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MICROREABILITAÇÃO TISSULAR

POR DENTRO DA PELE


CONHECIMENTO E REPARAÇÃO
ARTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
EM QUE POSSO TE AJUDAR?
ARTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ACREDITE. VOCÊ PRECISA MUITO DESTES
CONHECIMENTOS.
ANATOMIA DA PELE
HUMANA
ENTENDA SUA TELA DE PINTURA.
ELA TEM ATIVIDADE.
PELE

Epiderme: tecido epitelial,


Maior órgão - área e Epiderme e Derme-
superficial, fina, avascular
peso firmemente unidas
– origem ectodérmica

Derme: tecido
conjuntivo, mais
Tela subcutânea - não
espessa e profunda,
faz parte da pele
vascularizada - origem
mesodérmica
CORTE DE PELE EM MICROSCÓPIO

Epiderme – tecido epitelial

Derme – tecido conjuntivo


MÚLTIPLAS FUNÇÕES

Proteção contra Proteção contra


Termo Excreção e
desidratação e agentes do
regulação absorção
atrito meio ambiente

Percepção Síntese de Reflete as


sensorial vitamina D3 emoções
EPIDERME
Epitélio pavimentoso multiestratificado

TORTORA e NIELSEN, 2013.


GLÂNDULAS ANEXAS

Invaginação Epidérmica

Encontram-se derme – mas origem epidérmica

Sudorese: regula temperatura


Derme

Músculo eretor de
Fibroblastos -
pelo, fibras elásticas,
Tecido conjuntivo produção de fibras e
fibras colágenas, vasos
da substância amorfa
sanguíneos e nervos.

Derme papilar e
reticular
PAPILAS DÉRMICAS

Pequenas estruturas digitiformes que se projetam na superfície inferior da epiderme

Mais altas e numerosas em regiões submetidas a mais estresse mecânico

Pele fina - poucas, pequenas e irregularmente dispersas.

Pele espessa - palmas e plantas - numerosas, altas, e dispostas em fileiras


padronizadas.
DERME PAPILAR

Fibras elásticas e colágenas finas

Área de superfície extremamente aumentada pelas


papilas dérmicas - aumentam o contato de superfície
entre a região papilar e a epiderme.
DERME RETICULAR

Fixada à tela subcutânea

Feixes de fibras colágenas espessas, fibroblastos dispersos, diversas células


migratórias (como os macrófagos) e algumas fibras elásticas espessas.

Fibras colágenas - formação mais regular, alinhadas com as forças de tração locais
- resistência ao estiramento.

Vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas


sudoríferas ocupam os espaços entre as fibras.
Tela subcutânea

Tecido conjuntivo frouxo

Rico em fibras e em adipócitos

Reserva energética, proteção contra choques mecânicos e


isolante térmico.
Variações locais
Diferentes Aumento no
espessuras Estresse mecânico número de camadas
epidérmicas no estrato córneo
O tegumento como receptor sensorial

Receptores - captam
Terminações Folículos pilosos e estímulos térmicos,
nervosas livres glândulas mecânicos ou
dolorosos.
REPARAÇÃO TECIDUAL
QUANDO OCORRE O DANO.
ENTENDA SUA TELA DE PINTURA.
ELA TEM REATIVIDADE.
LESÃO RENOVAÇÃO
EPIDÉRMICA CELULAR

AGRESSÃO

LESÃO DÉRMICA CICATRIZAÇÃO


JUNÇÃO DERMO-EPIDÉRMICA
REPARO TECIDUAL

“Reposição do tecido destruído após a extinção dos agentes agressores"

Inicia nas primeiras fases da inflamação e se completa depois que a injúria tenha
sido neutralizada

Reparação – estabiliza e atinge o seu mais alto grau quando ocorre a eliminação
do agente inflamatório.

