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Ambiente e condições para o

desenvolvimento produtivo
local
Módulo

1 Desenvolvimento produtivo
com o apoio do Sebrae
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Equipe Responsável
Tatiane de Jesus (Conteudista, 2021).
Ricardo Vieira (Conteudista, 2021).
Everton Avi (Conteudista, 2021).

Diretoria de Desenvolvimento Profissional.

Curso produzido em Brasília 2021.

Enap, 2021

Enap Escola Nacional de Administração Pública


Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF

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Sumário
1. Conhecendo o Sebrae.................................................................... 5

1.1 O que é o Sebrae.............................................................................. 5

1.2 Momentos importantes na história do Sebrae................................. 7

1.3 O público-alvo do Sebrae................................................................. 8

1.4 Como atua o Sebrae......................................................................... 9

2. Pequenos negócios e desenvolvimento local................................ 12

2.1 Importância dos pequenos negócios no Brasil............................... 12

2.2 Desafios dos pequenos negócios.................................................... 14

2.3 Estratégia de desenvolvimento por meio do apoio aos pequenos


negócios............................................................................................... 15

3. Desenvolvendo o ambiente de negócios no município................. 17

3.1 Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.......................................... 17

3.2 Atuação do Sebrae para o desenvolvimento local.......................... 18

3.3 Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor.......................................... 19

3.4 Programa Lider............................................................................... 19

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3.5 Cidade Empreendedora.................................................................. 20

Referências...................................................................................... 24

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1
Módulo
Desenvolvimento produtivo
com o apoio do Sebrae
O módulo está estruturado da seguinte maneira:

Unidade 1: Conhecendo o Sebrae

Unidade 2: Pequenos negócios e desenvolvimento local

Unidade 3: Desenvolvendo o ambiente de negócios no município

1. Conhecendo o Sebrae
Objetivo de aprendizagem

Reconhecer a missão do Sebrae, sua história, público-alvo e linhas de atuação.

Abertura

Bem-vindos ao curso “Desenvolvimento produtivo: melhorar o ambiente e as condições para o


desenvolvimento local”.

Para iniciar, convidamos você a assistir ao vídeo a seguir, no qual Everton Avi, consultor em Políticas
Públicas e Desenvolvimento Territorial, faz uma reflexão sobre o que significa o desenvolvimento
produtivo e os fatores críticos nesse processo: pessoas, recursos e conhecimento.

Desejamos a você um ótimo curso!

Assista a um vídeo sobre o que é o desenvolvimento produtivo?

1.1 O que é o Sebrae

Você sabe o que significa Sebrae? É a sigla para Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas.

O Sebrae é um serviço social autônomo, mantido por repasses das maiores empresas do país,
com contribuições proporcionais ao valor de suas folhas de pagamento. Seu objetivo é apoiar
os pequenos negócios de todo o Brasil.

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O Sebrae atua como um sistema. Além da sede nacional, em Brasília, existem as unidades
estaduais nas 27 unidades da Federação. Nesse formato, é o Sebrae Nacional que planeja o
direcionamento estratégico do sistema, definindo diretrizes e prioridades de atuação. A partir
disso, as unidades estaduais desenvolvem os projetos e executam as ações de atendimento.

Além disso, dentro da organização de cada unidade estadual, existem as unidades regionais,
permitindo que você, gestor público, possa ter perto do seu município um ponto de atendimento
do Sebrae, com uma equipe que conhece o território e está próxima de quem precisa de apoio
para estimular o desenvolvimento produtivo.

Para manter o sistema alinhado e com uma atuação de impacto, em 2012 o Sistema Sebrae fez
uma revisão do seu direcionamento estratégico, planejando o período de 2013 a 2022. Essa
atualização do planejamento estratégico teve como objetivo rever e reafirmar os conceitos
fundamentais da organização e orientar a atuação das unidades estaduais e nacional. Com esse
processo de planejamento foram definidas as novas missão e visão do Sebrae.

Missão do Sebrae

Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios


e estimular o empreendedorismo.

Visão do Sebrae

Ter excelência no desenvolvimento dos pequenos negócios, contribuindo para a


construção de um país mais justo, competitivo e sustentável.

Navegue pelo portal oficial do Sebrae, conhecendo também a estratégia, o


estatuto, a Diretoira e o Conselho do Sebrae Nacional. Além disso, clique aqui
e veja o vídeo que foi produzido para apresentar o Sebrae.

