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UNIVERSIDADE TIRADENTES

CURSO: DESIGN GRÁFICO

DISCIPLINA: ESTÉTICA, ESTUDOS DA ARTE E DO DESIGN

PROFESSOR: FERNANDO MARINHO

RESUMO DOS CAPÍTULOS 5 E 6 DO LIVRO “UMA


INTRODUÇÃO Á HISTÓRIA DO DESIGN” DE RAFAEL
CARDOSO

ALUNA: ANA CLARA ALVES SANTOS FERRAZ

DATA:28/05/23
Capítulo 5: Design e teoria na primeira era modernista,
(1900-1945)

O capítulo 5 aborda a respeito do design em uma época que se passa


antes e durante A primeira e a segunda grande guerra, nele veremos
as novas invenções criadas novas maneiras de emprego do design
na vida cotidiana. Também serão abordados temas relacionados a
ética, política e sociedade, o capítulo também trata do nacionalismo
e como o design atuou durante esses períodos difíceis.
. Design e nacionalismo: É referido o contexto da Belle Époque e a
burguesia que contava com pouco quantitativo de pessoas que
usufruíam de muitas riquezas, por conta disso muitos movimentos
surgiram como o partido trabalhista britânico, o movimento britânico
sufragista que reivindicava por exemplo o direito de voto para as
mulheres, e outros movimentos como os socialistas, comunistas e
anarquistas. Apesar disso a Grã- Bretanha e a França permaneciam
no monopólio, Alemanha e Estados Unidos se encontravam em uma
competição econômica tecnológica e internacional. Enquanto na
Rússia América Latina Japão e colônias africanas estavam
vivenciando uma mescla de suas colônias tradicionais tanto na
estrutura como em seus costumes e os moldes industriais de Paris e
Londres. Precisa ser mencionado que nesse contexto se deu a
primeira guerra, com isso o nacionalismo passou a ter bastante
destaque, com a influência da revolução Francesa e a independência
dos Estados Unidos, assim como surgiram novas nações. Ao longo
do século 19 o nacionalismo passou a perder o seu poder de país
soberano por meio de um ideal coletivista e muitos países acabaram
por adotar o estado que ajudou ainda mais nas relações entre o
próprio povo e a evolução no design. Graças a modernização das
indústrias tanto britânicas quanto francesas houve um aumento em
relação às competições principalmente em relação a produção
francesa de tecidos. Em 1864 surgiu na França a Union Centrale des
Arts Décoratifs, era uma associação de fabricantes a qual almejava
aperfeiçoar a aplicação da arte na indústria. Além dessa se fizeram
presentes organizações como South Kensington na Grã- Bretanha e
Svenska Slöjdforeningen que também possuíam o mesmo intuito. O
estado do século 19 ainda via sucesso ou fracasso como um
problema apenas dos industriais e não como uma questão pública a
ponto de as organizações receberem pouco ou nenhum subsídio.
Com isso os industriais deixavam a direção das organizações nas
mãos de alguém que fosse também do ramo. Outro ponto a ser
ressaltado está na promoção do design como identidade nacional.
Em 1907 na Alemanha surgiu a Confederação Alemã do trabalho
“Deutscher Werkbund”, considerada a primeira organização de
Design promovendo seus trabalhos com o uso do elemento de
afirmação da identidade nacional. As principais vozes da fundação
foram Friedrich Naumann e Hermann Muthesius, um influente
funcionário do ministério do Ministério do Comércio alemão, usou seu
cargo para denunciar a indústria alemã reivindicando uma relação
mais estreita entre a produção industrial e um estilo nacional, para
ele e seus aliados a produção técnica quanto estilística daria aos
