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Introdução 1
PROF. DR. PEDRO FELIPE GADELHA SILVINO
Princípio dos Processos
pedro.silvino@ufc.br
Químicos e Bioquímicos pfgsilvino@gmail.com
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
ESTRUTURA, METODOLOGIA E
CONTRIBUIÇÕES DA DISCIPLINA
CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
AULA
Estrutura do Curso
0
Calor de Reação e Balanços de Energia
em Processos Reativos
Balanços de Energia
Equilíbrio de Fases
Sistemas Monofásicos
Estequiometria e Balanços para Processos Reativos
Balanços de Massa Unidades Múltiplas
Noções Básicas de Processos Industriais
AULA
Bibliografia do Curso
0
AULA
Bibliografia Complementar
0
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
ENGENHARIA, INDÚSTRIA, PROCESSOS
E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
AULA
Essência dos Princípios dos
0 Processos Químicos
A essência da engenharia de processos químicos está na
concepção ou síntese, no projeto, teste, scale-up, operação,
controle e otimização de processos químicos que mudam o estado
e a microestrutura, mais tipicamente a composição química, de
materiais por meio de separações físico-químicas, tais como
destilação, extração, adsorção, cristalização, filtração, secagem e
por reações químicas, incluindo bioquímicas e eletroquímicas.
AULA
Essência dos Princípios dos
0 Processos Químicos
INDÚSTRIA
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA
ENERGIA
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA
ENERGIA
EFLUENTES E
ENERGIA
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA
ENERGIA
EFLUENTES E
ENERGIA
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA
ENERGIA
EFLUENTES E
ENERGIA
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
INDÚSTRIA
Processos Industriais
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
• Transformações Físicas
• Transformações Químicas
CONVERSÃO QUÍMICA
AULA
Operações Unitárias e Processos
0
De uma forma geral, a estrutura dos processos químicos e
bioquímicos pode ser dividida em etapas mostradas no
diagrama a seguir:
AULA
Processo Haber-Bosch
0
N2(g)+3H2(g)⇌2NH3(g)
AULA
Processo Haber-Bosch
0
Processo de Produção de Etanol 19
Processo de Produção de Etanol 20
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
REPRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS
INDUSTRIAIS
CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
Diagrama Esquemático: Produção de NH3 pelo processo Haber-Bosch.22
AULA
Correntes de Processo
0
F1
F6
F5
F2
F4 Entrada
F3
Saída
AULA
Representação de Processos
0 Industriais
Diagrama de Blocos: Processo de Refino do Petróleo. 25
Fluxograma de Processo: Produção biotecnológica de óxido de estireno. 26
27
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS EM
ENGENHARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FEDERAL DO CEARÁ
AULA
Grandezas e Engenharia
1
A engenharia se baseia em medições e
comparações. Assim, precisamos de regras
para estabelecer de que forma as grandezas
são medidas e comparadas, e de
experimentos para estabelecer as unidades
para essas medições comparações.
AULA
Padrões de Medição
1
Escalas e Domínios NANOmétrico
MACROmétrico
Nanotubos
de Carbono
2 nm
Bola
22 cm DNA
Pulga 2 nm
1 mm
Cabelo Dióxido de
80 mm Titânio/Platina
20 nm
Hemáceas
7 mm Virus Icosaédrico
150 nm
MICROmétrico 31
AULA
Medição e Precisão
1
AULA
Unidades e Dimensões
1
Dimensão é um conceito básico de
medida.
(Ex.: comprimento, tempo, massa,
temperatura)
GRANDEZAS
Fundamentais Derivadas
Massa, Comprimento, Velocidade, Aceleração,
Temperatura e Tempo Vazão Volumétrica,
Força...
AULA
Sistemas de Unidades
1
• m, kg, s, K
SI • N, J
• m, kg, s, K, kgf
MKS • J
• cm, g, s, K
CGS • dina, erg
AULA
Consistência Dimensional
1
Qualquer equação para ser válida precisa ser
dimensionalmente homogênea.
Grandezas
Grandezas
Soma, Subtração e Multiplicação e
Igualdade Divisão
Unidades diferentes .
