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UNIVERSIDADE CENTRO DE TECNOLOGIA

FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Introdução 1
PROF. DR. PEDRO FELIPE GADELHA SILVINO
Princípio dos Processos
pedro.silvino@ufc.br
Químicos e Bioquímicos pfgsilvino@gmail.com
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
ESTRUTURA, METODOLOGIA E
CONTRIBUIÇÕES DA DISCIPLINA
CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
AULA
Estrutura do Curso
0
Calor de Reação e Balanços de Energia

 em Processos Reativos


 Balanços de Energia


 Equilíbrio de Fases


 Sistemas Monofásicos


 Estequiometria e Balanços para Processos Reativos


 Balanços de Massa Unidades Múltiplas


 Noções Básicas de Processos Industriais
AULA
Bibliografia do Curso
0
AULA
Bibliografia Complementar
0
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
ENGENHARIA, INDÚSTRIA, PROCESSOS
E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
AULA
Essência dos Princípios dos
0 Processos Químicos
A essência da engenharia de processos químicos está na
concepção ou síntese, no projeto, teste, scale-up, operação,
controle e otimização de processos químicos que mudam o estado
e a microestrutura, mais tipicamente a composição química, de
materiais por meio de separações físico-químicas, tais como
destilação, extração, adsorção, cristalização, filtração, secagem e
por reações químicas, incluindo bioquímicas e eletroquímicas.
AULA
Essência dos Princípios dos
0 Processos Químicos

“Transformação da natureza química da


matéria em larga escala.”

Processos Químicos Industriais: aumento da


produtividade dessas transformações em
benefício do homem (ampliando acesso a
produtos).
AULA
Indústria e Processo
0

INDÚSTRIA

Processos Industriais PROJETO


• Transformações Físicas ENGENHEIRO
• Transformações Químicas OPERAÇÃO
AULA
Indústria e Processo
0
O processamento químico pode ser definido como o processamento
industrial de matérias-primas químicas, que leva à obtenção de produtos
com valor industrial realçado.

MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA

Processos Industriais PROJETO


• Transformações Físicas ENGENHEIRO
• Transformações Químicas OPERAÇÃO
AULA
Indústria e Processo
0 INSUMOS

ENERGIA

MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA

Processos Industriais PROJETO


• Transformações Físicas ENGENHEIRO
• Transformações Químicas OPERAÇÃO
AULA
Indústria e Processo
0 INSUMOS

ENERGIA

EFLUENTES E

ENERGIA
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA

Processos Industriais PROJETO


• Transformações Físicas ENGENHEIRO
• Transformações Químicas OPERAÇÃO
AULA
Indústria e Processo
0
SUB-PRODUTOS
INSUMOS

ENERGIA

EFLUENTES E

ENERGIA
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA

Processos Industriais PROJETO


• Transformações Físicas ENGENHEIRO
• Transformações Químicas OPERAÇÃO
AULA
Indústria e Processo
0
RECUPERAÇÃO
SUB-PRODUTOS
INSUMOS

ENERGIA

EFLUENTES E

ENERGIA
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA

Processos Industriais PROJETO


• Transformações Físicas ENGENHEIRO
• Transformações Químicas OPERAÇÃO
AULA
Operações Unitárias e Processos
0
Quando a matéria prima não sofre transformação química,
para a obtenção de produtos, dizemos que ela foi submetida
às OPERAÇÕES UNITÁRIAS; ao contrário, quando a matéria
prima sofre transformação química, temos a chamada
CONVERSÃO QUÍMICA ou PROCESSO UNITÁRIO.