Reparação completa - quando houver restituição da morfostase e homeostase


tecidual,
REPARO DE LESÕES

Reparo

Regeneração
Cicatrização
Tecido morto substituído por
Tecido neoformado substitui
outro morfofuncionalmente
o tecido perdido.
idêntico.
REGENERAÇÃO

Recuperação
Reposição de um grupo
morfofuncional
Cura histológica de células destruídas
completa.
pelo mesmo tipo

Controlada por fatores bioquímicos- Induzem células em repouso a


entrar em seu ciclo celular;
REGENERAÇÃO

Células Renovam-se Epitélio, pele,


Lábeis sempre mucosa

Fígado, rim,
Células Tecidos Proliferação
pâncreas,
renovados rápida após
estáveis endotélio,
lentamente perda tecidual
fibroblastos

Células nervosas
Células Não se dividem
Lesão e miócitos
Permanentes irreversível cardiacos
REGENERAÇÃO

Tecidos com células lábeis

Tecidos com células estáveis

Capacidade de se regenerar por toda a a vida

Células epiteliais, tecido hematopoiético

Tecido idêntico ao original.


REGENERAÇÃO TECIDUAL

EPITÉLIOS Facilmente regenerados

Regenera-se desde que mantido


FÍGADO o arcabouço conjuntivo

Facilmente regenerado
ADIPOSO (fibroblastos – adipócitos)
CICATRIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO

Forma mais comum de cura dos tecidos inflamados

Tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo vascularizado

Há reposição tecidual - porém a anatomia e a função do local comprometido não


são restituídas

Para uma cicatrização completa - eliminação do agente agressor, irrigação,


nutrição e oxigenação
CICATRIZAÇÃO

Proliferação fibroblástica
Remodelação com
Instalação de reação e endotelial - tecido
redução do volume da
inflamatória conjuntivo cicatricial
cicatriz
(tecido de granulação)
FASES DA CICATRIZAÇÃO
INFLAMAÇÃO
PRIMEIRA FASE
Hemostasia: dentro de segundos a
minutos
Extravasamento de seus
Ruptura de vasos sanguíneos
elementos

Adesão de plaquetas à parede


Aglutinação Plaquetária
endotelial dos vasos lesados

Coágulo sangüíneo no interior


Hemostasia Mantida
do lúmen do vaso

Coágulo presente no espaço da


Gera matriz provisória
ferida
Hemostasia: dentro de segundos a
minutos
PDGF

Facilitam a formação do Fator de crescimento


tampão hemostático transformante a (TGFa )
Plaquetas
Fator de crescimento
Secretam citocinas transformante b (TGFb )

Fator de crescimento
epidérmico (EGF)

Outros mediadores
Inflamação: dentro de minutos a horas

Liberação de
mediadores
inflamatórios

Exsudado de
Movimentação células e fluido
Inflamação extravasa das
de neutrófilos
vênula

Dilatação das
arteríolas
Vasodilatação Calor e Rubor

Lesão Inicial Plaquetas

Aumento da
permeabilidade Neutrófilos
de membrana

Plasma Edema
Formação da Crosta

Crosta
Curativo natural da
ferida.

Isola a ferida do Previne a penetração


meio ambiente de bactérias
Formada a partir
do exsudato Coagula e
filtrado da ferida eventualmente resseca
suturada
Migração de Células Fixas: dentro de 24
horas

Monócitos se Fagocitose e Direcionam a


transformam em secreção de atividade de todas
macrófagos citocinas as outras células.

Importância na
transição entre a
Macrófagos inflamação e a
formação do tecido
de granulação
PROLIFERAÇÃO OU
GRANULAÇÃO
SEGUNDA FASE
Cicatrização: 3 dias

Células epiteliais migram para fechar a ferida

Fibroblastos ativados estão em plena diferenciação - multiplicam-se e produzem fibras colágenas, primeiramente
colágeno do tipo III

Angiogênese

Novos fibroblastos acumulados misturam-se a novos capilares para formar o começo do tecido de granulação (quarto
dia após a injúria)
Fase Proliferativa

Fibroplasia
Angiogênese Reepitelização

Fibroblastos

Tecido de
Granulação
Tecido de granulação
Tecido conjuntivo neoformado e ricamente vascularizado. Aspecto macroscópico:
coloração rósea e aspecto granuloso. Úmido e edemaciado.
FASE PROLIFERATIVA: 3 – 14 DIAS

Células basais presentes nas bordas da ferida proliferam-se e


alongam-se

Migração para o outro lado da superfície da ferida até que


ocorra a inibição por contato.
FASE PROLIFERATIVA

Fibrosblastos surgem na ferida no terceiro dia e atingem o pico em 7 dias.

