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1.Os mil anos que compreendem a Idade Média (século V até XV), vislumbramos o
apogeu da Igreja Católica como detentora dos poderes político e espiritual. No
entanto, o medievo posto em contraposição ao Renascimento, é tido como uma era
de trevas, obscura, de terror e de intensa religiosidade, permeada por uma retórica de
medo e temor à Deus. Explique como o poderio da Igreja Católica durante a Era
Medieval, contribuiu com a visão negativa que temos desse período.
O termo “Idade Média” surgiu como algo pejorativo, criado pelos renascentistas que
consideravam essa época como uma interrupção da tradição clássica e do desenvolvimento
humano. Afinal, a Igreja Medieval através do seu poder social, econômico e religioso,
tomava medidas que não agradavam o povo.
Neste período, o principal discurso da Igreja era o “Céu e o inferno” e “a vontade divina”, ou
seja, através desse discurso tinha o poder de usufruir, manipular à população e normalizar a
desigualdade social.
Além da manipulação, também houveram as inquisições, onde pessoas consideradas
hereges (seitas/dogmas com ideais contrários ao catolicismo), eram punidos e torturados
pela Igreja, que desejava manter o poder.
Ademais, na visão da ciência e educação, a Igreja Católica Medieval também teve pontos
negativos. No período, grande parte da população era analfabeta e não possuía acesso aos
livros e, aqueles que tinham oportunidade de estudar, em grande maioria, aprendiam
apenas sobre visões religiosas.
Na ciência, o avanço foi mínimo, pois a igreja não permitia a realização de experimentos,
além da falta de boas traduções dos tratados científicos gregos.
Dessa forma é possível notar que, apesar da Idade Média ter seus pontos positivos, a Igreja
Católica Medieval usava seu poder de forma errada sobre os desfavorecidos, causando a
ideia de “idade das trevas”.
Um dos principais motivos, e como base das Cruzadas, era o conceito de ‘’Justum Bellum’’
ou a guerra justa, que discorria sobre a sobre a correção e a vingança de erros, de que era
algo certo, com o motivo principal de pegar as terras da Península Ibérica de volta, de
Jerusalém, tomada pelos muçulmanos, era algo certo de se tomar de volta. A Igreja
prometia recompensas espirituais como perdão dos pecados, caso participasse. Outro fato
era o propósito de pacificar a Europa, a união dos europeus.