado. A tecla é usada


para apagar o último dígito digitado.
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Ao se pressionar a tecla a janela é fechada e o valor aceito. A tecla fecha


a janela de teclado sem alterar o valor anterior.

4.2.1.2 - Teclado Alfaumérico


O teclado alfanumérico é aberto quando se deseja programar campos que permitem entrada
de valores não-numéricos.

U44076D CM20 20
Manual de Programação e Operação

4.2.2 - Botões de Habilitação dos Modos de Operação


Este conjunto de botões são utilizados para seleção do modo de operação da máquina. Cinco
opções de modo de operação estão disponíveis, sendo Colocação de Molde, Manual, Semi-
automático, Automático e Manual Processo.
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Podemos observar o conjunto de botões na figura abaixo:

4.2.2.1 - Seleção do Modo de Colocação

Este botão, quando acionado, põe a máquina em modo de colocação de molde.


Neste modo de operação os movimentos são feitos com pressão e vazão reduzidas, visando
a segurança do equipamento, do molde e do usuário durante a operação de troca. Quando
este modo for selecionado, sua barra de status acenderá.
4.2.2.2 - Seleção do Modo Manual

Este botão seleciona o modo de operação Manual, onde é possível fazer movimentos pulsantes
de cada parte da máquina (p.ex. unidade injetora, placa móvel, machos, etc.).
Em modo Manual os movimentos são acionados pelos botões correspondentes enquanto o
botão for mantido pressionado.
Quando este modo for selecionado, sua barra de status muda acenderá.

4.2.2.3 - Seleção do Modo Semi Automático

Este botão seleciona o modo de operação Semi Automático, onde é feito um ciclo completo
de injeção, ao final do ciclo o comando fica aguardando novo sinal para iniciar outro ciclo.
Para reinício de cada ciclo, deve-se utilizar o botão de início de ciclo automático. Quando
este modo for selecionado, sua barra de status acenderá.
4.2.2.4 - Seleção do Modo Automático

Este botão seleciona o modo de operação Automático, onde a máquina executa ciclos de
injeção continuamente após o sinal de início de ciclo. Quando este modo for selecionado,
sua barra de status acenderá.

U44076D CM20 21
Manual de Programação e Operação

4.2.2.5 - Seleção do Modo Manual Processo


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Este botão seleciona o modo de operação Manual Processo, onde é possível fazer movimentos
completos de cada parte da máquina (p.ex. unidade injetora, placa móvel, machos, etc.). Neste
modo os movimentos serão acionados pelos botões correspondentes, quando pressionado
o movimento vai se completar mesmo que o botão seja solto.
Quando este modo for selecionado, sua barra de status acenderá.

4.2.3 - Botões de Habilitação de Funções


Este conjunto de botões habilita ou desabilita funções específicas da máquina.
Cada vez que uma função é habilitada, através do pressionamento do botão correspondente,
sua barra de status acenderá, indicando que a função está ativa.
Podemos observar o grupo de botões na figura abaixo:

4.2.3.1 - Habilita o Motor Principal

Este botão, quando acionado, liga a potência da máquina, habilitando o funcionamento da


bomba. Sua barra de status acenderá quando a bomba estiver pronta. Caso o botão seja
pressionado novamente a bomba será desligada.

4.2.3.2 - Habilita Conjunto da Injeção

Este botão habilita o funcionamento do lado da unidade injetora. Quando esta função estiver
desabilitada, a máquina faz ciclos somente com o lado do fechamento (abre/fecha placa
móvel, extração, machos, etc.), sem que haja “injeção” (dosagem, plastificação, injeção,
recalque, etc.). Os movimentos manuais das funções do lado da injeção são bloqueados com
este botão desabilitado. Sua barra de status permanece acesa enquanto o lado da injeção
estiver habilitado.

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4.2.3.3 - Habilitar o Aquecimento do Cilindro


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Este botão, quando acionado, habilita o sistema de controle de aquecimento do cilindro. Sua
barra de status acenderá quando o sistema for acionado.

4.2.3.4 - Captura Tela

Este botão quando pressionado, gera um arquivo correspondente da tela atual (extensão .bmp).

4.2.3.5 - Desligar o Alarme Sonoro

Quando um alarme ocorre, um sinal sonoro é ativado. Este botão desliga este alarme sonoro
quando é acionado, indicando que o usuário reconheceu a existência do alarme.

4.2.3.6 - Reconhecimento de alarmes

Caso as condições que geraram o alarme tenham sido eliminadas este botão reseta as
mensagens de alarme.

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Manual de Programação e Operação

4.2.4 - Movimentos Manuais da Máquina

Estes botões acionam movimentos manuais da máquina quando pressionados.


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Para visualização destes botões é necessário manter pressionado o botão posicionado

ao lado esquerdo ou para manter fixa a visualização pressionar o botão do lado

direito, além disso, para que os movimentos ocorram é necessário que o “modo manual”
tenha sido selecionado previamente, e que o motor principal esteja ligado. Para movimentos
relativos ao lado da injeção, as teclas de habilitação e de aquecimento do cilindro devem
estar ligadas.
A figura abaixo mostra o grupo de teclas que desempenham esta função:

4.2.4.1 - Abertura da Placa Móvel

Provoca o afastamento da placa móvel em relação a placa fixa, abrindo a área do molde.

4.2.4.2 - Fechamento da Placa Móvel

Provoca a aproximação da placa móvel em relação a placa fixa, fechando a área do molde.

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Manual de Programação e Operação

4.2.4.3 - Aumentar a Altura do Molde


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Provoca o afastamento do conjunto de fechamento em relação a placa fixa, aumentando o


espaço disponível para colocação do molde. As velocidades e pressões utilizadas para o
movimento são definidas pela Romi.

4.2.4.4 - Diminuir a Altura do Molde

Provoca a aproximação do conjunto de fechamento em relação a placa fixa, diminuindo o


espaço disponível para colocação do molde. As velocidades e pressões utilizadas para o
movimento são definidas pela Romi.

4.2.4.5 - Recuar o Extrator

Provoca recuo da placa extratora.

4.2.4.6 - Avançar o Extrator

Provoca o avanço da placa extratora, para expulsar a peça de dentro do molde.

4.2.4.7 - Avanço do Cilindro Injetor – Injeção

Quando este botão é acionado, o cilindro de injeção avança.

% Apesar das proteções adequadas, é facultado ao usuário injetar com o conjunto injetor
afastado do molde. Esta operação expõe o operador a risco de queimadura por respingo
de material fundido.

U44076D CM20 25
Manual de Programação e Operação

4.2.4.8 - Recuo do Cilindro Injetor – Descompressão


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Quando este botão é acionado, o cilindro de injeção retorna.

4.2.4.9 - Avanço da Unidade Injetora

Quando esta tecla é acionada, a unidade injetora avança (encosto do bico no molde).

4.2.4.10 - Recuo da Unidade Injetora

Quando esta tecla é acionada, a unidade injetora recua (afastamento do bico do molde). Em
modo manual o curso de recuo programado não é levado em consideração, permitindo que
a unidade seja recuada até o seu limite físico.

O usuário deve atentar para que não sejam deixados na traseira da máquina materiais
que possam interferir com o recuo completo da unidade, e principalmente que nenhuma
pessoa esteja dentro da área de recuo.

4.2.4.11 - Plastificação

Quando acionado, este botão provoca o giro da rosca plastificadora, realizando assim a
fase de dosagem.

4.2.4.12 - Plastificação contínua

Quando pressionado, este botão provoca o giro da rosca plastificadora até completar a
dosagem.

Apesar das proteções adequadas, é facultado ao usuário plastificar com o conjunto


injetor afastado do molde.

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Manual de Programação e Operação

4.2.4.13 - Abrir Porta Automática


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Quando este botão é acionado, a porta de operação abre.

4.2.4.14 - Fechar Porta Automática

Quando este botão é acionado, a porta de operação fecha.

þ Para máquinas de 170T até 450T os componentes mecânicos e elétricos fazem parte
do equipamento opcional ”Porta frontal automática".

4.2.5 - Programação rápida


A programação rápida possibilita fixar os principais parâmetros de uma determinada página
na área secundária da tela, desta forma é possivel a paginação mantendo fácil acesso a
determinados parâmetros.

Para utilizar a programação rápida basta pressionar o botão da página desejada, assim
os principais parâmetros serão fixados na área secundária de programação conforme a
figura abaixo:

U44076D CM20 27
Manual de Programação e Operação

4.2.6 - Botoeira
A figura abaixo mostra o painel de elementos de controle localizados sob o teclado e display.

Parada de
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Parada de ciclo Entrada USB


emergência

Inicio de ciclo Rede Ethernet

4.2.6.1 - Parada de Emergência


Quando pressionado, coloca a máquina em modo de emergência. O sistema de emergência
desliga todas as fontes de energia da máquina utilizadas para movimento.
Para retornar o botão à sua posição normal, este deve ser girado em sentido horário. Em
sua posição normal, as fontes de energia podem ser religadas, utilizando-se os comandos
adequados.

% Além do botão de parada de emergência, o sistema de emergência pode ainda ser


acionado pela abertura das proteções (portas traseiras e de manutenção), bem como pelo
pressostato do filtro de óleo, pelo desarme dos disjuntores dos motores de altura de molde
e da bomba hidráulica e por falhas diversas.

4.2.6.2 - Botão de Início de Ciclo Automático


Este botão tem a função de iniciar (ou reiniciar) um ciclo automático, ou semi automático.

4.2.6.3 - Botão de Parada de Ciclo


Este botão tem a função de interromper um ciclo automático, semi automático ou Manual
Processo.

4.2.6.4 - Porta USB


Permite conexão com dispositivos de memória compativeis.

4.2.6.5 - Porta Ethernet


Permite conexão com dispositivos externos via rede ethernet.

U44076D CM20 28
Manual de Programação e Operação

5 - Descrição das Telas de Programação


Baseado em ambiente gráfico, as telas de programação do CM20 permitirem ao usuário
tirar total proveito do controlador da máquina sem abrir mão da simplicidade e intuitividade.
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Este capítulo descreve em detalhes todos os recursos programáveis pelo usuário da máquina.
Na primeira seção, 5.1 - Formato geral das telas, é descrita a divisão funcional das telas
do comando, mostrando a localização padrão das suas funções. Nas demais seções, cada
campo específico de cada tela de programação será descrito.

5.1 - Formato Geral das Telas


A figura abaixo, da tela de apresentação do comando, mostra a divisão funcional das telas
do CM20.
1 2 3 4

6 7

10

11

U44076D CM20 29
Manual de Programação e Operação

Definição do formato das telas de programação


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1. Identificação da página.

2. Tempos do atual e último ciclo.

3. Data atual.

4. Hora atual.

5. Seleção de grupos auxiliares.

6. Status do ciclo:
• Valores reais.
• Acesso rápido aos programas.
• Seleção de grupos de processo.

7. Para uso exclusivo ROMI.

8. Área de trabalho / programação.

9. Modo de operação / acionamentos manuais.

10. Movimentos manuais / programação rápida.

11. Área de alarmes atuais.


Visualiza os alarmes atuais.

U44076D CM20 30
Manual de Programação e Operação

5.2 - Codificação dos Campos por Cores


Os campos de visualização e programação de valores mostram variáveis numéricas associadas
ao processo.
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O CM20 associa a cada grandeza utilizada para controle do processo uma unidade de medida
e uma coloração de fundo do campo específicos. Isso facilita a programação e interpretação
do processo, tornando-as mais intuitivas.
A codificação padrão é definida abaixo:

UNIDADE
COR DO CAMPO TIPO GRANDEZAS
DE MEDIDA

Amarelo Programável Tempos s

Deslocamento, posição e mm
Azul Escuro Programável
volume cm3

Azul Claro Programável Temperatura ºC

Branco Atual Todas todas

Velocidade, rotação e mm/s


Verde Programável rpm
razão de injeção cm3/s
Vermelho Programável Pressões bar

Cinza Desabilitado Todas todas

U44076D CM20 31
Manual de Programação e Operação

5.3 - Tela inicial


A tela de apresentação do CM20 é mostrada abaixo:
1 2 3 4 5 6 7 8
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9 10 11 12 13 14 15

A área de trabalho da tela de apresentação contém apenas os logotipos da ROMI e do


comando.
Na área de variáveis atuais é mostrado:
• Nome do cliente
• Modelo da máquina
• Modelo da unidade injetora
• Número de série da máquina
• Código e versão do software
• Endereço IP
Quando nesta tela, através do menu principal pode-se acessar os seguintes grupos.

1. Página Inicial; 9. Programação da Extração;


2. Tempos e Ciclo; 10. Programação da Placa Móvel;
3. Tela de Sinopse; 11. Programação da Injeção;
4. Arquivos (Receitas); 12. Programação Unidade Injetora;
5. Controladores; 13. Programação Temperatura;
6. Serviços; 14. Programação Machos;
7. IO's; 15. Uso exclusivo Romi;
8. Drives

U44076D CM20 32
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U44076D
Pressão (bar);
Posição (mm);

Velocidade (mm/s);
Tempo de 0 a 999,99 s.
As variáveis desta página são:

CM20
5.4 - Extração Hidráulica e Expulsão Pneumática
Manual de Programação e Operação

33
Manual de Programação e Operação

5.4.1 - Avanço/Recuo do Extrator Hidráulico

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

F1 F2 F3

F1 F2

Avanço do Extrator Hidráulico

‰‰Habilita Extração Hidráulica

Esta opção tem a finalidade de habilitar ou desabilitar a extração hidráulica.

‰‰Posiçãode Placa
Programar a posição da placa móvel onde iniciará a extração da peça.
‰‰F1 e F2.
Programar as posições desejadas para estas fases, correspondente ao fim da fase anterior.
As variáveis de pressão e velocidade são programáveis com valores independentes para o
decorrer desses percursos.

U44076D CM20 34
Manual de Programação e Operação

‰‰F3 (Posição do Extrator Avançado)


Programar nesta fase o curso de extração desejado e suficiente para a extração da peça.
As variáveis de pressão e velocidades são programáveis com valores independentes para
o decorrer deste percurso.
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Recuo do Extrator Hidráulico

‰‰Posiçãode Extrator Recuado


Programar a posição desejada para o fim do recuo do extrator, que será sempre o início do
avanço.
Esta posição determina também o fim do ciclo da máquina.

‰‰F1 e F2
Programar as posições desejadas para estas fases, que consequentemente determinam o
fim da fase anterior.
As variáveis de pressão e velocidade são programáveis com valores independentes para o
decorrer deste percurso.

‰‰Recuar extrator em modo Semi-Automático

Esta opção tem a finalidade de recuar o extrator quando a máquina estiver em modo semi-
automático

‰‰Extração Mantida Avançada

Quando habilitada permitirá o funcionamento da extração conforme descrito à seguir:

Programar o tempo de extrator avançado desejado. Após atingir o curso de extração


programado, no modo de operação automático, terminado este tempo, o extrator retorna e
o ciclo continua. Em modo de operação semi-automático, o extrator retorna quando a porta
frontal for aberta e fechada (se não estiver habilitado o recuo do extrator em semi-automático),
habilitando o início do novo ciclo.

U44076D CM20 35
Manual de Programação e Operação

5.4.2 - Repetição / Expulsão Pneumática

Acesso:
© Indústrias Romi S.A. O conteúdo deste documento é de nossa exclusiva propriedade. A reprodução por qualquer meio, uso ou entrega a terceiros, sem nossa autorização, expõe o infrator a sanções legais.

O monitor mostrará a página abaixo:

‰‰Repetições
Programar o número de ciclos de repetição da extração. Observar que o primeiro ciclo
executado pela extração será contado como o primeiro ciclo de repetição.

‰‰Posiçãode Avanço da Repetição


Programar o curso de avanço para o ciclo de repetição.

‰‰Posiçãode Recuo da Repetição


Programar o curso de recuo para o ciclo de repetição.

‰‰Pressão e Velocidade
Programar pressão e velocidade necessárias para a execução dos ciclos de repetição e que
sejam convenientes para o molde.

U44076D CM20 36
Manual de Programação e Operação

- Expulsão Pneumática
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Habilita
Expulsão
Pneumática

‰‰HabilitarExpulsão Pneumática
Selecionar qual das expulsões serão ativadas ao longo do ciclo.
‰‰Posição (mm)
Programar a posição desejada da placa móvel, onde iniciará a expulsão pneumática da peça.
Esta posição deverá ser programada dentro do curso de abertura.
‰‰Tempo (s)
Programar o tempo que cada expulsão ficará ativa ao atingir a respectiva posição programada.
‰‰Retardo(s)
Programar o retardo de ativação para cada expulsão.
‰‰Acionamento Manual

Escolher qual expulsão será ativada pelo botão de expulsão pneumática na área de
movimentos manuais.

þ Os componentes pneumáticos e elétricos fazem parte do equipamento opcional “Expulsão


Pneumática”, tendo as opções: Simples, Dupla, Tripla ou Quádrupla.

U44076D CM20 37
Manual de Programação e Operação

5.5 - Placa Móvel

Esta seção descreve as telas relativas à programação da placa móvel.


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As variáveis desta página são:


• Posição (mm);
• Pressão (bar);
• Velocidade (mm/s);
• Tempo de 0 a 999,99 s.

% As pressões de fechamento estão limitadas à pressão máxima de travamento, podendo


variar para cada modelo de máquina.

U44076D CM20 38
Manual de Programação e Operação

5.5.1 - Fechamento do Molde

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

F1 F2 F3 F4 F5

‰‰F1
Para esta primeira fase do fechamento programar a pressão e velocidades desejadas para
o percurso.
A posição inicial da fase 1 tem sempre o mesmo valor do curso de abertura.
‰‰F2
As variáveis de pressão e velocidade para esta fase, são programáveis com valores
independentes para o decorrer destas posições.
Programar a posição destas fases, correspondente ao fim da fase anterior.

ª As fases 2 e 3 são utilizadas para proporcionar rapidez e suavidade ao movimento,


segundo as características do molde.

% Se existir programação dos machos com movimento simultâneo com o fechamento,


poderá faltar vazão para os machos. Neste caso, deve-se diminuir os valores das velocidades
do fechamento até obter vazão para os machos.

U44076D CM20 39
Manual de Programação e Operação

‰‰F3 - Desaceleração

Esta é a posição onde se inicia a desaceleração do movimento de fechamento até a velocidade


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programada na fase de proteção de molde.

‰‰F4 - Proteção do Molde


É a fase ultra-sensível do fechamento do molde. Nesta fase programa-se a posição, pressão,
velocidade e tempo que permita ao molde sensibilidade para detectar qualquer corpo estranho
entre as faces e impedir o travamento.

●● POSIÇÃO: Determina o início do movimento ultra-sensível do molde, equivalente ao fim


da fase 3 do fechamento. A posição do início do controle da proteção do molde está re-
lacionada com a velocidade da fase anterior e o espaço mínimo que se deseja garantir a
proteção.

Exemplo: Com um espaço mínimo desejado de 50 milímetros a posição deve ser programada
com um valor grande o suficiente para eliminar a inércia da velocidade da fase anterior.
Deste modo a placa estará nestes 50 mm com a velocidade e pressão desejada para
proteger o molde.

●● PRESSÃO: Esta é a programação mais importante para garantir uma boa proteção.
Deve ser programado um valor mínimo necessário para o movimento da placa até que
o molde se feche por completo. A partir deste valor determinado, quanto maior a progra-
mação da pressão menor será a sensibilidade para proteger o molde.

●● VELOCIDADE: A velocidade deve ser programada o mínimo necessário para garantir a


sensibilidade na proteção do molde.

●● TEMPO: Inicia contagem quando (durante o fechamento) a posição de proteção do mol-


de for alcançada . É interrompido quando o molde atingir a posição de início de trava-
mento. Este tempo deve ser programado levemente superior ao tempo necessário para
a placa percorrer o curso em proteção sem a existência de obstruções.

Caso algum corpo estranho fique entre as faces do molde, impedindo que a posição de
travamento seja alcançada dentro do tempo de proteção do molde, a placa abrirá, o ciclo
será interrompido e serão gerados alarmes sonoro, luminoso e mensagem “Proteção do
molde acionada” será mostrada no visor. Neste caso, verificar a causa de ter ocorrido a
proteção do molde.

% Observar que a PROTEÇÃO DO MOLDE não é um dispositivo para proteção pessoal


e que as precauções normais de segurança devem ser mantidas quando operar a máquina.

% Uma programação que não observa a boa proteção do molde poderá provocar danos à
máquina e ao molde.

U44076D CM20 40
Manual de Programação e Operação

% NUNCA programar pressão e velocidade na proteção do molde que sejam superiores aos
valores do travamento do molde. NUNCA permitir que a inércia das velocidades anteriores ao
travamento permita que o molde seja travado com uma força acima da máxima especificada
para a máquina, observando sempre os valores da posição de início e fim da proteção do
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molde.

‰‰F5 - Travamento
Programar a posição desta fase, correspondente ao fim da fase de proteção do molde.
Para programar esta posição, verifique a exata posição onde as faces do molde se tocam.
É importante saber que durante o processo de injeção poderá ocorrer dilatação do molde e
neste caso a posição deverá ser ajustada.
As variáveis de pressão e velocidade são programáveis com valores independentes para o
travamento.

% A máquina deverá permanecer travada exclusivamente quando em ciclo normal de


trabalho. Nunca deixe a máquina parada fora do ciclo normal com o molde travado, pois, as
extremas pressões sobre as buchas do sistema de travamento causam a saída do lubrificante,
dificultando ou até impossibilitando a abertura normal da máquina.

‰‰Controle de rampas

(-) (+)
Este recurso altera o controle da rampa de velocidade durante o travamento.
Quanto maior o valor mais rápido se torna o travamento.

U44076D CM20 41
Manual de Programação e Operação

5.5.2 - Abertura do Molde

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

F4 F3 F2 F1

‰‰F1 - Destravamento
Pressão e velocidade destravam o molde. Isto significa, o começo de movimento.
‰‰F2
As variáveis de pressão e velocidade são programáveis com valores independentes para o
decorrer do percurso.
‰‰F3
Programar o valor desta fase, correspondente ao fim da fase 2.
As variáveis de pressão e velocidade são programáveis com valores independentes para o
decorrer do percurso.

