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CURSO FIC: GESTOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO

COMENTÁRIO DA AULA 13
MEDIADORES À DISTÂNCIA: BIANCA MOURA E WALDEMAR TEIXEIRA

Olá alunos (as)!

Agradecemos a gentileza da participação de todos.

Na atividade da aula 13 foi solicitado que fosse dada continuidade, com


relação à narrativa apresentada desde a aula 10, analisando o acidente já citado, se
necessário complementando o texto de descrição do acidente e principalmente
citando os fatores envolvidos e descrevendo os custos relacionados ao acidente.

De acordo com a ABNT NBR 14280:2001 – Cadastro de Acidente de


Trabalho – Procedimento e Classificação os custos de acidentes correspondem aos
prejuízos materiais decorrentes de acidentes (sendo o prejuízo material aquele
decorrente de danos materiais, perda de tempo e outros ônus resultantes de
acidente do trabalho, inclusive danos ao meio ambiente):

Os custos segurados (previdenciário) são o total de despesas cobertas pelo


segurado de acidente do trabalho. No Brasil, esse seguro é conhecido como Seguro
contra Acidentes do Trabalho – SAT (previsto na Constituição Federal) ou
Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos
Riscos Ambientais do Trabalho (GILRAT ou GIILRAT) de acordo com o artigo 202 do
decreto 3.048 de 1999, sendo pago pelo empregador à Previdência Social, que, em
contrapartida, se responsabilizará pela assistência financeira ao trabalhador
acidentado, através de benefícios que substituem garantem seu sustento nos casos
de afastamento superiores a 15 dias. Inclui também os benefícios como auxílio-
acidente (espécie de indenização por acidente que deixe sequela definitiva),
reabilitação profissional, dentre outros.

Os custos não segurados são o total das despesas não cobertas pelo seguro
de acidente do trabalho e, em geral, não facilmente computáveis, tais como as
resultantes da interrupção do trabalho, do afastamento do empregado de sua
ocupação habitual, de danos causados a equipamentos e materiais, de perturbação
do trabalho normal e de atividades assistenciais não seguradas; de sua ocupação
habitual, de danos causados a equipamentos e materiais, da perturbação do
trabalho normal e de atividades assistenciais não seguradas. Para o levantamento
dos custos não segurados devem ser levados em consideração, dentre outros, os
seguintes elementos: despesas com reparo ou substituição de máquina,
equipamento ou material avariado: custos com novos equipamentos/ferramentas
adquiridos para reparação daqueles danificados, bem como custos relativos ao
transporte e a mão de obra usada no reparo; despesas com serviços assistenciais
(assistência do acidentado) não segurados: despesas de serviço médico de
primeiros-socorros e medicamentos, despesas decorrentes do deslocamento ou
remoção do acidentado para o atendimento imediato, despesas referentes às horas
despendidas pelos empregados que socorreram o acidentado, despesas com
tratamento de recuperação do acidentado, incluindo cirurgias, fisioterapias, exames
complementares, até seu retorno ao trabalho; custos correspondentes ao período de
afastamento do acidentado (os primeiros 15 dias): remuneração do empregado,
incluindo adicional de periculosidade, insalubridade, noturno, anuênios, gratificações
e média de horas-extras, custo mensal considerando os encargos sociais, já
incluídos benefícios assistenciais, valor da remuneração diária do acidentado,
número de dias de afastamento pagos pela empresa, inclusive o dia do acidente;
pagamento de horas extras em decorrência do acidente; despesas jurídicas;
complementação salarial ao empregado acidentado; prejuízo decorrente de queda
de produção pela interrupção do funcionamento da máquina ou da operação de que
estava incumbido o acidentado, ou do impacto emocional que o acidentado causa
aos companheiros de trabalho; desperdício de material ou produção fora de
especificação, em virtude de anormalidade nos estado emocional causada pelo
paciente; redução da produção pela baixa do rendimento do acidentado, durante
certo tempo, após o regresso ao trabalho; horas de trabalho dispensadas pelos
supervisores e por outras pessoas: na ajuda ao acidentado; na investigação das
causas do acidente; em providências para que o trabalho do acidentado continue a
ser executado; na seleção e preparo de novo empregado; na assistência jurídica; na
assistência médica para os socorros de urgência; e no transporte do acidentado.

Os custos complementares são os custos relacionados à readaptação do


acidentado, quando houver transferência para outra função ou cargo; inclui o custo
de assistência social e psicológica e de outros empregados envolvidos na
readaptação. Para o levantamento dos custos complementares devem ser levados
em consideração: custos de readaptação do acidentado, quando houver
transferência para outra função ou cargo. Inclui o custo de assistência social e
psicológica e de outros empregados envolvidos na readaptação. Inclui perda de
faturamento, pagamento de indenizações a terceiros.

Participem das vídeotutorias e consultem o material que se encontra à


disposição de vocês no AVA - Ambiente virtual de aprendizagem do curso.

Desejamos uma ótima semana a todos.

Cordialmente,

Bianca Moura e Waldemar Teixeira.

Mediadores à distância - Curso FIC: Gestor de Segurança do Trabalho.

Referências Bibliográficas:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14280.


Cadastro de acidente do trabalho - procedimento e classificação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2001.

BRASIL. Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da


Previdência Social, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 07 maio
1999, p. 50. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm>.
Acesso em: 10 jun. 2023.

MONTEIRO, EDIMAR NATALI. ESTRATÉGIA CONCURSOS. Apostila Aula extra


12 – Petrobras (Técnico - Ênfase 11 - Segurança do Trabalho) Conhecimentos
Específicos (Conteúdo Extra NRs), 2023.

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