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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE LETRAS

DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA, PORTUGUÊS E LÍNGUAS CLÁSSICAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA

EDITAL 01/2023

Projeto de Pesquisa
Dinâmicas multimodais de difusão de neologismos nativos digitais: uma abordagem
etnográfica
Helena Sarmento Barros

Área de concentração: Linguagem e sociedade

Linha de pesquisa: Discurso e recursos


sociossemióticas em uma perspectiva crítica

Outubro de 2023
1. Introdução

Como uma fagulha, um neologismo surge e desperta o ímpeto criativo da comunidade virtual
numa reação em cadeia. Cada novo uso tem potencial de adicionar uma nova nuance ao
termo, e seu alastramento é tanto a causa quanto a consequência de sua transmutação: elipses,
reconfigurações, re-referenciamentos são necessários para mantê-lo vivo. O neologismo em
rede sofre desde pequenas modificações à sua completa reinvenção, e é na volatilidade que
seu sentido inicial permanece vivo: seus ecos são sua própria substância.

Um exemplo prático desse fenômeno é a jornada da expressão “flop” ou “flopar”, um


estrangeirismo que surge ao redor de 2010 num grupo queer no Facebook (Duarte; Rosa,
2021, p. 4) e circula até, no ano passado, ser ouvido no discurso oficial de um ministro (Terra,
2023). A expressão inicialmente usada para se referir ao fracasso de público de um show ou
álbum de alguma cantora pop se ressignficou até se tornar sinônimo de uma tentativa
mal-sucedida de causar instabilidades políticas (Padilha, 2023). Frente à volatilidade com que
termos nativos digitais ciclam, ela é uma gíria ancestral; esse longo percurso modificou seu
significado e os modos (Benzemer; O’Halloran; Jewitt, 2016, p.62) prevalentes em seu uso:
uma gíria escrita, em suporte digital e de ênfase (Blommaert, 2020) baseada em uso de caixa
alta se transforma em uma palavra falada, que ganha tons de ameaça no tom de voz e gestos
do enunciador e tem autoridade conferida pela configuração imagética e espacial de uma
coletiva de imprensa.

O objeto de estudo que esta pesquisa propõe investigar são os neologismos virtuais e sua
difusão entre redes sociais. Tais neologismos serão identificados e filtrados de acordo com os
resultados obtidos a partir de uma etnografia digital, que consistirá em traçar o processo de
difusão dos textos entre redes sociais. Uma vez selecionados, os neologismos que servirão de
objeto serão analisados numa tentativa de identificar de que forma os modos nativos digitais
estão operando na criação de significado, filiando-se à abordagem multimodal de Kress e
Benzemer que trata os modos como meios ‘parciais’ de comunicação(2015, p.2), ou seja,
partes que atuam juntas na criação de significados, cada uma à sua maneira.

Dito isso, o objetivo deste trabalho é compreender e mapear as formas que os neologismos
são criados e difundidos através das redes sociais, de forma a identificar padrões no uso dos
modos nativos digitais. Pretende, também, refletir sobre a etnografia digital e a
multimodalidade enquanto abordagens de estudo nas redes sociais.

Como questão prática, a origem dos dados é o X(antigo Twitter), uma rede social propícia
para a pesquisa pois nele ainda predomina a linguagem verbal como principal forma de
produção de conteúdo, apesar de sua exponencial multimodalidade. Concentrando-se no X
como campo de investigação, a pesquisa seguirá o alastramento dos termos por entre as
principais redes sociais, a saber: Youtube, Instagram e Facebook, onde dados pontuais
também serão coletados.

Os objetivos da pesquisa são contextualizar os neologismos enquanto um dos fenômenos da


linguagem que, em sua versão online, têm seu caráter multimodal intensificado. Há também o
desejo de aproveitar os tensionamentos entre estas duas para enriquecer a discussão sobre o
processo de transposição, do mundo offline pro online, dos fenômenos de mídia, de interação
e de pragmática da língua.

Para tal, dois conjuntos de pressupostos teóricos serão utilizados: a multimodalidade, cujas
potencialidades de aplicação nos estudos da internet a tornam essencial a este trabalho e a
etnografia digital, pela necessidade de considerar “as complexidades das interações
pós-digitais e não apenas perpetuem um objeto de estudo no qual informações são
transmitidas de mente humana para mente humana”(VALLADA, 2020, p. 116).
Analogamente, para a análise propõe-se um híbrido entre a duas abordagens: a etnografia
digital como forma de adentrar e entender densamente o ambiente digital escolhido e o
modelo multimodal de Kress, que possibilita a identificação dos modos atuantes em cada
neologismo e seus respectivos affordances (Kress, 2021).