U44076D CM20 42
Manual de Programação e Operação

‰‰F4
Esta fase é utilizada para reduzir a velocidade da placa quando estiver próximo do fim do
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curso de abertura, evitando assim choques na parada do movimento.


Programar a posição sempre próxima ao curso de abertura.
As variáveis de pressão e velocidade são programáveis com valores independentes para o
decorrer deste percurso.
‰‰F5 - Desaceleração

Esta é a posição onde se inicia a desaceleração do movimento de abertura até a posição


de molde aberto.

‰‰ Posição de Abertura
Esta é a posição final para o movimento do molde.

U44076D CM20 43
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5.5.3 - Tonelagem

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

‰‰Altura
do Molde
Programa-se a altura real do molde fechado.

‰‰Tonelagem
Programa-se a força de fechamento desejada para o molde.

‰‰Altura do Molde Real


Altura de molde atualmente em uso. Este campo é utilizado para a operação de Ajuste de
altura de molde, e não para ajuste de tonelagem. A operação de ajuste de altura de molde
visa facilitar o ajuste inicial para troca de molde. Com base na diferença entre altura do
molde atual e da altura de molde desejada programadas nesta tela, o controlador faz um
pré-ajuste que permite inserção e operação de um novo molde, sem que a altura necessária
para inserção tenha que ser encontrada manualmente.

U44076D CM20 44
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‰‰Ajuste
de Altura do Molde
Programar altura do molde real.
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Pressione o ícone .

A diferença entre os dois valores será compensada até que a altura do molde desejada seja
alcançada. Este procedimento é utilizado para um ajuste rápido da posição da altura do molde.

‰‰Ajuste de Tonelagem
Ciclo automático de ajuste que, independentemente da altura do molde programada, regula
a máquina de forma que o tensionamento dos tirantes, durante o travamento, resulte na
tonelagem programada.

Durante o ajuste automático de altura de molde e de tonelagem, a placa móvel pode


ser completamente fechada, sem necessariamente o molde estar fechado e em posição
para acionamento seguro de machos. Assim, é altamente recomendável que os movimentos
de machos sejam desabilitados caso o ajuste de altura de molde ou de tonelagem nesta
situação represente risco para o molde, a critério do usuário da máquina.

Para iniciar o ciclo de ajuste automático da tonelagem, a máquina deverá estar no modo de
operação manual com o molde aberto. Programar a altura do molde e a tonelagem desejada.
Programar um valor de tonelagem menor que o estimado, aumentando-o gradativamente
até encontrar o valor mínimo para garantir a qualidade da peça dentro das características
exigidas.

Pressione o ícone .

A máquina executará a seqüência conforme mostrado a seguir:

U44076D CM20 45
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Inicio

Recua as Porcas Molde Fecha


dos Tirantes.

Avança até encostar as


Não Travou? Sim faces do molde.

Ajuste Carrega a Abre o Molde


Encerrado Tonelagem

Fim

Sempre que a programação da tonelagem for modificada, a máquina executará uma conversão
automática de ajuste de tonelagem, diminuindo ou aumentando a altura do molde conforme
o valor programado. Este ajuste será executado após o fim de um ciclo da máquina, sempre
nos modos semi- automático ou automático.
Este recurso permite que a tonelagem seja alterada durante o ciclo, sem interromper a
produção.

% Durante todo o ciclo de tonelagem os movimentos manuais são desabilitados.

U44076D CM20 46
Manual de Programação e Operação

- Opções
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‰‰RepetirFechamento após proteção do molde


Com esta opção ligada, caso seja acionada a proteção de molde, o comando tenta, pelo
número de vezes programado, extrair a peça e fechar o molde novamente. No final do número
de vezes programado e persistindo a proteção do molde, o ciclo para e a mensagem de
proteção de molde é mostrada.

‰‰Fotocélula
Quando habilitado, se a peça não cair acionando a fotocélula até o final de tempo de molde
aberto, serão gerados alarmes sonoro, luminoso e a mensagem “Peça anterior não caiu”,
será mostrada no monitor, inibindo o fechamento do molde e portanto o novo ciclo.

% O sistema de detecção de caída de peças por fotocélula, somente atuará no modo de


operação automático e com injeção ligada.

þ Os componentes mecânicos, elétricos, espelhos e fotocélula, fazem parte do equipamento


opcional ”Rearme do ciclo por fotocélula”.

U44076D CM20 47
Manual de Programação e Operação

‰‰Porta Automática
No modo de operação manual a porta será aberta e fechada através dos botões Abrir Porta
e Fechar Porta, localizados na botoeira do painel.
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No modo de operação Semi-Automático a porta abre automaticamente no final do ciclo e


deverá ser fechada através do botão Fechar Porta, habilitando reinício do ciclo.
No modo de operação Automático a porta permanecerá fechada.

þ Os componentes mecânicos, elétricos e pneumáticos fazem parte do opcional “Porta


Automática”.

‰‰Resfriamento do Molde
Permite habilitação das válvulas de controle do resfriamento do molde. Pode-se optar pela
utilização de até duas válvulas de controle. Usando-se a caixa de seleção de cada válvula,
pode-se selecionar se a mesma deve permanecer sempre desligada, se deve ser desligada
quando houver interrupção de ciclo, se deve ser desligada em modo manual, ou se deve
permanecer sempre ligada.

þ Os dispositivos elétricos de controle de refrigeração de molde são opcionais

U44076D CM20 48
Manual de Programação e Operação

- Dispositivo Manipulador
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‰‰Habilitar Uso dos Sinais do Opcional


Habilita os sinais do manipulador.

‰‰Habilitar Sinal de Refugo


Habilita o envio do sinal de refugo para o manipulador.

‰‰Machos 1a6
Liga os sinais dos machos para o manipulador.
• Desligado
• Extrator
• Remoção
• Inserção

‰‰Opcional: Posição Intermediária de Abertura


Habilita a posição intermediária de abertura para a entrada do manipulador
• Não
• Sim, sem parada
• Sim, com parada

‰‰Posição da Placa Móvel


Posição intermediária da placa móvel.
U44076D CM20 49
Manual de Programação e Operação

5.6 - Injeção
Esta seção descreve as telas relativas às programações de injeção e recalque.

As variáveis desta página são:


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• Posição (cm3);
• Pressão (bar);
• Velocidade (cm3/s);
• Tempo de 0 a 999,99 s.

O CM20 permite ao usuário selecionar se os valores de pressão são referentes à hidráulica


ou à massa plástica.

U44076D CM20 50
Manual de Programação e Operação

5.6.1 - Injeção

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo.

F7 F6 F5 F4 F3 F2 F1

Nº de Perfil
Neste campo programa-se o número de fases que se deseja utilizar para o perfil de velocidade
de injeção, sendo 10 o quantidade máxima de fases permitidas.

‰‰Posiçãodas fases
Programar as posições (dentro do curso de Dosagem) desejadas para o perfil.
‰‰Pressão Limite de Injeção (bar)
Programar sempre uma pressão suficiente para permitir que a velocidade programada seja
alcançada para preencher o molde, de forma que a peça injetada não fique corrugada ou
com marca de fluxo. Uma pressão exagerada pode causar rebarbas e dificultar a extração
da peça.

U44076D CM20 51
Manual de Programação e Operação

‰‰Velocidade de Injeção
Programar a velocidade de injeção, para cada fase. Utilizar a velocidade adequada para
preencher rapidamente a cavidade do molde, sem comprometer a superfície da peça por
turbulência no preenchimento.
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As peças menos espessas exigem velocidades maiores para que a cavidade seja preenchida
antes que o material esfrie e interrompa o fluxo. Já as peças mais espessas exigem velocidades
menores para evitar a turbulência no preenchimento que pode causar bolhas e linha de fluxo.

‰‰Ajuste
Permite deslocamento de todos os pontos do perfil de injeção para cima ou para baixo, de
forma percentual.

- Recalque:

F1
F7 F6 F5 F4 F3 F2

‰‰Número de Pontos do Perfil


Neste campo programa-se o número de fases que se deseja utilizar para o perfil de recalque.

U44076D CM20 52
Manual de Programação e Operação

‰‰Tempos das Fase 1 a Fase 10


Programar para cada fase um tempo desejado para o recalque, contado a partir do fim da
injeção.
O tempo de recalque em combinação com a pressão programada deve ser suficiente para
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evitar rechupes na peça. Um tempo muito longo pode dificultar a extração.

‰‰Pressão
Programar as pressões a serem comutadas em cada fase do tempo do recalque, para obter
o perfil de pressão desejado.
Programar uma pressão suficiente para não permitir que o parafuso plastificador retorne,
mantendo a cavidade preenchida sob pressão a fim de assegurar as medidas do molde
numa peça isenta de rechupes.

‰‰Ajuste
Permite deslocamento de todos os pontos do perfil de recalque para cima ou para baixo,
de forma percentual.

‰‰Tempo para desligamento da válvula de Injeção


Programar um tempo para o desligamento da válvula de injeção quando a máquina estiver
em recalque ou programar “0” para desabilitar esta função.

Tempo

‰‰Controle de rampas

(-) (+)
Este recurso altera a rampa entre a fase de pressão de injeção e recalque.
Quanto maior o valor mais rápido a pressão de recalque será buscada.

U44076D CM20 53
Manual de Programação e Operação

- Comutação
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‰‰Critérios de Comutação

• Por Tempo
Programar o tempo máximo para duração da injeção. No final deste tempo, iniciará o recalque.
Por uma questão de segurança, independente do critério selecionado, a comutação por
tempo está sempre ativa.
No quadro “valores atuais”, será mostrado o valor real de tempo de injeção no momento da
comutação.

• Por Posição
Programar a posição do curso de injeção para início do recalque.
No quadro “valores atuais”, será mostrado o valor real de posição de injeção no momento
da comutação.

• Por Pressão Hidráulica, após posição definida


Programar a pressão hidráulica que, ao ser alcançada durante a injeção, determina o início
da recalque. A monitoração desta pressão somente ocorrerá após uma posição definida,
evitando assim uma comutação indesejada causada pelo pico de pressão no início da injeção.
No quadro “valores atuais”, será mostrado o valor real de pressão de injeção no momento
da comutação.

U44076D CM20 54
Manual de Programação e Operação

• Por Pressão na Cavidade


Programar a pressão da massa plástica que, ao ser alcançada dentro da cavidade do molde,
determina o início do recalque, interrompendo a injeção.
No quadro “valores atuais”, será mostrado o valor real de pressão da cavidade no momento
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da comutação.

þ A leitura desta pressão é conseguida através de uma célula de carga instalada no molde,
disponível como opcional

• Por Posição, Pressão ou Tempo


Quando for ativado este critério, o primeiro que for alcançado determina a comutação.

• Por Sinal Externo


Comutação ocorre por acionamento de um sinal digital enviado por um dispositivo externo,
a critério do cliente

þ Este recurso é opcional.


‰‰Limite Mínimo do Colchão de Injeção
Programar um valor limite mínimo para o colchão de injeção. Este é um recurso de segurança
do molde. Independente do modo de comutação selecionado, se este valor de colchão mínimo
for ultrapassado, ocorrerá comutação para recalque por meio da interrupção da injeção.

U44076D CM20 55
Manual de Programação e Operação

5.6.2 - Opções

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

‰‰Tempo de Retardo para Início de Injeção (bar)


É o tempo contado a partir do acionamento do micro de molde travado para liberar a injeção.

% Se houver macho programado para entrar após travamento do molde, este tempo iniciará
somente quando o micro de macho dentro for acionado.

‰‰Posição da Unidade Injetora para Injeção (mm)


Programar a posição da unidade injetora para liberação do início de injeção, em modos semi
ou automático. Deve-se atentar para que nesta posição a unidade injetora esteja encostada
no molde.
‰‰Posiçãoda Rosca para Purga (cm3)
Programar a posição da rosca plastificadora utilizada para operação de purga do cilindro
injetor.
‰‰Pressão
As pressões de injeção e de recalque podem ser programadas e visualizadas em valores
de pressão hidráulica ou em valores de pressão da massa plástica.
U44076D CM20 56
Manual de Programação e Operação

5.6.3 - Plastificação e Contra-Pressão

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

F1 F2 F3 F4 F5

‰‰Volume da Dosagem
Programar o volume de material a ser injetado.
Caso necessite trabalhar com colchão, aumentar a dosagem na proporção de injeção.

‰‰Ajuste do perfil (%)


Valor percentual que desloca todas velocidades do perfil; valores positivos aumentam as
velocidades do perfil; valores negativos as diminuem.

‰‰Número de Pontos de Perfil


Programar o número de fases desejado (1 a 5).

‰‰F1 a F5
Programar posição, velocidade e contra-pressão desejadas para cada fase.

U44076D CM20 57
Manual de Programação e Operação

‰‰Plastificação
Usado para selecionar o controle da pressão de plastificação.
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‰‰Retardo de Dosagem (s)


Regular o tempo de plastificação.

‰‰Rotação
Seleciona a velocidade das válvulas (rpm) ou velocidade periférica (mm/s).

% Valores elevados de pressão de contra-pressão podem contribuir para o desgaste


prematuro da rosca plastificadora, já que valores altos de contra-pressão geral aumentam a
resistência à rotação da rosca, aumentando o atrito e a geração de calor ao longo da rosca.

U44076D CM20 58
Manual de Programação e Operação

5.7 - Unidade Injetora


Esta seção descreve as telas relativas às programações da unidade injetora.
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As variáveis desta página são:


• Posição (mm);
• Pressão (bar);
• Velocidade (mm/s);
• Tempo de 0 a 999,99 s.

U44076D CM20 59
Manual de Programação e Operação

5.7.1 - Perfil de Avanço, Recuo e Habilitações

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

F2 F1

F1

A) Avanço da Unidade Injetora


‰‰Posição para Liberação de Injeção
Atingida esta posição, será liberada a injeção, nos modos de operação automático ou semi-
automático.

‰‰Posição de Amortecimento
Quando atingida esta posição, serão obedecidas as pressões e velocidades programadas
para amortecimento.

‰‰F1 - Velocidade de Avanço Rápido


É a velocidade que será comandada no avanço da unidade injetora, até atingir posição de
amortecimento.

‰‰F1 - Pressão de Avanço Rápido


É a pressão do avanço da unidade injetora, até atingir a posição de amortecimento.

U44076D CM20 60
Manual de Programação e Operação

‰‰F2 - Velocidade de Amortecimento


É a velocidade do avanço da unidade injetora após atingir a posição de amortecimento.

‰‰F2 - Pressão de Amortecimento


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É a pressão do avanço da unidade injetora após alcançar a posição de amortecimento.

B) Recuo da Unidade Injetora


‰‰Posição de Recuo
Define quanto a unidade injetora se afastará da bucha do molde, quando em modos
semi-automático ou automático, caso esteja habilitada a opção “ciclo com recuo da unidade
injetora” (vide 5.8.2 - Habilitações).

‰‰F1 - Velocidade de Recuo


É a velocidade para o recuo da unidade injetora.

‰‰F1 - Pressão de Recuo


É a pressão para o recuo da unidade injetora.

C) Retardos
‰‰Retardo do Início de Avanço
Programar um tempo de espera para o início do avanço, válido nos modos semi-automático
ou automático. Este tempo inicia a contagem ao término do tempo de molde aberto, no
instante em que a placa começa a fechar.

‰‰Retardo Para Início de Recuo


Programar um tempo de espera para o início de recuo.
Este tempo inicia a contagem dependendo da seleção feita no campo “recuar unidade
injetora após”.

D) Habilitações
‰‰Ciclocom Recuo da Unidade Injetora
Para que ocorra o funcionamento automático do avanço e recuo da unidade injetora conforme
programado acima, é necessário estar com o “ciclo com recuo da unidade” habilitado.
‰‰Recuar após:
1. Recalque
2. Descompressão Dianteira
3. Plastificação
4. Descompressão Traseira
Seleciona o momento do ciclo para início de recuo da unidade injetora.

U44076D CM20 61
Manual de Programação e Operação

5.8 - Aquecimento do Cilindro Injetor

Esta seção descreve as telas relativas às programações de temperaturas do cilindro injetor.


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• Temperatura da Carcaça
Mostra a temperatura da base do funil da unidade injetora.
Existe na máquina um sistema de circulação de água utilizado para a refrigeração da base
do funil. Este sistema é regulado manualmente através de uma válvula na linha de saída
de água.

% Temperaturas altas na base do funil podem ocasionar o amolecimento prematuro do


material plástico, dificultando sua entrada no cilindro plastificador.

• Temperatura do óleo
Monitora a temperatura do óleo do reservatório da máquina, acionando um alarme sonoro
e luminoso quando a temperatura atingir o limite máximo de 58ºC.

% Trabalhar com óleo em alta temperatura pode ocasionar desgaste nos componentes
hidráulicos, bem como afetar a viscosidade do óleo, influenciando na regulagem dos
movimentos.

ª Está disponível o opcional de uso geral “Resfriamento do óleo hidráulico”, cuja finalidade
é liberar o fluxo de água quando o óleo atingir a temperatura de 47ºC, e interrompê-lo quando
a temperatura for menor que 44ºC.

U44076D CM20 62
Manual de Programação e Operação

5.8.1 - Temperaturas

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

‰‰Temperatura da Zona do Bico (Zona 1)


Pode ser programada para trabalhar em modo malha aberta proporcional (PROP) ou malha
fechada (PID).
●● PID (º C)
Para utilizar na zona do bico o modo PID, desligar no menu “Habilitações” a opção
“Controle da Temperatura do Bico em Modo Proporcional” (vide 5.10.3 - Habilitações) .
Programável de 150 a 450 º C no menu Temperatura.
●● Proporcional (%)
Para utilizar na zona do bico o modo proporcional, ligar no menu “Habilitações” a opção
“Controle da Temperatura do Bico em modo proporcional” (vide 5.10.3 - Habilitações).
Programável de 0.0 a 100.0
O valor programado corresponderá à percentagem do tempo em que o aquecimento do bico
ficará ligado, por exemplo: Se a programação for “100%”, o aquecimento estará sempre
ativo; se a programação for “50%”, o aquecimento ficará 50% ativo e 50% inativo, e assim
por diante.
Dessa maneira, através da programação, controla-se o aquecimento do bico sem a necessidade
de um termopar instalado.

U44076D CM20 63
Manual de Programação e Operação

‰‰Temperatura Das Zonas 2,3,4, e 5


Programar os valores de temperatura desejados para cada zona de aquecimento.
Programáveis de 150 a 450 º C.
Sempre que programar as temperaturas da unidade injetora, orientar-se pela tabela de
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temperatura de fusão de materiais termoplásticos, mostrada na página seguinte.


É importante lembrar que o fluxo do material depende muito dessa regulagem. Se o material
estiver a uma temperatura abaixo da ideal, haverá dificuldade para preencher a cavidade
do molde e a peça poderá apresentar marcas de junção, partes foscas, ondulações e ficar
quebradiça.
Ao contrário, se o material estiver a uma temperatura acima do ideal, o fluxo será mais fácil
mas poderá causar rebarbas, bolhas e até a queima do material em partes da peça injetada,
além de aumentar o tempo de resfriamento.

‰‰Tolerâncias

●● Tolerância Inferior
É o quanto a temperatura real poderá estar abaixo da temperatura programada para habilitar
trabalhos dos movimentos do parafuso plastificador.
Programável de 0 a 30º C.
Enquanto a temperatura real estiver abaixo da tolerância inferior, os movimentos do parafuso
plastificador serão inibidos e serão gerados alarmes sonoro, luminoso e a mensagem
“Temperatura do cilindro abaixo da tolerância mínima” será mostrada no monitor.

●● Tolerância Superior
É o quanto a temperatura real poderá estar acima da temperatura.
Programável de 0 a 30º C.
Quando a temperatura real exceder a temperatura programada mais a tolerância superior,
os movimentos do parafuso plastificador não serão inibidos, porém serão gerados alarmes
sonoro, luminoso e a mensagem “Temperatura do cilindro acima da tolerância positiva” será
mostrada no monitor.

‰‰Habilita Modo de Conservação do Cilindro

Com essa opção habilitada a máquina irá respeitar a programação e o tempo programados
para conservação do cilindro injetor.

‰‰Habilita Pré Aquecimento do Óleo

Com essa opção habilitada a máquina inicia o processo de aquecimento do óleo, nesta
condição o óleo circula pelo sistema hidráulico até que seja atingida a temperatura mínima
para trabalho.