produtos alemães a supremacia no mercado internacional. Usando o
design para alavancar as exportações e a competitividade. As
principais metas da fundação eram cooperação entre arte indústria,
arte e ofícios artesanais. A Deutscher Werkbund funcionava como um
fórum reunindo políticos, artistas, empresários, designers e
arquitetos em torno de encontros e exposições periódicas a
confederação propunha estimular a aplicação do design à indústria,
assim melhorando os padrões industriais alemães e educando o
consumidor a cumprir as exigências de padrões.
. O vanguardismo europeu e a Bauhaus: Durante o período da
Belle Époque e com o surgimento das questões nacionalistas e
competitivas, ainda eram vigorados os preceitos de autonomia
artística e liberdade estética. Houve também nessa época o
surgimento de um movimento artístico o Art Nouveau assim como
surgiu um conflito entre duas tendências antagônicas uma utilizava
de formas orgânicas e a outra defendia formas geométricas. Esses
conflitos se tornaram importantes, visto que deram início ao
vanguardismo, uma das principais características é a valorização da
estética, geometria e matemática, a natureza era fonte dos mais
elevados valores estéticos, outro fator que influenciou as vanguardas
foi o industrialismo. Contudo deve-se ressaltar que as vanguardas
não influenciaram fortemente o design, uma vez que poucos artistas
trabalhavam em projetos ou produtos. Apesar disso a arquitetura
influenciou a época, principalmente no design de mobílias, a maioria
dos projetos seguiam um padrão matemático e geométrico. Muitos
designers investiram muito na indústria de cartazes e impressos
prenunciando o conceito grid. A influência Vanguardista chegou no
Brasil apensa durante o final da segunda guerra mundial e chegou a
ser uma pequena influência. A Bauhaus foi uma escola de artes
fundada em 1919 pelo arquiteto Walter Gropius. Ela é considerada
uma das mais importantes precursoras do modernismo na arquitetura
do século XX, servindo como referência obrigatória para artistas de
todos os campos. A Bauhaus havia sido criada após a primeira guerra
mundial e antes da segunda. Houve muitos conflitos políticos que
além de ajudarem na formação da instituição representaram também
seu declínio. A escola não contava somente com designers, mas
também arquitetos. Aos poucos a escola sofreu alterações, devido
aos conflitos políticos, tendo como preceito máximo o funcionalismo,
ou seja, dar a ideia ao objeto de acordo com a sua função.
. A prática do design entre as guerras: Longe das ideias
vanguardistas novas tecnologias passaram a ser utilizadas, como por
exemplo plásticos e alumínio, o automóvel, o cinema, o rádio, o avião
e os eletrodomésticos. Hábitos mais presentes à elite eram mais
populares e massificados. No Brasil houve um aumento no parque
industrial e a cultura se influenciou através dessa evolução. Um
exemplo disso é o surgimento de rádios vitrolas e discos, isso foi
muito importante para o design gráfico tanto na produção de cartazes
como na divulgação. Em 1920 as estrelas de Hollywood ditavam a
moda e os padrões, os quadrinhos se popularizaram. No Brasil em
1930 e 1940 houve um florescimento no ramo dos cartazes e na
arquitetura um arquiteto famoso foi Ary Fagundes cujas obras
representavam o paradigma modernista. Outra influência se deu
através da moda por meio de revistas e estampas apesar de que
durante a primeira grande guerra as roupas ainda eram feitas por
encomenda.