Angiogênese - a partir do segundo dia (influenciada pelos níveis elevados de


ácido lático, pH ácido e diminuição da tensão de O2)

Síntese protéica - cerca de 5 dias depois da lesão - a síntese de colágeno é afetada


por características do paciente e da ferida.

Contração da ferida: inicia-se 4 a 5 dias após a lesão e continua por cerca de 2


semanas ou mais - a contração depende do local da ferida e forma
REMODELAMENTO OU
MATURAÇÃO
TERCEIRA FASE
Maturação da Cicatriz: entre 1 mês e 2
anos
Cicatriz vira massa de tecido fibroso com muitas fibras
colágenas, algumas células e alguns vasos

Processo de maturação é lento.

A maioria das células desaparecem: apoptose de


fibroblastos e células endoteliais

Colágeno com mais pontes entre as fibras.


FASE DE REMODELAGEM - 07 dias a 1
ano

Equilíbrio entre síntese e degradação de colágeno

Processo controlado por mediadores presentes na lesão

A remodelagem é essencial para a formação de uma cicatriz resistente:


• 1 dia após lesão = 3% da derme normal
• 3 semanas = 20% da derme normal
• 3 - meses = 80% da derme normal
FATORES QUE INFLUENCIAM A
CICATRIZAÇÃO
Fatores locais
Isquemia local – lesão vascular ou compressão - falta nutrientes e O2 , reduz pH, aumenta concentração de
catabólicos;

Infecções e corpos estranhos – exacerba a inflamação e desequilibra a síntese e destruição da MEC;

Temperatura local – modifica o fluxo sanguíneo;

Baixa perfusão tecidual – reduz aporte de nutrientes e O2 (ex.: vasculopatia diabética).

Irradiação - evita mitose interrompendo a produção de tecido cicatricial e provocando úlceras.


FATORES QUE INFLUENCIAM A
CICATRIZAÇÃO
Fatores Sistêmicos
Diabetes – vasculopatia, neuropatia e excesso de glicosilação proteica;

Hipotireoidismo – alteração qualitativa síntese MEC;

Desnutrição – especialmente proteínas, vit. C e zinco;

Neutropenia e neutropatias – facilita infecções;

Senilidade – co-morbidades;

Corticosteroides – inibe todas as fases;

Quimioterápicos – reduzem a mitose;

Tabagismo – vasoconstrição (nicotina) e efeito antiinflamatório (monóxido de carbono).


PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

A velocidade de cicatrização
Controlado por vários fatores de
depende do tamanho da ferida,
crescimento e citocinas
da maior ou menor retração da
sintetizados por macrófagos,
cicatriz, da quantidade de
plaquetas, células endoteliais e
citocinas e fatores de crescimento
linfócitos T, e matriz extra celular
liberados e do equilíbrio entre a
(MEC).
síntese e degradação da MEC.
CICATRIZAÇÃO POR PRIMEIRA E
SEGUNDA INTENÇÃO
CICATRIZAÇÃO POR 1ª INTENÇÃO
Ocorre em incisões cirúrgicas - bem orientada
com um mínimo de fibrose possível - feridas
agudas, limpas, mínima contaminação
bacteriana, hemostasia adequada, contato direto
e/ou aposição adequada das bordas da ferida
CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA
INTENÇÃO
Feridas agudas que cicatrizam sem a aposição das bordas (biópsias cutâneas, queimaduras
profundas, feridas infectadas mantidas abertas)
TIPOS DE CICATRIZES
CADA PROCESSO GERA UM DANO DIFERENTE.
CICATRIZ ATRÓFICA
CICATRIZAÇÃO HIPERTRÓFICA E
QUELÓIDE

Formação excessiva de tecido conjuntivo denso em cicatriz cutânea;