Somente se suas Somente será possível
unidades são as cancelá-las ou combiná-
mesmas. las se forem idênticas.
AULA
Representação Dimensional
1
Comprimento [L]
Massa [M]
Tempo
[q]
Temperatura [T]
AULA
Consistência Dimensional
1
Seja um experimento de queda livre no
qual se quer saber a velocidade de um
corpo após uma queda de 1,5 min. No
instante inicial este corpo está a uma
velocidade V0. A equação a ser utilizada é:
V = V0 + g . t
AULA
Consistência Dimensional
1
Seja um experimento de queda livre no
qual se quer saber a velocidade de um
corpo após uma queda de 1,5 min. No
instante inicial este corpo está a uma
velocidade V0. A equação a ser utilizada é:
V = V0 + g . t
𝑲 = 𝑨 ∙ 𝐞𝐱𝐩(𝑩Τ𝑻)
𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑻 = 𝑲
𝑨 =?
𝑩 =?
AULA
Consistência Dimensional
1
Funções transcendentais: exp, log, sen, cos
Argumento adimensional
𝑲 = 𝑨 ∙ 𝐞𝐱𝐩(𝑩Τ𝑻)
𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑻 = 𝑲
𝑨 =?
𝑩 =?
AULA
Consistência Dimensional
1
Funções transcendentais: exp, log, sen, cos
Argumento adimensional
𝑲 = 𝑨 ∙ 𝐞𝐱𝐩(𝑩Τ𝑻)
𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑻 = 𝑲
𝑨 =? 𝑨 = 𝑲 = 𝑱Τ(𝒔. 𝒎. 𝑲)
𝑩 =? 𝑩 = 𝑻 = 𝑲
AULA
Unidade de Força
1
1kg 1N
a=1m/s2
1kg 1kgf
a=9,8m/s2
1g 1dina
a=1cm/s2
AULA
Conversão de Unidades
1
xequivalente Nova Unidade
Fator de Conversão ( fc ) =
yequivalenteVelha Unidade
36in ? ft 1 ft
fc in→ ft =
12 in
1 ft = 30, 48cm = 12in → polegada
1 in = 2,54cm 1 ft
Conversão : 36in = 3 ft
12 in
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
CASO : 23 de setembro de 1999 a NASA
perdeu a 125 milhões com o Mars Climate
Orbiter após uma viagem de 286 dias a Marte.
Erros de cálculo devido ao uso de unidades
inglesas em vez de unidades métricas
internacionais levaram à mudança do curso em
60 milhas no total.
PROBLEMA: Dados de propulsão enviados em
unidades inglesas (libras) para a NASA,
enquanto a equipe de navegação da NASA
estava esperando unidades métricas
internacionais (Newtons).
https://www.simscale.com/blog/2017/12/nasa-mars-climate-orbiter-metric/
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
AULA
Erros em Conversão de Unidades
1
CASO : 26 de janeiro de 2004 na
Tokyo Disneyland's Space Mountain, um
eixo quebrou em um trem de montanha-
russa.
1 in = 2,54cm
AULA
Conversão de Unidades
1
Exemplo: Transforme 400 in3/dia em cm3/min
1 in = 2,54cm
3
in
3
cm 1dia 1h cm3
400 2,54 = 4,56
dia in 24h 60 min min
AULA
Problema
1
A linha de saída de gases de um determinado
processo industrial foi dimensionada em 1,25 in de
diâmetro tendo por base a pressão total na saída e a
perda de carga total da linha. Qual seria o erro
dimensional se o engenheiro que ordenou a
construção desta linha interpretou a unidade como
1,25 cm?