No momento presente, o ambiente virtual já ocupa grande parcela de nossas vidas. A


emergência de investigações e produção de conhecimento sobre a internet é decisiva para que
possamos entender o funcionamento da sociedade, logrando não mais obter projeções futuras,
mas leituras lúcidas de nossa realidade imediata. Potentes instrumentos de análise pensados
para fenômenos digitais da linguagem têm sido criados; vê-se como necessário testá-los e
produzir pareceres críticos sobre eles.
2. Pressupostos Teóricos

A escolha do tema em questão parte do princípio de que a internet enquanto meio modifica a
linguagem. Segundo Vallada (2020), isso implica em tecer constantes rupturas (ou, ao menos,
tentativas de rupturas) epistemológicas com os fundamentos modernos, mentalistas,
essencialistas e antropocêntricos que forjaram o pensamento linguístico.

Partindo daí, este trabalho entende ainda a etnografia digital como uma abordagem oportuna
para estudos sobre o ambiente digital dada a sua vocação imersiva, definida pelo Coletivo
Ciborga (2022, p.27) como “o compromisso etnográfico com a investigação dos fenômenos
sociais, bem como o esforço pela descrição densa das ações do grupo observado e a falta de
suposições anteriores ao trabalho de campo (especialmente nas etnografias mais críticas)”.

Apesar disso, admite-se também a necessidade de uma ferramenta de análise para suplementar
as descobertas da etnografia, ajudando a lidar com o aparente caos da linguagem no ambiente
digital. Para tornar possível a interpretação do conteúdo adquirido na etnografia digital, será
adotado o pressuposto de Gunther Kress (2012) de que cada modo tem seu próprio affordance
e fornece diferentes insights sobre os significados criados, muito além das possibilidades
reconhecidas disponíveis nos meios “canônicos” de representação.

Aliás, para os efeitos desta pesquisa entende-se o affordance como o termo que designa de
que modo características de um meio ou objeto influenciam, por si só, formas de interação”
(Santos, 2016, p. 35 apud Coletivo Ciborga, 2022,p.15).

Dentre as leituras iniciais, o estudo cujo enquadramento temático mais se aproximou do tema
desta pesquisa foi o “Identifying lexical diffusion in a large online social network”, onde Lisa
Donlan analisa a inovação e difusão de neologismos através de redes sociais digitais. Donlan
desenvolveu um método que identifica quais palavras aumentaram massivamente de
incidência dentro do site. Em suma, a autora produziu um método de análise estatística que é
útil aos estudos de linguagem no contexto da pesquisa em ambiente digital(DONLAN,
2020.p1). Trataria-se da ferramenta ideal para a coleta de dados desta pesquisa se não
removesse palavras já presentes no dicionário, detectando apenas neologismos lexicais.
Mesmo assim, o trabalho motivou uma inquirição sobre métodos de coleta que chegou ao
NCapture e o NVivo, dois softwares que em um teste inicial se mostraram capazes de capturar
e processar os dados necessários.

Em se tratando especificamente de etnografias, o ponto de discussão que pareceu ainda


incipiente apesar de sua extrema necessidade é a delimitação de campo nas pesquisas
etnográficas digitais. Em 2014, Beatriz Polivanov publicou o “Etnografia virtual, netnografia
ou apenas etnografia? Implicações dos conceitos”, em que problematiza conceitos que têm
sido empregados para diferenciar métodos de pesquisa off e online. Ainda que haja
especificidades da comunicação mediada por computador[...], elas se dão em ambientes que
não devem mais ser tratados como não-lugares ou em termos de real versus virtual como
sugerem alguns conceitos (Polivanov, 2014, p. 30). Apesar de concordar com a autora, agora
em 2023 tal problemática já parece superada; a vida já acontece de forma análoga no online e
no off-line, e negar os espaços digitais como ambientes de interação humana fica cada dia
mais difícil. Mesmo assim, ainda há pouca experimentação em etnografias digitais inter-sites,
como a proposta aqui.

