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Brasil e desenvolvimento econômico: Lições do passado e perspectivas futuras.

Alexandre Freire de Albuquerque Alves

RESUMO
Nesse trabalho acadêmico será feita uma análise bibliográfica pautada primeiramente na história e
resolução do setor-chave da economia durante as passagens dos períodos, para após seguirmos com
o encaminhamento chave da análise estatística dos fatos apresentados até o atual período
objetivando compreender o Brasil de forma “abrangente” e em sua totalidade.
Palavras-Chave: Brasil, história, setor-chave, períodos.

Maceió
2023
Alexandre Freire de Albuquerque Alves

Políticas industriais e desenvolvimento econômico no Brasil: Lições do passado e


perspectivas futuras.

Projeto de trabalho acadêmico


apresentado à disciplina de Economia
Brasileira, do curso de Ciências
Econômicas, da faculdade de economia,
contabilidade e administração - FEAC,
como requisito parcial para aprovação na
disciplina.

Prof.º Cícero Péricles.


1. Metodologia:
Este trabalho acadêmico tem como objetivo analisar a economia brasileira utilizando uma
metodologia que combina uma análise propositiva e enfática, onde a proposta fica a cargo de dividir
o texto em etapas distintas, visando obter uma compreensão abrangente da situação econômica do
Brasil. Primeiramente, será realizada uma revisão da literatura, abrangendo estudos relevantes,
características da economia brasileira, os principais desafios e oportunidades enfrentados pelo país,
bem como os debates e teorias em torno dos últimos tempos no campo da economia brasileira; em
seguida, será feita a coleta de dados econômicos relevantes para a pesquisa, essa coleta envolverá a
obtenção de indicadores macroeconômicos, estatísticas específicas sobre o Brasil, dados de
comércio internacional, informações sobre o mercado de trabalho e outros dados pertinentes, após a
coleta de dados, será realizada uma análise isso incluirá investigar a relação entre variáveis
econômicas, bem como análises de séries temporais para identificar tendências ao longo do tempo.
Essa análise estatística permitirá explorar os dados de maneira sistemática e obter resultados
significativos. Por fim, os resultados serão discutidos, interpretados e relacionados a história do
Brasil, essa discussão permitirá uma avaliação crítica da situação econômica brasileira, destacando
os principais desafios, as oportunidades e possíveis direções futuras. Essa metodologia abrangente e
combinada proporcionará uma base sólida para a realização deste trabalho acadêmico e contribuirá
para uma compreensão aprofundada da economia brasileira.

2. Introdução: Repassos da história do Brasil


A economia colonial do Brasil foi baseada na monocultura, na concentração de propriedade e
no uso de mão de obra escrava, após a independência do país, houve poucos avanços em direção à
industrialização, mantendo-se predominantemente agrário. Somente no final do século XIX, o setor
cafeeiro gerou excedentes que foram investidos, em grande medida, na expansão industrial, na
construção de ferrovias e na urbanização das cidades. Celso Furtado, ilustre economista e autor
brasileiro, destacou que a exploração do Brasil foi concebida como um empreendimento comercial,
e as necessidades da colonização moldaram a formação da sociedade - Furtado contribuiu
significativamente para o entendimento da economia brasileira no século XX, dessarte Celso
Furtado(2005) já compreendia o papel do subdesenvolvimento na economia:

(...) o subdesenvolvimento é o produto de uma situação histórica, que divide o


mundo em uma estrutura "centro-periferia", e de uma opção política, que subordina
o processo de incorporação do progresso técnico ao objetivo de copiar os estilos de
vida das economias centrais. O problema decorre do fato de que a discrepância entre
as economias centrais e periféricas quanto à capacidade de elevar a produtividade
média do trabalho e quanto ao poder de socialização do excedente entre salário e
lucro faz com que o estilo de vida que prevalece no centro não possa ser
generalizado para o conjunto da população periférica. O subdesenvolvimento surge
quando, ignorando tais diferenças, as elites que monopolizam a renda impõem,
como prioridade absoluta do processo de acumulação, a cópia dos estilos de vida dos
países centrais, impedindo assim a integração de considerável parcela da população
aos padrões mais adiantados de vida material e cultural. (p. 7)

