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Análise da construção da imagem pública do presidente Lula em narrativas

jornalísticas da mídia online de referência durante o segundo ano de governo

Eduardo Iarek

INTRODUÇÃO

Este projeto para dissertação de mestrado pretende realizar uma análise da imagem
pública do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, projetada em narrativas jornalísticas da
mídia online de referência nacional, durante o segundo ano do terceiro mandato de governo,
ao longo de 2024. A imagem pública de Lula é um assunto que já vem sendo retratado em
pesquisas da área do jornalismo e da comunicação pela importância do atual presidente e
relevância histórica da trajetória política dele como representante, o que o constitui como
uma figura pública.

Esse mesmo conceito também é utilizado para falar de outras figuras políticas,
celebridades, pessoas de notoriedade reconhecida, instituições, entre outros. As mídias são
ferramentas fundamentais para a construção de uma imagem. Quando se refere à imagem
pública de atores políticos ainda mais, tendo em vista que a visão da população acerca dos
representantes é um recorte da seleção dos fatos e angulação destacado nas narrativas, além
de um fator considerável na tomada de decisão do voto durante o pleito eleitoral. Essa
investigação pretende contribuir para evidenciar a maneira com que os portais de notícias
mais acessados do país retratam esse ator político polêmico, controverso, que divide opiniões
na sociedade brasileira e conquistou a maioria dos eleitores nas urnas em outubro de 2022,
derrotando em segundo turno seu principal adversário político, o ex-presidente Jair
Bolsonaro.

A leitura da bibliografia relacionada ao tema se torna fundamental para o


embasamento teórico desta pesquisa. Por isso, foram selecionados textos de pesquisadores
que abordam que discutem o conceito no âmbito do jornalismo e da comunicação, partem do
pressuposto de que as narrativas jornalísticas fazem parte da construção social de uma
realidade, na medida em que retratam a constituição dos acontecimentos.

A coleta do material empírico, base para a pesquisa, será realizada através do acesso
aos portais de notícias Globo e UOL, os dois mais acessados do país. O pesquisador
responsável fará a curadoria do material acessando os portais duas vezes ao dia durante a
semana e ao longo de dois semestres, para posterior classificação dos assuntos relacionados
às ações do governo Lula que se destacam na página principal, manchete, linha fina e corpo
do texto das notícias e reportagens.

O recorte temporal escolhido foi o período de dois semestres, podendo se estender ou


reduzir, a depender da quantidade de conteúdo coletado. Esse recorte amostral deve
evidenciar o que se busca neste trabalho, que é a construção da imagem pública de Lula em
narrativas jornalísticas das mídias selecionadas.

JUSTIFICATIVA

O jornalismo participa do processo de construção da imagem pública de sujeitos


políticos na medida em que proporciona visibilidade à população para ações e discursos de
pessoas e instituições. Para nível de discussão teórica entende-se que a permanência de
determinadas imagens públicas ao longo do tempo ocorra quando as informações de todos os
tipos de comunicação são convergentes, mas entende-se que esse mesmo mecanismo que
evidencia convergências pode também demonstrar contradições em narrativas. A
identificação de recursos mobilizados por parte da mídia mostra uma dimensão deste
processo que envolve toda a sociedade.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, feita pelo IBGE em


parceria com a MCom, com dados de 2021, 90% dos lares brasileiros já têm acesso à internet.
Isso significa que pelo menos 65,6 milhões de domicílios estão conectados na grande rede.
Neste contexto, aparece o jornalismo online como um importante espaço de debate público e
formação de opinião, responsável por contribuir com o processo de democratização da
informação no país.

Uma página de jornalismo online, assim como uma notícia ou reportagem nesta
plataforma, oferece visibilidade na medida em que leva informação gratuita e acessível a
grande parte da população. Por isso, a coleta de materiais que citam Lula na página principal
ou ações do presidente nas reportagens de capa, durante a manhã e no fim do dia, de segunda
à sexta-feira, foi escolhida pelo destaque proporcionado pelo jornal online durante a
cobertura dos acontecimentos da semana. Em relação aos horários de coleta, são considerados
intervalos suficientes para atualização das notícias. Já o período de dois semestres
selecionado deve compreender um balanço do segundo ano de mandato do terceiro governo
Lula. Em relação ao objeto empírico, a ferramenta de Análise de Tráfego da Semrush,
empresa de marketing, destaca os 100 principais sites mais visitados no Brasil. De acordo
com o último levantamento, em setembro de 2022 Globo e Uol foram os sites de notícias
mais acessados no Brasil. O portal Globo ocupa a 4° posição do ranking com 365,4 milhões
de acessos mensais, seguido pelo seu concorrente UOL, na 5° colocação, com 356,5 milhões
de acessos. Sendo assim, considera-se os veículos selecionados como importantes formadores
de opinião da sociedade brasileira e, consequentemente, construtores da imagem pública de
atores políticos, o que oferece um espaço adequado para análise.