Apesar do problema da internet enquanto não-lugar e, por isso, imprópria para a etnografia, a
produção de estudos sobre grupos sociais que ocorrem na web se multiplicaram, em geral
buscando emular etnografias tradicionais. Um bom exemplo é “Mapping the manosphere: A
social network analysis of the manosphere on Reddit”, que mapeia a “manosfera” (fóruns
ultra masculinistas na e geraram uma série de termos como “incel”, “redpill”, “alpha”, “beta”,
“sigma” e por aí vai). Apesar de não ter tais neologismos ou a linguagem em geral como foco
da pesquisa, Fitzgerald os cita utilizando metodologias mistas de etnografia digital (2020, p.
3). É uma etnografia com espaço de campo bem delimitado: o grupo estudado é um fórum
dentro do Reddit e o trabalho traz uma visada densa para dentro de uma cultura digital
emergente. Dito isso, faltam estudos que procurem entender o alastramento deste e outros
discursos — e seus termos próprios — internet afora, de site para site e de usuário para
usuário.

Etnografias digitais como essa também existem em cenário nacional, como Os Anacronautas
do Teutonismo Virtual: Uma etnografia do neonazismo na Internet, de Adriana Dias, e "Sabe
o que Rola nessa Internet que Ninguém Fala?”: Rupturas de Performances Idealizadas da
Maternidade no Facebook , de Souza e Polivanov. Estes dois últimos trabalhos trazem visadas
inaugurais para dentro de grupos que habitam a internet brasileira e, assim como o de
Fitzgerald, têm delimitações espaciais bem definidas, onde a rede social em análise é a
fronteira entre o fenômeno analisado e o resto do mundo. Peirano(2014, p.1) defende que
superar a ideia de sistemas fechados (tribo, aldeia etc) é uma contribuição à teoria etnográfica.
Há aqui uma lacuna de pesquisa tanto em experimentação etnográfica digital, em especial nas
transdisciplinaridade com a linguística.

Como expressão dos últimos estágios em que o pensamento sobre etnografia digital se
encontra está uma noção fresca do conceito de affordance trazida pelo muito citado Coletivo
Ciborga(2022, p. 41): a interação no contexto online já emerge como entextualização, porque
está acoplada ao regime metadiscursivo do affordance. Este é o ponto de contato entre os
preceitos de Kress e o pensamento do Coletivo: ambos reconhecem uma modularidade
inerente aos recursos linguísticos em ambiente digital.

A primeira leitura em multimodalidade foi Applied Linguistics and a social semiotic account
of Multimodality, onde Kress propõe uma abordagem teórica e metodológica para a análise de
textos multimodais enfocando a interação entre diferentes modos de comunicação, como
texto, imagem, layout cor, entre outros(2015). O autor introduz o conceito de "gramática
visual", que abrange as normas e convenções que regem a organização e a interpretação dos
elementos visuais em um texto.

Essa ideia foi aproveitada por Culache e Obadă(2014) em seu Multimodality as a Premise for
Inducing Online Flow on a Brand Website: A Social Semiotic Approach, onde propõem uma
nova abordagem da multimodalidade como um método semiótico que pode ser usado por
profissionais de marketing e semioticistas para induzir a fluidez (“flow”), um estado
psicológico, na experiência de uso em sites comerciais. É uma aplicação da multimodalidade
que a transforma em um amplificador do poder de influência de marcas, corporações e big
techs na internet, o que é uma conclusão desconcertante. Porém, com algum otimismo,
também aponta para a possibilidade de seu uso crítico enquanto uma engenharia reversa aos
discursos dominantes.

Outro trabalho de conclusão igualmente potente é o Number Matters: The Multimodality of


Internet Use as an Indicator of the Digital Inequalities de Lu Wei(2012), que explora a
multimodalidade do uso da Internet como um indicador crítico das desigualdades digitais. Em
vez de se basear em medidas tradicionais de consumo de conteúdo, este estudo centra-se num
amplo âmbito de atividades online e investiga-as coletivamente. Os resultados mostram que
quanto mais modalidades de atividades na Internet as pessoas estiverem envolvidas, mais
utilizações avançadas adicionaram aos seus comportamentos online. Mais ainda, sugerem que
as mulheres, os mais velhos, os mais pobres e os menos instruídos utilizam a Internet para
aplicações mais básicas e que orquestram menos modos. Este estudo foi publicado a uma
década atrás e é de tal atualidade, discernimento e sofisticação que, pelo menos nesta breve
incursão no tema, se revelou o estado da arte em utilização de análises multimodais,
superando até trabalhos mais atuais.

Posto isso, esta pesquisa sobre neologismos tem potencial (e ganas) de descobrir se o padrão
notado por Wei se mantém até os dias atuais, ou se a meteórica popularização das redes foi
capaz de reduzir a relação direta entre comportamento multimodal e marcadores
socioeconômicos dos usuários em rede. Essa vontade parte da crença que o letramento digital
se sucedeu de forma vertiginosamente rápida. Anedoticamente, antes que fossem traçados
planos para uma inclusão digital indígena Noah Pataxó(2021) atingiu um milhão de
seguidores do Tiktok.