A introdução do trabalho assalariado foi resultado da inserção do Brasil no capitalismo


mundial e preparou o terreno para a industrialização em um tipo de capitalismo chamado de
"capitalismo tardio", logo, a entrada de imigrantes estrangeiros no Brasil acelerou com a
generalização do trabalho assalariado, o que trouxe desequilíbrios externos à economia - em
seguida, após a abolição da escravatura e a proclamação da República, o Brasil passou por
diferentes períodos políticos, como a Primeira República, a Era Populista, a Era Ditatorial e a Nova
República; a primeira Constituição brasileira foi criada em 1891, o que deu poder aos Estados e
resultou na "Política dos Governadores" e durante a Primeira República [categorizada como
República Velha] a política dos coronéis prevaleceu, com eleições muitas vezes decididas
antecipadamente, a agricultura foi o setor-chave da economia (a fundamentação econômica da
república era o café), essa fase inicial da República marcada pelo predomínio da agricultura e pela
alternância de poder entre São Paulo e Minas Gerais [República do Café com Leite], posteriormente
a transição para a República1 trouxe agitação política, e o país passou por diversos presidentes
durante esse período, infelizmente, embora a indústria estivesse se desenvolvendo gradualmente
este período enfrentou dificuldades, dado os impactos da Primeira Guerra Mundial, as oscilações no
preço do café, a Crise de 1929 [grande depressão] e as mudanças na condução da economia a partir
de 1930. Salienta-se que nessa época, grupos oligárquicos controlavam o poder político e
econômico, impondo seus candidatos por meio de um "pacto oligárquico".
A economia brasileira enfrentou instabilidade devido a choques externos sucessivos a partir
de 1914, minando as bases das alianças políticas entre os estados e enfraquecendo a crença no
liberalismo econômico, embora houvesse um processo lento de diversificação econômica nos
setores agrícola e industrial - a economia brasileira gravitava em torno do café, assim no início do
século XX, o Brasil que detinha uma participação significativa no mercado internacional de café,
passou a sofrer com diminuição da participação no mercado internacional e logo com a
instabilidade do mercado cafeeiro, foi firmado o Convênio de Taubaté em 1906 que envolvia
intervenções governamentais para garantir a estabilidade do preço do café, como a compra do

1 A República (do latim res publica, "coisa pública") também caracterizado por forma de governo na
qual o povo é soberano, governando o Estado por meio de representantes investidos nas suas
funções em poderes distintos.
excedente produzido, todavia a superprodução, caracterizada pela abundância de terras e mão de
obra, passou a ser um dos desafios na economia brasileira - portanto, o governo passou a intervir
para regular a atividade agrícola, vide o caso da soja em Mato Grosso e no Paraná, da cana-de-
açúcar e da laranja em São Paulo.