Processos Industriais
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
• Transformações Físicas
• Transformações Químicas
CONVERSÃO QUÍMICA
AULA
Operações Unitárias e Processos
0
De uma forma geral, a estrutura dos processos químicos e
bioquímicos pode ser dividida em etapas mostradas no
diagrama a seguir:
AULA
Processo Haber-Bosch
0

N2(g)+3H2(g)⇌2NH3(g)
AULA
Processo Haber-Bosch
0
Processo de Produção de Etanol 19
Processo de Produção de Etanol 20
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
REPRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS
INDUSTRIAIS
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
Diagrama Esquemático: Produção de NH3 pelo processo Haber-Bosch.22
AULA
Correntes de Processo
0
F1

F6

F5

F2

F4 Entrada
F3
Saída
AULA
Representação de Processos
0 Industriais
Diagrama de Blocos: Processo de Refino do Petróleo. 25
Fluxograma de Processo: Produção biotecnológica de óxido de estireno. 26
27
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS EM
ENGENHARIA
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AULA
Grandezas e Engenharia
1
A engenharia se baseia em medições e
comparações. Assim, precisamos de regras
para estabelecer de que forma as grandezas
são medidas e comparadas, e de
experimentos para estabelecer as unidades
para essas medições comparações.
AULA
Padrões de Medição
1
 

 


Escalas e Domínios NANOmétrico

MACROmétrico
Nanotubos
de Carbono
2 nm
Bola
22 cm DNA
Pulga 2 nm
1 mm

Cabelo Dióxido de
80 mm Titânio/Platina
20 nm
Hemáceas
7 mm Virus Icosaédrico
150 nm

MICROmétrico 31
AULA
Medição e Precisão
1
AULA
Unidades e Dimensões
1
Dimensão é um conceito básico de
medida.
(Ex.: comprimento, tempo, massa,
temperatura)

Unidade: engloba as diferentes


maneiras de se expressar uma
dimensão.
(Ex.: centímetros, pés para comprimento,
horas, segundos para tempo)
AULA
Grandezas e Sistema de Unidades
1
O objetivo de um Sistema de Unidades é escolher um
número mínimo de grandezas (grandezas fundamentais) à
custa das quais se podem exprimir todas as outras grandezas
(grandezas derivadas) e definir as suas unidades.
GRANDEZAS

GRANDEZAS
Fundamentais Derivadas
Massa, Comprimento, Velocidade, Aceleração,
Temperatura e Tempo Vazão Volumétrica,
Força...
AULA
Sistemas de Unidades
1
• m, kg, s, K
SI • N, J

• m, kg, s, K, kgf
MKS • J

• ft, lbm, s, R, lbf


Americano • BTU

• cm, g, s, K
CGS • dina, erg
AULA
Consistência Dimensional
1
Qualquer equação para ser válida precisa ser
dimensionalmente homogênea.

 
Grandezas

Grandezas
Soma, Subtração e Multiplicação e
Igualdade Divisão
Unidades diferentes .
Somente se suas Somente será possível
unidades são as cancelá-las ou combiná-
mesmas. las se forem idênticas.
AULA
Representação Dimensional
1
Comprimento [L]
Massa [M]
Tempo
[q]
Temperatura [T]
AULA
Consistência Dimensional
1
Seja um experimento de queda livre no
qual se quer saber a velocidade de um
corpo após uma queda de 1,5 min. No
instante inicial este corpo está a uma
velocidade V0. A equação a ser utilizada é:
V = V0 + g . t
AULA
Consistência Dimensional
1
Seja um experimento de queda livre no
qual se quer saber a velocidade de um
corpo após uma queda de 1,5 min. No
instante inicial este corpo está a uma
velocidade V0. A equação a ser utilizada é:
V = V0 + g . t

V[L/q] = V0 [L/q] + g[L/q2 ]. t[q]


[L/q] = [L/q] + [L/q ]
AULA
Consistência Dimensional
1
Funções transcendentais: exp, log, sen, cos