U44076D CM20 64
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TABELA DE TEMPERATURA DE FUSÃO DO MATERIAL TERMOPLÁSTICO PARA ROSCA UNIVERSAL


° CELSIUS
FAIXA DE TEMP. DE FAIXA DE TEMP. DO TEMP. DE
MATERIAL TEMP. P/ PROCESO TEMP. P/ MOLDE EXTRAÇÃO
PROCESO SUGERIDA MOLDE SUGERIDA SUGERIDA
Polietileno PE 180 - 280 220 20 - 70 40 80
Polietileno alta densidade PEAD 180 - 280 200 20 - 95 40 100
Polipropileno PP 200 - 280 230 20 - 80 50 93
Poliestireno PS 180 - 280 230 20 - 70 50 80
Poliestireno de alto impacto PSAI 180 - 280 230 20 - 70 50 80
Copolímeros estirenos-acrilonitrilos ABS 200 - 280 230 25 - 122 50 88
Polimerizados mistos SAN 200 - 270 230 40 - 80 60 85
Cloreto de polivinilo rígido PVC (Ríg.) 160 - 220 190 20 - 70 40 75
Polimetilmetacrilato PMMA 180 - 280 250 35 - 80 60 85
* Polioximetileno homopolimero POM 240 - 280 210 50 - 105 70 118
* Polioximetileno copolímero POM 180 - 235 210 50 - 105 70 118
* Policarbonato PC 260 - 340 305 70 -120 95 127
* Poliamida 6 PA6 230 - 300 255 70 -110 85 133
* Poliamida 6.6 PA6.6 260 - 320 280 70 -110 80 158
* Reforçados ou não com fibra de vidro

PERFIL DE TEMPERATURA PARA O CILINDRO DE PLASTIFICAÇÃO


COM ROSCA UNIVERSAL
ZONA 1 ZONA 2 Z0NA 3 ZONA 4 ZONA 5
= Temp. de = Temp. de = Temp. de
= Temp. de processo = Temp. de proces- processo processo processo
sugerida so sugerida sugerida sugerida sugerida
- 5°C - 10°C - 15°C

TABELA DE TEMPERATURA DE FUSÃO DO MATERIAL TERMOPLÁSTICO PARA ROSCA COM BARREIRA


° CELSIUS
MATERIAL ZONA 1 ZONA 2 ZONA 3 ZONA 4 ZONA 5 MOLDE EXPULSIÓN
PEAD 275 285 290 295 300 40 100
PE 260 270 275 280 285 40 80
PP 275 285 290 295 300 50 93
PS 250 260 265 275 280 50 80

U44076D CM20 65
Manual de Programação e Operação

- Opções:
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No modo de conservação existem as seguintes possibilidades de programação:


‰‰Controle de temperatura do bico em modo proporcional
Habilita o controle da temperatura do bico em modo proporcional.
‰‰Inibiçãodo ciclo com temperatura do óleo baixa
Com essa opção habilitada, a máquina só irá permitir operar nos modos automático e semi
– automático, quando a temperatura do óleo chegar ao limite mínimo.
‰‰Inibição do ciclo com temperatura da carcaça acima da temperatura máxima
Com essa opção habilitada, a máquina não poderá trabalhar com a temperatura da carcaça
acima do limite máximo.
‰‰Desligamento do aquecimento em situação de emergência
Com essa opção habilitada, a máquina irá desligar o aquecimento em situação de emergência.
‰‰Desligamento do aquecimento por sobreaquecimento
Com essa opção habilitada, a máquina irá desligar o aquecimento quando a temperatura
ultrapassar o limite de tolerância superior programado.
‰‰Desligamento do aquecimento em alarme (modo auto)
Com essa opção habilitada e o tempo programado, a máquina irá desligar o aquecimento
do cilindro injetor, quando em alarme.
‰‰Ligaconservação após algum tempo sem injetar
Liga modo de conservação após um tempo programado sem injeção.

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Manual de Programação e Operação

- Ventoinhas:
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O sistema de Ventoinhas é utilizado em injetoras que processam materiais com facilidade


para degradação por alta temperatura, e que devem portanto ser preservados contra sobre-
temperatura (Ex: PVC).
No sistema de Ventoinhas programa- se:
‰‰Zonas 2, 3 e 4.
Programar o limite máximo de desvio da temperatura para acionamento das ventoinhas.
Programar o limite mínimo de desvio da temperatura para desligamento das ventoinhas.
Programáveis de 0 a 9ºC
O funcionamento das ventoinhas é dependente do modo de conservação, conforme descrito
a seguir:
●● Com a conservação desabilitada: O sistema de ventoinhas será ativado quando a
temperatura real atingir o limite programado.
●● Com conservação habilitada: O sistema de ventoinhas ficará ativo até a temperatura real
atingir o valor programado de conservação.

‰‰Ventoinha- Liga e Desliga


Chave de habilitação da função liga e desliga a ventoinha, indicada pelo ícone .

þ Os componentes mecânicos e elétricos fazem parte da versão especial, “máquina para


injeção de PVC rígido”.

U44076D CM20 67
Manual de Programação e Operação

5.9 - Aquecimento de Molde

Esta seção descreve as telas relativas às programações de temperaturas do molde.


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þ Os dispositivos elétricos de controle de aquecimento de molde fazem parte do opcional


“Aquecimento de molde”.

% O controlador de aquecimento de molde permite controle de temperatura para elementos


de aquecimento com taxa máxima de variação de temperatura de 98ºC/s.

U44076D CM20 68
Manual de Programação e Operação

5.9.1 - Valores Programados

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

‰‰Modo de Operação
Campos utilizados para definir o tipo de controle da temperatura do molde “PID ou PROP”
para cada zona de aquecimento e utilizado também para desligar o controle da respectiva
zona.
‰‰ValorProgramado:
Campo utilizado para programar o valor desejado de temperatura, em º C, para cada zona,
que será o valor ativo quando o modo de controle selecionado for PID.

ª É importante lembrar que temperaturas altas do molde reduzem as tensões internas


da peça, mas requerem ciclos maiores para que o plástico solidifique e possa ser retirado
do molde. As temperaturas baixas permitem ciclos mais rápidos, mas têm a desvantagem
de causar tensões internas e gerarem quebras ao longo das linhas de junção do plástico.
A quebra da peça durante a extração, é característica de molde muito frios.

U44076D CM20 69
Manual de Programação e Operação

‰‰Aquecimento em Modo Proporcional


Campos utilizados para programar o valor desejado em percentual (de 0 a 100%) para cada
zona, que será o valor ativo quando o modo de controle for “PROP”.
O valor programado corresponderá à porcentagem do tempo em que o aquecimento do
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molde ficará ligado.


Por exemplo, se a programação for 100%, o aquecimento estará sempre ligado; se a
programação for 50%, o aquecimento ficará 50% do tempo ligado e 50% do tempo desligado.

‰‰Tolerância Inferior do Aquecimento (º C)


É a tolerância de quanto a temperatura real poderá estar abaixo da temperatura programada.
Quando a temperatura real estiver abaixo do limite inferior, os movimentos do parafuso
plastificador serão inibidos, serão gerados alarmes sonoro, luminoso e a mensagem
“Temperatura do molde abaixo da tolerância negativa” será mostrada no monitor. Valores
programáveis de 0 a 30

‰‰Tolerância Superior do Aquecimento (º C)


É a tolerância de quanto a temperatura real poderá ultrapassar a temperatura programada.
Quando a temperatura real exceder o limite superior, serão gerados alarmes sonoros,
luminosos e a mensagem “Temperatura do molde acima da tolerância positiva” será mostrada
no monitor. Valores programáveis de 0 a 30

‰‰Habilita Aquecimento do molde


Essa opção, habilita/desabilita o aquecimento do molde.

Pressione o ícone .

U44076D CM20 70
Manual de Programação e Operação

- Serviços:
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Tela utilizada para o ajuste automático das constantes “P.I.D” da temperatura do aquecimento
do molde (zonas 1 a 8).
Este ajuste deve ser executado sempre que um molde que necessite de controle de
aquecimento é instalado pela primeira vez. Este ajuste deve ser feito somente com uma
diferença mínima de 70 º C entre a temperatura real e a programada.
‰‰Estado da Saída Digital
Indica o status de cada zona.
Quando o led estiver vermelho, o comando está liberando saída para a zona de aquecimento
correspondente ao número acima do led.
‰‰Valorde Saída do Calculador (%)
Mostra o valor em percentual de cada zona de aquecimento ativa.
‰‰Constantes Proporcional/ Integral/ Derivada
Colunas utilizadas para a visualização dos resultados encontrados para as constantes P.I.D.
Estes valores podem ser alterados também manualmente.
‰‰Habilita controle PID – Auto - Tunning

Pressione o icone:

Com essa opção habilitada, a máquina irá fazer um auto – tunning do aquecimento do molde.

U44076D CM20 71
Manual de Programação e Operação

- Opções:
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O softstart é utilizado para impedir que a potência máxima seja aplicada nas resistências
quando do início do aquecimento, para evitar danos que podem ser causados devido a
umidade que se acumula nas mesmas. Enquanto a temperatura real estiver abaixo do valor
programado de temperatura de softstart, o controlador trabalha em modo proporcional,
liberando o percentual de potência programado em setpoint proporcional das zonas
em softstart. Quando o valor real ultrapassar a temperatura de softstart, o controlador
entra em modo normal de operação, e cada zona é controlada conforme programado
em 5.9.1 - Valores Programados.

‰‰SetPoint Proporcional das Zonas em Softstart


Campo utilizado para controle da temperatura do molde em modo proporcional, a ser aplicada
nos aquecedores. Controla todas as zonas de aquecimento com o Softstart ligado.
Este controle será desabilitado quando as temperaturas atingirem o valor programado no
campo temperatura, quando o modo programado volta a ser ativado.

‰‰Temperatura de Softstart
Campo utilizado para programação da temperatura limite de atuação do Softstart no modo
proporcional. A partir deste valor o controle será individual para cada zona, conforme
selecionado no tipo de controle (Prop ou Pid).

U44076D CM20 72
Manual de Programação e Operação

5.10 - Acionamento de machos


Esta seção descreve as telas contendo variáveis utilizadas para programação de seqüências
de acionamento de machos.
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5.10.1 - Machos Livremente Programáveis

Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

Esta página permite livre combinação entre os movimentos de macho, abertura e fechamento
e injeção.

% O recurso de programação livre de seqüência de machos permite ao usuário da máquina


executar qualquer seqüência desejada. Cabe ao usuário testar e garantir a integridade de
seu molde quando utilizando este recurso.

Cada uma das páginas de programação permite a definição de um movimento de macho. Não
existe qualquer relação entre a identificação da coluna e o número de macho cujo movimento
se está programando. Assim, qualquer movimento de qualquer macho pode ser programado
em qualquer uma das 24 colunas disponíveis. Com isso, até 24 movimentos diferentes de
machos podem ser definidos, identificado por letras de A a X.

U44076D CM20 73
Manual de Programação e Operação

As unidades de medida e limites utilizados para esta página são:


• Posição (mm/s para placa móvel e cm3 para injeção).
• Pressão (0 a 175 bar).
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• Velocidade (0 a 100%).
• Tempo (0 a 999,99s).

‰‰Válido
Sim: Habilita movimento.
Não: Desabilita movimento.

‰‰Macho
Selecione o macho cujo movimento está sendo programado (de 1 a 6).

‰‰Direção
Selecionar entrada ou saída de macho

‰‰Sequências
Define em que fase do ciclo o macho executará o movimento. As opções são:
• Antes do fechamento
• Durante o fechamento
• Depois do fechamento
• Antes da abertura
• Durante a abertura
• Depois da abertura
• Antes do resfriamento
• Durante o resfriamento
• Depois do resfriamento
• Antes da injeção
• Durante a injeção
• Depois da injeção.

‰‰Dependências
Campos para definir intertravamento entre os movimentos de macho. Cada movimento pode
depender da conclusão de até outros 6 movimentos. Selecionar nos campos a identificação
do movimento (A a X) ao qual o movimento sendo programado depende.

‰‰Libera Extrator:
Indica se o movimento libera ou não o movimento do extrator.

‰‰Posição
Define a posição de entrada ou saída do macho. A posição é relativa à função selecionada
no campo “Sequências”.

U44076D CM20 74
Manual de Programação e Operação

‰‰Tempo de Atuação
É um tempo máximo para movimentação do macho, utilizado para alerta em caso de obstrução
durante movimento.

‰‰Retardo
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Programa-se um tempo, a partir da habilitação do macho, até que seu movimento seja iniciado.

‰‰Atuador
• Micro contato: Quando o molde tem micros fim de curso
• Tempo: Quando o molde não tem micros fim de curso

‰‰Tempo
Utilizado quando o campo Tipo é programado como Tempo.

‰‰Pressão
Programar a pressão necessária para os movimentos dos machos.

‰‰Velocidade
Programar a velocidade necessária para os movimentos dos machos.

% Quando a simultaneidade estiver ligada e ocorrer acionamento de macho durante a


abertura ou fechamento, os parâmetros do movimento de placa terão propriedade sobre os
programados na página dos machos. Caso os valores para a placa móvel sejam máximos
ou muito alto e os movimentos dos machos necessitem de regulagem baixas, a máquina
oferece controles manuais independentes de pressão e vazão (por válvula redutora de
pressão e controladora de fluxo) para redução de força e velocidade (ver esquema hidráulico
no catálogo da peças).

‰‰Detente
Este campo é utilizado para definir se os solenóides do acionamento de machos deverão
ser mantidos energizados mesmo após o fim do movimento dos próprios machos, até que
o movimento contrário seja acionado.
Sim: Liga opção
Não: Desliga opção.

‰‰Parada
Indica se o movimento da máquina deve ou não ser interrompido para execução do movimento
do macho.

U44076D CM20 75
Manual de Programação e Operação

5.10.2 - Acionamento Manual de Machos

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

Esta página é usada para movimentos de macho manual.

‰‰Pressão
Definir a pressão de entrada e saída para o movimento manual do macho selecionado.

‰‰Velocidade
Definir velocidade de entrada e saída para o movimento manual do macho selecionado.

‰‰ Modo
Tempo: O controlador ignora o sinal dos micros e obedece o tempo programado.
Sensor (Micro): O controlador fica aguardando sinal dos micros para interrupção do movimento.

‰‰Tempo
Quando selecionado o modo “Tempo”, o controlador monitora este tempo para interrupção
do movimento.

U44076D CM20 76
Manual de Programação e Operação

‰‰Movimento dos Machos


Para fazer os movimentos dos machos, são utilizadas os botões:
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Recuar Macho

Avançar Macho

O acionamento manual de machos põe em risco a integridade do molde, e também do


operador, sendo de total responsabilidade do usuário a sua utilização.

þ O acionamento de machos é um opcional

U44076D CM20 77
Manual de Programação e Operação

‰‰Programação Simplificada dos Machos

Esta opção simplifica o ambiente de programação dos machos, nesta nova página são
disponibilizados apenas os parâmetros mais usuais para programação, o que possibilita
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programar todos os machos em uma única tela.

U44076D CM20 78
Manual de Programação e Operação

6 - Tempos e Supervisões
Esta seção descreve as telas utilizadas para programação de tempos de ciclo, controle para
início de ciclo e calendário programável.
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Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

‰‰Tempo de Molde Aberto


Programar um tempo mínimo necessário para a caída da peça injetada.
Programável de 000.00 a 999.99 segundos. Abre contagem quando a placa móvel atingir o
curso de abertura e todas as extrações programadas forem concluídas.
Havendo machos programados para saírem com o molde aberto, aguardará também o
sinal dos micros de macho fora ou o tempo de monitoração dos machos, dependendo da
programação utilizada.
Este é o tempo limite para a peça cair com o sistema fotocélula ligado.
Este tempo não é utilizado no modo de operação semi-automático.
Com fotocélula ligada, funciona como tempo de monitoração para queda da peça. Neste caso,
ao ser detectada a queda da peça pela fotocélula, a contagem de tempo é interrompida e o
ciclo reiniciado. Caso a detecção de queda da peça não ocorra dentro do tempo de molde
aberto, um alarme de “peça anterior não caiu” será gerado.

U44076D CM20 79
Manual de Programação e Operação

‰‰Tempo de Resfriamento
Programável de 000.00 a 999.99 segundos.
• Com a Injeção desligada: inicia contagem com o acionamento do micro de molde travado.
Caso esteja programado “Macho” com o molde fechado, aguardará também o sinal do
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micro do macho ou seu tempo de monitoração.


• Com injeção ligada: inicia a contagem ao término do tempo de recalque.
Um tempo muito curto poderá causar deformações ou ondulações na peça ao ser extraída
ainda quente e um tempo longo, poderá prender a peça no molde.
Caso esteja programado “Macho” com o molde fechado, aguardará também o sinal do
micro do macho ou seu tempo de monitoração.

‰‰Tempo Máximo de Plastificação


Programável de 000.00 a 999.99.
Inicia contagem no início de plastificação.
Deve ser programado um valor pouco acima do tempo real da plastificação para que, se
houver aumento no tempo de plastificação, seja gerados alarmes sonoro, luminoso e a
mensagem “Tempo máximo de plastificação ultrapassado” será mostrada no monitor. A
plastificação é inibida.

‰‰Tempo Limite de Ciclo


Programável de 000.00 a 999.99 segundos.
Atua nos modos de operação automático e semi-automático.
• Semi-Automático: A contagem será iniciada quando a porta frontal for fechada com o
molde aberto e o ciclo reiniciar. Estando o extrator hidráulico avançado, o fim do ciclo
será determinado ao término do recuo do extrator, após a porta ser fechada.
• Automático: A contagem será iniciada ao término do recuo do extrator hidráulico.
Deve ser programado um valor pouco acima do tempo real de ciclo para que, se houver
uma pausa indevida, concluído esse tempo, sejam gerados alarmes sonoro, luminoso e
a mensagem “Tempo total de ciclo esgotado” será mostrada no monitor.

‰‰Ciclos desde a última lubrificação


Utilizado para indicar a quantidade de ciclos automáticos após a última lubrificação.

‰‰Intervalo de Lubrificação entre ciclos


Programar o número de ciclos em “intervalo entre lubrificação”, para que seja iniciado um
ciclo de lubrificação automática.
O contador irá incrementar o valor no campo “Num. de ciclo desde a última lubrificação”, a
cada ciclo.
Atingindo o valor programado, a máquina executará automaticamente outro ciclo de
lubrificação e o valor do campo “Num de ciclo desde a última lubrificação” será zerado,
iniciando novamente o processo.

‰‰Número Total de Ciclos


Utilizado para indicar a quantidade de ciclos desde o último Reset.

U44076D CM20 80
Manual de Programação e Operação

‰‰Reset de Ciclo
Para zerar manualmente o contador de ciclos, pressionar Reset.

‰‰Número de Horas em Produção


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Utilizada para indicar o número de horas do motor elétrico ligado. A contagem é interrompida
quando o motor é desligado.

‰‰Reset de Horas
Para zerar manualmente o contador de horas, pressionar Reset.

‰‰Total de Horas em produção


Utilizado para indicar a quantidade de horas trabalhadas da máquina

- Carta de Tempos:

Esta tela mostra os tempos reais despendidos ao longo do ciclo de produção em semi ou
automático.
Os tempos são mostrados de forma numérica, em segundos e em percentual em relação ao
tempo total de ciclo.
Na janela gráfica, pode ser visualizada a distribuição dos tempos ao longo do ciclo em forma
de gráfico de barras horizontais.

U44076D CM20 81
Manual de Programação e Operação

6.1 - Controle de Início de Ciclo


O CM20 dispõe de uma forma versátil e segura de habilitação de início de ciclo, através de
uma tela onde pode ser configurado o estado dos dispositivos da máquina para permitir que
o ciclo seja iniciado.
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Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

A seleção pode ser feita para a placa móvel, rosca, unidade injetora e machos.
Caso o estado de um dado dispositivo não esteja de acordo com o configurado nesta tela,
o ciclo não será iniciado, e um alarme de segurança será gerado.
Caso seja selecionado “Indiferente”, o estado do dispositivo não interfere no início de ciclo.

U44076D CM20 82
Manual de Programação e Operação

6.2 - Calendário Programável

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

Esta tela permite utilização de dois recursos auxiliares do CM20: A programação de eventos
e o pré-acionamento de dispositivos.

‰‰Eventos programáveis
Área utilizada para programação de 4 eventos. Cada evento corresponde a uma mensagem
programável para informações, advertências, lembrete, etc.
Estas mensagens poderão ser mostradas uma vez ou em intervalos de tempo programáveis.
●● Evento
Campo utilizado para ativar ou desativar o evento.

●● Datapara o Evento
Programável no formato DD/MM/AA

U44076D CM20 83
Manual de Programação e Operação

●● Horapara o Evento
Programável no formato HH:MM

●● Visualizar
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Selecionar a opção “Uma Vez” ou “Repetir”, onde:


UMA VEZ - A mensagem será mostrada apenas uma vez na data e hora programadas
REPETIR - A mensagem será mostrada em intervalos fixos de tempos, conforme programado
no campo “a cada”

●● Período
(A Cada)
Com o cursor neste campo digitar o número de intervalos especificado no campo seguinte,
que pode assumir valores de dias, horas, meses e anos.

●● Mensagem
Programável até 256 caracteres (letras, números e espaço).

‰‰Agenda Semanal
Área utilizada para programação dos dias de semana e horários para ligar ou desligar
automaticamente o motor elétrico e aquecimento do cilindro plastificador.
Através desta programação é determinado o pré-aquecimento do cilindro plastificador e
do óleo.

% Para que o pré-aquecimento funcione é importante que:


A chave geral esteja ligada;
Emergência desacionada;
Todas as portas de segurança fechadas.

U44076D CM20 84
Manual de Programação e Operação

6.3 - Supervisão dos Eixos

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

Esta tela permite visualizar o tempo médio de cada movimento da máquina.

‰‰Habilita supervisão dos eixos


Com esta opção habilitada os movimentos são monitorados continuamente e caso
ultrapassem os limites programados são gerados alertas informando os movimentos fora
de limite.

U44076D CM20 85
Manual de Programação e Operação

7 - Telas de Monitoração
Esta seção descreve as telas utilizadas para monitoração dos principais dados da máquina,
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conhecidas como telas de resumo, telas de log de eventos e gráficos.

7.1 - Tela de Resumo

Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

Esta tela permite visualização de três variáveis selecionáveis pelo usuário em caracteres
grandes, permitindo destacar estes valores para que possam ser vistos a uma distância maior.

A seleção das variáveis pode ser feita diretamente na tela, pressionando-se o texto de
identificação da variável, à esquerda do valor numérico. Uma lista de variáveis selecionáveis
se abre para permitir escolha da variável de visualização.

U44076D CM20 86
Manual de Programação e Operação

7.2 - Log de Eventos

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

Através do log de eventos é possível visualizar todos os parâmetros alterados pelo


usuário durante o trabalho com a máquina.

Esta ferramenta gera um histórico das alterações de programação informando data, hora,
operador e descrição da variável alterada, permitindo assim um melhor diagnóstico sobre
possíveis variações no trabalho com a máquina.

U44076D CM20 87
Manual de Programação e Operação

7.3 - Gráficos

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

Esta página permite a visualização no plano cartersiano dos movimentos da placa, injeção,
extração e proteção do molde apartir dos fundos de escala programados.

As funções auxiliares para visualização dos gráficos são descritas abaixo:

‰‰Auto Escala

Programa automaticamente as escalas para mostrar a curva completa.

U44076D CM20 88
Manual de Programação e Operação

‰‰Sobreposição
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Com esta opção ligada, os gráficos dos ciclos sucessivos são sobrepostos. Se desligada,
os gráficos mostram apenas os valores do último ciclo.