Por fim, uma última lacuna de abordagem encontrada nos estudos multimodais é a
necessidade de desenvolver análises mais precisas, concretas e especializadas para lidar com a
complexidade das interações multimodais online. Por exemplo, faltam ainda ser identificados,
elencados e examinados os principais modos praticados da internet; para além de imagem,
texto e layout, o “cânone” oculto da linguagem em redes sociais (a ênfase através de likes,
estruturas padronizadas de indexação, o algoritmo em si etc.) ainda permanece pouco
conhecido. Então, sugere-se aqui o estudo de neologismos como um esforço contributivo
nessa identificação.

3. Metodologia

A metodologia utilizada neste projeto será de natureza qualitativa e usará como ferramenta os
passos metodológicos propostos pelo Coletivo Ciborga (2022) em seu Etnografia digital: um
guia para iniciantes nos estudos da linguagem em ambientes digitais. Além de adotar este
modelo de etnografia, o trabalho propõe refletir sobre o mesmo.
A origem dos dados é o X, onde acontecerá a coleta inicial de dados, que será feita utilizando
o NCapture, API que possibilita acesso aos códigos e que permite que desenvolvedores
terceirizados coletem dados internos de sites.

Diferentes tipos de neologismos serão selecionados de acordo com a prevalência de uso e


quantidade de modificações sofridas pelo termo. Tal recorte visa focar em neologismos com
longas cadeias de ressignificação e, portanto, análises mais ricas e relevantes. A previsão é
encontrar neologismos falados em vídeo que foram transcritos, neologismos replicados à
exaustão até perderem seu sentido, neologismos que são imagens narradas em texto escrito,
imagens adicionadas de texto e/ou neologismos escritos que passam a ser usados na fala.

As ressignificações que os neologismos eleitos sofreram em sua difusão serão dispostas em


uma linha do tempo, e a cada “mutação” serão identificados seus operadores modais
prevalentes. O objetivo do processo se sintetiza na pergunta: como os neologismos se
difundem e se modificam nas redes sociais?

4. Cronograma

Atividades Semestres
1º 2º 3º 4º
Créditos
obrigatórios

Revisão
bibliográfica

Exploração de
campo

Escrita inicial da
dissertação

Qualificação

Análise de materiais
empíricos

Escrita final e
revisão
O cronograma foi elaborado com base no tempo mínimo para a conclusão do mestrado (dois
anos ou quatro semestres) e levando em conta a sincronicidade de algumas das atividades.

5. Considerações finais

Os neologismos são uma parte muito pequena do que acontece no mundo digital. Apesar
disso, a inquirição feita para gerar esse projeto de pesquisa abriu uma miríade de
possibilidades de enfoque e provocou muitas perguntas sem resposta: Estamos lidando com
uma difusão lexical mediada por tecnologia ou, simplesmente, um fenômeno midiático?
Excluindo publicitários, marqueteiros e políticos, a quem interessa saber o como palavras se
difundem pela web? Será que essa difusão não se trata, simplesmente, de uma viralização, e
os neologismos são apenas mais um tipo de “meme”?

Essas e outras questões são sinal de que os estudos da internet têm urgência em se
desenvolverem. Trata-se de um fenômeno sociolinguístico que permeia os principais espaços
de interação na internet. Por isso, há a esperança que os resultados desta pesquisa contribuam
para as novas frentes de estudo que surgem no horizonte da linguística e que sejam úteis no
emaranhado transdisciplinar que se debruça sobre a vida online.

Como apontamentos da abordagem aqui desenhada e utilizando ferramentas de coleta de


dados mais eficientes do que as atuais, será possível ampliar o escopo essa pesquisa a fim de
identificar como um todo quais características inaugurais da linguagem online. O que há de
seminal acontecendo na linguagem online? Caso nada de realmente novo apareça, cabe como
desdobramento questionar o ineditismo aparente da internet enquanto meio de comunicação e
o próprio conceito de natividade digital. Em ambos os casos, a aura novidadeira do
ciberespaço põe à prova os conhecimentos “analógicos” até agora adquiridos pelas ciências
sociais em geral, criando uma mistificação em relação à internet que precisa ser combatida
com senso crítico e autonomia de pensamento; é preciso estudar o ambiente online para tomar
posse dele.
6. Referências bibliográficas

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Padilha, Alexandre. Bolsonaro volta ao Brasil e Padilha reage: 'Recepção a Bolsonaro flopou'.
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