O documento lista as principais doenças imunodepressoras e neoplásicas da avicultura comercial, incluindo a doença de Gumboro, anemia infecciosa, micotoxicoses, doença de Marek e leucose aviária. Ele fornece informações sobre a etiologia, sinais clínicos e características de cada doença.
O documento lista as principais doenças imunodepressoras e neoplásicas da avicultura comercial, incluindo a doença de Gumboro, anemia infecciosa, micotoxicoses, doença de Marek e leucose aviária. Ele fornece informações sobre a etiologia, sinais clínicos e características de cada doença.
O documento lista as principais doenças imunodepressoras e neoplásicas da avicultura comercial, incluindo a doença de Gumboro, anemia infecciosa, micotoxicoses, doença de Marek e leucose aviária. Ele fornece informações sobre a etiologia, sinais clínicos e características de cada doença.
Principais enfermidades imunodepressoras e neoplásicas na avicultura comercial
Complete a tabela com as informações solicitadas.
Liste as referências consultadas (slides aula, apostilas, artigos, livros, informativos técnicos...) Atividade realizada em grupo (máximo 5 indivíduos). Diagnóstico Doença de Anemia Micotoxicoses Doença de Marek Leucose aviária Reticuloendotelio Gumboro infecciosa se Etiologia O vírus da DIB Circovirus – Aspergillus flavus + toxina- Família • Grupo de • Gênero pertence à família Chicken Anemia Tipos Herpesviridae, vírus da Gammaretrovirus Birnaviridae, é do Virus (CAV) • B1(+), B2, G1, G2 Subfamília Leucose Aviária • Genoma - RNA tipo icosaédrico, ◦ Galinhas – único Aspergillus flavus e Alphaherpesvirina • Família fita simples - sem hospedeiro Aspergillus parasiticus e, Gênero Retroviridae envelopado envelope e tem ◦ Primeiro Mardivirus • Gênero • Composto pela aproximadamente isolamento em Genoma Alfaretrovirus cepa T 60 nm de diâmetro. 1979 – Japão constituído de • Seis • Vírus sincial do É um RNA vírus de ◦ Distribuição DNA. Atualmente, subgrupos A, B, pinto fita dupla, mundial este gênero é C , D, E, e J • Vírus da anemia que possue 5 ◦ Não envelopado composto por • baseados na infecciosa dos proteínas virais – ◦ Muito pequeno quatro outras capacidade de patos PV1; PV2; PV3; PV4 – (19 – 24 nm) espécies: (Gallid infectar • Vírus da necrose e PV5 ◦ DNA circular de herpesvirus fibroblastos de do baço das fita simples 3 ,Meleagrid galinhas galinhas, perus ◦ Três proteínas herpesvirus 1, • Subgrupos F, patos, gansos e ◦ VP1 e VP2 – herpesvírus de G, H e I faisões patogenicidade perus ,Anatid • Isolados de • Diferentes ◦ VP3 – apoptina herpesvirus faisões, isolados – apoptose 1 ,Columbid codornas e • herpesvirus 1) perdizes antigenicamente GaHV-3 (VDM • Genoma uniformes sorotipo 2) não composto por pertencem único oncogênico RNA de fita sorotipo HVT (VDM simples sorotipo 3) • Vírus não oncogênico defectivos GaHV-2 (VDM • Cepas não sorotipo 1) vírus possuem genes oncogênico para a replicação • Subgrupo determinado pelo vírus auxiliar necessário para sua propagação • Penetração na célula hospedeira • Depende de receptor específico para o subgrupo • Fusão do envelope lipídico viral com a célula hospedeira • Libera genoma com capsídeo no citoplasma • Transcriptase reversa – genoma RNA – transformado em fita dupla de DNA • Genoma viral integrado na forma de DNA cromossomal – pró- vírus • Síntese RNA viral + síntese de novas proteínas de vírus = formação de novos virions • Virions migram para a membrana citoplasmática e saem por processo de brotamento • Vírus do subgrupo E (endógeno) – genomas completos ou defectivos nas gônadas e células somáticas de quase todas as linhagens de galinhas, baixa patogenicidade • Transmissão para progênie Sinais Clínicos As aves acometidas ◦ Palidez - anemia Redução do Consumo São conhecidas • Aves com 3 formas: pelo IBV ◦ Sangue com alimentar, Ganho peso, três formas: mais de 16 • Neoplasia aguda apresentam lesões aspecto aquoso Conversão alimentar, Forma clássica, semanas sinais das células no fígado; ◦ Coloração Postura, Eclodibilidade, forma aguda e clínicos reticulares hemorragias vermelho-clara fertilidade paralisia variáveis • Neoplasia petequiais na ◦ Tempo de machos.Palidez,desuniformid temporária. • Inespecíficos crônica musculatura; coagulação ade de lotes,depressão, Clássica: Refere- curso rápido • Síndrome da aumento do muco aumentado penas eriçadas, se à forma • Crista e doença do refugo intestinal; rins ◦ Prostração imunodepresão. neurológica da barbela pálidas, Vírus não inchados e ◦ Hemorragia doença. murchas ou defectivos esbranquiçados. cutâneas Geralmente cianóticas Também ◦ Retardo ocorre em aves • Inapetência, • Pequeno apresentam crescimento ao redor de 18 emaciação e desenvolvimento lesões na Bolsa de ◦ semanas de fraqueza corporal Fabrícius, sendo Imunodepressão idade. • Diminuição • Atrofia do timo que nos quatro ◦ Infecções Caracterizada por produção de e BF primeiros dias, bacterianas paresia ovos • Enterite, existe um aumento ◦ Diminuição assimétrica • Durante o anemia, de tamanho resposta vacinal progressiva das desenvolviment • Aumento com lesão ◦ Morbidade 20 a patas ou asas, e a o tumores sem volume dos hemorrágica, 60% seguir paralisia sinais clínicos nervos periféricos edema e transudato ◦ Mortalidade completa de uma • Abdômen – dificilmente com fibrinoso. Após os variável 2 a 20% ou mais distendido – transtornos quatro primeiros ◦ A partir da extremidades. tumores locomotores dias de infecção, segunda semana Os principais • Subgrupo J – • o tamanho da Bolsa de idade sinais tumores em Desenvolvimento começa a regredir clínicos: asas frangos a partir anormal das até atrofiar. A ave Sinais clínicos – caídas e de 4 semanas penas (nakanuke) apresenta diarréia, matrizes incoordenação ou de idade • Necrose do prostração, Não há sinais dificuldade • Doenças fígado e baço inapetência, clínicos locomotora, imudepressoras redução de Não há queda na que podem ser o concomitantes crescimento, postura primeiro sintoma – agravamento desidratação e Nem alteração da observado. do quadro infecções eclodibilidade Uma atitude clínico secundarias são Transmissão vírus característica muito comuns. ◦ 3 semanas consiste na Soroconversão abertura das ◦ Produção pernas –uma para anticorpos frente e outra ◦ Proteção da para trás - progênie resultado de paresia unilateral ou paralisia da perna. Pode ocorrer ainda envolvimento do nervo vago, resultando em paralisia e dilatação do papo. Aguda: Surtos estão mais frequentemente relacionados com a formação de tumores múltiplos e difusos nos órgãos viscerais, possivelmente relacionados com o surgimento de amostras mais virulentas do vírus, causando maior incidência da doença. A forma aguda é caracterizada por alta mortalidade, palidez da crista e patas, letargia, perda de peso e queda de postura. Pode ocorrer cegueira por lesões envolvendo a íris. Paralisia temporaria: • Encefalite • Acomete aves jovens • Observação relativamente rara • Caracteriza-se por paralisia súbita das pernas e pescoço • Duração de aproximadament e três dias • Seguida de recuperação • E morte das aves algumas semanas mais tarde
Principais Lesões As alterações Atrofia do timo • Fígado LESÕES • Tumores • Pequeno
(macro e macroscópicas Atrofia Bolsa de • Aumentado de volume MICROSCÓPICAS • Fígado, rins, desenvolvimento microscópicas) encontradas num Fabrício • Coloração pálida a • População ovários, bolsa corporal caso de doença Medula óssea amarelada celular é de Fabrício, • Atrofia do timo clínica, em aves pálida • Fragilidade capilar pleomórfica, com coração, ossos e BF susceptíveis, Aumento volume • Áreas hemorrágicas células maduras e • Coloração • Enterite, começam pela ◦ Baço, rins e principalmente nos músculos imaturas, assim branca a anemia, Bolsa de Fabrícius fígado • Diminuição do volume do como células cinzenta, • Aumento que em 2 — 3 dias Hemorragias timo e blásticas difusos ou volume dos (período de musculares e bolsa de Fabrício degeneradas, focais nervos periféricos incubação) após subcutâneas denominadas • Leucose – dificilmente com infecção aumenta Microscopicamen “células da linfoide transtornos de tamanho devido te Doença de • locomotores ao edema e ◦ Depleção Marek”. Predominância • congestão. Entre 4 linfoide cortical • Dois tipos de tumores na Desenvolvimento e 6 dias após a do timo diferentes de bolsa de anormal das infecção já é nítida ◦ Necrose zonal lesão podem ser Fabrício penas (nakanuke) a tumefação hepática evidenciados na • Leucose • Necrose do (podendo chegar ao ◦ DM: mieloide fígado e baço dobro do tamanho hipocelularidade • Lesão do tipo A • Infiltração e normal) e da medula óssea - de característica Predominância proliferação de freqüentemente neoplásica, de tumores na células grandes está