Hipertrófica – reversível

Quelóide – irreversível ou quase


• Não se conhece o defeito - há descontrole da síntese de colágeno (aumento de
produção e/ou redução de degradação da MEC).
HISTOLOGIA DA CICATRIZ HIPERTRÓFICA
QUELÓIDE
HISTOLOGIA DO QUELÓIDE
MICROPIGMENTAÇÃO
O QUE EU FIZ?
LESÃO DÉRMICA OU EPIDÉRMICA?
PRESSÃO
PIGMENTO NA DERME PAPILAR
VASCULARIZAÇÃO
CINZA: UMA QUESTÃO DE
PROFUNDIDADE
SEM SANGUE SEM DOR
POUCO SANGUE - IDEAL POUCA DOR - IDEAL
MUITO SANGUE MUITA DOR
LESÃO NA DERME PAPILAR
TRABALHAR SEM ANESTÉSICO
CORRETO

INCORRETO
PIGMENTO
EPIDÉRMICO

PIGMENTO DÉRMICO
É CULPA DO HUMANO.
SUA RESPONSABILIDADE!
MOVIMENTO DA MÃO
MÃO LENTA: LINHAS
MÃO RÁPIDA: PONTOS
FREQUENCIA DA AGULHA (P/S)
LENTA: PONTOS, POUCA SATURAÇÃO
RÁPIDA: LINHAS, MUITA SATURAÇÃO
NÚMERO DE AGULHAS
1 PONTA: MENOS PRESSÃO – MAIS MARCAS
7 PONTAS: MAIS PRESSÃO – MENOS MARCAS

QUANTO MAIS AGULHAS MENOR A PROFUNDIDADE ALCANÇADA.


DIÂMETRO DA AGULHA
NORMAIS: 0.30 A 0.40mm
AMIEA: 0.20 A 0.25mm

Começa com mais delicadeza e menos dano, menos cascas.


DIREÇÃO E ORIENTAÇÃO
SEMPRE A PONTA DA AGULHA QUE DEVE LENTAMENTE IR ABRINDO A PELE. (LEMBRAR DO QUADRO
NA PAREDE, NÃO ESTRAGAR O GESSO)
TRAZER PARA VOCÊ: PONTA BATE PRIMEIRO, LEVEMENTE VAI ABRINDO
LEVAR PARA LONGE, AS VEZES FAZ COM QUE O CORPO DA AGULHA TOQUE PRIMEIRO,
TRAUMATIZANDO MAIS.
É CULPA DO EQUIPAMENTO.
TAMBÉM É DE SUA RESPONSABILIDADE!
DERMOPIGMENTAÇÃO – AGRESSÃO
DUPLA

AGULHA + PIGMENTO
PARÂMETROS DA MÁQUINA
Precisão do equipamento
Material de corte da agulha
Tecnologia da capsula da agulha
Biossegurança
Opções diversificadas de agulhas
PRECISÃO DO EQUIPAMENTO
PRECISÃO DO EQUIPAMENTO
Mais precisão = Menos trauma
Mas por que menos trauma?
O que é a Micropigmentação?
Procedimento invasivo
Com agulhas

LESÃO RENOVAÇÃO
EPIDÉRMICA CELULAR

AGRESSÃO

LESÃO DÉRMICA CICATRIZAÇÃO


PRECISÃO DO EQUIPAMENTO
O que é a Cicatrização?

A Micropigmentação provoca uma dupla resposta inflamatória na pele.


Agressão Mecânica: sistema de reparação da pele, utilizado para fechar a ferida.
Pigmento: sistema imunológico da pele, intenção de eliminar o pigmento.
A profundidade e a amplitude da lesão cutânea determinarão, em última
instancia, a intensidade da resposta cicatricial (HERSON, 2011).
VISUAL NA PELE
Vasodilatação Calor e Rubor

Lesão Inicial Plaquetas

Aumento da
permeabilidade Neutrófilos
de membrana

Plasma Edema
DE MINUTOS À HORAS: exército de
defesa
Liberação de
mediadores
inflamatórios

Exsudado de
Movimentação células e fluido
Inflamação extravasa das
de neutrófilos
vênula

