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Resposta:
Neste estudo de caso do Gestor Pedro acabou definindo como regra, para
seleção do novo funcionário, critérios pessoais, já que o mesmo defendia que
suas restrições têm como objetivo encontrar alguém que seja o mais próximo
de seus clientes, fato que foi descartado na argumentação de Nazareth, visto
que seus clientes têm perfil similar ao que ele procurava descartar.
Nessa condição o Gestor deve passar por um programa de qualificação,
objetivando identificar perfil de funcionários que se adéqüem a ao posto que
empresa necessite suprir.
2. (Estudo de Caso) Imagine você procurando uma posição. Qual é o seu primeiro
critério para a seleção das empresas da qual pretende fazer parte? É o salário, o
horário de trabalho, as atribuições do cargo, a possibilidade de uma remuneração
variável ou quem sabe, são os benefícios sociais? Da mesma forma que você escolhe
um critério para a seleção da empresa que pretende fazer parte, as empresas também
possuem critérios e procedimentos para a seleção das pessoas com quem pretendem
trabalhar. Assim, vale contar um caso hipotético, mas que é muito comum em algumas
empresas.
Uma das principais decisões consiste em realizar o mais rápido possível, um processo
de recrutamento e seleção, interno e externo, que possa trazer oxigênio para o clube
e, mais à frente, atualizar as habilidades e competências das pessoas recrutadas
internamente e selecionadas.
“Como presidente deste clube, sei que você gestor (estratégico) de pessoas, está bem
capacitado para realizar um excelente processo de recrutamento e seleção interno e
externo, mas em vista de acontecimentos desagradáveis como relacionamentos entre
pessoas aqui dentro, só tenho uma restrição a fazer: não aceitarei contratações de
esposa ou esposo de gente que trabalha conosco no clube. E desejo me referir a outro
acontecimento desagradável, ou você já esqueceu daquele processo que só fez gastar
muito dinheiro, recrutando nos locais e meios de comunicação equivocados”.
Uma das pessoas contratadas pelo recrutamento externo é Amélia Leali, uma jovem
solteira de vinte e poucos anos muito competente e carismática, formada em
administração de empresas com uma excelente experiência em marketing, para
assumir a supervisão da unidade comercial. No seu primeiro dia, é apresentada aos
colegas e conhece todas as unidades e as respectivas atividades. Muito simpática e
atenciosa, logo se identifica com seus colegas, e, como em todo grupo informal, logo é
chamada para dar “aquela esticada” depois do trabalho. Assim, começam as nights, as
cervejinhas, os passeios.
Com o tempo, as saídas passam a ser com as mesmas pessoas, e agora que já tem
quase um ano no clube, percebe que sente uma certa atração por Edgar Pereira, um
jovem bastante atraente, de trinta e cinco anos e quatro anos de clube, formado em
ciências econômicas e diretor da unidade financeira.
Regina Core, chefe do setor de treinamento, percebe que há algo acontecendo entre
os dois e sente que alguma decisão deve ser tomada e conversa com Paulo Vazi, o
gestor (estratégico) de pessoas.
Paulo levantou uma questão e deixou Regina sem saber o que falar. Ele queria saber
qual era o problema, porque não tinha visto nenhum comportamento não desejado.
Não havia beijos e abraços, não havia manifestações públicas de mais ou menos
afeto. E ambos faziam o trabalho acima do esperado.
Ou seja, havia competência. Regina apenas lembrou que o presidente não queria
contratar esposa ou esposo de gente do clube. E ficou claro que nem irmão seria
aceito. Assim, com os “pombinhos” namorando, Regina achava que mais cedo ou
mais tarde alguém teria de sair do clube.
Paulo insistiu e disse que não via problema algum até aquele momento. E o
surgimento de fatos novos iria exigir dele uma posição definitiva, mas por enquanto...
nada a fazer.
Regina saiu da sala, tipo inconformada e passou um, dois dias pensando no “nada a
fazer” do Paulo. Até que numa quarta-feira Regina senta à mesa de Amélia e conversa
vai, conversa vem, Regina não resiste e vem a pergunta: “você está tendo um caso
com o Edgar (Ed)?”. Amélia ficou de todas as cores e respondeu rispidamente: “eu
não estou tendo um caso com o Ed, eu estou namorando o Ed, por que?” Regina faz
um discurso sobre as restrições do presidente, achando que iria ser ruim para os dois,
ficarem de namorinho pelos cantos do clube. Amélia se levantou e saiu sem dizer
nada, mas irritada.
Amélia procurou o gestor (estratégico) de pessoas e teve uma conversa muito difícil
para ela. Paulo ouviu e ouviu e ouviu, mas nada disse. Agradeceu a presença de
Amélia. Na manhã seguinte, Regina é chamada por Paulo. A conversa foi muito difícil.
E uma decisão foi tomada.
Pois bem, neste estudo de caso gostaríamos que você (e os outros “vocês”, se assim
decidir o docente da disciplina) se colocasse na posição do gestor (estratégico) de
pessoas e tentasse descobrir o que aconteceu após a conversa que teve com Regina.
Nota: este caso é hipotético, qualquer semelhança com pessoas, empresas, etc. será
mera coincidência.
Resposta:
Fonte:http://carreira.forumeiros.com/t14-recrutamento-e-selecao-quick-case-e-estudo-de-caso