. Design, propaganda e guerra: As décadas de 1920 e 1930 foram


significativas pela expressão através do design. Houve grandes
projetos identidade corporativa, como bandeiras, brasões símbolos e
outros. Durante esse período houve também o emprego dessa
função, para por exemplo o uso de empresas ferroviárias. Muitos
serviços ficaram conhecidos como os de linha ferroviária, telefone e
revistas. Houve também após o grande incentivo de consumo, uma
onda de desemprego e a ausência generalizada de poder de compra.
Em contrapartida a União Soviética propunha uma prosperidade
coletiva e combater problemas econômicos através da intervenção
do estado. Durante a Segunda Guerra Mundial formou-se o
movimento nacionalista em várias nações que visavam uma destruir
o modelo político alheio e ao passo que havia sempre uma
preocupação do estado no poder. O Tio Sam é um exemplo famoso
de manifesto nacionalista no design. Essa competição em relação à
propaganda política se estendeu até a Guerra fria em 1945. Após a
Segunda grande Guerra o Design passou a ter um formato mais
ideológico apresentando mais dilemas éticos tendo em vista o
sofrimento e prejuízo de muitos países.

Capítulo 6: O design em um mundo multinacional,


(1945-1989)
O capítulo 6 abordará sobre o design em um momento posterior á
guerras, os países necessitados, as crises, a situação política e a
situação social, vão ser reivindicados os direitos da mulher, o
contexto da época será mostrado através de menções à época
vivida, vai ser mencionada a queda da Bauhaus e também o
surgimento de universidades da mesma qualidade.
. Indústria e sociedade no pós-Guerra: Com as guerras muito se
evoluiu industrialmente desde a produção de plásticos até
maquinários e eletrodomésticos. Os Estados Unidos possuíam um
enorme parque industrial devido a enorme quantidade de produtos
comercializados, o que resultou em seu lucro durante a guerra. Brasil
e Argentina, exportadores de insumos também contribuíram. No
Brasil havia exigências de um governo nacionalista regido por Getúlio
Vargas. Durante essa época houve uma enorme extração de minério
na Companhia do Vale do Rio Doce criado para explorar riquezas,
assim como houve a criação da Petrobrás e outras organizações.
Com o longo período de desemprego as mulheres assumiram na
indústria, criando uma imagem de independência, após a guerra o
governo passou a exigir que as mulheres voltassem para as tarefas
domésticas e deixassem o trabalho para os homens. Em 1950 era
visto em revistas cinema e televisão uma visão imbecilizada da
mulher tratando os assuntos da mulher como coisas frívolas. Outro
problema na época era a questão ambiental levando aos designers
a começarem a criar produtos mais ecológicos.
. O designer e o mundo das empresas: Este tópico aborda sobre
o surgimento das multinacionais no pós-guerra surgiu em 1940 uma
política que visava restaurar a economia essas transformações
influenciaram bastante o design no mundo multinacional. A equipe
Les Cobusier contava com designers e arquitetos para o um
aprimoramento de ambientes e produtos. Um exemplo famoso foi o
da garrafa de vinho. Os precursores procuravam formas simples e
práticas para os produtos desenvolvidos. O conceito de criar marcas
para agregar valor ao produto também se deu nessa fase.
. A tradição modernista e o ensino do design: O tópico se inicia
com o surgimento de uma escola de design no Brasil. O ensino
durante o século 20 se tornou significativo no campo profissional,
bem como outras escolas surgiram. A Bauhaus foi fechada.
Universidades como as dos estados Unidos e outros países
contavam com artistas e políticos que foram exilados durante o
nazismo. O que não impediu dessas universidades terem a mesma
qualidade de ensino. O Brasil lidava também com problemas políticos
que influenciaram fortemente no design, apesar da regulamentação
estar sempre pendente o design foi reconhecido como campo de
atuação profissional assim como os profissionais passaram a ser
considerados liberais.
. O design na era do marketing: O tópico aborda sobre o enorme
potencial econômico e cultural que o entretenimento passou a
representar nas décadas de 1940 e 1950, o surgimento do cinema e
da rádio, a produção de bens imateriais dessa nova indústria como a
música e o cinema e a utilização de materiais de divulgação para
produtos imateriais (cartazes, capas de disco). A informática passou
a ganhar forma nesse contexto. O surgimento da contracultura coloca
em questão valores de cultura vigente julgando o estilo da época
antiquado surgindo a ideia de desconstrução de padrões. O
surgimento do Pop Art também veio como um movimento de
contracultura produzia temas relacionados ao consumo e o estilo de
vida americano. Houve também o surgimento do Push Pin Studios,
uma força revolucionária do Design Gráfico, foram 20 anos de
expressão gráfica colaborativa, expandiu o imprimatur do designer,
do ilustrador e da cultura em geral. O momento também ficou
conhecido por meio da crise que afetava os Estados Unidos e a
Europa devido ao fracasso de vendas do modelo Edisel da Ford,
críticos opinaram que a empresa estaria vendendo o mesmo modelo
com uma suposta roupagem nova, causando assim repercussão na
saturação do processo de consumo estadunidense, esse fato serviu
de importância para os primeiros movimentos de defesa ao
consumidor nos Estados Unidos. Foi criado o livro “Unsafe at any
speed” de Ralph Nader denunciando a falta de segurança e falha no
design dos automóveis mudando permanentemente a relação entre
consumidor e empresa. Embora não represente o início das
atividades publicitárias foi o seu pontapé inicial, momento em que a
publicidade passou a ser um fenômeno cultural e econômico de
importância central. E por fim, houve a introdução da televisão
consolidando a relação entre design, publicidade e marketing.
Produto de vendas, eletrodoméstico e produto de lazer.
. Design na periferia: O tópico se inicia com a opinião de críticos
relacionado ao consumo, desde 1950 o Brasil investe em várias
multinacionais, diferente da Índia que proibiu a entrada de
multinacionais como a Coca Cola. De acordo com as pesquisas o
aumento de consumo não elevou o poder de compra e sim aumentou
o número de pobreza. Outro problema que está atrelado é a enorme
produção de lixo e os problemas de descarte desse lixo. O autor
menciona nas décadas de 1940 e 1950 s maior atuação no brasil
estava atrelada a produção de móveis. Ele também menciona como
vários fatores citados anteriormente influenciam também na
desigualdade.

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