𝑎× 10𝑏 𝑎× 10−𝑏
AULA
Múltiplos e Submúltiplos no SI
1
AULA
Múltiplos e Submúltiplos no SI
1
Múltiplo Prefixo Símbolo Múltiplo Prefixo Símbolo
1024 yotta Y 10-1 deci d
1021 zetta Z 10-2 centi c
1018 exa E 10-3 mili m
1015 peta P 10-6 micro μ
1012 tera T 10-9 nano η
109 giga G 10-12 pico p
106 mega M 10-15 fempto f
103 quilo k 10-18 atto a
102 hecto h 10-21 zepto z
101 deca da 10-24 yocto y
AULA
Notação Científica
1
1ª 2ª 3ª 4ª
Propriedade Propriedade Propriedade Propriedade
𝒙𝒚 𝒂 = 𝒙𝒂 𝒚𝒂
𝒙𝒂 ∙ 𝒙𝒃 = 𝒙𝒂 /𝒙𝒃 = 𝒙𝒂 𝒃 =
(𝒂+𝒃) (𝒂−𝒃) (𝒂𝒃) 𝒙/𝒚 𝒂 = 𝒙𝒂 /𝒚𝒂
𝒙 𝒙 𝒙
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Média da amostra
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Média da amostra
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Desvio padrão
99%
95%
2/3
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Calibração
ex.: medida da concentração (y) a partir de
condutividade (x):
ex.: 𝒚 = 𝒂𝒙² + 𝒃
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear: linearização
𝒚 = 𝒂𝒙² + 𝒃 → 𝒚 𝒗𝒔. 𝒙²
𝑥𝑥 𝑥²
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear: linearização
𝒂 𝟏
𝒚² = + 𝒃 → 𝒚² 𝒗𝒔.
𝒙 𝒙
𝟏 𝟏
= 𝒂 𝒙 + 𝟑 → 𝒗𝒔. 𝒙 + 𝟑
𝒚 𝒚
ln(y)
y
x x
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste não linear: coordenadas logarítmicas
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Ajuste de dados espalhados:
Mínimos
Quadrados
AULA
Análise de Dados de Processo
1
Precisão Vs. Acurácia
Fonte: https://arkadlab.com/acuracia-precisao-e-exatidao/
Problemas Selecionados
2.6; 2.8; 2.9; 2.12; 2.18; 2.19; 2.20; 2.25; 2.26; 2.29;
2.30; 2.32; 2.34
AULA
Experimento de Reynolds (1883)
2
AULA
Número de Reynolds
2
Forças Inerciais rvD
Re = =
Forças Vis cos as m
rvD
Re =
m
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
PRINCIPAIS PARÂMETROS NA DESCRIÇÃO
DAS CORRENTES DE PROCESSO
r A [T1 ]
r rA =
r ref [Tref ]
AULA
Pressão (P)
2
Razão entre a força (F), na
direção normal, e a área (A)
sobre a qual ela atua.
AULA
Pressão Atmosférica e Manométrica
2
Pressão Atmosférica: É pressão absoluta na
superfície terrestre devida ao peso da atmosfera.
A pressão atmosférica é também chamada de
pressão barométrica.
𝑃 = 𝑃0 + 𝜌𝑔ℎ
AULA
Temperatura (T)
2
“ A temperatura de um corpo é uma
medida de um estado térmico
considerado em referência ao seu
poder de transferir calor para outros
corpos.“
James C. Maxwell (1831- 1879)
AULA
Temperatura (T)
2
AULA
Unidade de Massa Atômica (u.m.a)
2
n n n
z = w = v
i =1
i
i =1
i
i =1
i =1 Porcentagem : fração 100
AULA
Massa Molar Média
2
n
M w = zi M i
i =1
AULA
Vazão Mássica, Molar e Volumétrica
2
w [ M ] G = n ; [mol ] q [ L]
G= ; u= ;
Área [q ][ L] q Área [q ]
2 M 2
Área [ ][ L ]
AULA
Fluidos
2
Um fluido deforma continuamente
é uma substância que se quando
submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando o quão
pequena possa ser essa tensão. Um subconjunto das fases da matéria.
dv
=m
dy
AULA
Viscosidade
2
𝑑𝑣𝑥
𝜏= 𝜇. =𝜇. 𝛾ሶ
𝑑𝑦
𝜏
𝜇=
𝛾ሶ
Capítulo 1| Noções Básicas de Processos Industriais
EQUIPAMENTOS EM PROCESSOS
QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS
Sistema Sistema
𝑚ሶ ቚ 𝑚ሶ ቚ
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑎𝑖
Corrente A Corrente A
Operação Operação
Corrente B Corrente B