3. Avanço da história: Nova República, velhos problemas


Durante a Crise de 1929, o Brasil enfrentou um contexto de superprodução ao qual afetou
consideravelmente os programas de valorização do café [programas criados como formato de
combate a desvalorização do café no mercado internacional] a fim de evitar o desequilíbrio do
mercado cafeeiro, o governo optou por queimar os excedentes de café, ou seja, o governo tomou
medidas para combater a superprodução ligada ao setor agrícola. Outro aspecto importante da
economia brasileira foi o surgimento do primeiro surto industrial no Rio de Janeiro, no final do
século XIX, que se expandiu para São Paulo durante a Primeira República, a industrialização
ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, quando se percebeu a necessidade de diversificar a
economia, no entanto, os interesses agrários prevaleceram nas discussões. Foi a partir de 1930, com
o governo de Getúlio Vargas, o Estado brasileiro se fortaleceu e centralizou as decisões, retirando
poder dos estados [tal fase se marcou pelo ato do populismo] em que o setor dinâmico passou a ser
a indústria. Getúlio Vargas (o Estado brasileiro) utilizou o autoritarismo e o populismo para se
manter no poder por um longo período, garantindo acordos com diferentes grupos, desde coronéis
até industriais e trabalhadores. Na mesma época também ocorreu o processo induzido de
industrialização por substituição de importações, impulsionado pela Grande Depressão, visando
reduzir a dependência de produtos importados, e o mercado interno se tornou o fator principal para
o crescimento.
Após a rejeição de uma emenda constitucional que visava a eleição direta para presidente, as
eleições foram para o colégio eleitoral, logo, Tancredo Neves venceu para presidente, porém, antes
de assumir, ele adoeceu e faleceu, sendo sucedido por José Sarney. Nova República, novos desafios
econômicos, e a inflação alta foi o “cargo-chefe” dessa vez. Em busca de solução para os novos
desafios em 1986, foi lançado o Plano Cruzado, que trouxe uma nova moeda, congelamento de
preços e reajuste salarial automático. O plano teve sucesso inicial, mas surgiram problemas, levando
ao "Cruzadinho". O Plano Cruzado II e o Plano Bresser também foram adotados, mas não foram
eficazes em controlar a inflação. Em 1988, foi lançado o Plano Verão, que mudou a unidade
monetária. Nos anos 1990, com a entrada de Fernando Collor de Mello, ocorreu descontrole
inflacionário e foram adotados os Planos Collor I e II [fracassos gigantescos] seguidos pelo
impeachment de Collor. Itamar Franco assumiu a presidência e seu governo lançou o Plano Real,
que teve sucesso em controlar a inflação e impulsionar a economia e Fernando Henrique Cardoso
foi eleito após o Plano Real e foi reeleito em 1998. Luís Inácio Lula da Silva sucedeu Cardoso e
manteve o Plano Real, implementando políticas de inclusão social, assim a economia brasileira se
fortaleceu, adquirindo credibilidade externa e enfrentando as dificuldades com controle. A política
econômica adotada no final de 1980 e ao longo de 1981 foi baseada na ortodoxia econômica, com
medidas como controle de despesas públicas e gastos das empresas estatais, aumento da
arrecadação de impostos como o Imposto de Renda e o Imposto sobre Operações Financeiras, e
contração da liquidez e do crédito, exceto para o setor agrícola, todavia essas medidas não surtiram
os resultados esperados, ao contrário, em 1981 houve uma queda de 4,3% no PIB , a primeira queda
desde a Segunda Guerra Mundial, além de que a inflação não diminuiu significativamente,
principalmente devido ao aumento dos preços industriais em comparação com os preços agrícolas.

4. Contexto econômico dos anos 80


Em 1982, a moratória2 do México agravou as pressões sobre o balanço de pagamentos do
Brasil, o país registrou um superávit comercial menor, uma queda nas exportações e nas reservas
líquidas, e despesas crescentes com juros da dívida externa. A política recessiva continuou em
1983, resultando em uma desvalorização cambial significativa, alta inflação e queda no PIB e na
produção industrial e causou uma perda de renda per capita de 11% levando a uma situação de
estagflação, com queda na atividade econômica e alta inflação. A retomada do crescimento só veio
a “calhar” em 1984, impulsionada pelo aumento das exportações, crescimento da renda agrícola e
redução das importações <explicativo> a produção industrial cresceu 7%, com destaque para a
indústria extrativa mineral devido à expansão da produção de petróleo - essa retomada do
crescimento foi influenciada pela recuperação da economia dos Estados Unidos, que impulsionou as
exportações brasileiras, a melhora na balança comercial e a redução das importações contribuíram
para o superávit comercial e a estabilidade das contas externas, no entanto, a inflação continuou
alta, atingindo 235% em 1984 devido à indexação da economia e aos choques de oferta e cambiais,
portanto, as questões sobre a competitividade da indústria brasileira e as soluções para o
desenvolvimento econômico continuaram sendo temas de debate no final dos anos 1980.