OBJETO EMPÍRICO

a) UOL

Descrição da própria empresa: UOL, a maior empresa brasileira de conteúdo, serviços


digitais e tecnologia com vários canais de jornalismo e diversas soluções para você ou seu
negócio. Endereço: noticias.uol.com.br

Figura 1. Capa portal UOL do dia 20 de março de 2023

b) O Globo

Descrição da própria empresa: Fique atualizado com as principais notícias e


acompanhe tudo o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Endereço: oglobo.globo.com

Figura 2. Capa portal O Globo do dia 20 de março de 2023


CRONOGRAMA

Tabela 1

Período Atividade Base de referência

Primeiro semestre Leitura do referencial teórico Conceito de Valores,


(julho a dezembro instituições e imagem
2023) pública de atores políticos

Segundo semestre Coleta de material e classificação Globo e UOL:


(janeiro a junho Ações e discursos
2024) atribuídos a Lula

Terceiro semestre Coleta de material e classificação Globo e UOL:


(julho a dezembro Início da análise Ações e discursos
2024) Escrita da dissertação atribuídos a Lula

Quarto semestre Escrita da dissertação Levantamento e análise


(janeiro a junho realizada
2025)

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A imagem pública de pessoas, organizações ou instituições está em constante


construção e, também, em disputa na sociedade, sendo a comunicação um fator importante
para a atribuição de sentidos que contribuem para a formação de um imaginário sobre algo ou
alguém. A imagem pública não é estável, pois os tensionamentos presentes na sociedade e
transmitidos pela comunicação projetam mudanças constantes nos sentidos atribuídos. Laura
Antônio Lima e Paula Guimarães Simões (2017) são pesquisadoras que analisaram a imagem
pública da ex-presidenta Dilma Rousseff durante o processo de impeachment. Para elas, “a
imagem pública de um sujeito é constituída a partir de um conjunto de representações que
emergem em diferentes discursos – incluindo os midiáticos” (LIMA; SIMÕES, 2017, p. 02).

A narrativa jornalística faz parte desse processo, pois contribui para a construção,
projeção ou desconstrução da imagem de algo ou alguém em ambiente público. Figuras como
Lula se constituem no imaginário social através dos discursos e representações transmitidos
pelas mídias. Se a imagem pública está em construção e em disputa na sociedade através da
comunicação, compreende-se a narrativa jornalística como parte deste processo.

A construção de uma imagem constitui-se através da comunicação e, como o


jornalismo é uma prática comunicativa, a narrativa jornalística faz parte, portanto, deste
processo de construção de representações e imagens sobre atores. Por isso, esta análise tem
como pressuposto que “o jornalismo constrói a segunda vida do acontecimento a partir da
narrativa” (SILVA; FRANÇA, 2017, p.05). Isso significa que a divulgação midiática também
colabora na constituição dos acontecimentos e temas de que trata. Entende-se que a
possibilidade de projeção da imagem pública não é uma característica intrínseca do próprio
acontecimento social, pois a reportagem jornalística é potencialmente capaz de construir e
projetar a imagem de uma figura pública ou prejudicá-la, a depender dos sentidos das
narrativas.

A visibilidade e o reconhecimento de instituições e sujeitos da política são


fundamentais para formar uma imagem pública. Conforme apontado por Maria Helena
Weber, este processo é forjado na combinação de visibilidades e segredos. A construção da
imagem pública é vista como uma mediação, onde o resultado final não necessariamente será
o mesmo que o objetivo inicial de quem exibe determinada imagem. Apesar da tentativa de
projetar uma imagem pública para a sociedade, o que justifica a presença de assessorias de
imprensa e ações de marketing e propaganda, segundo a autora:

“sua construção e proporcional desconstrução é definida pelo cidadão, receptor,


consumidor, em seu grupo ou individualmente em um processo que forma opiniões
(...). Quando convencido, o espectador difundirá a informação e a defenderá”
(WEBER, Maria Helena; 2004, p. 290).