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1.2 Momentos importantes na história do Sebrae

É a partir de 1972 que o Sebrae passa a existir como uma instituição, porém essa história começa
bem antes. Já na década de 1960 existiam esforços para apoiar os pequenos negócios. Conheça
alguns deles:

• A criação do Grupo Executivo de Assistência à Média e Pequena Empresa (Geampe);

• A criação, em 1964, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE e hoje


BNDES), do Programa de Financiamento à Pequena e Média Empresa (Fipeme) e do
Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (Funtec), atual Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep);

• O programa especial para a promoção das pequenas e médias indústrias, desenvolvido


pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para atendimento
em sua região de atuação.

Diante desses esforços e reconhecendo que grande parte das questões econômicas e financeiras
das empresas era ligada a problemas gerenciais, em 1972, por iniciativa do então BNDE e do
Ministério do Planejamento, foi criado o Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena e
Média Empresa (Cebrae). O estatuto da entidade estabelecia as seguintes finalidades:

• Assistência às pequenas e médias empresas, em aspectos tecnológicos, econômicos,


financeiros e administrativos, em treinamento de dirigentes e pessoal técnico-
administrativo, além da realização de pesquisas.

• Implementação de um sistema brasileiro de assistência à pequena e média empresa.

Os primeiros anos foram de consolidação do sistema que começava a ser criado, alavancado
inicialmente pelo credenciamento de entidades parceiras que já existiam nos estados da
Federação. Foram anos de criação de iniciativas especiais para pequenas e médias empresas,
culminando, no final da década de 1970, em programas como Promicro, Pronagro e Propec, que
levaram aos empresários o atendimento de que necessitavam nas áreas de tecnologia, crédito e
mercado.

A partir de 1982, o Cebrae passou a ter também uma atuação na esfera política. Foi nessa época
que surgiram no Brasil as associações de empresários, quando as micro e pequenas empresas
passaram a reivindicar mais atenção governamental. É nesse momento que o Cebrae se fortalece
e passa a atuar como canal entre o governo e as demandas dos pequenos negócios.

Em 1990, o Cebrae foi transformado em Sebrae pelo decreto nº 99.570, que complementa a Lei
nº 8.029, do mesmo ano. A entidade desvinculou-se da administração pública e transformou-se
em uma instituição privada, sem fins lucrativos.

Desse momento em diante o Sebrae passa por grandes transformações, moderniza produtos
e serviços e inicia sua presença na mídia. Torna-se, então, conhecido nacionalmente, gerando

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uma grande demanda pelos produtos e serviços que oferece, por meio de uma rede de pontos
de atendimento. Ao longo dos anos, a estrutura e os pontos de atendimento foram ampliados
com o objetivo de atender às necessidades crescentes dos pequenos negócios.

Durante décadas o Sebrae foi capaz de se reinventar, aprimorando seus serviços e atuação.
Atualmente, são mais de 1.800 pontos espalhados pelo Brasil, com cerca de 11 milhões de
atendimentos realizados por ano.

Clique aqui e conheça com mais detalhes a história e evolução do Sistema nesse
documento digital produzido e disponibilizado diretamente pela Biblioteca
Sebrae. Outro local para você visualizar essa história é o Memorial Sebrae.
Clique aqui para acessá-lo.

1.3 O público-alvo do Sebrae

Na construção da estratégia de atuação, o Sebrae define em seu cenário dois públicos principais,
para os quais busca gerar valor:

• O público direto, que é objeto do cumprimento da sua missão institucional;

• O público indireto (parceiros), composto por organizações que podem influenciar no


desenvolvimento do seu público direto.

Vamos conhecer juntos quem faz parte desses públicos de maneira prática?

O primeiro é o público direto, do qual fazem parte aqueles que desenvolvem atividades
empresariais e que estão efetivamente envolvidos na abertura de um negócio ou que podem ter
o empreendedorismo estimulado. Podemos organizar esse público em três segmentos principais:

Pequenos negócios

São os empreendimentos com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões.


Aqui encontramos o microempreendedor individual (MEI), a microempresa (ME)
e a empresa de pequeno porte (EPP). O produtor rural e o artesão, se estiverem
regularizados, também se enquadram nessa classificação.

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Aspirantes a empresários

São pessoas que já desenvolveram ou estão desenvolvendo ações no sentido de abrir


ou estruturar um negócio. Muitas vezes, possuem um negócio ainda não formalizado.

Potenciais empreendedores

São as pessoas que ainda não possuem um negócio nem estão efetivamente
envolvidas na estruturação de um. Para esse público, o Sebrae pode contribuir no
sentido de despertar o espírito empreendedor.