‰‰Cor de fundo

Com esta opção ligada, a cor de fundo do gráfica fica na cor preta. Se desligada, a cor de
fundo do gráfico permanece branca.

‰‰Armazenar gráfico

Esta opção armazena o gráfico o último gráfico na tela para análise.

‰‰Habilita cursor

Esta opção habilita o cursor que pode ser deslocado ponto a ponto na curva para análise
detalhada dos valores do gráfico.

‰‰Salvamento

Esta opção permite armazenar em memória interna todos os pontos da curva selecionada.

U44076D CM20 89
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8 - Gerenciamento de Arquivos
As páginas descritas a seguir mostram como são operados os recursos de salvamento e
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carga de arquivos. Nestas telas podem ser selecionadas também as mídias onde se deseja
gravar os arquivos, tanto os de receita e de configuração.

8.1 - Conceitos Gerais


O CM20 permite que arquivos de receitas e de configurações possam ser armazenados
no formato digital em mídia eletrônica, facilitando assim a armazenagem e recuperação de
informações da máquina e dos moldes.
Os arquivos são armazenados na memória local do controlador e podem ser transferidos
para mídia externa conectada na porta USB localizada na área frontal do painel. Cada uma
destas áreas de armazenagem traz características e funcionalidades distintas, conforme
descrito a seguir.
O uso de memória local facilita a armazenagem de arquivos quando o usuário não dispõe
de dispositivo externo USB. Além desta vantagem, os arquivos armazenados na memória
local podem ser acessados de forma remota por um computador central usando o serviço
de ftp (ver capitulo 11.1 - Acesso Remoto Via Rede Local). Por outro lado, os arquivos
armazenados exclusivamente na memória local ficam sujeitos a riscos de perda de dados
em caso de eventuais necessidade de troca de painel de operação por defeitos eletrônicos
no controlador ou na sua memória local. Portanto, caso opte por utilizar a memória local
como mídia principal de armazenagem de arquivos, é recomendado que se mantenham
cópias destes arquivos em mídia externa via USB ou em um servidor central via Ethernet.
O uso de dispositivos de armazenamento externo de arquivos via USB permite que a capacidade
de armazenamento seja expandida indefinidamente. Além disso, caso o usuário não tenha
instalada nas máquinas uma rede Ethernet LAN (local área Network), dispositivos externos
portáteis podem ser uma alternativa para cópia dos arquivos em um computador para efeito
de backup, além de permitir que receitas de moldes possam ser trocadas entre máquinas.
Existem 4 tipos distintos de arquivos que podem ser armazenados pelo controlador:
●● Receitas de molde
●● Configuração de máquina (PP)
●● Configuração de opcionais instalados
●● Escala dos sensores da máquina (Offsets)

A cada um destes arquivos é atribuida uma extensão distinta ao nome do arquivo, conforme
abaixo:
●● Receitas REC
●● PP FIX
●● Opcionais OPT
●● Offsets OFS

U44076D CM20 90
Manual de Programação e Operação

8.2 - Tela de Gerenciamento de Arquivos

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

O quadro principal mostra todos os arquivos disponíveis, já gravados no dispositivo selecionado


com o tipo mostrado no campo de tipo de arquivo.

O usuário pode selecionar o dispositivo e tipo de arquivo desejado usando os campos


específicos.

O nome dos arquivos gravados é atribuído pelo usuário usando o campo de entrada de nome
do arquivo. O nome do arquivo pode ter 8 caracteres, e a ele será acrescentada a extensão,
conforme o tipo de arquivo selecionado.

O estado das operações em execução é mostrado no campo Status.

U44076D CM20 91
Manual de Programação e Operação

8.2.1 - Restauração

O botão é usado para carregar arquivos da memória interna para execução do


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molde atual.

Para executar esta operação, selecione o tipo de arquivo que deseja carregar. A seguir,

selecione dentre os arquivos mostrados aquele que deseja restaurar e pressione .

O Status será alterado para "Lendo Arquivo" e uma barra de status vai indicar
que a operação está sendo executada.

A duração média da operação depende do tipo de arquivo conforme tabela abaixo:


REC - 10s
FIX - 10s
OFS - 1s
OPT - 1s

Ao final o Status vai indicar "Arquivo Lido".

% A restauração de arquivos somente é permitida em modo de operação manual.


8.2.2 - Salvamento de Arquivos

O botão é usado para salvamento de arquivos na memória interna.


Para executar esta função, selecione o tipo de arquivo a ser gravado. A seguir, digite um nome

de arquivo válido e pressione o botão .

O Status será alterado para "Gravando Arquivo" e uma barra de status vai
indicar que a operação está sendo executada.
A duração média da operação depende do tipo de arquivo conforme tabela abaixo:
REC - 20s
FIX - 20s
OFS - 3s
OPT - 3s

Ao final o Status mostrará "Arquivo Gravado".

U44076D CM20 92
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8.2.3 - Apagar Arquivos

O botão é usado para apagar arquivos da memória interna.


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Para executar esta operação, selecione o tipo de arquivo que deseja apagar.
O quadro principal mostrará os arquivos do tipo selecionado que estão gravados no dispositivo.

Selecione o arquivo que deseja apagar. A seguir pressione o botão .

O Status será alterado para "Aperte Apagar Novamente para Confirmar". Se o botão for
pressionado novamente em cerca de 3 segundos, o arquivo será apagado. Uma vez confirmado
o comando "Apagar", o arquivo é imediatamente e permanentemente removido da memória.

U44076D CM20 93
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8.3 - Tela de Gerenciamento de Arquivos Bitmaps

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

O CM20 permite que o usuário faça imagens com cópias de cada tela em formato de Bitmaps.
Este recurso pode ser utilizado para armazenagem de imagens como ficha de processos.

‰‰Habilita
Gravação de Telas
Esta opção quando habilitada, permite ao operador tirar um print screen das telas de
programação.

‰‰Capturaras Páginas de Processo


Com essa opção habilitada, o painel tira todas as fotos das páginas de processo.

U44076D CM20 94
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8.4 - Manipulação de Arquivos

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

Nesta página é possível fazer a transferência de todos os arquivos do painel para USB ou
vice-versa, como receitas, imagem de telas, controle de qualidade, gráficos, entre outros.
A seguir serão mencionados as funcionalidades dos botões desta página.

U44076D CM20 95
Manual de Programação e Operação

‰‰Arquivos de Receita. ‰‰Com essa opção é possível copiar


um único arquivo para a USB de um
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determinado grupo selecionado.

‰‰Arquivos de Offset.

‰‰Com essa opção é possível copiar


um único arquivo para a CF de um
determinado grupo selecionadoo.
‰‰Arquivos de Bitmap.

‰‰Com essa opção é possível copiar


‰‰Arquivos do Controle de todos os arquivos para a USB de um
Qualidade. determinado grupo selecionado.

‰‰Arquivos de Gráficos. ‰‰Com essa opção é possível copiar


todos os arquivos para a CF de um
determinado grupo selecionado.

‰‰Arquivos de LOG.

‰‰Essa opção é utilizada para apagar


os arquivos da memória interna do
painel.
Obs. Essa opção não serve para
‰‰Imagens de proteção de tela
apagar os arquivos de receita da
máquina.

U44076D CM20 96
Manual de Programação e Operação

8.5 - Lista de Mensagens de Status do Gerenciador de Arquivos


Aguardando Comando
Gerenciador não está ocupado e uma nova operação pode ser iniciada.
Lendo Arquivo
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Mostrado enquanto o gerenciador está ocupado com a restauração de um arquivo.


Gravando Arquivo
Mostrado enquanto o gerenciador está ocupado com a gravação de um arquivo.
Aperte "Apagar" Novamente para Confirmar
Gerenciador recebeu um comando de apagar arquivo e pede confirmação.
Apagando Arquivo
Mostrado enquanto gerenciador está ocupado com o apagamento de um arquivo.
Arquivo já Existe
O usuário tentou gravar um arquivo com um nome já existente.
Erro Verificando Arquivo
O arquivo selecionado para restauração está corrompido.
Arquivo Apagado
Mostrado novamente ao final da operação de apagamento quando concluída com êxito.
Erro Apagando Arquivo
Erro durante a operação de apagamento.
Arquivo Gravado
Operação de gravação concluída com êxito.
Erro Gravando Arquivo
Erro durante a operação de gravação.
Arquivo Lido
Operação de restauração concluída com êxito.
Erro Lendo Arquivo
Operação de leitura abortada por ocorrência de algum erro.
Faltou Nome do Arquivo a ser Gravado
Selecionada operação de gravação sem informar o nome do arquivo.
Erro Atualizando Lista de Arquivos
Erro na leitura da lista de arquivos de um dispositivo selecionado.
Erro Lendo Estrutura de Variáveis
Erro interno do sistema.
Erro na Encriptação
Erro interno do sistema.
Número Serial Inválido
O arquivo de opcionais que se tentou restaurar pertence a outra máquina.
Operação Permitida Somente em Modo Manual
Tentativa de restauração de um arquivo com a máquina em ciclo.
Nível de Senha Insuficiente para este Comando
A manipulação de arquivos de opcionais somente pode ser executada com senha de nível
MANUTENÇÃO (Restauração de Opcionais) ou senha ROMI (Gravação).
U44076D CM20 97
Manual de Programação e Operação

9 - Gerenciamento de Produção e Qualidade


9.1 - Monitor de Produção
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Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

O monitor de produção é um recurso de apontamento da produção automático, baseado em


tamanho de lote e número de cavidades do molde. Para sua utilização devem ser definidos
tamanho do lote, número de cavidade do molde e tempo padrão do ciclo.

O monitor calcula valores de tempo médio de ciclo, controle de horas em produção e eficiência:
• Programação Incremental do número de refugos,
• Possibilidade de Interrupção da produção ao final do lote.

U44076D CM20 98
Manual de Programação e Operação

‰‰Tempos

●● Padrão (s)
Programar o tempo total padrão de um ciclo, incluindo interrupções programadas.
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●● Médio
Neste campo é informada a média dos tempos totais de ciclo, desde que o monitor de
produção foi ligado.

●● Último
Neste campo é informado o tempo total do último ciclo completo.

●● Eficiência(%)
Neste caso o painel informa a relação entre o tempo padrão e o tempo médio.

‰‰Peças

●● Cavidades
Programar o número das cavidades que o molde possui.

●● Necessárias
Programar o número de peças necessárias para o lote de produção (tamanho do lote).

●● Injetadas
Neste campo é informado o número de peças injetadas desde o último reinício, e
atualizada a cada fim de ciclo.

●● Refugadas
Neste campo é informado o número de peças refugadas desde a ligação do sistema,
sendo incrementado pelo “número de refugos”, que é um valor programável.
Quando o número de peças refugadas for maior que o número de peças injetadas
serão gerados alarmes luminoso e sonoro, indicando erro de operação.

●● Faltantes
Neste campo é informado o número de peças faltantes para a conclusão do lote.
Quando este valor for igual a zero será emitida a mensagem “ Lote de produção
concluído”, interrompendo ou não a produção, de acordo com a programação definida
pelo operador, usando a opção “Interromper Produção”.

●● Refugos
Neste campo é informada a porcentagem de peças refugados em relação ao total de
peças injetadas daquele lote, atualizando a cada fim de ciclo.

●● Números de Refugos
Programar o número de peças refugadas.
Este valor será acrescentado ao campo “refugadas” e zerado a cada fim de ciclo.
As alterações deste campo causará a atualização nos seguintes campos.
-- Peças Refugadas
-- Peças Faltantes
-- Refugos (%)
-- Horas Em Produção Faltantes
-- Eficiência Geral (%)

U44076D CM20 99
Manual de Programação e Operação

‰‰Horas em Produção.
●● Previstas
Neste campo é informado o número de horas previstas para um lote de produção.
Este tempo é baseado nos seguintes itens:
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-- Tempo Padrão
-- Número De Peças Necessárias
-- Número De Cavidades

●● Trabalhadas
Neste campo é informado o número de horas em que a máquina está em ciclo automático
ou semi- automático desde a ligação do monitor de produção.

●● Paradas
Neste campo é informado o complemento do número de horas trabalhadas zerado a
cada reinício.

●● Faltantes
Neste campo é informado o número de horas que faltam para término da produção,
estimado em função do tempo médio dos ciclos e do número de peças faltantes

●● EficiênciaGeral (%)
Neste campo é informada a relação percentual entre horas previstas e horas já
trabalhadas, paradas e faltantes.

‰‰Habilita Monitor de Produção

Habilitando esta opção, o monitor de produção começará a contabilizar as peças produzidas


e gerar informações sobre a produção.

‰‰Interrompe Ciclo Após Fim do Monitor de Produção

Habilitando esta opção, quando o monitor de produção atingir os valores programados, o


ciclo da máquina será interrompido.

U44076D CM20 100


Manual de Programação e Operação

9.2 - Controle de Qualidade

Acesso:
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O monitor mostrará a página abaixo:

Esta página tem como função registrar ciclo-a-ciclo até 8 variáveis que o usuário selecionar
como relevantes para o processo, bem como identificar os desvios que ocorrem durante
o ciclo de injeção da peça, interrompendo ou não a produção após ser atingido o número
máximo tolerável com defeito. O controle calcula também o valor médio e o desvio padrão
para cada variável selecionada.

9.2.1 - Tabelas de Valores Medidos

‰‰Controle de Qualidade - Liga e Desliga

Quando habilitado, este botão apaga todos os valores da tabela e inicia uma nova tabela de
acordo com as variáveis selecionadas.

U44076D CM20 101


Manual de Programação e Operação

‰‰Salvamento
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Este botão quando habilitado, gera um novo arquivo na memória interna onde salva
continuamente as informações da tabela do controle de qualidade.

9.2.2 - Controle de Qualidade - Configurações


As configurações do controle de qualidade são realizadas na área auxiliar da tela e serão
comentadas a seguir:

O CM20 possui a opção de escolher até 8 variáveis para o monitoramento do controle de


qualidade, quando determinadas seus dados podem ser visualizados na tabela de valores
medidos.
‰‰Interromper ciclo
Quando habilitado, interrompe o ciclo em caso da máquina atingir quantidade de refugos
maior que a quantidade de Refugos iniciais programada.
‰‰Limite de controle
Quando habilitado, ciclos com variáveis fora dos limites de controle (calculados pelo controle
de qualidade) são considerados como refugo gerando mensagem na área de alarmes.
‰‰Limite de tolerância
Quando habilitado, ciclos com variáveis fora dos limites de tolerância (programados na tabela
de valores) são considerados como refugo gerando mensagem na área de alarmes.
‰‰Tendência
Quando habilitado, caso alguma variável fique abaixo ou acima da média calculada por 9 ciclos
consecutivos o ciclo é considerado como refugo gerando mensagem na área de alarmes.
‰‰Refugos iniciais
Quantidade de refugos utilizada para interromper ciclo se ultrapassada.

U44076D CM20 102


Manual de Programação e Operação

9.2.3 - Controle de Qualidade - Gráficos


Selecionando qualquer campo da coluna desejada é visualizado o comportamento de suas
variáveis graficamente conforme página mostrada abaixo:
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‰‰Carta das amostras


Neste gráfico de dispersão é possível visualizar as amostras em tempo real.
A Média, Limite Superior de Controle e Limite Inferior de Controle são calculados
automaticamente após as primeiras 20 amostras, porem, existe também a opção de utilizar
como escala os Limites de Tolerância programados na tabela de valores medidos, para isto
é necessário habilitar a opção "Limite de Tolerância".

‰‰DistribuiçãoNormal
Neste gráfico é possivel visualizar a distribuição das amostras na curva normal.
O número de divisões permite escolher a quantidade de divisões de amostras a ser distribuidas
dentro da curva normal.

U44076D CM20 103


Manual de Programação e Operação

9.2.4 - Alarmes do Controle de Qualidade CM20


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MENSAGEM DE ALARME CONDIÇÃO DE OCORRÊNCIA

Controle de qualidade: Ponto fora do Valor da amostra fora do limite de controle


limite de controle calculado.

Controle de qualidade: Ponto fora do Valor da amostra fora do limite de tolerância


limite de tolerância programado.

Controle de qualidade: Sequencia de Valor acima ou abaixo da média por 9 ciclos


pontos acima/abaixo da média consecutivos.

Número de refugos acima do limite Quantidade de refugos atuais maior que número
programado de refugos iniciais programados.

Erro gravando arquivo do controle de Erro durante a geração do arquivo em memória


qualidade interna.

Tamanho limite do Controle de Qualidade Quantidade máxima de linhas para um arquivo


atingido. Salvamento desligado atingida.

U44076D CM20 104


Manual de Programação e Operação

10 - Alarmes e Avisos
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O CM20 tem um sistema de diagnóstico que detecta as condições de trabalho da máquina


e mostra mensagens nas telas quando necessário, visando orientar o usuário da máquina.
As mensagens mostradas são classificadas em categorias, conforme descrito a seguir. As
categorias são identificadas pelo icone visualizado na frente de cada mensagem.

a) Alarmes:
Erros detectados pelo controlador que tornam a operação da máquina em automático ou
semi-automático arriscada. Quando de sua ocorrência, a máquina é colocada em modo de
operação manual. Exitem alarmes que, também, desligam o motor.

b) Informações:
Erros detectados pelo controlador que não impedem o funcionamento da máquina mas
demandam intervenção do operador para correção. O funcionamento da máquina não é
interrompido.
Ocorrem quando o movimento de um dado eixo da máquina (extração, placa móvel, injeção,
machos, etc) está impedido pelo estado de outro eixo ou por obstruções externas.
Mensagens de caráter meramente informativo.
Mensagens geradas pela agenda semanal ou pelo calendário de eventos (vide capítulo 7 -
Calendário programável).

Cada tela do CM20 tem uma área (vide capítulo 5) dedicada a mostrar alarmes atuais. Esta
área comum a todas as telas mostra as duas últimas mensagens ativas. Tocando-se sobre
esta área abre-se a página de alarmes atuais da máquina, sendo possível visualizar todos
os alarmes atuais e quando ocorerram.

U44076D CM20 105


Manual de Programação e Operação

10.1 - Tela de Alarmes


Ao ser pressionada a área de alarmes atuais, será mostrada a tela abaixo:
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Esta tela mostra as mensagens ativas e permite acesso à tela de histórico das mensagens.
Esta tela mostra as mensagens, permitindo ainda circular pelas demais mensagens caso o

espaço da tela seja insuficiente através dos botôes e .

Para reconhecimento das mensagens é utilizado o botão .

U44076D CM20 106


Manual de Programação e Operação

10.2 - Histórico de mensagens


Esta tela mostra a data e horário da ocorrência dos alarmes com capacidade para armazenar
até 500 mensagens.
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As demais mensagens do histórico de alarmes podem ser visualizadas através dos botões:

e .

U44076D CM20 107


Manual de Programação e Operação

10.3 - Troubleshooting
Segue uma relação das mensagens que o CM20 mostra, classificadas segundo a categoria,
com uma descrição do evento que dispara a mensagem e o que fazer para correção de
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eventuais problemas.
10.3.1 - Alarmes
10.3.1.1 - Botão de emergência acionado
Causa:
Gerado quando o botão ou qualquer outro dispositivo de emergência é acionado. Quando
ocorre este alarme o motor das bombas é desligado.
Ações:
* Retirar a máquina de seu estado de emergência liberando todos os botões.
* Verificar problemas de ligação no botões de emergência.

10.3.1.2 - Temperatura do cilindro abaixo da tolerância mínima


Causa:
* Máquina ainda em aquecimento
* Fusível do circuito de aquecimento rompido
* Resistência de alguma zona danificada
* Falha no comando do contator de aquecimento ou em alguma chave estática
Ações:
* Identificar a zona problemática e verificar o circuito elétrico para identificar possíveis falhas.
* Aguardar aquecimento da máquina

10.3.1.3 - Porta de manutenção aberta


Este alarme desliga o motor principal.
Causa:
* Sinal do sensor da porta traseira fechada não está sendo recebido pelo controlador
* Porta traseira não está completamente fechada
Ações:
* Verificar se a porta traseira está fechada.
* Verificar problemas nos sensores de porta traseira e nos cabos que levam sinal ao painel
elétrico.

10.3.1.4 - Nível óleo hidráulico baixo


Este alarme desliga o motor principal.
Causa:
O sensor de nível de óleo detectou que não há óleo no tanque para uma operação segura.
Ações:
* Verificar se há vazamento de óleo no sistema
* Completar o óleo da máquina
* Verificar funcionamento do sensor e da ligação elétrica conforme diagrama.

U44076D CM20 108


Manual de Programação e Operação

10.3.1.5 - Falha na lubrificação


Causa:
O sensor de lubrificação concluída não foi acionado dentro do tempo limite de lubrificação
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Ações:
* Verificar nível de lubrificante no tanque
* Verificar o circuito de lubrificante para certificar-se de que não haja entupimento ou
tubulação vazando.

10.3.1.6 - Falha nas micro-chaves dos machos


Causa:
Um mesmo macho enviou sinal de macho fora e de macho dentro
Ações:
* Verificar as micro-chaves dos machos
* Verificar a ligação das micro-chaves para certificar-se que não há curto-circuito.

10.3.1.7 - Tempo esgotado para atuação dos machos


Causa:
O tempo de acionamento de um dado movimento de macho ultrapassou o limite programado
Ações:
* Programar adequadamente o tempo em função do tempo esperado para o movimento.
* Certificar-se de que o movimento de macho está ocorrendo no tempo correto.
* Certificar-se que a instalação dos micros-chaves dos machos está sem defeitos.

10.3.1.8 - Relé térmico do motor principal ativado.


Este alarme desliga o motor principal.
Causa:
O relé de proteção de sobrecarga do motor principal detecta sobrecarga. O motor é
desligado.
Ações:
* Verificar se a corrente do motor não está acima do valor nominal (por um elevado tempo).
* Verificar eventuais problemas de mau contato na ligação do sinal.

10.3.1.9 - Tempo máximo de plastificação ultrapassado.