2 Moratória é um atraso ou suspensão: geralmente, de um pagamento. No direito internacional


público, consiste no ato unilateral de um Estado em declarar a suspensão do pagamento dos serviços
da sua dívida externa.
5. O capitalismo
Desde do início devemos compreender que a estrutura desigual da economia mundial
capitalista, as contradições entre as forças produtivas e as relações sociais de produção, a
dominação dos países desenvolvidos sobre os subdesenvolvidos e os ciclos de expansão e retração
que caracterizam o sistema, ou seja, os “problemas” são o próprio sistema em si. A economia
mundial capitalista <caracterização do conceito> é composta por Estados-Nações desenvolvidos e
subdesenvolvidos, essa economia passa por movimentos contínuos de expansão e retração em
níveis globais e nos diferentes países. Ao longo do tempo, ocorreram crises estruturais periódicas e
ciclos conjunturais de crescimento e retração, além de uma estrutura hierárquica profundamente
desigual desde os primórdios e a contradição principal nesse desenvolvimento é entre as forças
produtivas e as relações sociais de produção no modo de produção capitalista, além dos ciclos de
crises. O desenvolvimento das forças produtivas capitalistas aguçou as contradições internas do
processo de acumulação de capital em busca de lucros máximos, resultando em sociedades cada vez
mais desiguais em termos de apropriação da riqueza produzida. Nos Estados-Nações desenvolvidos,
as forças produtivas são mais avançadas em comparação aos países subdesenvolvidos, esses países
também abrigam os proprietários dos capitais particulares, que dirigem setores dinâmicos da
economia mundial por meio de monopólios e oligopólios, após a Segunda Guerra Mundial, os
Estados Unidos tornaram-se a primeira potência mundial, mas o capital imperialista não se restringe
apenas aos EUA, pois está articulado com grandes capitais de outras nações desenvolvidas,
principalmente na Europa; em oposição, nos países subdesenvolvidos, há uma condição de
dependência e submissão em relação ao capital e às classes sociais dominantes, pois os principais
setores da estrutura do capital industrial são controlados por unidades de capital dos países centrais,
resultando em classes subalternas em situação cada vez mais precária.
Globalmente, os indicadores do sistema capitalista mostram uma tendência de queda na taxa
de crescimento da produção e da lucratividade desde os anos 1960. A superprodução de capital
acumulada sob a forma de capital financeiro autônomo (capital dinheiro, capital portador de juros e
capital fictício) está por trás dos ciclos de expansão e crise no sistema mundial e a partir dos anos
1970, a superprodução de capital foi acumulada sob a forma de capital dinheiro e capital portador
de juros, principalmente vide o papel desempenhado por Londres nessa época, isso levou ao
endividamento externo de muitos países subdesenvolvidos e dependência em relação ao capital
financeiro internacional. A crise da dívida externa estourou na década de 1980, agravada pelas
políticas monetárias restritivas implementadas por Paul Volcker, no comando do Federal Reserve.
6. Brasil nos Anos 2000
A segunda fase do Plano Real, que ocorreu de 1999 a 2002, foi marcada por diversas
mudanças na política econômica brasileira, o Brasil se comprometeu a gerar superávits fiscais
primários para reduzir a relação dívida/PIB, o câmbio passou a flutuar livremente e o regime de
metas inflacionárias substituiu a ancoragem dos preços. Inicialmente, o acordo com o Fundo
Monetário Internacional (FMI) não previa mudanças relevantes na política cambial, porém devido a
desequilíbrios externos, o mercado financeiro especulou contra a moeda nacional, levando ao
abandono do regime de bandas cambiais e à adoção do câmbio flutuante, isso levou a política
econômica a adotar o regime de metas inflacionárias como âncora para os preços. Nesse novo
modelo, a política fiscal tinha o papel de garantir o pagamento dos juros da dívida e evitar o
crescimento do seu estoque; em oposição à política monetária que tinha como objetivo alcançar a
meta de inflação, aumentando a taxa de juros se necessário, ademais a política cambial passou a ser
determinada pelas forças do mercado, tornando a economia refém dessas forças.
Devido aos problemas estruturais da economia brasileira e à falta de recursos para
investimentos e redução do custo Brasil, o crescimento econômico ficou limitado. A expansão da
demanda poderia levar a pressões inflacionárias devido aos limites da capacidade produtiva e à
infraestrutura precária, assim somente um cenário econômico internacional mais favorável poderia
abrir espaço para algum crescimento interno. Durante essa fase, o crescimento econômico no Brasil
oscilou de acordo com a economia internacional e seus próprios limites estruturais, em 1999, o
crescimento foi de apenas 0,25%, já em 2000, houve uma melhora no cenário externo e o PIB
avançou 4,3%, o melhor desempenho nessa fase, nos anos seguintes, o crescimento foi limitado pela
crise econômica na Argentina, recessão nos Estados Unidos e problemas internos, vide o caso do
apagão no setor de energia. Em 2002, o cenário externo continuou desfavorável, com problemas nos
Estados Unidos, na Zona do Euro, no Japão e na Argentina, além disso, a possibilidade de um
candidato de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, vencer as eleições presidenciais causou
instabilidade e fuga de capitais e na tentativa de acalmar o mercado, foram adotadas medidas como
a divulgação da "Carta ao povo brasileiro" por parte de Lula, o acordo com o FMI e o aumento do
superávit primário. No início de 2018, o hiato34 na economia brasileira, no caso do Brasil, em
comparação com o pico alcançado em 2014, a produção atual estava cerca de 6% abaixo desse nível
e considerando que o PIB potencial tinha uma taxa de crescimento estimada de 2,5% na época, o