O segundo é o público indireto, formado por organizações e empresas públicas ou privadas que
podem atuar como parceiros do Sebrae em benefício dos pequenos negócios. Se você parar
para pensar, no ambiente em que os pequenos estão inseridos, existem diversas organizações
empresariais, entidades e instituições que podemos considerar como relevantes parceiros.
Portanto, é fundamental que estejam envolvidas em ações em prol dos pequenos negócios. Esse
público pode ser organizado em três segmentos principais:

Médias e grandes empresas

São todas as empresas que não são classificadas como pequenos negócios
empresariais.

Instituições da administração pública

São todas as pessoas jurídicas vinculadas direta ou indiretamente ao governo em


âmbito federal, estadual, distrital ou municipal.

Instituições sem fins lucrativos

São as instituições sem finalidade lucrativa que representam e, de alguma forma,


exercem influência no ambiente no qual os pequenos negócios estão inseridos ou,
ainda, aquelas instituições que executam atividades de interesse dos pequenos
negócios.

1.4 Como atua o Sebrae

A atuação do Sebrae tem como foco o estímulo ao empreendedorismo e o desenvolvimento

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sustentável dos pequenos negócios. Ofertar produtos e serviços que façam o fomento ao
empreendedorismo está na essência do Sebrae.

Para alcançar o objetivo de fomentar o empreendedorismo, o Sebrae atua com:

Educação: Por meio da educação empreendedora, o Sebrae fornece conhecimento para


as pessoas, o que é fundamental para transformar as vidas e estimular o comportamento
empreendedor.

Acesso a crédito: Atuação para melhorar as condições de financiamento aos pequenos negócios,
além de atendimento com foco na orientação para o crédito.

Inclusão social e produtiva: Com a inclusão social e produtiva, o objetivo é a inclusão por meio
do empreendedorismo, contribuindo para a transformação da realidade socioeconômica das
regiões brasileiras.

Inovação e sustentabilidade: Estimular os pequenos negócios a se diferenciarem é o que acontece


por meio da inovação e sustentabilidade. Dessa forma, os pequenos negócios são fortalecidos
em sua capacidade competitiva.

Capacitação dos empreendedores e empresários: Por meio da capacitação dos empreendedores


e empresários, o Sebrae transfere conhecimento para que os pequenos negócios possam se
desenvolver, aumentar a capacidade de produzir e melhorar o desempenho.

Desenvolvimento local e articulação de políticas públicas: Com a atuação do Sebrae para o


desenvolvimento local e articulação de políticas públicas, e possível trabalhar com ações que
criem um ambiente mais favorável aos pequenos negócios, além de planejar e desenvolver
iniciativas para estimular a economia local.

Nesse atendimento, o Sebrae utiliza diversas soluções do seu portfólio, que é atualizado
constantemente para sempre oferecer soluções modernas e inovadoras, de acordo com a

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evolução do mercado. Para entender melhor essa atuação vamos conhecer com mais detalhes o
formato das soluções utilizadas:

Informação

São realizadas e propostas diversas pesquisas, artigos, publicações e notícias. Dessa


forma o Sebrae gera e disponibiliza informações úteis para que as micro e pequenas
empresas de diferentes setores da economia encontrem o que precisam saber para
melhorar seus negócios.

Publicações

Com publicações sobre os mais variados temas e setores do empreendedorismo, o


Sebrae ajuda quem tem ou quer abrir um negócio a buscar conhecimento, no seu
ritmo e no seu tempo, seja em casa ou na própria empresa.

Consultoria

Com consultores espalhados pelo Brasil e prontos para realizar uma análise completa
do negócio a ser atendido, o Sebrae presta consultoria em nos postos de atendimento
ou diretamente com o cliente.

Cursos

O Sebrae conta com diversos cursos e palestras em seu portfólio. Essas capacitações,
que podem ser presenciais ou a distância, objetivam atender quem já tem e quer
ampliar seu negócio ou quem pensa em abrir a própria empresa. São capacitações feitas
sob medida para quem quer aprender desde noções básicas de empreendedorismo
até soluções avançadas para a gestão do próprio negócio. Cabe destacar aqui o
leque variado de cursos disponíveis para os servidores da sua prefeitura, visto que as
oportunidades não são apenas para os donos de negócios.

Você percebeu que a administração pública é um dos públicos do Sebrae? E que agora
novamente a atuação do Sebrae contempla iniciativas para o desenvolvimento local e a
articulação de políticas públicas?

