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Família Morfologia Estrutura do genoma Características virais Mecanismos de Principais gêneros/

evolução espécies
Pequenos (18 -26nm); DNA fita simples; Dependovírus/ Amdovirus/ Nas extremidades Subfamília Parvovirinae
Betaparvovirus – dependem do genoma há  Parvovirus
Não envelopados; Polaridade geralmente de co-infecções com vírus estruturas que se  Erytrovirus
negativa, mas pode helpers (AAV’s – dobram sobre elas  Dependovirus
Capsídeo icosédrico haver positivos; adenoassociedted vírus); mesmas, formando  Amdovirus
(VP1, VP2, VP3); um grampo com a  Betaparvovirus
Parvoviridae Possui dois grandes Fase S (mitose): fita de DNA, previne
Sem enzimas ORF’s;  Ativação da DNA degradações. Subfamília Densovirinae
associadas; polimerase
De 4-6 kb.  Tecidos com alta taxa de
Por não possuírem capa reposição
lipídica (estável até 56°  Desmanche da carioteca,
C e ph 3-9). permite a penetração no
núcleo.
80-100 nm de diâmetro; RNA de fita simples (duas Variedade de amostras com Duas fitas de ssRNA Spumavirus
fitas –homodímero); efeitos patogênicos e , aumenta a Gammaretrovirus
Envelopado; eventos biológicos; possibilidade de Lentivirus
Cerca de 10 kb; alteração seu Alpharetrovirus
Esférico para Variedade de interações próprio genoma por Betaretrovirus
pleomórfico; RNA+, mas não funciona vírus-hospedeiro (infecções mutação e
como mensageiro; benignas -vírus endógenos- recombinação.
Retroviridae Enzimas associadas: até moderadas a fatais,
 Transcriptase Genes dos retrovírus: incluindo eventos
reversa GAG –codifica proteínas oncogênicos –vírus
 Integrase estruturais (antígenos exógenos);
comuns de grupo)
POL – codifica Oncogenese – habilidade de
transcripitase reversa e alterar a estrutura e a
outras enzimas função de sequências
ENV – codifica proteínas derivadas do hospedeiro.
externas do envelope.
220-450 nm largura e DNA de fita dupla; Duas partículas infecciosas: O genoma linear é Orthopoxvírus
140-260 nm comprim; EEV – vírus envelopado flanqueado por  Variola vírus
Enzimas associadas: extrecelular, que possui repetições terminais  Cowpox vírus
Formato de tijolo, oval DNA e RNA polimerases duas membranas e é invertidas (ITR)  Monkeypox vírus
ou pleomórfico; liberado por brotamento; sequências que são  Vaccinia vírus
Cerca de 130-375kb. IMV – vírus intracelular covalentemente
Poxviridae Corpúsculos laterais; maduro, que possui uma fechados nas suas Parapoxivirus
(Chordopoxvirinae) única camada e é liberado extremidades, evita
Túbulos de superfície; por lise celular degradação do
Uma partícula não genoma.
Envelopado; infecciosa: IEV – vírus
envelopado intracelular.
Membrana externa. Possui três membranas por
atravessar o Golgi, se torna
infeccioso quando perde a
mais externa.

80-120 nm de diâmetro; RNA- de fita simples; Antigenic drift: mutações RNA segmentado Influenza A
pontuais e aleatórias facilita o processo Influenza B
Envelopado; Cerca de 13,5 kb; de recombinações e Influenza C
Antigenic shift: rearranjos rearranjos Togotovirus
Esférico ou pleomórfico; Genoma SEGMENTADO. entre genomas e amostras genômicos. Isavirus
virais diferentes co-
Sensíveis ao calor e ao infectantes de uma mesma
ph ácido; espécie.
Orthomyxoviridae
Solúveis em lipídeos; Ambas podem tornar o vírus
mais ou menos virulento.
19 tipos de
hemaglutinina; Antivirais funcionam na
parte de adsorção do vírus.
9 tipos de
neuraminidadase.
Rotavirus: RNA de fita dupla Muito estáveis no ambiente; Mutações pontuais; Subfamília:Sedoreovirinae
Formato de roda; segmentado;  Retrovirus
Resistem em pH 3-10; Rearranjo  Orbivirus
Capsídeo com tripla genômico;
camada protéica (muito Extremidade 5’ com cap 50°C/30 minutos (99% da
Reoviridae resistente); (ligação metilada que carga viral); Reestruturação;
(Respiratory confere resistência a
Enteric 11 segmentos degradações) Só é descontaminado com Zooantroponose e
orphanvirus) (monocistrônico); álcool 95% de ethanol ou antrpozoonose.
formailina (pouco eficaz).
Não possui envelope.
Orbivirus:
Semelhante ao
rotavirus;

10 segmentos.
Ciclos de multiplicação

Parvoviridae (nuclear)
O vírion penetra no Desnudamento Transporte do
citoplasma através da (liberação do vírus através dos
Adsorção (inicia a permeabilização da endossoma com microtúbulos
endocitose mediada membrana endossomal auxilio de para o núcleo da
por clatrina do vírion hospedeiro, durante a enzimas líticas) célula
na célula hospedeira) fase S da mitose.