𝑲 = 𝑨 ∙ 𝐞𝐱𝐩(𝑩Τ𝑻)
𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑻 = 𝑲
𝑨 =?
𝑩 =?
AULA
Consistência Dimensional
1
Funções transcendentais: exp, log, sen, cos
Argumento adimensional
𝑲 = 𝑨 ∙ 𝐞𝐱𝐩(𝑩Τ𝑻)
𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑻 = 𝑲
𝑨 =?
𝑩 =?
AULA
Consistência Dimensional
1
Funções transcendentais: exp, log, sen, cos
Argumento adimensional
𝑲 = 𝑨 ∙ 𝐞𝐱𝐩(𝑩Τ𝑻)
𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑻 = 𝑲
𝑨 =? 𝑨 = 𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑩 =? 𝑩 = 𝑻 = 𝑲
AULA
Unidade de Força
1
1kg 1N
a=1m/s2

1kg 1kgf
a=9,8m/s2

32,174 lbm 1lbf


a=1ft/s2

1g 1dina
a=1cm/s2
AULA
Conversão de Unidades
1
 xequivalente Nova Unidade 
Fator de Conversão ( fc ) =  
 yequivalenteVelha Unidade 
 
36in  ? ft  1 ft 
fc in→ ft = 
 12 in 
 
1 ft = 30, 48cm = 12in → polegada

1 in = 2,54cm  1 ft 
Conversão : 36in    = 3 ft
 12 in 
 
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
CASO : 23 de setembro de 1999 a NASA
perdeu a 125 milhões com o Mars Climate
Orbiter após uma viagem de 286 dias a Marte.
Erros de cálculo devido ao uso de unidades
inglesas em vez de unidades métricas
internacionais levaram à mudança do curso em
60 milhas no total.
PROBLEMA: Dados de propulsão enviados em
unidades inglesas (libras) para a NASA,
enquanto a equipe de navegação da NASA
estava esperando unidades métricas
internacionais (Newtons).
https://www.simscale.com/blog/2017/12/nasa-mars-climate-orbiter-metric/
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
CASO : 26 de janeiro de 2004 na
Tokyo Disneyland's Space Mountain, um
eixo quebrou em um trem de montanha-
russa.

PROBLEMA: Uma conversão de unidades do


sistema métrico inglês para unidades
métricas internacionais foi feita no plano
operacional em 1995. Em 2002, os novos
eixos foram erroneamente ordenados
usando os valores com as pré-
especificações anteriores à 1995 em sistema
inglês em vez das no SI.
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
CASO : 23 de julho de 1983, a Air
Canada Vôo 143 correu completamente
sem combustível a meio caminho entre
Montreal e Edmonton.

PROBLEMA: O carregamento de combustível


foi calculado errado por um mal-entendido
sobre o sistema métrico.
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
CASO : 1999, o Institute for Safe
Medication Practices relatou um caso
em que um paciente havia recebido 0,5
gramas de Fenobarbital (um sedativo),
em vez de 0,5 grãos.

PROBLEMA: A recomendação foi mal


interpretada. Um grão é uma unidade de
medida equivalente a cerca de 0.065
gramas.
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
CASO : 12 de outubro de 1492
Colombo inesperadamente acabou nas
Bahamas e assumiu que ele havia
atingido a Ásia.

PROBLEMA: Colombo calculou mal a


circunferência da Terra, quando usou milhas
romanas em vez de milhas náuticas.

1 Milha Romana: variava entre 1401 e 1580 m


1 Milha Náutica: 1852 m
AULA
Conversão de Unidades
1
Exemplo: Transforme 400 in3/dia em cm3/min

1 ft = 30, 48cm = 12in → polegada

1 in = 2,54cm
AULA
Conversão de Unidades
1
Exemplo: Transforme 400 in3/dia em cm3/min

1 ft = 30, 48cm = 12in → polegada

1 in = 2,54cm
3
in 
3
cm  1dia 1h cm3
400  2,54  = 4,56
dia  in  24h 60 min min
AULA
Problema 
1
A linha de saída de gases de um determinado
processo industrial foi dimensionada em 1,25 in de
diâmetro tendo por base a pressão total na saída e a
perda de carga total da linha. Qual seria o erro
dimensional se o engenheiro que ordenou a
construção desta linha interpretou a unidade como
1,25 cm?