Além disso, a imagem pública de pessoas, organizações ou instituições está em


constante construção e, também, em disputa na sociedade. Esse retrato não é estável, pois os
tensionamentos presentes na sociedade, transmitidos pela comunicação, projetam a todo
momento mudanças na imagem construída. Para aprofundamento desta análise, foram
destacados outros textos de autores na bibliografia a ser lida deste projeto.

A exemplo de Wilson Gomes, que argumenta que a imagem se constitui através de


três esferas: a esfera pública habermasiana, a esfera política e a esfera midiática (GOMES,
Wilson; citado por Maria Helena Weber, 2009). Por estar inserido na esfera midiática, o autor
reforça a ideia de que o jornalismo faz parte desse processo de constituição da imagem
pública e contribui para a construção, projeção ou desconstrução. Neste sentido, a imagem
pública de sujeitos políticos como Lula também é construída a partir de suas ações e
discursos projetados pelo jornalismo. Se a imagem pública está em construção e em disputa
na sociedade através da comunicação, o conceito compreende a narrativa jornalística, atrelada
aos assuntos envolvendo o atual presidente, como parte deste processo.

OBJETO DE ESTUDO

Um questionamento importante a ser feito em relação ao problema desta pesquisa


seria: por que estudar o Lula? Evidentemente a história de vida do ex-sindicalista marca
também a história da redemocratização do país. Conforme lembra o pesquisador Carlos Fico,
a figura pública de Luiz Inácio Lula da Silva surge após a criação do Partido dos
Trabalhadores (PT), em 1980. Na época, Lula presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São
Bernardo do Campo, em São Paulo, e conforme o autor “se notabilizara pela maneira
desassombrada e habilidosa com que conduzira greves entre 1978 e 1980 no contexto de
grave crise econômica” (FICO, 2015, p.104).

Fico destaca que Lula chegou a ser preso durante a greve de 1980, durante a ditadura
militar no Brasil, marcado por liderar o movimento. Após o fim deste período, O Partido dos
Trabalhadores lançou Lula como candidato nas eleições de 1989. Sem vitória, ele foi
candidato em todas as eleições seguintes até ser eleito em 2002.

Lula chegou ao poder depois de abrir mão das posições radicais do PT, sobretudo em
relação à economia, o que fez por meio do documento intitulado "Carta ao Povo Brasileiro".
Em junho de 2002, ele aparecia como favorito nas pesquisas, mas, segundo o autor, o
mercado dava sinais de descontentamento com a possibilidade da chegada do "operário
radical" ao poder (FICO, 2015. p. 133).

O primeiro governo Lula é destacado pela valorização de políticas sociais, combate à


fome e à pobreza. Também foi neste período que surgem as primeiras denúncias de corrupção
envolvendo o partido do presidente.

Durante o governo Lula, vieram à tona denúncias de que parlamentares recebiam


dinheiro, mensalmente, para favorecer a aprovação de iniciativas governamentais: o
"Mensalão". O julgamento das denúncias do Mensalão foi penoso, mas ao menos se
deu. A sociedade estava esgotada diante de tantas e tão reiteradas denúncias de
corrupção desde o fim da ditadura militar. Pela primeira vez na história brasileira,
acusações contra parlamentares e altas autoridades da República foram conduzidas
com destemor pelo Supremo Tribunal Federal (FICO, 2015, p.136).

O autor apresenta a discussão sobre a corrupção evidenciando que a democracia


contribuiu para a visibilidade deste problema, já que o país havia saído de um período de
ditadura militar com censura aos meios de comunicação e rigoroso controle das informações.
O tema, muitas vezes reduzido à dimensão ético-moral, aparece nas narrativas deste contexto.

