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SÃO PAULO
2022
Beatriz dos Santos Castro – 9922100578
SÃO PAULO
2022
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RESUMO
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LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 2 - SEXO........................................................……12
GRÁFICO 6 - EDUCAÇÃO/ENSINO…………………………..16
GRÁFICO 7 - TRATAMENTOS..........................................…16
GRÁFICO 10 - SUPORTE………………………………………..19
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 6
2. OBJETIVOS 8
3. JUSTIFICATIVA 9
4. METODOLOGIA 10
5. RESULTADOS 11
6. DISCUSSÃO 21
7. CONCLUSÃO. 23
REFERÊNCIAS. 24
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1.INTRODUÇÃO
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situações, ela afirma que as crianças indígenas eram retiradas de sua tribo
levadas aos colégios jesuítas, segundo ele o intuito seria que as crianças
serviam como intérpretes para os colonizadores e também para que, nestes
espaços onde eram criadas, fossem catequizadas e facilitassem a dominação
de seus pais.
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2.OBJETIVOS
O pressente estudo tem como objetivo analisar os impactos que são causados
na vida dos jovens que vivem em abrigos, e dos jovens que atingem a
maioridade. Os jovens que possuem idade superior a 18 anos, têm que deixar
as instituições de acolhimento. Os jovens que são desatualizados acabam
caindo no vazio, esse abandono acaba contribuindo com a falta de autonomia e
insegurança que os jovens têm em relação a passarem a viver sozinhos por
conta própria em uma sociedade, na qual eles não tiveram oportunidade de
fazer parte antes de saírem da instituição de acolhimento.
Esse estudo vai mostra que sem apoio esses jovens passam a viver em uma
sociedade sem ter autonomia, essa falta de autoconfiança acaba impactando
na inserção deles na sociedade e eles acabam sendo ou se sentindo excluídos
desse convívio social.
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3.JUSTIFICATIVA
“Nós temos que também pensar como é que vamos acolher essas
crianças órfãs da pandemia, com assistência psicologia e com
assistência social, atenta a própria questão social e econômica”.
(ALVES,2021)
Notamos nessa reportagem que não se trata apenas de noticiar um tema tão
delicado, mais de como vai ser o futuro dessas crianças e jovens, se irá se
enquadrar no conceito de qualidade de vida para a OMS.
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4.METODOLOGIA
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5.RESULTADO
Nosso público alvo para a pesquisa foi de jovens partir de 18 anos a adultos
sem restrição de idade, de ambos sexos, logo de início pedimos para que o
entrevistado contasse um pouco da sua vida, claro se sentisse à vontade,
porque pedimos? para saber mais sobre o perfil dela, logo em seguida demos
início as perguntas dentro da nossa pesquisa.
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Gráfico 2: Sexo
Resposta 1: Fui para um orfanato com mês 3 meses de vida, minha mãe foi
internada quando nasci, então meu pai internou eu mas as outras três irmãs sendo
que meu irmão foi criado com meu tio que já tinha 9filhos , não tenho do que
reclamar porque nesta vida só conheci o orfanato como minha casa minha mãe até
tentou nos tirar de lá mas a direção havia dito pra ela que nos iriamos estudar
teríamos o que comer enfim convenceram ela de nos continuarmos no orfanato
enfim sai com meus 19 pra 20 anos em 1977 quando fui morar com minha mãe e
meu irmão que já estava com ela.
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Resposta 2: Foi intensa, rica e muito segura. Era um orfanato cristão e tinha
freiras. A coisa chata era ser obrigado a participar de todas as atividades
religiosas.
Resposta 3: Bom no meu caso foi muito difícil, passei por muitos abrigos, cada
qual com o seu jeito de ensinar, mais de todos os que passei o pior foi orfanato de
freiras, elas são muito rigorosas, e nos castigavam, não entendo muito da vida
mais freiras não são boas pra cuidar de crianças, por motivos eu tenho trauma de
freiras, e é claros viver sem os pais era muito complicado, quando chegava o dia
dos pais ou mães era muito difícil pra nós, mais assim como eu as outras crianças
se apegavam a outros interesses, com o tempo para nós dia dos pais e mães era
um dia comum pra nós. Mais depois de passar por muitos abrigos encontrei um no
qual tive educação, pude conhecer pessoas e hoje graças a esse orfanato em que
cresci me tornei uma pessoa de bom caráter.
Resposta 4: Pra mim foi a pior experiência ficar longe da minha família ficar longe
de tudo
Resposta 5: Morei por alguns meses em um abrigo, a vida era muito difícil, os
cuidadores muito impacientes e agressivos, não considero uma boa experiência.
Resposta 8: Foi período muito turbulento, sentia muita falta de uma família.
Resposta 10: Difícil alguns abrigos que passei eram religiosos e eles nós
maltratávamos muito, era obrigado a seguir a religião desses abrigos.
Resposta 12: Era razoável, não tenho muito que falar, tinha muitas regras
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ter bem estar, viver com a família e amigos, ter um emprego, carinho, conforto,
estabilidade financeira. A pergunta seguinte está relacionada a pergunta
anterior e o ponto chave para nosso resultado.
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Gráfico 4: O que leva pra vida
O tempo que elas ficaram e com quantos anos saíram, varia, alguns ficaram
até completar a maioridade, adotados ou foi retirado pela mãe ou algum
familiar, pois os motivos variam muito, e como foi a saída, 80% afirmou que foi
difícil, em diversos sentidos por não saber como era a vida fora.
