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IDADE MÉDIA

ALUNAS: Barbara Faita, n°2. Juliana Mendes, n°7

1.Os mil anos que compreendem a Idade Média (século V até XV), vislumbramos o
apogeu da Igreja Católica como detentora dos poderes político e espiritual. No
entanto, o medievo posto em contraposição ao Renascimento, é tido como uma era
de trevas, obscura, de terror e de intensa religiosidade, permeada por uma retórica de
medo e temor à Deus. Explique como o poderio da Igreja Católica durante a Era
Medieval, contribuiu com a visão negativa que temos desse período.

O termo “Idade Média” surgiu como algo pejorativo, criado pelos renascentistas que
consideravam essa época como uma interrupção da tradição clássica e do desenvolvimento
humano. Afinal, a Igreja Medieval através do seu poder social, econômico e religioso,
tomava medidas que não agradavam o povo.
Neste período, o principal discurso da Igreja era o “Céu e o inferno” e “a vontade divina”, ou
seja, através desse discurso tinha o poder de usufruir, manipular à população e normalizar a
desigualdade social.
Além da manipulação, também houveram as inquisições, onde pessoas consideradas
hereges (seitas/dogmas com ideais contrários ao catolicismo), eram punidos e torturados
pela Igreja, que desejava manter o poder.
Ademais, na visão da ciência e educação, a Igreja Católica Medieval também teve pontos
negativos. No período, grande parte da população era analfabeta e não possuía acesso aos
livros e, aqueles que tinham oportunidade de estudar, em grande maioria, aprendiam
apenas sobre visões religiosas.
Na ciência, o avanço foi mínimo, pois a igreja não permitia a realização de experimentos,
além da falta de boas traduções dos tratados científicos gregos.
Dessa forma é possível notar que, apesar da Idade Média ter seus pontos positivos, a Igreja
Católica Medieval usava seu poder de forma errada sobre os desfavorecidos, causando a
ideia de “idade das trevas”.

2. A partir do século X, entramos no período da Baixa Idade Média. Nesse ínterim,


vislumbrou-se na Europa Ocidental o auge do sistema feudal, onde o poder político
passou a ser dividido entre as novas monarquias (origem barbara), a nobreza feudal e
a Igreja. No entanto, a partir do século XI o comércio medieval, antes deprimido,
ganhou uma nova dinâmica. Explique como se deu essa mudança e como as
Cruzadas contribuíram para o Renascimento Comercial.

O renascimento comercial foi acarretado por diversos fatores, sendo os principais: o


crescimento da agricultura; as Cruzadas e o aumento populacional.
No século XI, o meio da agricultura enriqueceu de técnicas e inovações, dessa forma, o
plantio se intensificou enriquecendo e alimentando a população.
Sendo assim, com a abundância de alimentos, a população cresceu e, consequentemente,
os camponeses fugiram dos feudos a procura de uma maior liberdade nos centros urbanos,
onde podiam comercializar suas produções.
Já nas Cruzadas, o objetivo era de conquistar a Terra Santa (Palestina) que estava sobre o
domínio muçulmano, deste modo, os grandes eixos comerciais marítimos (eixo
mediterrâneo e o eixo nórdico) apoiaram as Cruzadas por conta da rica mercadoria oriental.
Além disso, entre ambos eixos comerciais, existia um ponto de encontro onde aconteciam
feiras, e por esse motivo a moeda voltou a ser utilizada. Com a alta circulação de moeda,
criaram as casas comerciais , que controlavam o fluxo comercial (ou até sobre as cidades)
e, a partir disso surgiu uma nova classe social: a burguesia, que passou a exercer grande
poder econômico e social, assim como os membros da nobreza.

3. Quando os Turcos Seljúcidas iniciaram sua expansão no Oriente Médio no século


XI, os cristãos orientais solicitaram ajuda aos europeus que, logo acorreram em seu
socorro. Explique as razões que justificam as Cruzadas, bem como o conceito de
Guerra Justa, cunhada por Santo Agostinho.

Um dos principais motivos, e como base das Cruzadas, era o conceito de ‘’Justum Bellum’’
ou a guerra justa, que discorria sobre a sobre a correção e a vingança de erros, de que era
algo certo, com o motivo principal de pegar as terras da Península Ibérica de volta, de
Jerusalém, tomada pelos muçulmanos, era algo certo de se tomar de volta. A Igreja
prometia recompensas espirituais como perdão dos pecados, caso participasse. Outro fato
era o propósito de pacificar a Europa, a união dos europeus.

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