coberta por um • encontrada em superfície dos vesiculares transudato linfomas, com ossos, • células gelatinoso e células principalmente mononucleares amarelado. linfoblásticas em esterno do sistema Normalmente se proliferação e em reticuloendotelial verifica hemorragia nervos, com de superfície desmielinização e interna e serosa e proliferação de também a formação células de de conteúdo Schwann e caseoso no lúmen. degeneração Posteriormente • Lesão do tipo B teremos a atrofia da - de característica Bolsa de Fabrícius inflamatória, (7 — 10 dias pós- observada em infecção) chegando nervos. a aproximadamente • Podem ser 1/3 do seu peso observadas original. Podemos infiltrações de ver outras lesões pequenos macroscópicas linfócitos e como: hemorragias células petequiais plasmáticas, musculares, usualmente com aumento do muco edema e, algumas intestinal, vezes, com degeneração e desmielinização e inchaço do fígado proliferação de com infartos células de periféricos, Schwann. esplenomegalia, aparência inchada e esbranquiçada dos rins. As alterações histológicas na Bolsa de Fabrícius refletem a resposta inicial por meio de hiperemia, edema , infiltração de heterófilos acompanhada de necrose das células linfóides. Ocorre uma hiperplasia das células retículo – endoteliais e do tecido interfolicular. Com a diminuição da resposta inflamatória aguda, há uma proliferação do epitélio Córtico – medular e o desenvolvimento de cavidades císticas nas áreas medulares dos folículos. Em outros órgãos podem ocorrer diferentes graus de necrose das células linfóides do baço, timo, tonsilas cecais e glândula de Harder. Tipo Vertical • Horizontal • Transmissão Transmissão Transmissão Matrizes não • Ave infectada horizontal horizontal e Horizontal/ vacinadas • Folículo da pena (ave /ave – vertical vertical ◦ Infectadas • Poeira galpões contato direto) pouco antes do • Vários meses 20 • Vírus na saliva início da postura a 25oC e fezes, aves ◦ Infectadas • Anos a 4oC persistentemen quando já estão • Cascudinho te infectadas em produção pode ser portador • Pouco Frango apresenta do vírus resistente no doença clínica • Infecção por via ambiente – ◦ Agravamento da respiratória contato doença devido • Período de indireto baixa outras incubação 4 a 16 disseminação doenças semanas • Transmissão imunodepressora vertical s • Congênita - ◦ Gumboro, através do aflatoxicose, albúmen do Marek ovo para progênie, baixo Horizontal % infecção ▪ Através de • Genética – fômites através do ▪ Alimentos retrovírus ▪ Fezes endógenos ▪ Cama (subgrupo E) contaminada Frango ◦ apresenta doença subclínica Queda de • Redução da produtividade Queda na postura Perdas de até 50% produção • Diminuição ganho de peso, do lote (qual?) conversão alimentar, perda da pigmentação, produção de ovos, desempenho produtivo • Imunodepressão • Resposta vacinal Mortalidade (%) As cepas “muito Geralmente as • Leucose • Perdas até 50% virulentas” do Vírus taxas de linfoide- Casos do lote da DIB (vvIBDV), no mortalidade 10% esporádicos, Brasil, têm a 30% perdas até 23% apresentado um matrizes quadro de elevada Alguns casos, • Leucose mortalidade súbita mortalidade 60% mieloide (5–20%) - 80% (subgrupo J)- Casos esporádicos, perdas até 30% matrizes Exames realização de Laboratorial Identificação e quantificação A histopatologia é • Isolamento e • Demonstração laboratoriais análises ◦ Sorologia – das micotoxinas uma das identificação do da presença do laboratoriais, ELISA Histopatologia ferramentas mais vírus da leucose vírus anatomopatológicas ◦ Monitoramento ELISA importantes para aviária • Antígenos virais e epidemiológicas ◦ Isolamento – Cromatografia em camada diagnosticar DM. associado às – da doença cultivo delgada (TCL) e • Amostras de lesões Imunofluorescênc O isolamento viral é ◦ PCR cromatografia gasosa (HPLC) tumores e de • Fontes de ia feito em membrana ◦ Histopatologia nervos periféricos vírus • DNA viral – PCR córion-alantóide de (plexos dos infecciosos, • Cultivo celular ovos embrionados nervos: vago, antígenos virais de 10 – 11 dias, braquial e ciático) e DNA apartir de tecidos e sistema nervoso pró-vírus infectados (Bolsa e central, fixados • plasma, soro, Baço), observando- em formalina a tumores se a morte de 10%. • Cultivo celular alguns embriões em As amostras de • Presença do 3–5 dias. Também baço, bolsa antígeno viral pode-se verificar