Isso significa que o Sebrae é um grande parceiro para o seu trabalho como gestor público. As
ações que seu município deve fazer para promover o desenvolvimento econômico e o apoio
aos pequenos negócios podem contar com todo o conhecimento do Sebrae, seja por meio das
publicações e informações ou da realização de cursos, capacitações e consultorias disponíveis.

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Acesse aqui a página criada especialmente pela equipe Sebrae para mostrar com mais detalhes
essa atuação.

Para conhecer melhor a ação de educação empreendedora do Sebrae, clique aqui.

2. Pequenos negócios e desenvolvimento local


Objetivo de aprendizagem

Reconhecer a importância de adotar uma estratégia de apoio aos pequenos negócios


para o desenvolvimento do município.

2.1 Importância dos pequenos negócios no Brasil

O Brasil é um dos países com a população mais empreendedora do mundo. Em 2019, mais de
53 milhões de brasileiros, ou seja, 38,7% da população adulta, estavam envolvidos na criação
de um novo negócio ou em empreendimentos “antigos”, de acordo com a pesquisa Global
Entrepreneurship Monitor (GEM).

É nesse cenário de empreendedorismo que as micro e pequenas empresas (MPEs) desempenham


um papel importantíssimo para o desenvolvimento econômico e social do país. Todas as pesquisas
realizadas nos últimos trinta anos apontam que a participação da MPEs na economia do Brasil
vem crescendo, bem como o seu papel na geração de empregos e arrecadação de impostos.

Essas MPEs representam 98,5% de todas as empresas brasileiras.

Vamos conhecer agora alguns dados de estudos e relatórios do Sebrae que comprovam a
importância dos pequenos negócios? Confira a seguir o quanto as MPEs são relevantes:

PIB

As micro e pequenas empresas representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB)


brasileiro, ou seja, respondem por cerca de 30% da produção de riqueza do país.

Geração de empregos

As MPEs possuem também um papel fundamental na geração de empregos. De 2006


a 2019, elas apresentaram um resultado positivo no saldo de geração de empregos,
sendo responsáveis pela criação de cerca de 13,5 milhões de empregos, ao passo que
as médias e grandes empresas fecharam cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho
nesse mesmo período.

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Ainda falando sobre emprego, as pesquisas anuais do IBGE mostram que as MPEs são responsáveis
por 54% dos empregos gerados, principalmente nos setores de comércio e serviços, embora
tenham papel relevante também na indústria de transformação, construção e transportes.

Ao abordar esse resultado de geração de empregos, fica claro que o fomento às MPEs é uma
medida fundamental para diminuir os efeitos de uma possível crise econômica no município.
Pelas características de operação dos pequenos negócios, as MPEs conseguem passar por
momentos de crise mantendo seu status operacional e força de trabalho empregada com
pequena margem de demissões, ao passo que médias e grandes empresas se fazem valer das
demissões. Os pequenos negócios ajudam a criar empregos e renda para a população, auxiliando
também na redução das desigualdades sociais no município.

Ainda segundo dados mapeados pelo IBGE, entre dezembro de 2007 e dezembro de 2019, a curva
entre empresas formais e informais se inverteu, ou seja, passou a ser maior o número de negócios
formais no país. Em 2007 apenas 11% dos empreendimentos eram formais, enquanto 89% dos
negócios se realizavam informalmente; já em 2019, aumentou para 53% o número de negócios
formalizados, e diminuiu para 47% o total dos empreendimentos atuando informalmente.

Você consegue perceber esse movimento de formalização em seu município?

Reflita sobre o tema e como esse processo pode ser incentivado em seu município. Lembre-se
que isso significa que um grande contingente de empresários saiu da informalidade e passou a
contribuir para a economia do município.

Você sabe o que é considerado pequeno negócio no Brasil? Vamos ver juntos essa classificação,
que foi definida pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar Federal 123/2006):

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Limites de faturamento pequenos negócios

Se você parar para refletir, verá que as médias e grandes empresas existem apenas em algumas
cidades brasileiras, têm grande atuação interna para automatização de processos e são, sim,
importantes, gerando riquezas.

Mas são os pequenos negócios que estão em todas as cidades brasileiras. Em cada localidade,
em cada bairro do município, temos um número elevado de pequenos negócios, os quais, como
vimos, têm uma relevante capacidade de gerar renda, empregos e arrecadação no município.

2.2 Desafios dos pequenos negócios

Apesar dos avanços alcançados com a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa,
ainda são grandes as exigências do poder público e as obrigações que o empreendedor precisa
cumprir. Isso acaba por desestimular investimentos e compromete o pleno desenvolvimento da
economia.