Dilatação das
arteríolas
Fatores que influenciam na
Cicatrização
FATORES EXTERNOS: o mecanismo do trauma, a infecção, a
ação de fármacos e a irradiação.
FATORES INTERNOS: desnutrição e patologias prévias (como
diabetes e obesidade).
Fatores que influenciam na
Cicatrização
A compreensão da importância dos
fenômenos envolvidos na cicatrização de
feridas cutâneas e principalmente da
possibilidade de sua administração, pode
ser uma arma potente nas mãos dos
profissionais que podem simular, acelerar
ou retardar alguns desses processos
(HERSON, 2011).
DENTRO DE 24 HORAS: LIMPEZA
Macrófagos – fagocitose e secreção de citocinas que direcionam a atividade de todas as outras
células.
O que é a Cicatriz?
Na tentativa de restaurar o
tecido e isolar o meio interno do
externo, o organismo reage por
meio de uma série de eventos
sincronizados e integrados, os
quais levam a formação de um
tecido fibroso, de estrutura,
textura e elasticidade diferente
do tecido são – é o que
chamamos de cicatriz (MÉLEGA, 2011).
O que é a Cicatriz?

Sua qualidade estética,


dependerá de uma série de
fatores: quantidade e
profundidade do tecido
lesado, sua localização, grau
de pigmentação cutânea e
tratamento dado a ferida
(MAIO, 2011).
MATERIAL DE CORTE DA AGULHA
Aço cirúrgico: capacidade de corte com menos trauma.
MATERIAL DE CORTE DA AGULHA
De acordo com Maurício de Maio (2011) a epiderme submetida a
microtraumatismos permanentes, sejam eles físicos, mecânicos ou
químicos, tende a formar um espessamento e consequente
aumento de camadas.
Alterações em qualquer componente da pele podem causar
afinamento (atrofia) ou espessamento. A atrofia da epiderme causa
uma aparência enrugada da pele e quase sempre é combinada com
atrofia da derme. Espessamento da pele indica espessamento da
epiderme, espessamento da derme e hipertrofia gordurosa.
Coloração da cicatriz

Segundo Mélega em 2002 no seu


livro “Cirurgia Plástica –
Fundamentos e Arte”, durante o
traumatismo cutâneo, as
unidades melanínicas epidérmicas
são rompidas, e melanócitos e
queratinócitos tem
comportamento diferente
durante a repitelização.
Coloração da cicatriz

O eritema pós procedimento ocorre


durante a fase inflamatória com
vasodilatação. O processo da
vasodilatação pode prolongar-se ou
ficar com o eritema indefinidamente,
especialmente em peles dos tipos I e II
de Fitzpratick. O cuidado é evitar o
aprofundamento produzido por
infecções e escoriações.
TECNOLOGIA DA CÁPSULA DA
AGULHA
BIOSSEGURANÇA
OUTROS VARIANTES
PIGMENTOS E COSMÉTICOS
OUTROS VARIANTES

Pigmentos: alta carga pigmentar


Cosméticos: moduladores do processo inflamatório
CICATRIZES
ENFIM SÓS!
DEFINIÇÃO DE CICATRIZ