cloacal, timo, p27 - testes efeito citopático sangue periférico sorológicos sobre uma cultura e ELISA de células da Bolsa ( polpa das penas • PCR detecção após 3–4 dias de • Isolamento do vírus endógeno incubação). Vários vírus e exógeno procedimentos • Métodos de • Vírus sorológicos, detecção de DNA neutralização – amplamente viral pela PCR detecção usados, estão convencional e anticorpos disponíveis para PCR em tempo detecção de real anticorpos (Ac) do IBDV: Soroneutralização (SN), ELISA e o teste de precipitação por ágar gel (AGP) Prevenção e Controle Os estudos Limpeza e TRATAMENTO PREVENÇÃO: • Sem • Sem tratamento controle demonstram que a desinfecção • Sequestradores de • Limpeza e tratamento • Doença resistência do vírus • Hipoclorito micotoxinas desinfecção dos • Erradicação esporádica e da Doença de Vazio sanitário • Adsorventes galpões e vírus exógeno autolimitante Gumboro lhe • Bentoninas equipamentos • Eliminação • Não existe permite persistir e Monitoramento • Aluminosilicatos antes do dos portadores conhecimento sobreviver longos das matrizes • Gás de amônia alojamento do – evitar suficiente sobre a períodos em granjas • Sorologia – CONTROLE novo lote. transmissão enfermidade de criação ELISA • Alimentos “livres” • Intervalos entre vertical • Eliminar intensiva, mesmo Retardamento da micotoxinas lotes sucessivos, • Para lotes transmissão naquelas exposição ao • Monitoria da matéria prima remoção da livres, ovos vertical submetidas à vírus • Compra e recebimento de cama, poeira e incubados • eliminação das rigorosas medidas grãos matéria orgânica, provenientes matrizes de higiene e Manejo da cama • Limpeza periódica dos silos limitarão a de contaminadas desinfecção. Os • Controle de umidade dos contaminação do matrizes V-A- • Diminuição procedimentos silos novo lote. • Linhagens transmissão sanitários e • Quanto mais livres ou com horizontal higiênicos cedo o VDM baixa • criação da adequados das infectar os porcentagem progênie em instalações ajudam pintinhos, maior de V+ condições de na redução dos será a isolamento índices de infecção. incidência da Assim, sempre que doença. Portanto, possível, deve-se as primeiras duas fazer a limpeza a três completa e semanas de vida posterior são as mais desinfecção das importantes e as granjas com aves jovens produtos precisam ser comprovadamente mantidas em eficazes, com a ambiente finalidade de satisfatório, diminuirmos a especialmente pressão de infecção no período de pelos IBDVs, desenvolvimento principalmente da imunidade.• quando há o risco Utilização de de recorrência de vacinas, prática doença. A ação comum na conjunta de avicultura medidas higiênico- comercial, sanitárias e • Prevenir a programas de doença clínica, vacinação, lesões e corretamente mortalidade; implantados, • Prevenir a permitem às imunossupressão empresas manter permanente; seus resultados • Reduzir as econômicoprodutiv condenações por os, além de lesões cutâneas diminuirem a ou viscerais no propagação do vírus abatedouro. de campo, CONTROLE: resultando numa • As vacinas vivas diminuição gradual modificadas de sua presença no • São ambiente. O fundamentais nos programa de programas de vacinação ideal controle da contra a Doença de DM Gumboro deve • Podem ser prevenir contra a usadas doença clínica, a individualmente imunossupressão e ou combinadas: as perdas de • HVT (sorotipo resultados 3); zootécnicos. As • HVT + SB-1 características da (sorotipo 2); Doença de • HVT + RISPENS Gumboro são (sorotipo 1 variáveis de região atenuado); para região, • RISPENS; podendo haver • RISPENS + SB-1. mudanças dentro das regiões, o que confunde e dificulta o seu controle de uma maneira prática. É por isso que não existe um programa de vacinação que possa ser recomendado para todas as situações. Deve-se levar em conta para a elaboração de um programa de vacinação eficiente os seguintes fatores: • níveis de Ac maternais • vírus de campo: concentração e patogenicidade • idade de infecção • vacinas disponíveis No Brasil dispomos de várias opções de vacinas contra a Doença de Gumboro: • Vacinas vivas atenuadas: Intermediárias; Intermediárias Plus; Quentes • Vacinas inativadas: Cepas Clássicas; Cepas Clássicas + Variantes de Delaware
Bibliografia consultada. KNEIPP, Carlos Alberto Friguetto. Doença de Gumboro no Brasil. Simpósio de Sanidade Avícola, v. 2, p. 79-88, 2000.