A política tributária e a burocracia acabam por inibir a abertura de novos negócios e dificultar
o andamento de negócios já existentes, pois limitam a manutenção desses empreendimentos.

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Outro aspecto que se torna um desafio para os pequenos negócios é, pelo perfil desses
empreendedores, o grau de instrução. Segundo dados levantados pela Pesquisa GEM, 17% dos
MEIs são analfabetos ou possuem ensino fundamental incompleto. Esse percentual representa
8% nas MEs e 5% nas EPPs. Veja o quanto é importante investir em educação e ações para
instrução dos empreendedores, o que terá impacto direto na melhoria dos pequenos negócios
locais!

A dificuldade de acesso aos financiamentos também é indicada pelos empreendedores dos


pequenos negócios como um grande desafio. Muitas vezes a burocracia limita o acesso ao
dinheiro que seria utilizado para novos investimentos, modernização ou até mesmo para o
capital de giro. A Pesquisa GEM mostra que 49% dos empreendedores nunca tomaram algum
empréstimo em nome da empresa, e 54% dos deles consideram o sistema bancário “ruim” ou
“muito ruim”.

E, finalmente, o ambiente de negócio se torna um grande desafio para os empreendedores.


É nesse ambiente que você, gestor público, pode atuar para minimizar os desafios e tornar o
seu município um local mais favorável para os pequenos negócios prosperarem. Quanto mais
o poder público municipal desburocratizar processos, mais simples será para que o pequeno
negócio possa voltar sua atenção para o empreendimento em si, produzir mais e melhor, vender
mais, deixando de usar a maior parte do tempo com demandas da burocracia.

2.3 Estratégia de desenvolvimento por meio do apoio aos pequenos negócios

Agora que conhecemos a importância dos pequenos negócios e seus desafios, podemos pensar
em estratégias para apoiá-los.

Estimular os pequenos negócios permite ao gestor público iniciar um círculo virtuoso do


desenvolvimento no município, pois é com esse estímulo que chegamos a alguns resultados
diretos, como por exemplo:

• aumento do emprego;
• maior investimento;
• mais equilíbrio fiscal;
• aumento da arrecadação de impostos;
• aumento do consumo das famílias;
• aumento da confiança;
• aumento da massa salarial.

Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas por você, gestor público, permitindo
que seu município torne a vida de quem quer empreender mais simples. Isso fará com que a
economia do seu município sinta os resultados positivos.

Vamos conhecer agora algumas ideias de ações práticas para o desenvolvimento local por meio
do apoio aos pequenos negócios? Formular e fortalecer políticas públicas de apoio aos pequenos
negócios é fundamental para o desenvolvimento local. Esse processo pode iniciar com ações

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simples, porém planejadas, dentro de um contexto de fomento ao desenvolvimento local. Para
instigar você, gestor público, vamos apresentar algumas ideias de ações que podem ser colocadas
em prática como forma de apoiar os pequenos negócios:

• Estimular a educação empreendedora, criando, por meio de escolas da rede pública


municipal, a cultura empreendedora e estimulando ações que envolvem as crianças
e o mundo do empreendedorismo. De uma maneira transversal e respeitando as
disciplinas tradicionais, essas ações acabam impactando também as famílias.

• Criar um canal permanente de diálogo com os setores produtivos para a formulação e


execução de um plano municipal de desenvolvimento econômico.

• Promover a digitalização dos serviços da prefeitura, especialmente aqueles voltados ao


atendimento dos empreendedores.

• Capacitar a equipe de compras do município para adotar as medidas legais de


favorecimento dos pequenos negócios.

• Adotar medidas voltadas à redução da evasão de consumo para outros municípios.

• Planejar ações que facilitem o acesso ao crédito pelos pequenos negócios do município,
como a criação de um fundo de aval municipal, por exemplo.

• Mapear as cadeias produtivas do município e região, estimulando a integração das


empresas do município ao processo produtivo e gerando novas oportunidades de
negócio, bem como incentivando novos empreendimentos.

• Estruturar ações de fomento e incentivo à inovação das empresas locais, o que


resultará no aumento da competitividade dessas empresas, gerando crescimento e
novas oportunidades.

• Criar canais para conectar compradores e fornecedores no município.

• Criar conexão entre os produtores rurais e os possíveis compradores, desde a população


do município até os compradores profissionais, como restaurantes, hotéis e cozinhas
industriais.

• Estimular ações de capacitação para os pequenos negócios, a fim de que os


empreendedores e empresários melhorem a gestão da empresa.