Dados: 1,0 in= 25.4 mm; 1,0 cm=10mm.


AULA
Problema 
1
Ao completar uma tabela de balanço de massa de
processo, você deverá informar a necessidade
semanal de combustível (em kg) para a caldeira. O
engenheiro responsável pela gestão de insumos e
utilidades deverá usar os dados enviados por você
como base na negociação com o fornecedor. Sabe-se
que a unidade consome 7.682 L de combustível/
semana para gerar o vapor necessário no processo.

Dados: rcombustivel = 0.803 kg/L


AULA
Notação Científica
1
números a
A notação científica auxilia quando os
serem escritos são demasiadamente grandes ou
pequenos.

𝑎× 10𝑏 𝑎× 10−𝑏
AULA
Múltiplos e Submúltiplos no SI
1
AULA
Múltiplos e Submúltiplos no SI
1
Múltiplo Prefixo Símbolo Múltiplo Prefixo Símbolo
1024 yotta Y 10-1 deci d
1021 zetta Z 10-2 centi c
1018 exa E 10-3 mili m
1015 peta P 10-6 micro μ
1012 tera T 10-9 nano η
109 giga G 10-12 pico p
106 mega M 10-15 fempto f
103 quilo k 10-18 atto a
102 hecto h 10-21 zepto z
101 deca da 10-24 yocto y
AULA
Notação Científica
1
1ª 2ª 3ª 4ª
Propriedade Propriedade Propriedade Propriedade

𝒙𝒚 𝒂 = 𝒙𝒂 𝒚𝒂
𝒙𝒂 ∙ 𝒙𝒃 = 𝒙𝒂 /𝒙𝒃 = 𝒙𝒂 𝒃 =
(𝒂+𝒃) (𝒂−𝒃) (𝒂𝒃) 𝒙/𝒚 𝒂 = 𝒙𝒂 /𝒚𝒂
𝒙 𝒙 𝒙
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Média da amostra
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Média da amostra
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Desvio padrão

99%

95%

2/3
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Calibração
ex.: medida da concentração (y) a partir de
condutividade (x):

x (W/(m.K)) 1,0 2,0 3,0 4,0


y (mol/L) 0,3 0,7 1,2 1,8

Qual a concentração se a condutividade for 1,6 W/(m.K)


Qual a concentração se a condutividade for 5,0 W/(m.K)
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Calibração
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Interpolação linear entre dois pontos ou
extrapolação linear
𝒙 − 𝒙𝟏
𝒚 = 𝒚𝟏 + 𝒚𝟐 − 𝒚𝟏
𝒙𝟐 − 𝒙 𝟏
x (W/(m.K)) 1,0 2,0 3,0 4,0
y (mol/L) 0,3 0,7 1,2 1,8

Qual a concentração se a condutividade for 1,6 W/(m.K)


Qual a concentração se a condutividade for 5,0 W/(m.K)
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste linear
𝒚=𝒂∙𝒙+𝒃
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear
𝒚 = 𝒇(𝒙)

ex.: 𝒚 = 𝒂𝒙² + 𝒃
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear: linearização
𝒚 = 𝒂𝒙² + 𝒃 → 𝒚 𝒗𝒔. 𝒙²

𝑥𝑥 𝑥²
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear: linearização
𝒂 𝟏
𝒚² = + 𝒃 → 𝒚² 𝒗𝒔.
𝒙 𝒙

𝟏 𝟏
= 𝒂 𝒙 + 𝟑 → 𝒗𝒔. 𝒙 + 𝟑
𝒚 𝒚

𝒔𝒆𝒏(𝒚) = 𝒂 𝒙2 − 𝟒 → 𝒔𝒆𝒏(𝒚) 𝒗𝒔. (𝒙2 − 𝟒)


AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear: coordenadas logarítmicas
𝒚 = 𝒂 ∙ 𝒆𝒙𝒑 𝒃 ∙ 𝒙 → 𝒍𝒏 𝒚 = 𝒍𝒏 𝒂 + 𝒃 ∙ 𝒙

ln(y)
y

x x
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear: coordenadas logarítmicas
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste de dados espalhados:

Mínimos
Quadrados
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Precisão Vs. Acurácia

Fonte: https://arkadlab.com/acuracia-precisao-e-exatidao/
Problemas Selecionados

2.6; 2.8; 2.9; 2.12; 2.18; 2.19; 2.20; 2.25; 2.26; 2.29;
2.30; 2.32; 2.34
AULA
Experimento de Reynolds (1883)
2
AULA
Número de Reynolds
2
Forças Inerciais rvD
Re = =
Forças Vis cos as m

rvD
Re =
m
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
PRINCIPAIS PARÂMETROS NA DESCRIÇÃO
DAS CORRENTES DE PROCESSO

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AULA
Massa Específica (r)
2
A densidade de um material é
definida como a relação entre a
sua massa e o volume por
ela ocupado.
AULA
Volume Específico (VE)
2
Volume Específico (VE) é o
inverso da densidade de um
material.
AULA
Densidade Relativa (rr)
2
É a razão entre a densidade (ρ) e a densidade de
uma substância de referência em uma condição
específica de T e P (ρref). Seja uma substância A, sua
densidade relativa é definida por:

r A [T1 ]
r rA =
r ref [Tref ]
AULA
Pressão (P)
2
Razão entre a força (F), na
direção normal, e a área (A)
sobre a qual ela atua.
AULA
Pressão Atmosférica e Manométrica
2
Pressão Atmosférica: É pressão absoluta na
superfície terrestre devida ao peso da atmosfera.
A pressão atmosférica é também chamada de
pressão barométrica.

Pressão Manométrica: É a pressão


medida com relação à pressão da
atmosfera. A pressão manométrica também
é chamada de pressão efetiva que é aquela
que adota como zero a pressão atmosférica
local (pressão barométrica).
AULA
Formas de Expressar a Pressão (P)
2
P1
Pressões Absolutas (Pabs):
Pressão Manométrica
Medidas em relação ao vácuo
absoluto, para o qual: Pabs = 0 Patm
Vácuo
P2
𝑃𝑎𝑏𝑠 = 𝑃𝑟𝑒𝑙 + 𝑃𝑎𝑡𝑚
Pressão
𝑃𝑎𝑏𝑠 = 𝑃𝑚𝑎𝑛 + 𝑃𝑎𝑡𝑚 Absoluta
AULA
Coluna de Fluido
2
P0
Pressão na superfície do Fluido 𝑃0
Pressão exercida pela 𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑔
r coluna de Líquido:
= 𝜌𝑔ℎ
P h 𝐴

Pressão no fundo do Tanque

𝑃 = 𝑃0 + 𝜌𝑔ℎ
AULA
Temperatura (T)
2
“ A temperatura de um corpo é uma
medida de um estado térmico
considerado em referência ao seu
poder de transferir calor para outros
corpos.“
James C. Maxwell (1831- 1879)
AULA
Temperatura (T)
2
AULA
Unidade de Massa Atômica (u.m.a)
2

1/12 do átomo de ¹²C


1 unidade de massa atômica
AULA
Molécula-Grama (Mol)
2
É a quantidade de matéria
de um sistema contendo tantas
entidades elementares quantos
átomos existem em 0,012 kg de
carbono 12.
Um átomo-grama de um elemento contém um
número de átomos igual ao número de
Avogadro (6,02x1023 átomos)
Molécula-grama (mol): quantidade de substância cuja massa, medida em
gramas, é igual a sua massa molecular. Um mol de qualquer substância
contém 6,02x1023 moléculas.
AULA
Massa Atômica
2
AULA
Caracterização de Misturas
2
As correntes de processo contêm, geralmente, mais de uma
substância (mais de um componente ou espécie química: A,
B, C, ...). Quando isto ocorre elas são chamadas de
multicomponentes ou multicompostas. Nesse caso, na
caracterização da corrente, além da informação de que
espécies estão presentes, há a necessidade de se informar a
quantidade em que cada uma está presente. Este tipo de
informação poder ser fornecido em termos absolutos,
através das chamadas concentrações, ou em termos
relativos através das chamadas frações.
AULA
Concentração
2
Mássica Molar