A sociedade assistiu indignada à denúncia de condutas corruptas que, entretanto,


vinham de longa data. A visibilidade proporcionada pela democracia e pelas medidas
saneadoras advindas da Constituição de 1988 e de leis aprovadas desde então deram a
impressão de que a corrupção era algo novo (FICO, 2015, p. 136)

Lula, apesar dessas acusações, foi reeleito em 2006, concluiu o mandato e transferiu o
cargo para a eleita Dilma Rousseff, do mesmo partido, responsável por dar continuidade às
políticas do antecessor. De forma resumida, Dilma enfrenta um segundo mandato de difícil
governabilidade. A Operação Lava-Jato intensifica os debates acerca da corrupção, atrelado à
imagem de Lula e do Partido dos Trabalhadores. O mandato de Dilma sofre impeachment
pelo Congresso Nacional em 2016 e com consentimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por sua vez, em 2018, Lula tem prisão determinada pelo ex-juiz Sérgio Moro no
âmbito da Operação Lava Jato, após acusação de um suposto favorecimento da compra de um
Triplex na cidade de Guarujá, em São Paulo. Ele deixa a prisão 580 dias depois por
determinação da justiça e volta à condição de inocente após anulação do processo pelo STF
em 2021. Depois de toda essa movimentação no cenário político do país, Lula foi reeleito em
2022 com mais de 60 milhões de votos recebidos e agora cumpre o terceiro mandato como
presidente da república, após derrotar o candidato à reeleição Jair Bolsonaro.

Como objeto de estudo, a imagem pública de Lula atrelada a discursos de corrupção


aparece ao longo de grande parte da trajetória do atual presidente. Neste contexto, a análise
considera a possibilidade de retorno dessas narrativas ao noticiário brasileiro durante o
recorte temporal destacado neste projeto de pesquisa. Por isso, se torna fundamental a análise
para a compreensão do processo político e comunicacional, destacado na mídia, que envolve
a figura pública.
OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste trabalho é analisar a construção da imagem pública do


presidente Lula durante o segundo ano do terceiro mandato em mídias online de referência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Como objetivos específicos que devem contribuir para alcançar a finalidade desta
pesquisa destaca-se:

- Analisar a constituição dos acontecimentos relacionados ao presidente Lula em


narrativas jornalísticas;

- Identificar valores sociais (corrupção, saúde, violência, combate à fome) atrelados a


Lula e destacados pela mídia;

- Evidenciar a forma como problemas públicos são enquadrados pelos veículos


jornalísticos selecionados durante a cobertura de um período do governo.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O projeto de pesquisa pretende investigar a construção da imagem pública em alguns


dos principais portais de notícias do país (O Globo e UOL) durante a cobertura do segundo
ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O trabalho deve contribuir também
para mostrar um recorte do contexto histórico, social e político destacado.

Como base para o procedimento metodológico, o artigo “A construção da imagem


pública de Dilma Rousseff durante o impeachment: uma análise preliminar” (LIMA;
SIMÕES, 2016, p.3), seleciona três dimensões para análise no que se refere à imagem.

a. Ações e discursos: considera a maneira como a mídia enquadra e recorta os


depoimentos e a conduta da figura pública.

b. Um olhar de outros agentes sobre as ações e discursos: destaca as fontes selecionadas


e o que elas dizem.

c. Valores, papéis sociais e inserção no contexto social: observa que a construção da


imagem pública a partir de narrativas das mídias e do jornalismo está relacionada com
discursos, enquadramentos e representações - não somente dos atores políticos, mas de uma
rede de relações.

Tendo isso em vista, a análise desta pesquisa tem como base o mesmo procedimento
metodológico empregado no artigo. Para fins da investigação considera-se que os
acontecimentos jornalísticos revelam uma parte desta realidade, bem como eventuais
interesses de instituições e atores políticos.

Serão coletados materiais que citam Lula na página principal ou ações do presidente
nas reportagens de capa, durante a manhã e no fim do dia, de segunda à sexta-feira. Como
consequência, o trabalho de seleção dos acontecimentos na agenda jornalística deve dar
destaque para os assuntos marcaram as discussões de interesse público nos noticiários entre o
dia primeiro de janeiro de 2024 (início do segundo ano de mandato) e o dia 31 de dezembro
do mesmo ano (com possibilidade de revisão do período a depender da quantidade de
material coletado no primeiro semestre).

A seleção destes fatos jornalísticos será realizada pelo pesquisador, que deve arquivar
as matérias por data ao longo do ano, para posterior categorização de assuntos e
quantificação, conforme cronograma apresentado na tabela 1 deste projeto. Por fim, será
realizada análise mais detalhada acerca da construção da imagem pública, principalmente
atrelada à valores, como discursos de corrupção, para futura apresentação do resultado na
dissertação de mestrado em jornalismo.
REFERÊNCIAS

FICO, Carlos. História do Brasil contemporâneo: Da morte de Vargas aos dias atuais. São
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BIBLIOGRAFIA A SER LIDA

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