• Construir parcerias com instituições para realizar ações de capacitação técnica e


formação de mão de obra, de acordo com a realidade e demanda das empresas do
município.

• Implantar a nota fiscal eletrônica, via processo simplificado ou automatizado.

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• Aderir e aplicar, junto aos órgãos municiais, os procedimentos previstos na Lei da
Liberdade Econômica, simplificando dessa forma os procedimentos para a formalização
das empresas, com novos fluxos para a consulta de viabilidade e emissão dos alvarás e
registros necessários.

3. Desenvolvendo o ambiente de negócios no município


Objetivo de aprendizagem

Reconhecer os principais aspectos da legislação atual e da atuação do Sebrae para o


desenvolvimento do ambiente de negócios e transformação local.

3.1 Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

No Brasil, os pequenos negócios são regulamentados pela Lei nº 123/2006. Essa legislação sofreu
algumas atualizações com o passar do tempo, mas continua como relevante regramento que traz
para a prática o tratamento diferenciado e favorecido aos pequenos negócios, conforme previsto
na Constituição brasileira.

Também conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (MPE) ou Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, tem por objetivo fomentar o desenvolvimento
e a competitividade da micro e pequena empresa e do microempreendedor individual, como
estratégia de geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social, redução da informalidade
e fortalecimento da economia.

Vamos conhecer os principais benefícios que essa lei proporcionou aos pequenos negócios:

• Adotou a classificação de MEI, microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP),


conforme faixas de faturamento;

• Simplificou o processo de registro e encerramento dos pequenos negócios, exigindo


menos documentos e menos números de identificação;

• Criou o Simples Nacional, diminuindo a burocracia ao unificar os impostos federais,


estaduais e municipais (ISS, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS) e permitindo que eles
sejam recolhidos em uma só guia;

• Instituiu o tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas em licitações


públicas e em operações de exportação, tanto para participação direta nos processos
de licitação quanto para subcontratação por empresas maiores;

• Simplificou as relações de trabalho, liberando os pequenos negócios de algumas


obrigações trabalhistas, como a fixação do quadro de trabalho e a anotação de férias
dos empregados nas fichas de registro;

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• Instou os bancos à criação de linhas de crédito especiais para esses empreendedores
e disponibilizou recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para cooperativas
de microcrédito;

• Criou a fiscalização orientadora, estabelecendo que a fiscalização dos pequenos


negócios deve ser primeiramente educativa;

• Incentivou o associativismo para comprar e vender.

A Lei Geral é uma lei viva, que vai sendo atualizada e melhorada com o passar do tempo. Duas
dessas alterações merecem destaque e vamos conhecê-las agora:

Projeto Crescer sem Medo

Uma das principais alterações da Lei Geral foi a realizada pela Lei Complementar nº
155/2016 (conhecida como Projeto Crescer sem Medo) que, entre outras mudanças,
ajustou as faixas de faturamento e alterou as formas de tributação no intuito de
garantir a sustentabilidade econômica dos pequenos empreendimentos.

Microempreendedor Individual (MEI)

Outra alteração importante foi feita por meio da Lei nº 128/2008, que trouxe uma
grande novidade ao instituir a classificação microempreendedor individual (MEI),
facilitando a formalização de milhões de pessoas. Essa mudança garante a esses
empreendedores o acesso aos benefícios da previdência social, como aposentadoria,
auxílio-doença e licença-maternidade, por exemplo, e à cidadania empresarial, ou
seja, à possibilidade de ter um CNPJ, emitir nota fiscal e acessar linhas de crédito para
pessoa jurídica. O MEI e as ações associadas a ele acabam se tornando também uma
relevante política pública de inclusão social.

A Lei Geral realmente fez acontecer a promoção de benefícios para os pequenos negócios,
porém é fundamental que você, gestor público, aplique em seu município os benefícios
previstos na legislação.

Tais benefícios precisam ser aplicados na prática do município, para então impactarem diretamente
nos pequenos negócios. Essa é uma legislação que depende diretamente da implementação dos
municípios para melhorar o ambiente e propiciar aos pequenos negócios novas oportunidades.

Saiba mais sobre a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa assistindo ao vídeo produzido pelo
Sebrae. Para acessá-lo, clique aqui.

3.2 Atuação do Sebrae para o desenvolvimento local

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O Sebrae atua firmemente na promoção de um ambiente de negócios favorável aos
empreendedores locais e na inserção dos benefícios da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
e da Lei da Liberdade Econômica no cotidiano dos municípios brasileiros.