Causa:
Tempo de plastificação maior que o valor limite programado.
Ações:
* Programar adequadamente o tempo limite de plastificação.
* Verificar o funil alimentador se não está sem material.
* Verificar se a contra-pressão não está muito alta.
* Verificar se a viscosidade do material alterou-se.

10.3.1.10 - Temperatura do óleo baixa.


Causa:
Temperatura do óleo abaixo do valor ideal de trabalho.
Ações:
* Movimentar a máquina para aquecer o óleo
* Verificar se leitura de temperatura óleo na tela está OK.
* Verificar falha no termopar de temperatura do óleo.
* Verificar o nível do óleo.
U44076D CM20 109
Manual de Programação e Operação

10.3.1.11 - Limite de altura do molde.


Causa:
O sensor de limite de altura do molde foi desacionado.
Ações:
* Movimentar o acionamento de altura do molde para retornar o valor de altura para dentro
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do limites de molde mínimo e máximo.


* Verificar falha no circuito do sensor.
* Verificar falha no atuador do micro de limite da altura do molde.

10.3.1.12 - Limite máximo de temperatura do óleo ultrapassado.


Causa:
A temperatura do óleo ultrapassou o limite máximo de trabalho.
Ações:
* Verificar a temperatura do óleo para certificar-se que o óleo está acima do limite máximo
de trabalho.
* Certificar-se que o circuito de refrigeração do óleo esteja funcionando bem.
* Verificar se o sensor de temperatura do óleo está funcionando bem.

10.3.1.13 - Falha na troca rápida do molde.


Este alarme desliga o motor principal.
Causa:
O dispositivo de troca-rápida do molde falhou em operação.
Ações:
* Verificar se os cilindros hidráulicos e sensores do sistema de troca rápida estão funcionando
corretamente.

10.3.1.14 - Temperatura do molde abaixo do limite inferior.


Causa:
Temperatura do molde muito baixa para produção.
Ações:
* Se a máquina ainda em aquecimento aguarda até que a temperatura do molde atinjam
seu valor.
* Verificar se há defeitos nos aquecedores ou nos sensores de temperatura do molde.

10.3.1.15 - Erro no sensor de temperatura das zonas.


Causa:
Comportamento do valor lido de temperatura fora do padrão esperado.
Ações:
* Verificar se o sensor está adequadamente instalado.
* Trocar o sensor danificado.

10.3.1.16 - Motor desabilitado.


Causa:
Parada segura, verificar demais alarmes para definir a causa.
Ações:
* Verificar demais alarmes;
* Verificar página dos alarmes de drive.
* Realizar o reset do alarme e sequencia de início de ciclo.

10.3.2 - Alertas

10.3.2.1 - Lubrificar manualmente as porcas da altura do molde.


Causa:
Aviso para ser feita a lubrificação manual das porcas da altura do molde.
Ações:
* Lubrificar as porcas da altura do molde manualmente.

U44076D CM20 110


Manual de Programação e Operação

10.3.2.2 - Unidade injetora não está recuada.


Causa:
Foi selecionado modo de colocação do molde com a unidade injetora não completamente
recuada.
Ações:
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* Recuar completamente a unidade injetora.


* Certificar-se que as posições programadas da unidade injetora são adequadas ao
processo.

10.3.2.3 - Temperatura do cilindro acima do máximo permitido.


Causa:
Temperatura do cilindro está acima do valor programado de limite superior.
Ações:
* Verificar se a programação de temperatura de alguma zona está reduzida abaixo do
valor real.
* Verificar se há curto-circuito entre aquecedores de zonas diferentes.
* Verificar chave estática da zona sobre-aquecida está funcionando corretamente.
*Verificar se o próprio processo de plastificação não está gerando calor em excesso por
atrito do material plástico contra paredes do cilindro plastificador.

10.3.2.4 - Temperatura do cilindro acima da tolerância permitida.


Causa:
Temperatura do cilindro está acima do valor programado de limite superior.
Ações:
* Verificar se a programação de temperatura de alguma zona foi reduzida abaixo do valor
real.
* Verificar se há curto-circuito entre aquecedores de zonas diferentes.
* Verificar chave estática da zona sobre-aquecida está funcionando corretamente.
* Verificar se o próprio processo de plastificação não está gerando calor em excesso por
atrito do material plástico contra paredes do cilindro plastificador.

10.3.2.5 - Temperatura do molde acima do máximo permitido.


Causa:
Temperatura do molde está acima do valor programado de limite superior.
Ações:
* Verificar se a programação de temperatura de alguma zona está reduzida abaixo do
valor real.
* Verificar se há curto-circuito entre aquecedores de zonas diferentes.
* Verificar chave estática da zona sobre-aquecida está funcionando corretamente.

10.3.2.6 - Temperatura do molde acima da tolerância positiva.


Causa:
Temperatura do molde está acima do valor programado de limite superior.
Ações:
* Verificar se a programação de temperatura de alguma zona está reduzida abaixo do
valor real.
* Verificar se há curto-circuito entre aquecedores de zonas diferentes.
* Verificar chave estática da zona sobre-aquecida está funcionando corretamente.

10.3.2.7 - Número de peças produzidas atingidas pelo monitor de produção.


Causa:
O monitor de produção informa que o lote programado foi concluído.
Ações:
* Não se aplica

U44076D CM20 111


Manual de Programação e Operação

10.3.2.8 - Molde travado em condições não permitidas.


Causa:
O molde permaneceu travado por muito tempo.
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Ações:
* Destravar molde.
* Se molde já destravado quando ocorreu alarme, verificar funcionamento do sensor do
molde travado.
10.3.2.9 - Colchão de injeção: Limite plastificação ultrapassado.
Causa:
O valor máximo de posição de plastificação corrigido pelo DOS-MAX foi atingido.
Ações:
* Verificar possíveis vazamentos de material pelo bico ou excesso de rebarba.
* Verificar programação adequada do DOS-MAX.
* Verificar problema de leitura de posição do colchão de injeção.

10.3.2.10 - Colchão de injeção: Limite de controle ultrapassado.


Causa:
O valor de convenção calculado pelo DOS-MAX é maior que o limite programado.
Ações:
* Programar adequadamente o DOS-MAX.
* Verificar se a variação do colchão ciclo-a-ciclo está excessiva.
* Verificar problema de leitura de posição do colchão.

10.3.2.11 - Máquina parada pelo manipulador.


Causa:
Sinal do manipulador bloqueado o ciclo ou os movimentos da máquina,
Ações:
* Verificar os sinais de habilitação do manipulador.
* Verificar a ligação elétrica entre a máquina e manipulador está adequada.

10.3.2.12 - Peça injetada não caiu.


Causa:
Fotocélulas de detecção de extração da peça não foram acionadas pela queda da peça
dentro do tempo esperado.
Ações:
* Verificar se a peça ao cair passa pelas fotocélulas.
* Verificar se o tempo de queda da peça/tempo do molde aberto está programado
adequadamente.

10.3.2.13 - Filtro do óleo obstruido.


Causa:
Sensor de filtro do óleo obstruido foi acionado.
Ações:
* Verificar se filtro está obstruido.
* Verificar sensor de obsrução do filtro do óleo.

10.3.2.14 - Tempo máximo de ciclo ultrapassado.
Causa:
Tempo do ciclo atual desde o seu reinicio é maior que o valor programado.
Ações:
* Verificar se a máquina parou durante o ciclo ou demorou mais tempo que o normal para
execução de um movimento, Causas mais comuns:

U44076D CM20 112


Manual de Programação e Operação

Falta de matéria-prima (granulado).


Algum sensor de posição não alcançado.
Machos enroscando.
Problemas em sensores de posição.
Queda de temperatura do cilindro de injeção.
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Vazamentos hidráulicos ou de material.


Elementos hidráulicos enroscando.
* Programar adequadamente o valor de tempo máximo de ciclo.
10.3.2.15 - Tempo esgotado para proteção do molde.
Causa:
Tempo de percurso do molde desde a posição de ínicio de proteção de molde até ínicio
de travamento maior que o valor limite programado.
Ações:
* Verificar se há algo impedindo que o molde trave.
* Programar adequadamente os valores de posição, pressão, vazão e tempo limite de
proteção de molde.
* Verificar defeitos no sensor de posição da placa móvel.

10.3.2.16 - Expulsão pneumática não permitida com molde travado.


Causa:
Tentativa de acionamento da extração pneumática com molde travado.
Ações:
* Destravar o molde para acionar a extração pneumática.
* Caso mensagem persista com molde destravado, verificar se sensor de molde travado
está funcionando corretamente.

10.3.2.17 - Falha no inversor de freqüência da plastificação.


Causa:
O inversor de freqüencia de plastificação entrou em modo de falha.
Ações:
* Reconhecer a falha para resetar o inversor.
* Se o problema persistir, verificar se a corrente ou a notação do inversor está acima do
valor máximo (tela monitoração do inversor).
* Verificar se a aceleração ou a desaceleração da notação da plastificação está muito alta.

10.3.2.18 - Falha no inversor de freqüência da porta automática.
Causa:
O inversor de freqüência da porta automática entrou em modo de falha.
Ações:
* Verificar se esforço para movimentar a porta está acima do normal.

10.3.3 - Diagnósticos

10.3.3.1 - Botão emergência acionado.


Causa:
Gerado quando o botão ou qualquer outro dispositivo de emergência é acionado. Quando
ocorre este alarme o motor das bombas é desligado.
Ações:
* Retirar a máquina de seu estado de emergência liberando todos os botões.
* Verificar problemas de ligação no botões de emergência.
10.3.3.2 - Motor não está ligado.
Causa:
Tentativa de movimentar a máquina sem ligar o motor principal.
Ações:
* Ligar o motor se desligado.
* Verificar se sinal do contator do motor está ligado adequadamente.
U44076D CM20 113
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10.3.3.3 - Porta de manutenção aberta.


Este alarme desliga o motor principal.
Causa:
* Sinal do sensor da porta traseira fechada não está sendo recebido pelo controlador
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* Porta traseira não está completamente fechada


Ações:
* Verificar se a porta traseira está fechada.
* Verificar problemas nos sensores de porta traseira e nos cabos que levam sinal ao
painel elétrico.

10.3.3.4 - Porta de segurança frontal aberta.


Causa:
* Tentativa de realizar qualquer movimento com a porta de segurança frontal aberta.
Ações:
* Fechar a porta de segurança frontal aberta
* Verificar se micros da porta estão acionados corretamente.
* Verificar funcionamento correto dos micros da porta.

10.3.3.5 - Cobertura do bico injetor removida.


Causa:
* Tentativa de movimentar a unidade injetora ou a rosca de plastificação com a proteção
do bico injetor aberta.
Ações:
* Fechar e travar a proteção do bico injetor.
* Verificar se o sensor de proteção do bico está sendo acionado adequadamente.
* Verificar funcionamento correto do sensor de proteção do bico injetor.

10.3.3.6 - Aquecimento não está ligado.


Causa:
* Tentativa de algum movimento do lado de injeção com o aquecimento do canhão desligado.
Ações:
* Ligar o aquecimento e aguardar a temperatura programada seja alcançada.

10.3.3.7 - Temperatura do cilindro fora dos limites.


Causa:
* Tentativa de algum movimento do lado de injeção com a temperatura fora das tolerâncias
de temperatura.
Ações:
* Identificar as zonas problemáticas e verificar o circuito elétrico para identificar possíveis
falhas.
* Caso temperatura baixa, aguardar aquecimento da máquina.
Caso temperatura alta:
-Verificar se a programação de temperatura de alguma zona está reduzida abaixo do
valor real.
- Verificar se há curto-circuito entre aquecedores de zonas diferentes.
- Verificar chave estática da zona sobre-aquecida está funcionando corretamente.
- Verificar se o próprio processo de plastificação não está gerando calor em excesso por
atrito do material plástico contra paredes do cilindro plastificador.

U44076D CM20 114


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10.3.3.8 - Otimização do aquecimento ligado.


Causa:
* Tentativa de algum movimento do lado de injeção com a otimização do aquecimento
ligado.
Ações:
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* Aguardar a finalização da otimização do aquecimento.

10.3.3.9 - Sensor de proteção da porta de segurança atuado.


Causa:
* Tentativa de fechamento de porta com algum objeto obstruindo o mivimento.
Ações:
* Retirar o objeto que está impedindo o movimento.
* Verificar se o sensor está funcionando adequadamente.

10.3.3.10 - Relé térmico do motor principal ativado.


Causa:
* O relé de proteção de sobrecarga do motor principal detecta sobrecarga. O motor é
desligado.
Ações:
* Verificar se a corrente do motor não está acima do valor nominal (por um elevado tempo).
* Verificar eventuais problemas de mau contato na ligação do sinal.

10.3.3.11 - Falha na segurança mecânica.


Causa:
* O sensor da segurança mecânica não foi atuado após abertura da porta frontal.
Ações:
* Verificar o acionamento da segurança mecânica.
* Verificar se o sensor está funcionando corretamente.
* Verificar falha no circuito do sensor.

10.3.3.12 - Falha na segurança hidráulica.


Causa:
* O sensor de segurança hidráulica não foi ativada após abertura da porta frontal.
Ações:
* Verificar o acionamento da segurança hidráulica.
* Verificar se o sensor está funcionando corretamente.
* Verificar falha no circuito do sensor.

10.3.3.13 - Nível do óleo hidráulico baixo.


Causa:
O sensor de nível de óleo detectou que não há óleo no tanque para uma operação segura.
Ações:
* Verificar se há vazamento de óleo no sistema
* Completar o óleo da máquina
* Verificar funcionamento do sensor e da ligação elétrica conforme diagrama

U44076D CM20 115


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10.3.3.14 - Falha nas micro chaves dos machos.


Causa:
Um mesmo macho enviou sinal de macho fora e de macho dentro
Ações:
* Verificar as micro-chaves dos machos
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* Verificar a ligação das micro-chaves para certificar-se que não há curto-circuito.

10.3.3.15 - Falha na confirmação do extrator recuado.


Causa:
O sensor para confirmação de recuo do extrator não está acionado, impossibilitando a
execução do movimento solicitado.
Ações:
* Recuar o extrator.
* Verificar se o sensor está funcionando e posicionado corretamente.
* Verificar falha no circuito do sensor.

10.3.3.16 - Extrator não recuado.


Causa:
O extrator não está localizado em sua posição programada de recuo.
Ações:
* Recuar o extrator.
* Verificar se o sensor está correto funcionamento da régua potenciometrica.
* Refazer calibração do eixo.

10.3.3.17 - Falha na liberação da placa móvel.


Causa:
Na tentativa de avançar a unidade injetora a placa móvel não está travada.
Ações:
* Travar a placa móvel.
* Verificar o correto funcionamento do micro de travamento.
Causa:
Na tentativa de avançar o extrator e a placa móvel não está na posição de liberação do
extrator.
Ações:
* Abrir a placa móvel até a posição de liberação do extrator.
* Adequar o valor programado da placa móvel para a liberação do extrator.

10.3.3.18 - Falha na unidade de gás.


Causa:
O sinal de interrompe ciclo da unidade de gás está ativado.
Ações:
* Verificar a unidade de gás.
* Verificar falha no circuito desse sinal.

U44076D CM20 116


Manual de Programação e Operação

10.3.3.19 - Altura do molde máxima alcançada.


Causa:
O sensor de limite de altura do molde foi desacionado.
Ações:
* Movimentar o acionamento de altura do molde para retornar o valor de altura para dentro
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do limites de molde minimo e máximo.


* Verificar falha no circuito do sensor.
* Verificar falha no atuador do micro de limite da altura do molde.

10.3.3.20 - Altura do molde mínima alcançada.


Causa:
O sensor de limite de altura do molde foi desacionado.
Ações:
* Movimentar o acionamento de altura do molde para retornar o valor de altura para dentro
do limites de molde mínimo e máximo.
* Verificar falha no circuito do sensor.
* Verificar falha no atuador do micro de limite da altura do molde.

10.3.3.21 - Material plástico não está aquecido totalmente.


Causa:
Na tentativa de se executar um movimento do lado da injeção e o tempo mínimo para
garantir o aquecimento total do material ainda não foi atingido. Toda vez que o aquecimento
for ligado mesmo que a temperatura do canhão esteja dentro dos limites de tolerância
um tempo prefixado de espera é ativado para garantir que todo material esteja aquecido.
Ações:
* Aguardar o término do tempo de espera do aquecimento.
* Uma outra maneira de finalizar este tempo é injetar até a posição 0 - cm³ da rosca.

10.3.3.22 - Molde travado


Causa:
Na tentativa de executar de um movimento de altura do molde ou de extração com o
molde travado.
Ações:
* Destravar molde.
* Verificar o correto funcionamento do sensor de travamento.

10.3.3.23 - Unidade injetora pivotada


Causa:
Na tentativa de executar movimentos de plastificação ou recuo/avanço da unidade injetora
com o sensor de unidade injetora ativado.
Ações:
* Retirar a unidade injetora da situação de pivotada
* Verificar o correto funcionamento do sensor de pivotamento.

10.3.3.24 - Manipulador dentro


Causa:
* Na tentativa de executar o movimento de fechamento sem o sinal de habilita fechamento
do manipulador.
* Na tentativa de executar os movimentos de abertura/fechamento sem o sinal de area
do molde livre do manipulador
* Na tentativa de executar os movimentos de avanço/recuo do extrator sem seus respectivos
sinais de habilitação do manipulador.
Ações:
* Verificar os sinais de habilitação do manipulador
* Ver se as ligações elétricas entre máquina e manipulador estão adequados.

U44076D CM20 117


Manual de Programação e Operação

10.3.3.25 - Parada solicitada pelo manipulador


Causa:
Na tentativa de executar qualquer movimento com o sinal de emergência do manipulador
atuado.
Ações:
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* Eliminar a situação de emergência do manipulador.


* Verificar o sinal de emergência manipulador - máquina

10.3.3.26 - Ciclo interrompido


Causa:
O botão de parada de ciclo foi acionando ou a porta frontal foi aberta durante a execução
de qualquer movimento.
Ação:
Fecha a porta e pressionar o botão de reciclo.

10.3.3.27 - Temperatura do óleo acima do limite. Produção interrompida.


Causa:
A temperatura do óleo atingiu um valor acima da tolerância permitida (segurança).
Ações:
* Aguardar o resfriamento do óleo.
* Verificar se o sensor de temperatura do óleo está funcionando corretamente.
* Certifique-se que o circuito de refrigeração do óleo esteja funcionamento corretamente.

10.3.3.28 - Sequência incorreta de reciclo


Causa:
A sequencia de reciclo foi executada incorretamente.
Ações:
Refazer a sequencia de reciclo.
Sequencia de reciclo:
Abrir a porta frontal
Pressionar o botão interno (área do molde) de reciclo. Aqui um temporizador (15 seg) é
ativado.
Fechar a porta frontal
Pressionar o botão externo (painel) de reciclo antes que o tempo se expire (temporizador
termine sua contagem).

10.3.3.29 - Plastificação não é permitida em modo de colocação do molde


Causa:
Na tentativa de executar a plastificação em modo de colocação de molde
Ações:
Colocar a máquina em manual para plastificar.

10.3.3.30 - Machos dentro


Causa:
Na tentativa de movimentar o extrator com algum macho dentro
Ações:
* Sair com os machos.
* Verificar micro de macho dentro

U44076D CM20 118


Manual de Programação e Operação

10.3.3.31 - Molde destravado


Causa:
Na tentativa de injetar com o molde destravado
Ações:
* Travar o molde
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* Verificar correto funcionamento do micro de travamento

10.3.3.32 - Molde não posicionado no curso de abertura programado


Causa:
Na tentativa de aumentar a altura do molde sem que o molde esteja totalmente aberto,
ou seja na posição programado para a abertura
Ações:
* Abrir molde
* Realizar a calibração do eixo do fechamento
* Verificar correto funcionamento da régra potenciometrica

10.3.3.33 - Problema na fixação do molde da placa fixa!


Causa:
Na tentativa de movimentar a placa móvel com o sinal de falha na fixação da placa fixa
da troca rápida acionado.
Ações:
* Verificar o sinal de falha do dispositivo de troca rápida.
* Verificar se a ligação elétrica entre o dispositivo de troca rápida e máquina está adequada.

10.3.3.34 - Problema na fixação do molde da placa móvel!
Causa:
Na tentativa de movimentar a placa móvel com o sinal de falha na fixação da placa móvel
da troca rápida acionado.
Ações:
* Verificar o sinal de falha do dispositivo de troca rápida.
* Verificar se a ligação elétrica entre o dispositivo de troca rápida e máquina está adequada.

10.3.3.35 - Machos fora de posição


Causa:
Na tentativa de movimentar a placa móvel ou injeção/descompressão/plastificação com
o macho fora da posição programada para a execução do mesmo.
Ações:
* Posicionar o macho como programado
* Verificar o correto funcionamento do micros dos machos.

10.3.3.36 - Fechamento bloqueado pela troca rápida


Causa:
Na tentativa de executar o movimento de fechamento da placa móvel sem o sinal de
habilitação da troca rápida
Ações:
* Verificar o sinal de habilitação de fechamento enviado pelo dispositivo de troca rápida.
* Verificar se a ligação elétrica entre o dispositivo de troca rápida e máquina está adequada.

U44076D CM20 119


Manual de Programação e Operação

10.3.3.37 - Abertura bloqueada pela troca rápida


Causa:
Na tentativa de executar o movimento de abertura da placa móvel sem o sinal de habilitação
da troca rápida
Ações:
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* Verificar o sinal de habiltação de abertura enviado pelo dispositivo de troca rápida.


* Verificar se a ligação elétrica entre o dispositivo de troca rápida e máquina está adequada.

10.3.3.38 - Movimento bloqueado pela cortina de luz


Causa:
Na tentativa de executar o fechamento da placa móvel ou o fechamento da porta frontal
com a cortina de luz acionada.
Ações:
* Desobstruir a cortina de luz
* Verificar se a cortina de luz está funcionando corretamente
* Verificar se a ligação elétrica entre o cortina de luz e a máquina está adequada.

10.3.3.39 - Macho fora de posição


Causa:
Na tentativa de movimentar a placa móvel ou injeção/descompressão/plastificação com
o macho de número n fora da posição programada para a execução do mesmo.
Ações:
* Posicionar o macho n como programado
* Verificar o correto funcionamento do micros do macho n.