3 É a diferença entre a capacidade de produção total e a produção efetiva, sendo uma das questões
mais relevantes no debate econômico.
4 É importante destacar que quanto mais negativo for o hiato do produto, maior será o potencial de
crescimento da economia brasileira nos próximos anos, mantendo outras variáveis constantes.
PIB potencial brasileiro deveria ter encerrado 2017 em um nível cerca de 8% maior do que o de
2014.
Estudos realizados em países desenvolvidos após a crise de 2008 mostraram que crises de
grande magnitude podem destruir parte do PIB potencial de uma economia, especialmente devido à
histerese no mercado de trabalho e à queda/má alocação do investimento. O Instituto Fiscal
Independente (IFI) estimou o hiato em 7,7% no terceiro trimestre de 2017, enquanto o Ipea estimou
um valor de 4,4% no final de 2017.

7. Brasil atual
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira em 2023
aumentou para 2,14% no boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Para 2024, a expectativa é
de um crescimento de 1,2%. As projeções para 2025 e 2026 são de expansão do PIB em 1,7% e
1,99%, respectivamente. A previsão para a inflação também caiu, com o IPCA projetado em 5,12%
para este ano. Para 2024, a estimativa é de uma inflação de 4%, enquanto para 2025 e 2026, as
previsões são de 3,8% para ambos os anos.
No entanto, a estimativa para a inflação deste ano ainda está acima do teto da meta
estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3,25% com uma margem de tolerância de
1,5 ponto percentual. Segundo o Banco Central, há uma chance de 83% de a inflação oficial superar
o teto da meta em 2023; Quanto à taxa de juros, o mercado prevê que a Selic encerre 2023 em
12,25% ao ano, com expectativa de queda para 9,5% ao ano até o final de 2024. A previsão para a
cotação do dólar é de R$ 5 para o final deste ano, e R$ 5,10 para o final de 2024 <otimistamente
falando> os números econômicos do Brasil em 2023 têm sido melhores do que o esperado pelos
analistas de mercado dado que o dólar atingiu a cotação mais baixa em mais de um ano, os juros
futuros estão caindo, e o crescimento econômico está surpreendendo os especialistas, enquanto o
desemprego está em queda. No início do ano, havia incertezas sobre a economia brasileira devido
ao cenário global e às dúvidas sobre o governo do 39.º presidente da República federativa do Brasil,
Luiz Inácio Lula da Silva, o governo abandonou o teto de gastos e começou a aprovar sua própria
regra fiscal, conhecida como arcabouço fiscal, além disso, Lula estabeleceu críticas duras ao Banco
Central por conta da alta taxa de juros fixado.
O alto endividamento público tem sido um problema histórico para a economia brasileira,
afetando as taxas de juros, a expectativa de inflação e o crescimento econômico, vide que a dívida
pública brasileira está em 73% do PIB, logo o governo apresentou seu arcabouço fiscal em abril,
que está em tramitação no Congresso, seu sucesso dependerá da performance da economia
brasileira, e sua implantação será determinante ao que constar na redução da dívida pública.
Referências:
https://canal.cecierj.edu.br/012016/a6a024fa29e6db41599f776e919a2b39.pdf

https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/14760/1/Perspectivas%202018-2023_P.pdf

file:///C:/Users/DKTSUPLOR24/Downloads/Economia%20Brasileira%20-%20Antonio%20Correa
%20de%20Lacerda.pdf

file:///C:/Users/DKTSUPLOR24/Downloads/digital_economia-brasileira-20-anos-de-conjuntura-
1997-2017.pdf

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-06/mercado-eleva-para-168-projecao-do-
crescimento-da-economia-em-2023

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-06/mercado-eleva-para-214-projecao-do-
crescimento-da-economia-em-2023

https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/06/19/dolar.ghtml

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c8vy1d38n44o

https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2023/05/panorama-da-economia-mundial1-2/

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