O ssDNA viral
Liberação do vírion penetra no núcleo
por exocitose onde é transcrito em
(através do sistema dsDNA por enzimas
de Golgi) ou por lise nucleares.
celular

Produção das Trancrição do dsDNA dá O genoma viral pode ser


proteínas virais origem aos mRNAs que integrado ao DNA celular ou
Tradução e montagem formar um concatâmero em
codificam proteínas
dos mRNAs de novos estado episomal (semelhante
virais
vírions ao um plasmídeo
Retroviridae (nuclear)

Transcriptase reversa:(3’→5’) cDNA de fita dupla é


transportado até o núcleo
DNA polimerase dependente de RNA: transcreve o RNA
Adsorção, internalização e onde é incorporado ao
incorporando apenas timina, criando um cDNA de fita simples.
desnudamento parcial (RNA, genoma do hospedeiro pela
transcriptase e integrase Fita de RNA+ é degradada integrase. Hot spot: cDNA é
entram na célula) encaixado entre uma junção
DNA polimerase dependente de DNA: transcreve uma fita de C/A (pode gerar ativação ou
imagem, transformando o cDNA em fita dupla. bloqueio de diversos genes)

Maturação em vírions se
dá após o brotamento
pelas proteases
Sequência de DNA viral
Tradução dos mRNAs e integrada ao genoma do
Liberação do vírus
produção das proteínas hospedeiro é transcrita em
por brotamento,
virais. mRNA, pela maquinaria
ainda imaturos.
celular.
Poxviridae (citoplasmática)

A ligação de proteínas virais com Fase precoce: DNA viral é


os glicosaminoglicanos celulares Penetração do cerne transcrito em mRNA que Exposição total
coordena a fusão da membrana por macropinocitose dão origem às proteínas do genoma viral
citoplasmática com o envelope do e desnudamento precoces. São genes no citoplasma
vírus imunorregulatórios.

Transcrição tardia: Transcrição intermediária:


Liberação das partículas virais: transcrição do DNA a molécula de DNA é
Brotamento – EEV Montagem dos viral em mRNA e replicada gerando
vírions tradução, dando moléculas filhas.
Lise – IMV
origem às proteínas
estruturais do vírion.
Orthomyxoviridae (nuclear)

Hemaglutinina do vírus se liga ao


A acidificação do endossoma Perda do capsídeo.
ácido siálico e é sujeita a
provoca a fusão do envelope Segmentos de RNA-
endocitose pela claritina na célula Replicação dos genomas virais
viral com a parede do seguem para o
hospedeira. Tem que haver uma
endossoma proporcionando núcleo
clivagem que é barrada pelos
o desnudamento
antivirais sintéticos.

RNA- é transcrito em
mRNA no citoplasma promove RNA+ (mRNA), selados e
Montagem dos vírions e a síntese das proteínas de poliadenilados pela
liberação por brotamento membrana (neuroamnidase e polimerase viral
hemaglutinina) e do capsídeo
Reoviridae (citoplasmática)

A primeira transcrição do
Adsorção, ligação entre As partículas virais são
RNA viral ocorre na parte
receptores celulares e parcialmente desnudadas no
desnudada e é feito pela
proteínas virais mediam a endossoma e penetra no
polimerase viral. Não há Maturação do endossoma
endocitose do vírus. citoplasma.
exposição do material (rompimento depende de cálcio)
genético no citoplasma.

Perde mais uma


mRNAs sintetizam as proteínas de camada do
Vírions maduros são membrana VP7 e VP4. Elas são encaixadas capsídeo
liberados presumivelmente no retículo endoplasmático rugoso. A Síntese das proteínas
após a morte celular e partícula viral já montada encaixa no RER estruturais e montagem
degradação da membrana e adentra. Forma-se um envelope do vírion.
plasmática da célula transitório que é degradado, permitindo
hospedeira que as proteínas de membrana fiquem
aderidas ao capsídeo.

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