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Como citado sabemos a importância que os orfanatos e as casas acolhedoras
tem, então inserimos a seguinte pergunta.
Com relação ao tratamento por parte dos funcionários, com as pessoas que
viveram dentro do orfanato tivemos o seguinte resultado:
Gráfico 7: Tratamentos
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Perguntamos sobre sua vivencia com outros pessoas, se teve um vínculo de
amizade, ou se ainda tem, obtivemos os seguintes resultados.
Gráfico 8: Amizades
Observamos que 53,8% das pessoas que responderam afirma que não tiveram amizades, já
48,2, afirma que teve. Perguntamos sobre uma experiência boa que a pessoa teve, ela nos
respondeu:
“Conheci uma menina que criamos um vínculo de amizade tornando os dias menos difíceis”
Baseado nas pesquisas, acreditamos que o fator da amizade varia muito, de acordo com o
lugar de vivência de cada um, e a situação emocional na qual se encontra.
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Gráfico 9: Contato com funcionário
Fizemos algumas perguntas para entender mais sobre a vida dessas pessoas,
e saber um pouco sobre os lares de acolhimento, o que elas mudariam para
que outros jovens tenham qualidade de vida dentro e fora. As respostas foram
mistas, exemplos: A uma boa estrutura e melhores condições financeiras, mais
ajuda do poder público em estrutura, menos regras rígidas, a forma como eram
tratados, citado também a falta de afeto, inclusive sugestão de psicólogos,
assistentes sociais, treinamento para os funcionários, nos lares. Perguntamos
sobre uma experiencia boa, 30% respondeu que ganhavam brinquedos, outros
das amizades.
Sobre o suporte ao sair, concluímos que infelizmente os jovens ao saírem não
tem suporte necessário, onde relataram insegurança, medo e incertezas.
Perguntamos para onde foram, depois de sair 40% afirma que foi para casa da
mãe, pensão, republica, apenas uma adotada.
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Gráfico 10: Suporte
Por fim finalizamos perguntando se quando ainda morava no lar, criava muitas
expectativas de como ia ser ao completar 18 anos? Após a saída, e quais
apoios os jovens deveriam ter no ponto de vista deles de acordo com
experiencias vividas, de acordo com os mesmo os jovens deveriam sair de lá
com estrutura para trabalho, apoio psicológico, ajuda governamental, ajuda
financeira.
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Gráfico 11: Expectativa maioridade
Notamos nesse gráfico que 46,2% afirmar que não tinha nenhuma expectativa para
quando completar os 18 anos, tempo no qual eles podem sair dos lares, os motivo
dessa resultado seria a falta de apoio, financeiro e emocional que não são oferecidos.
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6. DISCUSSÃO
Por que esses jovens passam por muitas dificuldades como crises e conflito
emocionais, falta de autonomia ,quando precisam sair dos abrigos para morar
sozinhos na sociedade, temem um futuro triste e solitário sem ter nenhum
apoio, eles encontram sem rumo e desamparados. A qualidade de vida na
instituição de acolhimento é realmente deficiente por diversos motivos, esses
jovens não recebem carinho e atenção suficiente das pessoas que trabalham
nos abrigos, e as vezes se sentem contrariados em ter que fazer atividades na
qual eles não se interessam em realizar.
Esses jovens temem por seu futuro e com razão, os mesmos alegam não
recebem nenhuma assistência financeira e psicológica quando saem dos
abrigos. Podemos observar que o descaso que é cometido com esses jovens,
o governo do Estado que cuida desses abrigos não trata esses jovens com
respeito e não da a devida atenção e importância que eles merecem e
precisam. Não fornece subsídios suficientes para quando esses jovens saírem
do abrigo sejam capacitados para que estejam prontos para enfrentar a vida
quando saem dos abrigos.
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Durante a sua permanência no abrigo eles precisam de capacitação
profissional, acompanhamento psicológico e social. Para quando chegar a hora
de ter que deixar o abrigo eles estejam preparados para se integra a
sociedade. Quando deixarem o abrigo eles precisam de uma moradia digna e
segura, um emprego e acompanhamento psicológico e social até se sentirem
seguros para viverem sozinhos em sociedade. Muitos trazem consigo traumas
de experiências ruins que viveram durante sua jornada antes de chegar ao
abrigo. Alguns passaram por lares adotivos e não se adaptaram e retornaram
para os abrigos, outros nunca foram adotados, e outros passaram por diversos
abrigos. Todos eles têm experiências muito traumáticas que levarão consigo
para o resto de suas vidas.
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7.CONCLUSÃO
Mais concluímos também que por não ter uma qualidade e vida dentro dos
lares os jovens saem sem perceptiva de vida nenhuma. As incertezas de um
futuro, acabam mexendo no emocional, no psicológico, as dúvidas do que iriam
fazer, e o mais importante, onde iriam morar após completar a maior idade, e
como seria seu convívio com outras pessoas, percebemos que as pessoas em
abrigos são acolhidas enquanto crianças, porém não são preparadas para
construir sua vida quando adultas.
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REFERÊNCIAS
Meio Eletrônico
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PARLAMENTO, Brasil. Tv senado. Brasília, 07 de abril de 2021. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/tv/programas/parlamento-brasil/2021/05/orfaos-
da-covid-45-mil-criancas-e-adolescentes-perderam-os-pais-na-pandemia
Acesso em: 31/05/2022
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