Essa atuação em questões macro, como legislação, incentivos fiscais e políticas públicas,
trabalhando para torná-las mais amigáveis aos pequenos negócios, é fundamental na estratégia
de apoiar o desenvolvimento econômico. A Lei Geral e a criação do MEI, cuja elaboração e
articulação contou com o envolvimento do Sebrae, são exemplos claros disso.

Somada a essa atuação em políticas públicas, o Sebrae tem procurado cada vez mais trabalhar em
parceria com o poder público para que este seja um agente mobilizador, facilitador e fomentador
do desenvolvimento.

Vamos conhecer a partir de agora as principais iniciativas do Sebrae que contribuem para o
desenvolvimento econômico junto aos municípios.

3.3 Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor

Para promover o desenvolvimento municipal, você, gestor público, deve dar atenção especial
aos pequenos negócios, pois são eles que geram emprego, renda e arrecadação, são eles que
refletem as vocações locais e retêm a riqueza no município, garantindo qualidade de vida para a
população.

Para promover as ações realizadas pelos gestores públicos, e como forma de reconhecimento
dos projetos com resultados comprovados para o desenvolvimento dos pequenos negócios do
município, o Sebrae realiza as edições do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor (PSPE). Além
disso, o prêmio serve também como um espaço para verificação de boas práticas realizadas nos
municípios.

Lançado no ano 2000, o PSPE alcançou a décima edição em 2019, com a marca de 9.989 projetos
inscritos, 918 vencedores estaduais e 94 nacionais. São quase 10 mil práticas inovadoras, que
contribuíram para o desenvolvimento dos pequenos negócios e, consequentemente, dos
municípios.

Clique aqui e conheça mais sobre o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, veja os ganhadores e
seus projetos, conheça o regulamento e a próxima edição.

3.4 Programa Lider

O programa Liderança para Desenvolvimento Regional (Lider) é uma iniciativa do Sebrae que
nasceu para dar resposta à carência de uma atuação integrada entre lideranças do poder público,
entidades privadas e do terceiro setor, visando a promoção do desenvolvimento sustentável dos
territórios brasileiros.

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Utilizando um método aplicado em mais de 600 municípios, as lideranças são mobilizadas,
sensibilizadas, organizadas e qualificadas para construção e implementação de agendas de
desenvolvimento econômico nos territórios de que fazem parte. São doze meses de trabalho.

Atualmente existem diversos grupos mobilizados por todo o Brasil, alguns com suas agendas
de desenvolvimento em andamento e outros no processo de construção. Trata-se de uma
ótima oportunidade para você, gestor público, pensar regionalmente ações destinadas ao
desenvolvimento econômico.

Para demonstrar a importância do programa e como ele transforma os conceitos e a visão das
lideranças, veja alguns dos resultados gerados pelo programa Lider:

• Engajamento dos empresários e da sociedade civil nos desafios da região;

• Mudança de paradigma com os atores locais, alterando a percepção de “cobrar” para


“cooperar”;

• Melhoria do diálogo de cada prefeitura com outras lideranças do seu município e de


cidades vizinhas;

• Início de um ciclo positivo de cooperação entre os municípios, envolvendo os setores


público, privado e o terceiro setor;

• Construção de uma agenda de desenvolvimento da região.

3.5 Cidade Empreendedora

O programa Cidade Empreendedora tem como objetivo a transformação local pela


implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e de políticas públicas para o
desenvolvimento, engajando a gestão pública e lideranças locais na melhoria do ambiente de
negócios e contribuindo para o desenvolvimento econômico local.

Trata-se de um programa ideal para gestores públicos interessados em aprimorar o ambiente


de negócios e gerar uma transformação econômica em seus municípios.

O público-alvo do Cidade Empreendedora é formado pelas prefeituras municipais. É para a


equipe da prefeitura que a maioria das soluções é planejada. No entanto, algumas soluções
atuam diretamente com outros atores do território, chegando nas lideranças empresariais, por
exemplo, ou então propiciando capacitação para os empreendedores – e, nesse processo, a
prefeitura estará sempre no papel de principal parceira e protagonista responsável por propiciar
as oportunidades.

Com a execução estruturada do Cidade Empreendedora, o poder público vai atuar de forma
sistêmica, como um agente facilitador, fomentador, eficiente e ágil. Cabe ao município alinhar

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seus processos e serviços com a agenda de desenvolvimento, apoiando o equilíbrio, a inclusão
e a cooperação no mercado e estimulando a formação de capital social capaz de sustentar o
processo de desenvolvimento.