É uma lesão LISA, PLANA, SALIENTE OU DEPRIMIDA


Não é pele, pois não apresenta sulcos, poros ou pelos.
Pode ser móvel, aderente ou retrátil.
Frequentemente uma atrofia com fibrose e discromia.
AVALIAÇÃO
O relevo da superfície cutânea, sua textura, somado ao tônus e consistência da pele
nos fornece informações importantes sobre as condições do tecido
Em relação ao tempo de evolução das cicatrizes, podemos dividi-las em:
✓RECENTES, que são as com menos de 6 meses de evolução, onde temos características como
congestão dos vasos, elevação dos seus bordos, hiperemia;
✓TARDIAS, que são as com mais de 6 meses de evolução
PRODUTO UTILIZADO
Em uma cicatriz cutânea com características normais, os componentes da matriz
extracelular estão presentes em concentrações bastante similares à pele normal;
exceto pela diminuição da quantidade de ácido hialurônico.
AGULHAS MAIS UTILIZADAS
OBJETIVO
NOVA SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DO COLÁGENO
O acúmulo de colágeno na cicatrização atinge o ápice após o 21º dia, passando então a predominar a
colagenólise à síntese
A colagenase é a enzima responsável pela degradação do colágeno. Ela está presente na ferida a partir
do décimo dia e continua a agir por anos, proporcionando a remodelação do colágeno e mudança de
aparência, textura e elasticidade da cicatriz
REMODELAÇÃO DA CICATRIZ
Por intermédio da regressão de vasos sanguíneos neoformados, na migração de fibroblastos da
cicatriz e aumento das fibras elásticas
TRATAMENTO
O procedimento é feito através da perfuração
da área tratada com finas agulhas induzindo
um trauma controlado para amolecer e aplanar
as cicatrizes.
Este procedimento pode ser feito sem
implantar nenhum produto na pele
considerando que o tecido cicatricial é mais
grosso e dificultando sua permeação.
O processo de cicatrização geralmente demora
de 5 a 7 dias
CURA
O processo de cicatrização geralmente demora de 5
a 7 dias, em alguns casos pode demorar mais tempo.
A cliente precisa manter a área o mais seca possível
por 48 horas, evitando a poluição e a radiação UV.
Em pouco dias a área estará seca e parecerá até
“esturricada”, porém isso é normal e esperado,
significa que a pele começa a cura e também a
produção de um novo colágeno.
Cremes com vitamina C e A são recomendados para
estimular esta produção de colágeno.
PERIODICIDADE
Será preciso de 1 a 5 sessões de tratamento
dependendo da expectativa de resultado.
O procedimento pode ser repetido depois de 4 a 8
semanas, respeitando o tempo de cura da pele.
CICATRIZES MAIS COMUNS
ESTRIAS
E ESTES CASOS?
E ESTES CASOS?
ABORDAGEM CORRETA
QUAL A MELHORA POSSÍVEL?
PODEMOS PROMETER RESULTADOS?
SOMOS TODOS IGUAIS?
RESULTADOS
RESULTADOS
INFINITAS POSSIBILIDADES
➢ABORDAGEM COMPLETA
◦ TRATAMENTO DE CICATRIZ
◦ MICROPIGMENTAÇÃO CORRETIVA
REPORTAGEM NOVO TEMPO
https://youtu.be/BGK0SUZRAlY
“SUAS MARCAS NÃO TE DEFINEM, ALGUMAS ATÉ TE DEFINHAM
DEIXAM CLARA UMA ESCOLHA ERRADA, UMA QUEDA CERTA
SEJA QUAL FOR O MOTIVO DA SUA
TENHA SIDO SUA QUEDA EM QUALQUER RUA
NÃO PERMITA QUE ISSO TE DIMINUA
E DEIXE SUA ALMA SEMINUA
TRATE SEU SUBSTRATO E SEU ABSTRATO
QUE EU TRATO SEU AUTORETRATO.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUIRRO e GUIRRO, Elaine e Rinaldo. Fisioterapia Dermato-Funcional. Ed. Manole, 2004.
MAIO, Maurício de. Tratado de Medicina Estética Vol. I. Ed. Roca, 2011
HERSON, Marisa. PROCESSO DE CURA DE FERIDAS. Artigo em MAIO, Maurício de. Tratado de Medicina
Estética Vol. II. Ed. Roca, 2011
SALLES, Alessandra Grassi. DERMOPIGMENTAÇÃO. Artigo em MAIO, Maurício de. Tratado de Medicina
Estética Vol. III Ed. Roca, 2011
MAIO, Maurício de. SEQUELAS DE QUEIMADURAS. Artigo em Tratado de Medicina Estética Vol. III Ed. Roca,
2011
MÉLEGA, Cirurgia Plástica – Fundamentos e Arte. Ed. Medsi, 2002.
MÉLEGA. Cirurgia Plástica – Os Princípios e a Atualidade. Ed. Guanabara, 2011
SCHUSTER e CURY, Alisson e Iasmin. Micropigmentação – Conheça, Aprenda, Surpreenda-se. Ed. Aut.
Paranaense, 2017
WHITE, Gary M. Cox. Doenças da pele – Atlas colorido. Ed. Manole, 2002

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