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Reformas no século XX
A partir do século XX, um novo movimento começou a enxergar a situação do cárcere
feminino com uma perspectiva diferente. Em 1937, foi estabelecida a primeira
penitenciária feminina no Brasil, denominada "Penitenciária Madre Pelletier,"
localizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, essa instituição foi fundada por freiras
da Igreja Católica e representou uma mudança significativa na abordagem das detenções
femininas. Pois nessa nova realidade já era uma instituição penitenciária
exclusivamente para mulheres, que além de abrigar mulheres que haviam cometido
crimes, também acolhia aquelas cujas ações eram consideradas contrárias às normas
aceitáveis pela sociedade da época.
Apesar dos avanços proporcionados pela Lei de Execução Penal, o sistema carcerário
feminino no Brasil ainda enfrenta desafios, incluindo superlotação e a falta de recursos
adequados. O tratamento diferenciado e a atenção às necessidades específicas das
mulheres detentas continuam sendo essenciais para promover a reintegração social e
garantir os direitos humanos no contexto prisional feminino, direitos esses que mesmo
em meio a tantas legislações continuam a serem violados.