O programa Cidade Empreendedora está organizado em eixos de atuação que foram definidos
pelo Sebrae, de forma a contemplar todas as temáticas que influenciam a capacidade de um
território em iniciar, acelerar e sustentar o processo de desenvolvimento.

Cada eixo tem ferramentas de apoio e um conjunto de soluções com diferentes níveis de
complexidade. Dessa forma, é possível atender às diferentes necessidades dos mais variados
municípios no mesmo conjunto de soluções. Além disso, o conjunto de soluções formará jornadas
com sequenciamento cronológico, as quais permitirão a capacitação dos envolvidos por meio
de cursos e eventos, além de um conjunto de consultorias que complementam o processo via
transferência de conhecimento direto para os envolvidos.

Conheça os 10 eixos planejados para o programa:

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Converse com o Sebrae da sua região, conheça o Cidade Empreendedora e o formato trabalhado
pelo seu estado. Como o Sebrae atua como um sistema, com o Sebrae Nacional definindo
diretrizes e as unidades estaduais executando os programas, essas unidades estaduais possuem
liberdade para realizar adequações no programa conforme cada realidade local.

Essa é uma excelente oportunidade que você, gestor público, terá para estabelecer uma parceria
com o Sebrae. Essa parceria envolverá inclusive o investimento de recursos do próprio Sebrae
para que, junto com o município, seja possível fortalecer o desenvolvimento, permitindo o
aprimoramento contínuo do ambiente de negócios.

Perceba que o Cidade Empreendedora é um excelente programa para contribuir com o plano
de desenvolvimento produtivo de seu município. No entanto, para o programa acontecer é
necessário o seu compromisso, direcionando esforços, recursos e equipe para, em parceria com
o Sebrae, executar a proposta do programa e o conjunto de soluções que vão gerar impacto em
seu município.

O Cidade Empreendedora é um programa de referência para o Sebrae, tendo impactado diversos


municípios catarinenses, estado onde nasceu a metodologia e formato atual. A iniciativa está
presente em todos os estados do país.

É por meio de um programa estruturado nesse formato, como o Cidade Empreendedora, que o
município conseguirá reduzir a burocracia no processo de abertura, alteração e baixa de empresas;
implantará a Sala do Empreendedor; trabalhará as compras públicas para comprar dos pequenos
negócios e também dos agricultores familiares locais; propiciará educação empreendedora nas
escolas; capacitará lideranças; poderá construir um planejamento para a gestão municipal com
foco no desenvolvimento econômico, além de uma séries de ações para a melhoria do ambiente
de negócios.

Para tudo isso acontecer, é necessário que você, como líder do poder público municipal, tome
a decisão e coloque o desenvolvimento econômico como prioridade em sua gestão. Cabe a
você, gestor público, criar mecanismos eficientes de apoio aos pequenos negócios, buscando
permanentemente o desenvolvimento local.

Conheça mais sobre o programa Cidade Empreendedora, veja os principais eixos e assista ao
vídeo clicando aqui.

Você deve se perguntar: como posso promover o desenvolvimento do meu município, estimular
a produtividade e competitividade das empresas, gerando emprego, renda, prosperidade,
qualidade de vida para a população e arrecadação para a prefeitura? Veja o vídeo a seguir, no
qual o Sebrae lhe ajudará a encontrar as respostas.

Assista a um vídeo sobre como promover o desenvolvimento econômico do município


em parceria com o Sebrae.

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Referências
GLOBAL Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil: 2019. Simara Maria de Souza
Silveira Greco et. al. (Coord.). Curitiba: IBQP, 2020.

IBGE: As micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil.

SEBRAE: Data Sebrae. Disponível em: https://datasebrae.com.br/perfil-dos-pequenos-


negocios/#relatorios. Acesso em: 9 jul. 2021.

SEBRAE. Guia do prefeito empreendedor. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/


Sebrae/Portal%20Sebrae/Sites%20Especiais/Agentes%20P%C3%BAblicos/CARTILHA_GUIA_
EMPREENDEDOR_FINAL.pdf. Acesso em: 9 jul. 2021.

SEBRAE. Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/


sites/PortalSebrae/sebraeaz/lei-geral-completa-10-anos-e-beneficia-milhoes-de-empresas,bae
bd455e8d08410VgnVCM2000003c74010aRCRD. Acesso em: 9 jul. 2021.

SEBRAE. Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. Disponível em: https://www.


prefeitoempreendedor.sebrae.com.br/. Acesso em: 9 jul. 2021.

SEBRAE. Promova o desenvolvimento do seu município.

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