10.3.3.40 - Macho n fora de posição


Causa:
Na tentativa de movimentar a placa móvel ou injeção/descompressão/plastificação com
o macho de número n fora da posição programada para a execução do mesmo.
Ações:
* Posicionar o macho n como programado
* Verificar o correto funcionamento do micros dos machos.

10.3.3.41 - Porta Seguranca frontal aberta


Idem 10.3.3.4

10.3.3.42 - Placa Movel fora de posicao


Causa:
Na tentativa de movimentar qualquer eixo em automático ou semi-automático com a placa
móvel fora da posição programada
Ações:
* Movimentar a placa móvel até a posição programada
* Fazer a calibração do eixo da placa móvel
* Verificar o funcionamento da régua potenciométrica da placa móvel

10.4.3.43 - Rosca plastificadora fora de posição


Causa:
Na tentativa de movimentar qualquer eixo em automático ou semi-automático com a rosca
plastificadora fora da posição programada
Ações:
* Movimentar a rosca até a posição programada
* Fazer a calibração do eixo da rosca
* Verificar o funcionamento da régua potenciométrica da rosca

U44076D CM20 120


Manual de Programação e Operação

10.3.3.44 -Unidade injetora fora de posição


Causa:
Na tentativa de movimentar qualquer eixo em automático ou semi-automático com a
unidade injetora fora da posição programada
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Ações:
* Movimentar a unidade injetora até a posição programada
* Fazer a calibração do eixo da unidade injetora
* Verificar o funcionamento da régua potenciométrica da unidade injetora

10.3.3.45 - Extrator hidráulico fora de posição


Causa:
Na tentativa de movimentar qualquer eixo em automático ou semi-automático com a
extrator fora da posição programada
Ações:
* Movimentar a extrator até a posição programada
* Fazer a calibração do eixo do extrator
* Verificar o funcionamento da régua potenciométrica do extrator

U44076D CM20 121


Manual de Programação e Operação

10.3.4 - Mensagem

10.3.4.1 - Mensagem: Plastificação solicitada além do curso de dosagem


Causa:
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Comando para plastificação solicitado com a rosca em posição igual ou superior à de dosagem.
Ação:
Não se aplica.

10.3.4.2 - Mensagem: Uso dos botões modo invalido


Causa:
Comando via teclado solicitado em modo de operação semi-auto, manual processo ou
automático
Ação:
Mudar para o modo manual ou colocação do molde

10.3.4.3 - Mensagem: Acionamento do motor antes do tempo mínimo para desligamento


Causa:
Tentativa de acionamento do motor principal antes de decorrido o tempo de segurança para
religamento do mesmo.
Ação:
Aguardar aproximadamente 10 segundos após o comando para desligar o motor antes do
novo acionamento.

10.3.4.4 - Mensagem: Lado da injeção não está habilitado


Causa:
Tentativa de se movimentar a unidade injetora ou a rosca plastificadora com o lado da injeção
desligado
Ação:
Habilitar os movimentos do lado da injeção

10.3.4.5 - Mensagem: Temperatura não alcançada para calibração


Causa:
Tentativa de efetuar a calibração do eixo de injeção com a temperatura do cilindro fora abaixo
da tolerância mínima.
Ação:
* Aguardar o aquecimento do cilindro, certificando-se que a temperatura está dentro da zona
de tolerância
* Verificar os fusíveis do aquecimento
* Verificar o correto funcionamento do termopar e das chaves estáticas.

10.3.4.6 - Mensagem: Aquecimento não está ligado para calibração
Causa:
Tentativa de efetuar a calibração do eixo de injeção com o aquecimento do cilindro desligado
Ação:
Certificar-se de que o aquecimento do cilindro está ligado

10.3.4.7 - Mensagem: Modo automático desabilitado


Causa:
Tentativa de se colocar a máquina em modo automático ou semi-automático com a chave
habilitadora de modo automático no painel frontal desligada
Ação:
Ligar a chave habilitadora de modo automático.

U44076D CM20 122


Manual de Programação e Operação

10.3.4.8 - Mensagem: Velocidade acima dos limites para uso da simultaneidade


Causa:
Velocidades utilizadas no perfil de fechamento da placa móvel maiores que o permitido
quando em modo de simultaneidade.
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Ação:
Programar velocidades menores no perfil de fechamento da placa móvel.

10.3.4.9 - Mensagem: Número de refugos acima do limite programado


Causa:
Controle de qualidade refugou um número de peças acima do limite programado.
Ação:
Não se aplica.

10.3.4.10 - Mensagem: Aquecimento desligado pelo botão de emergência


Causa:
Tentou-se ligar o aquecimento do cilindro com o botão de emergência pressionado
Ação:
Desativar o botão de emergência antes de ligar o aquecimento.

10.3.4.11 - Mensagem: Tonelagem automática concluída


Causa:
Processo de tonelagem automático concluído.
Ação:
Não se aplica.

10.3.4.12 - Mensagem: Ajuste automático da altura do molde concluído


Causa:
Processo de ajuste automático da altura do molde concluído
Ação:
Não se aplica.

10.3.4.13 - Mensagem: Temperatura do óleo alta! Ciclo interrompido!


Idem 10.3.3.27

10.3.4.14 - Mensagem: Press limite de injeção/recalque e velocidade programada incompatíveis.


Causa:
Valor da pressão de injeção superior ao limite máximo para a velocidade de injeção programada.
Ação:
Programar valor de pressão de injeção compatível.

10.3.4.15 - Mensagem: Tonelagem não concluída


Causa:
Processo de tonelagem automática não conseguiu contar o numero de pulsos calculado
para o valor de tonelagem dado.
Ação:
* Verificar se altura do molde não atingiu seus limites
* Verificar se funcionamento sensor de pulsos de tonelagem

U44076D CM20 123


Manual de Programação e Operação

10.3.4.16 - Mensagem: Troca rápida do molde ligada


Causa:
Sistema de troca rápida do molde está ativo
Ação:
Não se aplica.
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10.3.4.17 - Mensagem: Arquivo do controle de qualidade já existente


Causa:
Tentou-se gravar um arquivo do controle de qualidade sobre outro já existente.
Ação:
Escolher outro nome para o arquivo novo ou apagar o arquivo “velho”.

10.3.4.18 - Mensagem: Erro gravando arquivo do controle de qualidade


Causa:
Erro ao se gravar um arquivo de controle de qualidade.
Ação:
* Verificar se o arquivo já existe
* Verificar se há espaço disponível para gravação na mídia escolhida
* Verificar se há mídia presente o dispositivo escolhido

10.3.4.19 - Mensagem: Motor principal desligado


Causa:
Tentou-se movimentar um dos eixos da máquina com o motor principal desligado.
Ação:
Ligar o motor principal

U44076D CM20 124


Manual de Programação e Operação

11 - Manutenção e Configurações do Sistema


O painel de operação CM20 prevê recursos adicionais para as seguintes funções auxiliares.
a) Ajuste de hora (horário de verão)
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b) Ajuste de brilho do display


c) Tela especial para limpeza do display
d) Seleção do idioma desejado
e) Acesso remoto via rede local (LAN)

11.1 - Acesso Remoto Via Rede Local

Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

O CM20 possui uma porta Ethernet 10/100 que pode ser utilizada para acesso remoto.
Esta porta suporta basicamente dois tipos de serviço: transferência de arquivos (FTP - file
transfer protocol) e visualização remota de telas com o uso de um software chamado Real
VNC, que pode ser carregado da internet.

U44076D CM20 125


Manual de Programação e Operação

O servidor de VNC do CM20 é compatível com o Real VNC Viewer 4 e Ultra VNC.
Usando-se o Real VNC Viewer 4 em um computador ligado à rede local, pode-se visualizar
as telas de todas as máquinas ligadas a esta rede.

A identificação de cada máquina equipada com CM20 na rede é feita através do seu número
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IP. A definição do IP de cada máquina é feita na tela de configuração.

% Consulte um profissional de tecnologia de informação de sua confiança para configuração


da sua rede local.

11.2 - Limpeza do Display


Como o painel de operação é sensível ao toque, a limpeza da tela representa riscos de
mudança indevida de valores de forma não-intencional.
Para isso, a limpeza de tela deve ser feita em página específica, como mostrada abaixo.

O acesso a esta tela é feito por meio do botão .

U44076D CM20 126


Manual de Programação e Operação

11.3 - Configuração do Fundo de Tela


O CM20 possibilita ao usuário trocar as cores de fundo das telas, para isso basta escolher
uma cor da gama de cores disponibilizada e posteriormente ajustar o tom desejado através
das amostras e da barra abaixo:
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As cores de fundo das telas são salvas na senha de acesso de cada usuário, é possivel

restaurar a cor padrão pressionando o botão .

U44076D CM20 127


Manual de Programação e Operação

11.4 - Proteção de Tela


A proteção de tela do CM20 pode ser personalizada com até 9 imagens definidas pelo usuário.
Para ativar a proteção personalizada de tela é necessário transferir as imagens para a
memória interna do painel conforme mostrado na página abaixo:
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As imagens são transferidas via USB e precisam estar contidas em uma pasta com nome
"IMG" para que sejam reconhecidas.
Todas imagens devem estar em formato bitmap (.bmp) e precisam estar nomeadas de acordo
com o padrão a seguir:
img_0 / img_1 / img_2 / img_3 / img_4 / img_5 / img_6 / img_7 / img_8

% Para uma melhor visualização na tela é recomendado utilizar imagens com resolução
1060x1550 pixels.

U44076D CM20 128


Manual de Programação e Operação

11.5 - Manutenção Preventiva


O comando CM20 possui função para auxiliar no agendamento de manutenções preventivas,
esta função possibilita programar a máquina para gerar avisos alertando o usuário das
manutenções preventivas necessárias no decorrer da vida útil da máquina.
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Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

Nesta página é possível programar até três manutenções preventivas, sendo a primeira
determinada para Lubrificação da altura do molde e as demais podem ser programadas
na caixa de texto conforme necessidade do cliente.

Para iniciar a manutenção preventiva habilite o botão da tarefa desejada.

Quando habilitada a máquina reinicia a contagem de dias possibilitando acompanhamento


visual através da barra progresso. Quando a barra de progresso atingir 90% da data
limite programada para manutenção é gerado aviso de manutenção preventiva próxima.
Após alcançar a data limite programada é gerado outro aviso, desta vez de manutenção
preventiva atrasada.

A conclusão da manutenção preventiva é realizada desabilitando o botão da


tarefa desejada.
Quando desabilitada a máquina registra a data atual e qual operador realizou a manutenção
de acordo com o nome inserido no campo "Operador".

U44076D CM20 129


Manual de Programação e Operação

‰‰Lubrificações manuais

Com este botão acionado, é executado um ciclo de lubrificação da máquina.


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11.6 - Geração de senhas

Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

Visualização
de usuário e
Log out

Esta tela contém os comandos para se criar, alterar e visualizar os usuários cadastrados e
seus níveis de acesso.

‰‰Visualização de usuário e Log out

Na barra superior é possível visualizar o usuário logado no painel, ao tocar nesta área é
realizado o logout do usuário.

‰‰Salvar / Alterar usuário

Salva ou altera o login de acesso de um usuário.


U44076D CM20 130
Manual de Programação e Operação

‰‰Excluir usuário

Exclui o login do usuário previamente selecionado.


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‰‰Reset de usuários

Caso necessário, o administrador pode restaurar as configurações de todos usuários conforme


as configurações por ele definidas.

Os níveis de acesso podem ser definidos por função (operador, manutenção,


e administrador), sendo que cada nível de acesso corresponde uma série de permissões de
operação e de programação.
Até 29 usuários podem ser cadastrados na máquina. Para cada usuário definem-se o seu
nível de acesso e senha.

þ Apenas usuários do níveil Administrador conseguem cadastrar novos usuários.


Para cadastrar, selecione o nível e digite a senha e a confirmação, a seguir pressione

A tabela a seguir descreve as permissões relacionadas a cada nível de acesso.

NÍVEL DE ACESSO Administrador


Visualização

Manutenção
Operação

OPERAÇÕES

Operação da Máquina l l l l

Gerenciamento de Alarmes l l l l

Programação de Moldes l l l

Telas Gráficas l l l

Monitor de Entradas e Saídas l l l

Configuração de Início de Ciclo l l l

Gerenciamento de Arquivos l l l

Monitor de Produção l l l

Controle de Qualidade l l l

Configuração de Variáveis Atuais l l l


Calibração de Eixos l l

Criação de usuários l

U44076D CM20 131


Manual de Programação e Operação

11.7 - Velocidades de ajuste

Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:


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Nesta página são programados valores de pressão e vazão específicos para cada eixo da
máquina.
Quando a máquina operar em modo de colocação de molde, executara os movimentos de
acordo com os valores programados aumentando assim a segurança do equipamento. do
molde e do usuário.

U44076D CM20 132


Manual de Programação e Operação

12- Garantia Estendida


As máquinas Romi contam com a opção de garantia estendida, esta garantia está condicionada
à realização das revisões executadas por técnicos autorizados Romi, dentro dos limites de
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horas ou de tempo.

Acesso:

O monitor mostrará a página abaixo:

A data inicial da garantia estendida é estabelecida logo após habilitação. A fim de alertar
ao cliente sobre o momento ideal para revisão, a máquina exibirá na área de alarmes uma
mensagem a cada período conforme descrito abaixo:

1 - Validação da garantia 4000 horas ou 12 meses

MSG1: Entre em contato com a ROMI para sua revisão e validação de garantia.
Período da mensagem entre 3900 h e 4100 h ou entre 11 meses e 13 meses.

MSG2: Entre em contato com a ROMI, critério para revisão foi ultrapassado.
Período da mensagem após 4101 h ou 13 meses e 1 dia.

U44076D CM20 133


Manual de Programação e Operação

2 - Validação da garantia 8000 horas ou 24 meses


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MSG1: Entre em contato com a ROMI para sua revisão e validação de garantia.
Período da mensagem entre 7900 h e 8100 h ou entre 23 meses e 25 meses.

MSG2: Entre em contato com a ROMI, critério para revisão foi ultrapassado.
Período da mensagem após 8101 h ou 25 meses e 1 dia.

3 - Validação da garantia 12000 horas ou 36 meses

MSG1: Entre em contato com a ROMI para sua revisão e validação de garantia.
Período da mensagem entre 11900 h e 12100 h ou entre 35 meses e 37 meses.

MSG2: Entre em contato com a ROMI, critério para revisão foi ultrapassado.
Período da mensagem após 12101 h ou 37 meses e 1 dia.

4- Alerta de revisão ao cliente a partir de 15000 horas ou 48 meses

MSG1: Entre em contato com a ROMI, faça a revisão do seu equipamento.


Período da mensagem a partir de 15000 h ou 48 meses.

U44076D CM20 134


Manual de Programação e Operação

13- Web Server


O Web Server é um recurso que permite a visualização de dados da máquina através de um
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endereço HTML. Desta forma estes dados podem ser visualizados por diversos dispositivos
remotamente conforme imagem abaixo:

Para acessar o web server é necessário apenas inserir o IP configurado na máquina no


browser de um dispositivo.

Os dados disponibilizados são abastecidos pelo monitor de produção, portanto, é necessário


que o monitor de produção esteja ligado para o acompanhamento do processo.

% Para o funcionamento do web server, é necessário que a máquina esteja na mesma


rede que o dispositivo.

U44076D CM20 135


Manual de Programação e Operação

Apêndice A - O Processo de Injeção de Termoplásticos


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PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DAS INJETORAS ROMI CM20

- CONSIDERAÇÕES GERAIS

O objetivo desta seção do manual é dar uma descrição geral das várias fases que compõem
o ciclo de trabalho de uma injetora de plástico.

Cada fase será tratada da seguinte forma:

AA Descrição dos princípios básicos de funcionamento, evidenciando os parâmetros


chave que determinam o êxito do trabalho executado.

BB Descrição, quando oportuno, das formas de como as Injetoras Romi Linha CM20
controla estes parâmetros e as indicações de como agir para tirar o melhor proveito das
características construtivas e funcionais da sua injetora.

DESCRIÇÃO GERAL DO CICLO DE INJEÇÃO

O processo de moldagem por injeção consiste essencialmente na fusão (amolecimento) do


material plástico dentro de um cilindro e sua sucessiva injeção, (sob pressão, velocidade e
temperatura controladas) para o interior de um molde, onde é resfriado para tomar a forma final.

A função da máquina injetora é, por um lado, realizar a injeção do material plástico e, por
outro, movimentar oportunamente as partes do molde para permitir o fechamento da sua
cavidade, propiciar depois a retirada das peças e o reinício do ciclo.

As várias fases serão descritas e analisadas abaixo, na seqüência em que se sucedem num
ciclo real:

U44076D CM20 136


Manual de Programação e Operação

- FECHAMENTO

●● A = PRINCÍPIOS BÁSICOS
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É uma das funções básicas de uma máquina para injeção de plástico.

A função em si não apresenta grande complexidade, tratando-se simplesmente de abrir e


fechar o molde e operar o sistema de extração.

A parte mais delicada desta fase é o fim da aproximação das faces do molde. Neste instante,
as exigências de velocidade do ciclo contrastam com o cuidado necessário para proteger o
molde de choques mecânicos derivantes de:
●● impactos entre a parte fixa e móvel, ou
●● forçassuplementares causadas por reação das peças que eventualmente não tenham
sido extraídas no ciclo precedente.

Parâmetros sobre os quais agir:


●● VELOCIDADES de fechamento/abertura: quanto mais altas possíveis, sem porém cau-
sar choques e erros excessivos de posicionamento.

●● PRESSÕES de fechamento: quanto mais altas forem, maiores velocidades elas permi-
tem usar, podem porém colocar em risco a integridade do molde no caso de irregularida-
des de funcionamento.

●● B = INJETORAS ROMI LINHA CM20


A flexibilidade do projeto do comando e a sensibilidade do sistema hidráulico das Injetoras
Romi oferecem inúmeras opções para a otimização desta fase:

●● nofechamento é possível escolher três velocidades para o movimento, uma reduzida


para quando o molde deve ser protegido e outra para suavizar o travamento.
●● na abertura, é o programador que escolhe a velocidade inicial, a rápida e a de desace-
leração. É possível com isto otimizar os tempos em função da complexidade do molde:
p.ex., se existirem sistemas complexos de machos será necessário trabalhar com mais
cuidado e menores velocidades; mas quando o molde for simples, as velocidades pode-
rão ser altas e, por conseqüência, os tempos poderão ser menores.
●● asposições onde as velocidades mudarão podem ser livremente escolhidas ao longo do
curso de fechamento, com especial eficácia para a posição onde se inicia a proteção do
molde, permitindo extrema sensibilidade na detecção de objetos estranhos presentes na
área de fechamento do molde.
●● como CONTROLE PROPORCIONAL DE VELOCIDADE o comando é feito diretamente
sobre a velocidade dos atuadores. Neste caso ainda continua a programação das pres-
sões, que deverão ter valores que permitam garantir as velocidades programadas.

U44076D CM20 137


Manual de Programação e Operação

O fechamento é a parte mais perigosa da injetora de plástico onde descuidos do


operador, durante as fases em que o fechamento estiver em movimento, podem causar
graves acidentes, com riscos para o próprio operador.
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Devido a isto é previsto um conjunto de dispositivos de segurança, com a finalidade de


impedir acidentes, apesar da possível falta de cuidado por parte do operador.

Entre estes dispositivos estão:

●● aSEGURANÇA ELÉTRICA, que inibem o movimento do fechamento (porta frontal


aberta) ou o funcionamento do motor das bombas (portas de manutenção).

●● aSEGURANÇA MECÂNICA, que fornece uma trava física para bloquear o fechamento
da máquina quando é iniciada a abertura da porta de segurança.

●● a SEGURANÇA HIDRÁULICA, que inibe todos os movimentos da máquina.

DEVIDO À EXTREMA IMPORTÂNCIA DESTES SISTEMAS, AS NORMAS DE SEGURANÇA


PREVÊEM QUE ELES SEJAM VERIFICADOS NO INÍCIO DE CADA TURNO DE TRABALHO
E QUE A OPERAÇÃO DA MÁQUINA SEJA IMEDIATAMENTE SUSPENSA EM CASO DE
FUNCIONAMENTO DUVIDOSO DESTES DISPOSITIVOS.

●● PRINCÍPIOS PARA OTIMIZAÇÃO DO FECHAMENTO MECÂNICO

Não use uma tonelagem exagerada em relação às necessidades do molde: isto representa
a geração de forças excessivas e provoca um desgaste desnecessário nos componentes
das articulações e também do molde.
O sistema de articuladores é um sistema mecânico elástico: quando travado com a tonelagem
programada os tirantes esticam e o molde é comprimido, isto tanto mais quanto menos rígido
ele for.
A única área que faz contraste à força de fechamento é a área de contato entre as partes
do molde, sendo sua cavidade uma “parte perdida” quando vazia.
No instante da injeção, a pressão do plástico atuando nesta área da cavidade cria uma força
oposta à força de fechamento do molde, o qual tende a voltar para uma altura mais próxima
da sua altura inicial, diminuindo a sua contração.
Há um imediato efeito sobre os tirantes: o esticamento deles é forçado a aumentar e com
isto, a força de fechamento do molde ganha um acréscimo exatamente na hora em que ela
mais precisa, para manter o molde fechado.
Para melhor proveito destas características procure sempre encontrar a mínima força de
travamento necessária, programando valores menores que os estimados e aumentando-os
gradativamente até encontrar o valor mínimo que garante uma peça dentro das características
geométricas exigidas; a este valor acrescente alguma coisa como 5 % a título de segurança.

U44076D CM20 138


Manual de Programação e Operação

●● INJEÇÃO

●● A = PRINCÍPIOS BÁSICOS
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É a fase na qual o plástico é forçado a preencher as cavidades do molde pela ação do cilindro
hidráulico principal da unidade injetora; em outras palavras, é a fase da transferência do
material plastificado da unidade injetora para o molde.