Massa A No. de Mol(es) A


[ A] = MA =
Volume Volume

Volume de Solução Volume de Solução


AULA
Frações e Porcentagens
2
nA
Fração Molar : z A = ; ntotal = n A + nB + ...
ntotal
mA
Fração Mássica / Ponderal : wA = ; mtotal = mA + mB + ...
mtotal
VA
Fração Volumétrica : v A = ;Vtotal = VA + VB + ...
Vtotal

n n n

 z = w = v
i =1
i
i =1
i
i =1
i =1 Porcentagem : fração  100
AULA
Massa Molar Média
2
n
M w =  zi M i
i =1
AULA
Vazão Mássica, Molar e Volumétrica
2

Mássica Molar Volumétrica


Massai molesi Volumei
m i = 
Mi = qi =
tempo tempo tempo
AULA
Fluxo de Material
2

Mássica Molar Volumétrica

w [ M ] G = n ; [mol ] q [ L]
G= ; u= ;
Área [q ][ L] q Área [q ]
2 M 2
Área [ ][ L ]
AULA
Fluidos
2
Um fluido deforma continuamente
é uma substância que se quando
submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando o quão
pequena possa ser essa tensão. Um subconjunto das fases da matéria.

Viscosidade: Newtonianos x Não-Newtonianos

dv
 =m
dy
AULA
Viscosidade
2
𝑑𝑣𝑥
𝜏= 𝜇. =𝜇. 𝛾ሶ
𝑑𝑦

𝜏
𝜇=
𝛾ሶ
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
EQUIPAMENTOS EM PROCESSOS
QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS

CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
AULA
Transporte de Líquidos
2
AULA
Sólido-Sólido (Misturadores)
2
     

 Por Gravidade  Cônico  Leito fluidizado


 Pneumático Jato de ar Misturador de Silo
AULA
Líquido-Líquido (Extração)
2
  

 Coluna “spray”  Coluna empacotada  Coluna de bandejas


AULA
Gás-Sólido (Fluidização)
2
      
AULA
Sólido-Líquido (Filtração)
2


 Filtro de Tambor Rotativo  Filtro de Placas


AULA
Gás-Líquido (Absorção)
2
 

 Coluna de Recheio  Coluna de Bandejas


AULA
Líquido-Vapor(Destilação)
2
AULA
Trocadores de Calor
2
AULA
Torre de Resfriamento
2
AULA
Reatores
2
AULA
Tanque de Mistura vs. Tubular
2
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
SISTEMA, FRONTEIRA E VIZINHANÇA

CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE


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AULA
Sistema, Vizinhança e Fronteira
2
O estudo de qualquer ramo das
Fronteira
ciências começa com a definição
de uma região restrita do
espaço (ou de uma porção de B
matéria), recorrendo-se a uma
superfície fechada, real ou A C
imaginária, chamada fronteira.
Se a fronteira for real tem o Vizinhança
nome de parede. Exterior
AULA
Sistema Aberto e Sistema Fechado
2
Fechado/Batelada Aberto/Contínuo

Sistema Sistema

𝑚ሶ ቚ 𝑚ሶ ቚ
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑎𝑖

Não Há Fluxo de Matéria Há Fluxo de Matéria


AULA
Escoamento Paralelo e Contracorrente
2
Paralelo Contracorrente

Corrente A Corrente A

Operação Operação
Corrente B Corrente B

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