Os parâmetros que controlam esta fase são:

●● RAZÃO DE INJEÇÃO (ou Velocidade de Injeção)


É a quantidade, em volume, de material injetado na unidade de tempo. É ela que
determina a maneira pela qual o molde será preenchido: quanto mais flexível e precisa
for a programação e a realização prática desta programação, tanto melhor poderá ser a
qualidade da peça produzida e a otimização do trabalho da injetora.

Considerando a injeção de uma forma geral, diferentes materiais injetados e diferentes


projetos de moldes requerem diferentes valores de velocidade de injeção; por ex., para
peças com paredes finas, peças injetadas com material expansível, peças injetadas com
material plástico reforçado, etc. utilizam-se geralmente velocidades maiores.

Entrando mais em detalhe, para manter as velocidades oportunas enquanto o molde


estiver sendo preenchido, sendo de forma geral a seção da peça variável ao longo do
preenchimento, a velocidade ideal deverá variar ao longo do tempo na fase de injeção.

% Nos conceitos de injeção o escoamento do plástico dentro do molde deve ser laminar,
isto é, evitar a turbulência causada por velocidades elevadas, que pode ocasionar tensões
internas, contração e empenamento nas peças.

●● PRESSÃO DE INJEÇÃO

É a pressão com que o material é injetado.


Deverá ser suficiente para garantir as velocidades de injeção programadas.
A maioria das injetoras têm como característica a capacidade de limitar esta pressão, com
a finalidade de proteger o molde de excessivas solicitações.
Deve-se prestar muita atenção ao valor limite programado para que não seja alto demais (o
que representa perigo para o molde), e nem baixo demais, tal que impossibilite a realização
das velocidades desejadas.

U44076D CM20 139


Manual de Programação e Operação

●● B = INJETORAS ROMI LINHA CM20

As Injetoras Romi possuem um sistema de comando de injeção extremamente simples, que


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permite realizar facilmente as velocidades desejadas para o preenchimento da cavidade do


molde.

As velocidades programadas são obtidas controlando, através de válvula proporcional, a


vazão com que o sistema hidráulico alimenta o cilindro de injeção, sendo possível programar
até 10 velocidades ao longo do curso de injeção.

Neste caso ainda continua a programação da pressão, que deverá ter valor que permita
garantir as velocidades programadas.

O CONTROLE PROPORCIONAL DE VELOCIDADE permite, além das vantagens acima


descritas, uma redução no gasto energético por operar com compensação de carga.
Quando a vazão exigida pela velocidade programada é menor que a vazão total da bomba,
a pressão real do sistema passa a ser a pressão mínima exigida pela carga, no lugar do
valor programado como limite de segurança.

A repetibilidade do funcionamento é garantida pela alta qualidade dos componentes hidráulicos


utilizados e pela estabilidade da temperatura do sistema, o que pode ainda ser melhorada
pelo uso do opcional “CONTROLE DE TEMPERATURA DO ÓLEO”. Este opcional estabiliza
a temperatura do óleo no tanque numa faixa ainda mais restrita, operando sobre o fluxo da
água de refrigeração no trocador de calor.

U44076D CM20 140


Manual de Programação e Operação

●● RECALQUE

●● A = PRINCÍPIOS BÁSICOS
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É a fase complementar à injeção, onde se tem um estágio secundário de pressão.

A função desta fase é compensar a contração do material plástico durante o resfriamento. O


recalque força a entrada de mais material no molde, para preencher as falhas que aparecem
em conseqüência da contração do mesmo, deslocando o material próximo ao canal de
entrada na direção das áreas que apresentam falhas.

É uma fase muito importante pois praticamente determina, na maioria dos casos, a precisão
com a qual os detalhes do molde serão reproduzidos.

Ao mesmo tempo é muito delicada pois pode gerar uma série de dificuldades e problemas
imediatos ou futuros na peça.

Valores elevados da pressão e do tempo de recalque poderão ocasionar rebarbas, dificultar


a extração da peça e ainda gerar tensões internas nas áreas próximas aos pontos de
injeção, que produzem fragilidade e deformações no produto final, além de poderem causar
deformações no molde. Por outro lado valores baixos são responsáveis por peças sem
precisão, com “chupagens”, etc.

As variáveis-chave são:

●● PRESSÃO DE RECALQUE
É a pressão que continua atuando sobre o cilindro hidráulico de injeção após o término
da injeção.

●● TEMPO DE RECALQUE
É o tempo em que atuam a pressão de recalque anteriormente descrita.

●● B = INJETORAS ROMI CM20


O controle de pressão de recalque nas Injetoras Romi é feito diretamente por válvula
proporcional de pressão, portanto oferece o alto grau de precisão.
Através da programação, pode ser controlada a pressão que age sobre o plástico e o tempo
durante o qual esta pressão estará agindo.
A passagem da fase de injeção para recalque é definida por posição do parafuso plastificador,
por tempo, contado a partir do início da injeção, pressão hidráulica ou combinação das
variáveis.

U44076D CM20 141


Manual de Programação e Operação

●● CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORÇA DE ENCOSTO DO BICO

O equilíbrio de forças que define se o bico ficará encostado no molde ou se irá se afastar
depende exclusivamente da relação entre duas grandezas:
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FORÇA DE ENCOSTO DO BICO


Esta força tende a manter o bico encostado no molde impedindo vazamentos (comportamento
“vedante”).

FORÇA DE REAÇÃO DO PLÁSTICO (sobre o bico)


Esta força tende a afastar o bico do molde causando os vazamentos de plástico (comportamento
“vazante”).

Nas Injetoras Romi não existe uma força de encosto do bico definida, no sentido de que esta
não é controlável diretamente, pois além da geometria do cilindro de encosto do bico, que é
fixa, depende também da pressão real do sistema hidráulico na fase de injeção.
A pressão real do sistema hidráulico não é o valor programado como limite no painel, mas
depende das reais condições do processo (temperaturas, velocidades, viscosidade, tipo de
molde, tipo de bico etc.), variando portanto continuamente ao longo da própria injeção.
As cinco principais grandezas que influem direta ou indiretamente no comportamento do
bico são:

PRESSÃO DO SISTEMA
É a pressão real do óleo hidráulico que produz todos os movimentos da máquina; é ela que
atua então contemporaneamente sobre o cilindro de injeção e sobre o cilindro de encosto
do bico.

PRESSÃO DE INJEÇÃO
É a pressão-limite programada no painel para a fase de injeção. Não corresponde à pressão
real mas serve unicamente como segurança para proteger o molde de eventuais sobrecarga

PRESSÃO DO PLÁSTICO
É a pressão do material no canal de injeção durante a fase da injeção. Ela é proporcional à
pressão do sistema que atua sobre o cilindro de injeção, segundo uma relação determinada
pela geometria da unidade injetora (relação entre a área do cilindro de injeção e a do cilindro
plastificador).

FORÇA DE REAÇÃO DO PLÁSTICO


Esta força é determinada pela pressão do plástico e pela área frontal do bico em contato
com o molde: é proporcional portanto à pressão do sistema.

U44076D CM20 142


Manual de Programação e Operação

●● FORÇA DE ENCOSTO DO BICO


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Esta força é determinada pela pressão do sistema e pela área do cilindro de encosto do bico.
Por serem então, tanto a força de reação do plástico quanto a força de encosto do bico
proporcionais à mesma pressão, fica claro que alterar a pressão do sistema não produzirá
efeito algum sobre o comportamento do bico durante a injeção.
O comportamento poderá ser mudado de “vazante” para “vedante” somente reduzindo-se a
área frontal do bico abaixo de um determinado valor, o qual é fixo para cada tipo de máquina.

U44076D CM20 143


Manual de Programação e Operação

●● PLASTIFICAÇÃO

●● A = PRINCÍPIOS BÁSICOS
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O plástico nessa fase é preparado para ser injetado.


Para que atinja as condições ideais que permitam o fluxo dentro das cavidades do molde, o
material deve ser devidamente plastificado e homogeneizado.
É nesta fase também que devem ser eliminados todo o ar, gases e umidade que estejam
presentes no material a ser processado, pois se ficarem presos na massa plastificada, não
haverá mais como evitar que cheguem ao molde.

O aquecimento necessário para o amolecimento do material vem de duas fontes:


●● do calor gerado por atrito interno como conseqüência da rotação do parafuso opera-
da pelo motor hidráulico;
●● dos aquecedores elétricos dispostos ao redor do cilindro de plastificação em todo o
seu comprimento.

Os parâmetros a disposição para um correto aproveitamento da máquina são:

●● VELOCIDADE DE PLASTIFICAÇÃO
É a quantidade, em volume, de material plastificado na unidade de tempo.
É também indicada como “ROTAÇÃO DO PARAFUSO”, deve ser escolhida entre dois
limites: a maior possível para aquele modelo de máquina e de unidade injetora, limitada
porém à máxima velocidade periférica em milímetros por segundo recomendada pelo
fornecedor do material (uma velocidade maior causaria a degradação do material por
excesso de aquecimento mecânico localizado na zona de plastificação) e no limite inferior,
aquela que causaria um aumento do tempo total de ciclo, pois atrasaria a fase sucessiva
na seqüência do comando.
●● CONTRAPRESSÃO

É a pressão que se opõe ao movimento de recuo do parafuso durante a plastificação.


Quanto maior esta pressão, tanto maior é a contribuição mecânica ao aquecimento e maior
também a homogeneização e a compressão do material que está sendo preparado para
a injeção.

% Aumentar a Contrapressão pode criar problemas de degradação com materiais sensíveis,


o que obriga a um controle mais cuidadoso do processo e que se reverte, afinal, em perda
de produtividade. A tendência, com materiais de engenharia, é de reduzir esta pressão a
valores mínimos.

U44076D CM20 144


Manual de Programação e Operação

●● PROGRAMAÇÃO DAS TEMPERATURAS

Comanda o sistema de aquecimento elétrico do cilindro plastificador, que complementa as


fontes mecânicas de geração de calor já citadas e faz o controle das temperaturas geradas
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como efeito global.

O objetivo do sistema de controle é que a temperatura da zona controlada alcance rapidamente


o valor programado e se estabilize ao redor deste com o mínimo de oscilações possíveis.

Este mesmo comportamento preciso e estável deve manter-se durante o ciclo da injetora,
quando as diferentes fases do ciclo se sucedem rapidamente tendendo a variar a temperatura
de cada zona.

Em geral o sistema de aquecimento elétrico se compõe de várias zonas, cada uma


correspondente a uma determinada fase da plastificação.

Pesquise junto ao seu fornecedor os valores de temperaturas ideais para cada zona em
função do material a ser processado.

B = INJETORAS ROMI CM20

VELOCIDADE DE PLASTIFICAÇÃO

As Injetoras Romi possuem um sistema de comando de plastificação extremamente simples,


que permite realizar facilmente as velocidades (rpm) desejadas para plastificar o volume do
material a ser injetado.
As velocidades programadas são obtidas controlando, através de válvula proporcional, a
vazão com que o sistema hidráulico alimenta o motor hidráulico, sendo possível programar
até 5 velocidades ao longo do curso de dosagem.
Neste caso ainda continua a programação das pressões, que deverão ter valores que permitam
garantir as velocidades programadas.
O CONTROLE PROPORCIONAL DE VELOCIDADE permite, além das vantagens acima
descritas, uma redução no gasto energético por operar com compensação de carga. Quando
a vazão exigida pela velocidade programada é menor que a vazão total da bomba, a pressão
real do sistema passa a ser a pressão mínima exigida pela carga, no lugar do valor programado
como limite de segurança.
A repetibilidade do funcionamento é garantida pela alta qualidade dos componentes hidráulicos
utilizados e pela estabilidade da temperatura do sistema, o que pode ainda ser melhorada
pelo uso do opcional “CONTROLE DE TEMPERATURA DO ÓLEO”. Este opcional estabiliza
a temperatura do óleo no tanque numa faixa ainda mais restrita, operando sobre o fluxo da
água de refrigeração no trocador de calor.

U44076D CM20 145


Manual de Programação e Operação

●● CONTRA-PRESSÃO: (Descrição de Funcionamento).

Na fase de plastificação a bomba hidráulica envia óleo para o motor hidráulico, sendo a
pressão limite controlada por um elemento limitador mecânico.
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Por efeito da rotação do parafuso e em função das características do plástico que está sendo
processado acumulando-se na área do bico, o cilindro hidráulico tende a recuar bombeando o
óleo para o tanque: é assim que se gera uma pressão no lado traseiro do cilindro de injeção:
NÃO POR EFEITO DIRETO DA BOMBA, MAS POR REAÇÃO DO PLÁSTICO.

Esta pressão é limitada pela válvula proporcional de pressão: a válvula tende a seguir a
programação mas a pressão está sujeita, antes disso, às limitações do sistema que a gera.

A contra-pressão será portanto em função de:

●● velocidade de rotação do parafuso


●● pressão necessária para manter a rotação
●● tipo de plástico processado
●● temperaturas de trabalho.

Dependerá também de:


●● vazamento interno do êmbolo do cilindro de injeção
●● resistência ao escoamento do óleo em direção ao reservatório.

NOTA

MOTOR HIDRÁULICO DA PLASTIFICAÇÃO

A otimização do ciclo de uma injetora exige também a otimização de cada uma de suas fases.
Com o desenvolvimento tecnológico dos moldes de injeção, o uso de materiais de altos
coeficientes de transmissão térmica e a diminuição da espessura de parede das peças
injetadas, a fase de resfriamento se tornou a cada dia mais curta em tempo obrigando à
uma otimização cada vez mais aprimorada da fase de plastificação, que é simultânea ao
resfriamento.
Por isto usando materiais normais (PS, PE, etc.) que não requerem alto torque de acionamento
do parafuso, deve ser usado o motor hidráulico com torque normal.
Já com materiais (PMMA, PET, etc.) que exigem alto torque para a rotação do parafuso,
deve ser usado um motor que desenvolva um torque mais elevado e sem exigir pressões
acima das disponíveis no sistema. Isto consegue-se porém com uma redução na velocidade
máxima de rotação.

U44076D CM20 146


Manual de Programação e Operação

●● AQUECIMENTO E CONTROLE DE TEMPERATURA

O controle das temperaturas é parte integrante do comando geral das Injetoras Romi Linha
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CM20.

O método usado é o sistema PID, que é o mais completo e preciso entre os métodos usuais
(ON-OFF: P+D: P+I, etc.), em relação aos quais tem condição de fornecer um controle muito
mais estável.

Este sistema faz com que a temperatura atinja rapidamente o valor programado e se estabilize
ao redor deste, sem as oscilações comuns dos sistemas convencionais.

Trabalhando em loop fechado, o método consiste em se comparar o valor real da variável


com seu valor teórico, controlando a saída para que a diferença entre elas seja nula.

Estas características são possíveis devido à ação conjunta de três sistemas, atuando da
seguinte forma:

●● AÇÃO PROPORCIONAL
Determina a faixa de atuação do sistema PID. Esta faixa é mantida estreita o suficiente
para que a temperatura atinja o valor programado em curto espaço de tempo. Fora desta
faixa as resistências são ligadas 100%, enquanto dentro dela há modulação da potência
usada para o aquecimento.

●● AÇÃO DERIVATIVA
Inverte a tendência da mudança de temperatura, atuando dentro da faixa proporcional.
Sua atuação é decisiva para estabilizar o sistema através de ações curtas e intensas,
possibilitando o uso de uma faixa proporcional estreita.

●● AÇÃO INTEGRAL
Aproxima a linha de estabilidade criada pela ação derivativa e proporcional ao valor
programado permitindo alcançar o valor alvo, compensando as perdas térmicas.
Isoladamente cada sistema calcula um tempo que, somado aos outros dois, determina a
percentagem de utilização das resistências.
As constantes proporcional, derivativa e integral são calibradas na fábrica para cada
modelo de unidade de injeção.
Do ponto de vista operacional, o sistema PID controla todas as zonas, sendo suficiente
para o operador introduzir os valores desejados para cada zona.

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Existem cinco zonas de aquecimento no cilindro plastificador:

●● ZONA TRASEIRA
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Executa o pré-aquecimento do material a medida que vem do funil e entra na zona de


alimentação do parafuso. Sua temperatura deve permanecer abaixo da temperatura de
fusão do material, pois um aquecimento excessivo desta região pode diminuir a capacidade
de transporte do parafuso.

●● ZONA DE TRANSIÇÃO
É a zona que executa a função de transportar o material plástico até a zona central.

●● ZONA CENTRAL

É a zona onde o plástico já pré-aquecido na zona de alimentação passa para o estado


fundido. A temperatura dessa zona deve ser programada para um valor próximo a
temperatura de fusão do material. A zona coincide com a região do parafuso plastificador
onde a profundidade dos filetes diminui, causando a compressão do material e forçando
o ar e a umidade a retornarem para o funil.

●● ZONA FRONTAL

Esta zona mantém a temperatura do material fundido enquanto a pressão aumenta


gradativamente e a ação de mistura se completa na região final do parafuso. Sua temperatura
também estará próxima da fusão do material.

●● ZONA DO BICO
Controla a temperatura do bico, evitando seu resfriamento pela perda de calor para o
ambiente e pelo contato com o molde que está a uma temperatura inferior. A temperatura
não deve ser excessiva para não degradar o material ou permitir vazamentos durante a
plastificação, e nem baixa demais para que não haja entupimento do bico.
A extrema influência de variáveis como a dispersão térmica para o ambiente e a perda
de calor para o molde obriga à determinação experimental da melhor temperatura a ser
programada para esta zona.
As vezes, as condições do ciclo térmico do bico são tão oscilantes que o usuário prefere
a estabilidade do aquecimento proporcional por tempo, mesmo sendo menos preciso.
Nas Injetoras Romi Linha CM20 existe a opção (PID ou Proporcional) para o sistema de
controle da temperatura do bico.
Para completar o assunto relativo às temperaturas diretamente ligado à unidade injetora,
lembramos que existe ainda um sistema de circulação de água utilizado na refrigeração
da carcaça da unidade injetora, regulado manualmente.
Esta refrigeração tem a função de manter o plástico suficientemente frio, evitando seu
amolecimento prematuro na base do funil, e de evitar a transferência de calor das partes
quentes do cilindro plastificador para o restante da unidade injetora.

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A seguir, têm-se valores indicativos da temperatura a ser mantida na carcaça da unidade


injetora:
Poliestireno, polietileno, polipropileno e ABS: de 38 à 52 graus C.
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Nylon: de 65 à 93 graus C.

LIMITES DE TEMPERATURA
Existem limites máximo e mínimo de temperatura a serem programados para proteção do
equipamento e do material.
O limite superior tem a finalidade de proteger o material do risco da degradação, além de
servir como emergência no caso de falha de um relê de estado sólido das resistências.
O limite inferior tem como principal finalidade evitar que sejam acionados os movimentos
do parafuso plastificador quando o plástico não estiver suficientemente amolecido para
poder fluir ao longo do parafuso plastificador e através do furo do bico. Nestas condições o
acionamento poderia produzir sobrecargas ou quebras nas partes mecânicas.
O limite inferior garante que o material seja injetado em condições para obter peças de boa
qualidade e indiretamente supervisiona o funcionamento regular das resistências.

% Lembre-se do conceito de “TEMPO DE RESIDÊNCIA” (ver item 2.9 - Escolha Correta


da Injetora/Molde). Às vezes se atribui ao controle de temperaturas a causa de “danos
térmicos” ao material, quando a verdadeira causa é o tempo de residência do material
plástico excessivo.

RESFRIAMENTO DA PEÇA
Nessa etapa do ciclo ocorre o resfriamento e a “cura” da peça, isto é, a reconstituição das
ligações moleculares secundárias que conferem à peça injetada as devidas características
de forma e de resistência.

Os parâmetros sobre os quais pode-se atuar são:


●● TEMPERATURA DO MOLDE
Determina a diferença de temperatura à qual o material que acaba de ser injetado está sujeito.
Este parâmetro influi significativamente sobre a estrutura molecular da peça injetada
dependendo do material e da temperatura, por exemplo, a configuração pode ser cristalina
ou amorfa.

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●● TEMPO DE RESFRIAMENTO
É o tempo em que a contagem inicia ao término do recalque e que determina o instante do
início da abertura do molde.
Deve ser escolhido em função da temperatura de injeção e da temperatura do molde de
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forma a permitir o endurecimento do material injetado.

Um tempo excessivamente curto provocará alta percentagem de peças deformadas durante


o resfriamento externo ao molde, com elevada contração, empenamentos, ondulações e
depressões.

Um tempo excessivamente longo pode ajudar na estabilidade dimensional da peça, mas


provavelmente dificultará a extração (por excesso de contração sobre as partes sólidas do
molde) além de, obviamente, prolongar desnecessariamente o ciclo total.

EXTRAÇÃO DA PEÇA
●● A = PRINCÍPIOS BÁSICOS
É a última das fases em que a injetora age sobre a peça produzida.
Apesar de ser uma operação simples, a extração pode afetar a aparência da peça, com
marcas superficiais e deformações locais, e até a integridade dela, produzindo furos ou
quebras extensas.
Podemos otimizar a extração agindo sobre:
●● VELOCIDADE DE EXTRAÇÃO
Em geral deverá ser a máxima possível sem que cause danos ao produto.
●● PRESSÃO DE EXTRAÇÃO
Deve ser suficiente para garantir a retirada da peça em ciclos normais, sendo mantida porém
abaixo do valor que pode causar a quebra do produto.

●● B = INJETORAS ROMI LINHA CM20.


Na extração também se manifesta a extrema flexibilidade do painel CM20.
É possível, pelo sistema de programação e de atuação hidráulica, executar um início suave
de extração, que realiza o “descolamento” da peça do molde, em seguida pode-se usar alta
velocidade para diminuir os tempos totais de ciclo.
É possível também executar operações repetidas de extração, em geral para garantir a
retirada de peças complexas ou injetadas em molde de múltiplas cavidades.

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●● ESCOLHA CORRETA DA INJETORA / MOLDE

Julgamos conveniente relembrar neste ponto que, sempre que se pretenda iniciar uma
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produção nova numa máquina disponível ou que se estudem as características para uma
nova máquina a ser adquirida, deve-se analisar com cuidado qual a relação que deve existir
entre a máquina injetora e o molde a ser instalado.

% Somente de uma boa escolha inicial é que poderão ser esperados resultados satisfatórios
tanto em produtividade do conjunto, quanto na qualidade das peças a serem produzidas.
Quando as características da máquina e do molde não forem compatíveis, haverá a necessidade
de se atuar continuamente no processo para corrigir os desvios, podendo comprometer
dessa forma os resultados em termos de qualidade e produtividade.

As principais características a serem consideradas na escolha de uma máquina são :

●● FORÇA DE FECHAMENTO DO MOLDE


Normalmente expressa em toneladas, é a força com que a unidade de fechamento atua
sobre o molde para que durante a injeção se evite a abertura do mesmo. Portanto deve-
se conhecer a área projetada do produto a ser injetado e prever as condições de pressão
durante o processo de injeção, para certificar-se de que a unidade de fechamento da
máquina é adequada ao molde a ser usado, em se tratando de força.

●● TAMANHO DAS PLACAS


Expresso em milímetros, é também um parâmetro importante a ser considerado na escolha
da máquina para um determinado molde. Deve ser suficiente para comportar o molde e
seus dispositivos de fixação.

●● ESPAÇO ENTRE AS COLUNAS


Expresso em milímetros, determina a possibilidade de se instalar o molde na máquina e a
facilidade com que se executa esse trabalho. Além disso, determina também a possibilidade
e a facilidade de se retirar a peça produzida. Essa característica tem especial importância
quando a retirada da peça é feita por gravidade.

●● ALTURA DO MOLDE
Expresso em milímetros, deve ser suficiente para a instalação do molde. Quando a largura
máxima do molde for superior ao espaço entre colunas, o molde poderá ser rotacionado
até que seja fixado à placa móvel e fixa, neste caso deverá ser observado a abertura livre
máxima da máquina.

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●● CURSO MÁXIMO DE ABERTURA


Representa o espaço percorrido pela placa móvel entre a posição de máxima abertura
e a de travamento e deve ser comparada ao espaço requerido para uma fácil extração
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da peça.

●● CAPACIDADE MÁXIMA DE INJEÇÃO


Expressa em termos do peso máximo ou volume máximo de material possível de ser
injetado em cada ciclo. Não se esqueça de que esta é uma capacidade teórica, calculada
usando todo o curso do cilindro de injeção.
Se não existir margem, qualquer variação poderá comprometer a qualidade da peça,
também não haverá colchão dianteiro, nem descompressão traseira.
-- aumentar “forçosamente” a pressão do material plastificado (aumentando o valor da
contra-pressão) para “supercomprimir” o material e usar moldes maiores forçará outras
fases, como a plastificação.
-- a intrusão produz efeitos imprevisíveis no controle das condições de injeção.

TEMPO DE RESIDÊNCIA - A exposição do material por um período de tempo


relativamente grande a uma temperatura elevada (mesmo que não superior à temperatura
de fusão) pode levar à degradação do material, com conseqüente liberação de ácidos, que
pode ocasionar corrosão e exigir custosos reparos. Por esta razão não é aconselhável usar
unidades de injeção excessivamente grandes em relação à capacidade de injeção realmente
utilizada. Por esta razão é também importante que o operador não abandone a máquina
com o aquecimento ligado e com material no cilindro, p. ex. nos intervalos para refeições.

●● PRESSÃO DE INJEÇÃO
Em função das características geométricas do molde, das temperaturas e do material a
ser injetado deve-se conhecer pressões necessárias para gerar as velocidades ideais de
preenchimento do molde.

●● VELOCIDADE DE INJEÇÃO
Também depende da geometria interna do molde, das características do material e das
temperaturas. Em geral, peças de paredes finas e extensas necessitam de maiores velocidades.
Materiais expansíveis ou reforçados também requerem tal característica, o que pode ser
decisivo na escolha da máquina.

●● CAPACIDADE DE PLASTIFICAÇÃO
Indica a quantidade de material que se consegue levar à condição ideal para ser oportunamente
injetado. Tal parâmetro pode ser expresso em gramas por segundo e depende das propriedades
do material a ser processado, como por exemplo, o calor específico. Por essa razão, quando
se faz referência à capacidade de plastificação, deve-se especificar o material utilizado na
sua determinação.

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É muito importante lembrar que o que está indicado nos catálogos é um valor instantâneo,
que garante a capacidade do conjunto de injeção de processar uma certa quantidade de
material por segundo.
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Isto não significa, porém, que este valor possa ser mantido por um tempo indefinido.
Plastificação no limite causa sobrecarga no motor principal e deve ser compensada com
fases de baixo consumo energético de duração suficiente.

Para os materiais termoplásticos comuns estes tempos são normais, mas com o uso de
materiais especiais (especificamente com materiais do tipo elastômeros, que têm fase
de plastificação particularmente pesada e longa) deve-se ter em conta esta exigência do
equipamento.

Nas Injetoras Romi Linha CM20 será de importância fundamental para o desempenho da
própria injetora a escolha correta do motor hidráulico para a injeção, assim:
●● paramateriais comuns será importante ter a velocidade do motor standard, a fim, de
manter os tempos de plastificação reduzidos.
●● para materiais especiais será necessário prever motores com alto torque, para ga-
rantir a capacidade de plastificação, sem gerar sobrecarga nos componentes do sis-
tema hidráulico.

●● TIPO E CURSO DE EXTRAÇÃO


Inicialmente deve-se verificar se as furações para as barras extratoras existentes tanto na
placa móvel quanto na placa extratora são adequadas ao molde que se pretende utilizar.
Deve haver compatibilidade também entre o curso de extração necessário ao molde e o
disponível na placa extratora.

●● ACIONAMENTO DE MACHOS
Quando no molde for necessária a movimentação de machos deve-se verificar se a
máquina dispõe de acionamento suficiente para esta finalidade. As características básicas
do sistema de acionamento de machos devem ser coerentes com os dispositivos do molde.
Os parâmetros a serem observados são a vazão, pressão requeridas e a seqüência de
operação (quando existirem vários machos).

●● EXTRATORES PNEUMÁTICOS
Quando o projeto do molde prever a utilização de expulsão pneumática, deve-se checar se
a máquina possui este acionamento e também se a pressão e a vazão do ar disponíveis
são suficientes.

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Cuidados com a Rosca Plastificadora


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1 - CUIDADOS AO DESLIGAR A UNIDADE INJETORA


Para evitar a quebra do eixo ou anel da válvula de não retorno, NUNCA DEIXE a rosca
plastificadora totalmente vazia, ou seja, sem material plástico.
Ao desligar a máquina no final do turno de trabalho ou quando a unidade injetora ficar
desligada por tempo prolongado, deve-se observar os seguintes procedimentos:
‰‰PROCEDIMENTOS PARA MATERIAIS QUE “NÃO SÃO DE ENGENHARIA”
1) Deixar o cilindro plastificador totalmente cheio com o material que está sendo processado
e a rosca plastificadora na posição avançada.
2) Se possível utilizar o recurso “Conservação” caso a parada seja por um tempo curto.
Tal procedimento resultará em economia de energia.
‰‰PROCEDIMENTOS PARA MATERIAIS “DE ENGENHARIA”
1) Deslocar o funil de alimentação para a posição “fechado”.
2) Continuar plastificando e injetando até que o material de engenharia seja totalmente
descarregado da Rosca Plastificadora.
3) Adicione o material de limpeza (consultar Manual de Manutenção).
4) Altere a programação de temperatura de acordo com a exigida para o material de limpeza.
5) Plastificar e injetar até que o material de engenharia seja totalmente eliminado.
6) Deixar a Rosca Plastificadora totalmente cheia com o material de limpeza na posição
avançada.
7) Se possivel, utilizar o recurso “Conservação” caso a parada seja por um tempo curto.
Tal procedimento resultará em economia de energia.

2 - CUIDADOS AO LIGAR A UNIDADE INJETORA


Ao ligar a unidade injetora, deve-se observar o seguinte procedimento antes de iniciar a
plastificação.
1) Ligar o aquecimento e esperar até que todas as temperaturas atinjam os valores
programados.
2) Movimentar a rosca linearmente, primeiro descomprimindo e depois injetando com vazão
e pressão reduzidas, repetindo o movimento várias vezes até que a rosca se movimente
com facilidade.
3) Iniciar o movimento de plastificação com baixa rotação, observando que a rosca gire
com facilidade.
4) Deslocar o funil para a posição “aberto” e dar inicio ao ciclo normal de trabalho.
●● NÃO PLASTIFICAR COM MATERIAL FRIO.

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●● PURGA E MUDANÇA DE CORES

A facilidade com que pode ser efetuada a limpeza do parafuso plastificador, pode levar o
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operador a abandoná-lo com as resistências ligadas e cheio de material. Esta atitude pode
causar sérios danos ao parafuso e ao cilindro plastificador devido à formação de ácidos
originados pela degradação do plástico exposto ao excesso de calor ou pelo excesso de
tempo em que o material fica exposto à temperatura de fusão.

A purga de um material para outro é um procedimento simples, mas para que se evitem
problemas, algumas regras devem ser seguidas:

●● Sempre purgar com a temperatura regulada de acordo com o material de temperatura


de fusão mais elevada. Por exemplo, de nylon para poliestireno, regular a temperatura
para o nylon.
●● Não purgar materiais diferentes que, quando combinados, formem uma mistura quími-
ca instável (SAN com polietileno, por exemplo). Utilize um material intermediário como
o poliestireno.
●● Não diminuir a temperatura, no caso de materiais que exijam temperaturas diferentes,
até que o de maior temperatura tenha sido completamente purgado. Dessa forma evita-
se que o material de ponto de fusão mais elevado se solidifique, podendo contaminar
continuamente as peças moldadas.
●● Não utilizar materiais impróprios, pois pode ocorrer decomposição do mesmo, resultan-
do em bloqueio das passagens com carvão ou adesão deste às superfícies do parafuso
e do cilindro plastificador, contaminando com pontos pretos as peças injetadas. Além
disso, a decomposição pode resultar na formação de ácidos nocivos às superfícies do
cilindro e do parafuso plastificador.

Na tabela “MATERIAIS INDICADOS PARA PURGA” (ver item 2.11 - Materiais Indicados para
Purga), são apresentados os materiais para se efetuar a purga, com as diversas combinações
de materiais a serem trocados.

●● PROCEDIMENTO PARA SE FAZER A PURGA:


●● Mover o funil para posição fechada enquanto a unidade injetora é recuada e o para-
fuso é mantido avançado pela contra-pressão.
●● Regular a temperatura do cilindro de acordo com o material de maior temperatura de
fusão.
●● Movimentar o parafuso de forma a descarregar o máximo de material possível
●● Adicionaro material adequado e purgar até que esteja descarregando limpo, livre de
contaminação.
●● No caso de ser necessária uma purga intermediária, repetir os dois itens anteriores.
●● Para a troca de cores, o mesmo procedimento deve ser observado.

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156
DE
Manual de Programação e Operação

PROPIO- POLIETI- POLIPRO- POLICARBO- POLISTIRE- ETILCELU- POLIACETAL


ACETATO BUTIRENO ACRÍLICO PVC SAN ABS NYLON
NATO LENO PILENO NATO NO LOSE
PARA
PE ALTA
ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO NORMAL SAN + 2% DE ACRÍLICO E PE BAIXO ÍNDICE
ACETATO OU BUTIRATO DE OU PROPIONATO
PE A ALTA PP A ALTA
OU DE ALTO
DENSIDADE +
PE BAIXA FLUIDEZ ESTEARATO DE PS CRISTAL PS CRISTAL ETILCELULOSE DE NYLON DE FLUIDEZ E
(CA) BAIXA FLUIDEZ DE BAIXA FLUIDEZ
TEMPERATURA TEMPERATURA
IMPACTO
POLICARBONATO
ZINCO BAIXA FLUIDEZ PRESSÃO MÁXIMA
MOÍDO
O MATERIAL O MATERIAL O MATERIAL
ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO NORMAL
PE A ALTA PP A ALTA PE ALTA SEGUINTE + 2% SEGUINTE + 2% SEGUINTE + 2%
BUTIRATO + ACETATO DE OU PROPIONATO
TEMPERATURA TEMPERATURA
OU DE ALTO
DENSIDADE
ACRÍLICO MOÍDO
DE ESTEARATO DE ESTEARATO DE ESTEARATO
ETILCELULOSE NYLON PE
BAIXA FLUIDEZ DE BAIXA FLUIDEZ IMPACTO
DE ZINCO DE ZINCO DE ZINCO
PE ALTA
ACRÍLICO MOÍDO SAN + 2% DE NYLON A SUA PE BAIXO ÍNDI-
PE A ALTA PP A ALTA DENSIDADE OU PE BAIXA FLUIDEZ ETILCELULOSE DE
PROPIONATO ACRÍLICO MOÍDO OU BUTIRATO DE
TEMPERATURA TEMPERATURA
RESINA ACRÍLICA
POLIESTIRENO + PVC RÍGIDO
ESTEARATO DE PS CRISTAL PS CRISTAL
BAIXA FLUIDEZ
TEMPERATURA DE CE DE FLUIDEZ
BAIXA FLUIDEZ ZINCO FUSÃO RAPIDAMENTE
CRISTAL
ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO SAN + 2% DE NYLON A SUA
POLIETILENO OU ACETATO DE OU BUTIRATO DE OU PROPIONATO
PP A ALTA
RESINA ACRÍLICA
PE ALTA
PVC RÍGIDO ESTEARATO DE
PS CRISTAL OU PS CRISTAL OU
ETILCELULOSE TEMPERATURA DE
RESINA
(PE) BAIXA FLUIDEZ BAIXA FLUIDEZ DE BAIXA FLUIDEZ
TEMPERATURA DENSIDADE
ZINCO
ABS ABS
FUSÃO
ACETÁLICA
SAN + 2% DE
POLIPROPILENO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO
PE A ALTA
ACRÍLICO MOÍDO POLICARBONATO PVC RÍGIDO ESTEARATO DE
PS CRISTAL OU PS CRISTAL OU
ETILCELULOSE NYLON
RESINA
(PP) TEMPERATURA
ZINCO
ABS ABS ACETÁLICA
ETILCELULOSE
O MATERIAL O MATERIAL O MATERIAL
PE ALTA PVC RÍGIDO A COM NYLON A SUA PE BAIXO ÍNDICE
ACRÍLICO ACETATO DE BUTIRATO DE PROPIONATO DE PE A ALTA PP A ALTA
DENSIDADE + TEMPERATURA
SEGUINTE + 2% SEGUINTE + 2% SEGUINTE + 2%
TEMPERATURA TEMPERATURA DE DE FLUIDEZ E
(PMMA) BAIXA FLUIDEZ BAIXA FLUIDEZ BAIXA FLUIDEZ TEMPERATURA TEMPERATURA
POLICARBONATO REDUZIDA
DE ESTEARATO DE ESTEARATO DE ESTEARATO
INFERIOR A 238 FUSÃO PRESSÃO MÁXIMA
DE ZINCO DE ZINCO DE ZINCO
GRAUS
PS CRISTAL PS CRISTAL PS CRISTAL PS CRISTAL PS CRISTAL PS CRISTAL PE ALTA
POLICARBONATO PS CRISTAL OU PE PS CRISTAL OU PE

CM20
OU PE DE ALTA OU PE DE ALTA OU PE DE ALTA OU PE DE ALTA OU PE DE ALTA OU PE DE ALTA DENSIDADE + PVC PS CRISTAL PS CRISTAL PS CRISTAL PS CRISTAL
(PC) DENSIDADE + PC DENSIDADE + PC DENSIDADE + PC DENSIDADE + PC DENSIDADE + PC DENSIDADE + PC RÍGIDO
ALTA DENSIDADE ALTA DENSIDADE
ACRÍLICO, ACRÍLICO, ACRÍLICO, PE ALTA
NÃO USAR EM PE BAIXO ÍNDICE
CLORETO DE ACETATO DE BUTIRATO DE BAI PROPIRATO DE ACRÍLICO A BAIXA ACRÍLICO A BAIXA CHAPA DE DENSIDADE OU
PS CRISTAL PS CRISTAL PS CRISTAL SEQUÊNCIA, USAR
PS CRISTAL +
DE FLUIDEZ E
Materiais Indicados para Purga

POLIVINILA BAIXA FLUIDEZ OU XA FLUIDEZ OU BAI XA FLUIDEZ TEMPERATURA TEMPERATURA ACRÍLICO MOÍDO PS CRISTAL +
PE ANTES
NYLON MOÍDO
PRESSÃO MÁXIMA
POLIETILENO POLIETILENO OU POLIETILENO POLICARBONATO
PMMA, ACETATO PMMA, BUTIRATO
PMMA,
DE BAIXA DE BAIXA NYLON A
PROPIONATO DE PE A ALTA PP A ALTA PMMA NORMAL OU PE ALTA O MATERIAL O MATERIAL ETILCELULOSE PE A PRESSÃO
SAN FLUIDEZ ALTA FLUIDEZ ALTA
BAIXA FLUIDEZ TEMPERATURA TEMPERATURA DE ALTO IMPACTO DENSIDADE
PVC MOÍDO
SEGUINTE SEGUINTE MOÍDO
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA, TEMPERATURA, ELEVADA
OU PE
OU PE OU PE
PMMA, ACETATO PMMA, BUTIRATO
PMMA,
DE BAIXA DE BAIXA NYLON A
PROPIONATO DE PE A ALTA PP A ALTA PMMA NORMAL OU PE ALTA O MATERIAL O MATERIAL ETILCELULOSE PE A PRESSÃO
POLISTIRENO FLUIDEZ ALTA FLUIDEZ ALTA
BAIXA FLUIDEZ TEMPERATURA TEMPERATURA DE ALTO IMPACTO DENSIDADE
PVC MOÍDO
SEGUINTE SEGUINTE MOÍDO
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA, TEMPERATURA, ELEVADA
OU PE
OU PE OU PE
PMMA, ACETATO PMMA, BUTIRATO
PMMA,
DE BAIXA DE BAIXA NYLON A
PROPIONATO DE PE A ALTA PP A ALTA PMMA NORMAL OU PE ALTA O MATERIAL O MATERIAL ETILCELULOSE PE A PRESSÃO
ABS FLUIDEZ ALTA FLUIDEZ ALTA
BAIXA FLUIDEZ TEMPERATURA TEMPERATURA DE ALTO IMPACTO DENSIDADE
PVC MOÍDO
SEGUINTE SEGUINTE MOÍDO
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA, TEMPERATURA, ELEVADA
OU PE
OU PE OU PE
ACRÍLICO + ACRÍLICO + ACRÍLICO +
PE A ALTA PP A ALTA PE ALTA O MATERIAL O MATERIAL O MATERIAL
ETILCELULOSE (EC) ACETATO DE BUTIRATO DE PROPIONATO DE
TEMPERATURA TEMPERATURA
ACRÍLICO MOÍDO
DENSIDADE
PS + PVC RÍGIDO
SEGUINTE SEGUINTE SEGUINTE
NYLON PE
BAIXA FLUIDEZ BAIXA FLUIDEZ BAIXA FLUIDEZ
PE A PE A
ACRÍLICO A ACRÍLICO A ACRÍLICO A
NYLON QUENTE E DEPOIS QUENTE E DEPOIS QUENTE E DEPOIS
TEMPERATURA DE TEMPERATURA DE CHAPA DE PE ALTA CHAPA DE CHAPA DE CHAPA DE CHAPA DE CHAPA DE CHAPA DE
(PA) A FRIO A FRIO A FRIO
MOLDAGEM DO MOLDAGEM DO ACRÍLICO MOÍDO DENSIDADE ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO ACRÍLICO MOÍDO
NYLON NYLON
PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE PE BAIXO ÍNDICE
POLIACETAL

U44076D
DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E DE FLUIDEZ E
(POM) PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁXIMA
Nota: Onde dois materiais são indicados, devem ser usados em sequência (não misturados).
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●● PRECAUÇÕES NA MOLDAGEM DE MATERIAIS REFORÇADOS

Quando se deseja melhores propriedades mecânicas para a peça, pode-se optar pela injeção
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de materiais reforçados.
Deve-se notar porém que tais materiais podem causar desgaste no cilindro e no parafuso
plastificador, o que ainda pode ser agravado por condições impróprias de processamento.
Podem ser observados dois tipos de desgaste:

●● DESGASTE MECÂNICO
Ocorre geralmente ao final da zona de alimentação do parafuso e torna-se mais evernte
no início da zona de transição onde a profundidade dos filetes do parafuso plastificador
começam a diminuir.
Neste caso a aparência é de um polimento, enquanto que o restante do parafuso e do
cilindro tem uma superfície de aparência lixada.
Geralmente a causa é um aquecimento insuficiente o que torna o material (que contém
fibras de função estrutural) um composto muito abrasivo.
A solução usual é aumentar a temperatura da zona de alimentação para amolecer o
plástico antes do início da zona de transição.
Valores elevados da contra-pressão e/ou válvula de não-retorno desgastada podem
contribuir para o surgimento ou agravar o problema.

●● DESGASTE CORROSIVO
Ocorre geralmente na parte final dianteira do parafuso e cilindro plastificador e apresenta
normalmente sulcos e porosidades enegrecidas em suas superfícies.
Se o material básico, seus reforços e/ou agentes de ligação se degradarem na mistura,
ocorrerá a formação de ácidos responsáveis pela corrosão.
A corrosão é agravada pelo longo tempo de residência no cilindro ou por temperaturas
muito elevadas no final da zona central.
Passagens subdimensionadas contribuem para o agravamento do problema pois requerem
temperaturas mais elevadas no cilindro.
O uso de cilindros bimetálicos e especialmente, parafusos plastificadores com tratamentos
especiais podem retardar o processo de corrosão, sem contudo eliminá-lo.
Para evitar o desgaste por corrosão devem ser utilizados perfis adequados de temperatura.
Os procedimentos para o início da injeção e de parada da máquina devem ser observados.
É importante também o correto dimensionamento dos canais de passagem para o material
a ser processado.

U44076D CM20 157

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